As virgens suicidas

As virgens suicidas Jeffrey Eugenides




Resenhas - As Virgens Suicidas


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Clara.Weber 22/02/2024

Não sei pq mas eu esperava mais do livro. Achei a história bem paradinha e achei que seria explicado o motivo dos suicídios delas. Fala sobre uma época marcada por uma falta de compreensão sobre problemas psicológicos, como a depressão, e os relatos dos vizinhos tentando achar uma teoria para as mortes diz muito sobre isso, levando até a culpar as meninas por tirarem suas próprias vidas e ?atrair a desgraça? ao bairro.
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Joana 21/02/2024

Espero que algum dia o autor escreva um segundo livro sobre essa história mas sendo do ponto de vista das irmãs,
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Mai 20/02/2024

Tão bonito e tão trágico.

menos meia estrela porque, em alguns momentos, senti que os narradores faziam umas digressões sem relevância pra história e eu ficava entediada.
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Bruno 20/02/2024

Tema atual
Esse é um assunto que me fascina de várias formas. Aparentemente um problema que vem aumentando muito entre os jovens, infelizmente o livro aborda muito pouco temas relevantes que poderiam ter sido melhor trabalhados.

A narrativa dos garotos impede que nos aprofundemos nas causas, nos dramas, nos sentimentos das irmãs Lisbon. Tudo que é relatado no livro vem a partir de um ponto de vista romantizado de adolescentes que sequer tiveram grande contato com as meninas, achei bem estranho.

Além disso, perde-se muito tempo com descrições ínuteis, tempo que podia ter sido usado para coisas que prendessem mais.

Caramba e que capítulos LONGOS, fiquei cansado lendo um livro pequeno desses, pois é uma leitura chata. Acredito que foram várias páginas falando dos insetos que ficavam presos as janelas e casas, sério?

Enfim, tipo de livro que é bom pelo tema e pela diferença de narrativa, porém, aqui vale uma leitura dinâmica em várias partes.
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Madu 19/02/2024

As virgens suicidas
Esse livro é surreal a partir do momento que descobrimos o verdadeiro significado de tudo. Apesar de tudo ter uma explicação, acredito que se fosse na visão das irmãs Lisbon seria ainda melhor!
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Sofia 17/02/2024

Após a morte de Cecília, imaginei que o livro iria abordar mais sobre o que fez com que ela chegasse a esse ponto, e que talvez o enredo de toda a obra fosse voltada mais a destrinchar os sofrimentos adolescentes que levaram as meninas a tal ponto. Mas não é sobre isso. O livro coloca o leitor tão junto do narrador que somos parte da vizinhança. Acho que especialmente hoje, com todas as informações que temos sobre depressão, suicídio, e tendo a plena certeza de que já fomos adolescentes e nos sentimento desesperados e intensos sobre mínimas coisas, a leitura se torna angustiante porque sabemos o que as meninas estão passando sem que seja narrado. É implícito entender o sofrimento delas e captar os sinais, e entender também que o luto que elas estavam vivendo e que transformou elas para sempre, também pairava sobre os pais delas que já não tinham o livre arbítrio da intensidade e nem a rebeldia da adolescência, e a única alternativa para eles era perder a lucidez e o bom senso, afetando também as filhas. Cabe a nós pegarmos mínimos detalhes das meninas e criar nossos afetos por quem não conhecemos e nem se apresentou a nós. Por isso, somos parte da vizinhança dela, que estamos assistindo os sinais claros, mas não fazemos nada. De nada adianta passar horas assistindo a casa apodrecer, e não interferir. De nada adiantou também, a obsessão dos meninos para com as meninas, se eles realmente não estavam atentos em conhecê-las e apenas a transformarem em imaculadas.

