Resenhas - Nada

Joyce 05/08/2022

Não sei nem o que falar
Fui ler esse livro por indicação pensando que seria super reflexivo, com lições muito importantes para a vida mas a única coisa que aconteceu foi eu ficar chocada com as atrocidades realizadas por crianças para tentar mudar a opinião de outra criança. Esse livro possui gatilho atrás de gatilho, muitas atitudes consideras crimes e super repugnantes. Pra não dizer que não aprendi nada com isso eu digo que aprendi que temos que ficar mais ligados quanto a atitudes de crianças, verificar o que estão fazendo, o que está mudando na suas vidas com explicações sem pé nem cabeça e ajudar o mais cedo possível aqueles que precisam, e também aprendi que não devemos dá palco a atitudes que deveriam ser tratada como coisas serrisimas, pois nesse livro as crianças se sentem bem quando a imprensa quer saber mais sobre o que fizeram e o mais importante RESPEITEM A OPINIÃO DOS OUTROS, você não precisa concordar e não é seu papel mudar essa opinião, apenas respeite.

Maria Luiza 10/09/2021

Você começa a morrer no instante em que nasce.
(Sério, estou até agora tentando entender o motivo dessa capa, nada tem a ver com o conteúdo do livro)
É um livro extremamente rápido de ser lido, mas não é digerido na mesma velocidade.
Um grupo de adolescentes tenta convencer um colega de que a vida tem significado e nessa busca, as coisas saem COMPLETAMENTE do controle. O ideal do grupo é construir um pilha de significados, dessa forma Pierre (o colega crente de que viver não tem significado algum e de que nada importa), seria convencido e pararia de gritar aos quatro ventos de que tudo o que faziam era uma grande bobagem.
Infelizmente, no livro fica muito claro o quanto o desejo por vencer o colega se transforma em loucura e a história toma um tom mórbido e grotesco.
É uma história macabra, que traz a tona as partes mais cruéis e desumanas em uma pessoa.

"Choramos porque havíamos perdido algo e ganhado algo. E porque perder doía tanto quanto ganhar. E porque sabíamos o que havíamos perdido, mas ainda não conseguíamos pôr em palavras o que havíamos ganhado."
O último a surtar apaga a luz.
Esse livro é uma narrativa sobre o passo a passo da autodestruição. Ou um passo a passo do que se deve fazer para EVITAR a autodestruição. De como cada personagem se destruiu (primeiro) e, logo após, contaminou todo o seu círculo social mais próximo ao disseminar as instruções.

Esse livro é um verdadeiro caos, um caos interior que transborda e torna tudo o que compõe seus arredores exteriores, igualmente, caótico. É como um alerta sobre os perigos de colocar a teoria à frente da prática. É perigoso pensar demais e viver de menos. Se trancafiar na lógica fria aliada à falta de vivência.

Para deixar as coisas mais claras, para mim o livro soou como um grande grito de : para de tentar palpar o significado de estar vivo. Não adianta. Você só tem como significar sua existência limitada por dias, indefinidamente, numerados, vivendo-a de fato. Tem coisa que não tem como ser definida.

O livro se passa, desde a primeira linha, como uma espécie de suspense estoico-niilista. Só que a resposta esperada no fim deste thriller não é ?quem matou coronel Mostarda, em que cômodo e com qual instrumento?, mas sim qual é a resposta definitiva no que diz respeito a qual é o sentido da vida. Para os personagens, o significado é definir um significado e provar que há provas cabais palpáveis que materializam o sentido da vida. Não, não é spoiler, isto está explicitado desde a primeira linha.

É uma narrativa sobre o desespero humano obcecado por provar que a humanidade faz sentido. Que abrindo mão do que importa para exibir o seu objeto de importância ao grande público, você chega a definição material do sentido da vida. E em se tratando disto, é óbvio que não tem como tudo não se transformar em um grande surto caótico. É interessante de se presenciar, é valioso de se tirar a lição de ?cuidado ! Talvez você esteja se afastando de viver para provar a terceiros que sua existência é rica de sentido. Não faz sentido.?

E o interessante é que falta amor. Como uma busca por definição de significado não enaltece o amor ? Pois é, não tem como faltar amor sem sobrar o vazio que leva ao ódio. Não tinha como o final ser outro em se faltando amor. Para mim, tudo nesse livro é memorável e valioso. É só entender o que o autor quer passar, que é o reverso do que se deve fazer. Não é sobre incentivo à autodestruição, é sobre conhecê-la e entendê-la o suficiente para jamais levá-la a cabo.

LAY 25/03/2021

Mórbido
Primeiramente alguém me explica o porque dessa capa aleatória e ainda por cima estar escrito "romance" nela? ?

O livro começa bem depois fica tudo muito macabro em sem sentido, que bando de criança maluca e medonha...
Antes deixasse o muleque em paz com as ameixas dele...
Só foi ladeira abaixo o significado da pilha de significados....

O livro é bom sim eu gostei, só fiquei chocada com a capa nada a ver, e como ninguém tinha voz ativa pra dar um basta na loucura, como pode né? um só desgraçou a vida do outro.... Todos personagens precisavam de terapia urgente!
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Finalizando 22 03 21

xoxoanalu 17/03/2021

o significado é relativo e, por isso, sem significado
É uma história um tanto fora do comum; perturbadora, mas intrigante, onde um menino de 13 anos chamado Pierre Anthon começa a dizer que NADA na vida importa e com isso seus colegas de classe do sétimo ano tem uma ideia de lhe mostrar o verdadeiro significado. Todavia, vão em busca deste significado e tentam descobrir o que é.
Isso os deixa completamente obsecados e os levam a perder completamente a inocência.
A história é muito criativa e a escrita é muito viciante; as visões são completamente filosóficas e isso torna a história mais cativante, além do mais são crianças usando seu senso crítico.

Ticia 08/10/2020

MEU DEUS EU ODIEI
Nossa senhora, eu tô é indignada com esse livro. Ele tem uma boa premissa, começa bonitinho, cheio de reflexões sobre a vida e a morte, que nada tem sentido e que nada importa.

Do meio em diante ele fica uma bosta. MANOOO são umas crianças de 13 anos tudo perturbada da cabeça. PRA QUE MATAR A CACHORRA??? Que coisa desnecessária

Desenterrar o menininho e cortar o dedo do outro tudo bem, MAS A CACHORRA???

E que tipo de capa é essa? Parece capa de livro de romance. Tô revoltada com tudo sim.

Parabéns, nota 0

Juliana.Frank 28/08/2020

Para refletir
Li este livro há aproximadamente 02 meses e só agora escrevo esta resenha. Piérre é um menino que começa a dizer que a vida não tem sentido ou um propósito. Seus colegas sentem-se incomodados com isso e passam a construir uma pilha de objetos que sejam importantes para eles para mostrar que eles, de fato, conseguiram alcançar o significado. Tudo isso com o objetivo de provar algo para o Piérre.
É um livro que incomoda! As coisas, claro, saem do controle. Pessoas perdem membros, familiares, coisas muito importantes em suas vidas... apenas para constar na pilha. Um cadáver é exumado, uma menina estuprada, um menino tem o dedo decepado... e estas são as coisas que eu