Vale a pena a leitura. E agora, quero assistir ao filme pra conseguir ver a imagem das meninas que criei na cabeça com uma narração de detalhes tão farta que tem no livro.
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Kat 16/02/2024

"As Virgens Suicidas" é um romance escrito por Jeffrey Eugenides que narra a história de cinco irmãs adolescentes, as Lisbon, que vivem em uma comunidade suburbana nos Estados Unidos durante os anos 1970. A narrativa é contada a partir da perspectiva de um grupo de meninos da vizinhança, que observam as misteriosas irmãs com fascinação e perplexidade.

À medida que as irmãs enfrentam pressões sociais, familiares e emocionais, suas vidas se desenrolam em uma espiral de tragédia e isolamento, culminando nos suicídios de todas elas. O romance explora temas como a adolescência, o isolamento, a repressão sexual, a religião e a mortalidade.

Eugenides cria uma atmosfera melancólica e intrigante, enquanto revela aos poucos os segredos e angústias por trás das vidas das irmãs Lisbon. O livro é uma reflexão sobre a fragilidade da juventude e os mistérios da mente humana, deixando uma marca duradoura no leitor pela sua narrativa envolvente e emocionalmente poderosa.
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jordanaverissimo 14/02/2024

Não é bem um livro sobre as virgens
Poucas surpresas foram tão agradáveis como esse livro. Esperava um livro bom, recebi um clássico em potencial do nosso tempo. A narrativa se passa em um subúrbio norte-americano de classe média alta habitado por veteranos e sobreviventes da Segunda Guerra Mundial em meados dos anos 1970. A narrativa é uma forma inusitada (ao menos, para mim) de polifonia: o narrador-personagem não é uma pessoa específica, mas uma massa de personagens que argumenta tentar entender o que aconteceu com as irmãs Lisbon. Percebe-se que quem fala é um grupo de homens que teria a mesma faixa etária das meninas no ano dos suicídios, mas a história é retalhada por afirmações de diversos moradores da vizinhança. Os temas abordados vão desde o suicídio até o conflito de gerações, emancipação feminina, revolução sexual e a decadência do american way of life.

Em primeiro lugar, cabe endereçar o narrador. O autor retrata como "a vizinhança", isto é, os observadores que não têm acesso direto à intimidade dos observados, se vê como entitulado a fazer julgamentos e afirmações sobre a vida dos observados. Observados estes que, nesse caso, tratam-se da primeira geração de jovens após a liberação sexual em uma família católica. Tendo isso em vista, fica claro porque a mãe assume uma postura tão rígida e vigilante - não há precedente de como lidar com essas moças que não a clausura e a castidade. A resposta, no entanto, é extrema - a busca da liberdade leva Lux a se expor no telhado da própria casa. A clausura, no entanto, transforma essas moças em divindades (náiades, anjos etc., muito como fazia o romantismo). Essa divindade, por sua vez, é contraposta pela humanidade crua - absorventes, cicatrizes, dobras, cabelos embaraçados etc.

Os julgamentos continuam antes e depois das mortes e recaem sobre as moças e os pais. Esse pai não pode ter um cargo de professor, pois a própria filha havia se matado. A casa se torna um mausoléu, mas nenhum vizinho - embora todos estivessem limpando os próprios quintais - se dispõe a ajudar a limpar, porque teria que estabelecer contato com aqueles seres estranhos. Depois dos suicídios subsequentes, todos disseram que era algo esperado, não era surpreendente. Ao mesmo tempo, nenhuma medida é tomada. No dia da morte da última irmã, estavam todos na festa da debutante da vez, e a moça já era tratada como morta. São vizinhos que estão ali, mas não são bem companheiros e, mesmo assim, a era até o ano dos suicídios era considerada a era dourada, o american way of life.

Muitos procuram entender o que levou as moças a se suicidarem, mas penso eu que o livro não é sobre isso, e sim sobre os vizinhos e como lidaram com temas tão sensíveis, em especial para a época. Hoje, nossa vizinhança se expandiu, e não diz respeito apenas a um bairro ou uma rua, já que o tempo todo damos pequenas amostras da nossa vida pata observadores virtuais.
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Julinho 11/02/2024

"As virgens suicidas" subverte muitas coisas em sua narrativa, muitas delas envolvendo o narrador testemunha. Se o narrador personagem e testemunha, normalmente é alguém que acompanha os fatos do enredo de perto (o amigo do protagonista), aquele em quem o leitor pode confiar (afinal, é uma testemunha dessa história), isso não acontece no livro de Jeffrey Eugenides: não há apenas uma testemunha, mas uma miríade de impressões, lembranças e discursos, que tenta reconstruir algo que não foi acompanhado de perto, mas pelo contrário, foi enxergado de longe pelos meninos e pela vizinha das meninas Lisbon. É um romance polifônico, que se utiliza do extremo detalhismo da narração (sentimos cheiros, texturas durante a leitura) para construir um todo ambíguo (sabemos os que as suicidas comeram, os que estavam usando, mas não o que elas sentiam). E qualquer tentativa de explicar esse romance, será refazer o trabalho de incansável de detetive feito pelos meninos encantados pelas Lisbon. Um livro inesquecível.
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Mari1873 10/02/2024

Um livro imersivo sobre a dor de uma adolescência roubada.
A obra foi um retrato frio e cru da juventude sonhadora e melancólica. A figura angelical é endeusada das Lisbon e ao mesmo tempo a objetificação das mesmas, os conflitos com seus pais e a própria identidade trás um mistério por trás das "cinco belezas roubadas".

Para mim, as virgens suicidas foi o tipo de obra que me prendeu o ar e me fez tão doente quanto as garotas. Um livro escrito e ambientado não só para ler, mas para sentir.

A singularidade de cada alma Lisbon, a forma que cada uma lidava com seus conflitos, a irmandade e confiança que as meninas tinham só nelas mesmas, simplesmente de tirar o fôlego.

A morte das Lisbon são o tipo de questão que logo me censuro a perguntar, não é de minha conta, elas não vão me contar, eu nunca vou saber o porque e isso faz a obra tão cativante.

Uma das obras mais fascinantes que já tive o prazer de ler.

"?Chamando-as para fora daqueles quartos aonde foram ficar sozinhas para sempre, sozinhas no suicídio, que é mais fundo que a morte, e onde nunca encontraremos os pedaços para tornar a juntá-las."
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teka. 10/02/2024

Mesmo já tendo assistido o filme e sabendo exatamente o que ia acontecer, ainda terminei o livro em estado de choque.
acho muito louco como o ponto de vista dos meninos é totalmente romantizado e mostra como eles só enxergavam as irmãs como garotas a serem amadas.
acredito que mesmo eles dizendo que nunca conseguiram encaixar as peças do quebra cabeça, eles nunca tentaram realmente compreender as meninas lisbon.
demorei para ler mas ainda assim gostei muito. a riqueza de detalhes na escrita é o que deixa o livro mais interessante.
é muito frustrante saber que nunca vamos saber exatamente os verdadeiros motivos, pois a única versão da história é escrita por homens que nunca entenderiam o que se passava na cabeça delas.
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alex563 08/02/2024

Achoq uma das piores coisa sobre o livro é q os meninos que a amavam nunca as entenderam, a cidade toda achava que o suicidio delas era algo tosco e impulsivo
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mai !! 07/02/2024

As Virgens Suicidas
Não tenho palavras pra descrever oque eu senti enquanto lia os acontecimentos desse livro, cada frase um tapa na cara. "Não queriam morrer, queriam sair de casa" "Suicídio, que é muito mais que a morte"... gente. Tudo me surpreendeu, demorei pra terminar pq tinha outras prioridades e fiquei sem tempo, mas agora que acabei gostaria de ler novamente sem saber de nada, é uma melancolia misturada com tristeza com reflexão sobre a cabeça adolescente que meu. deus. do. céu.
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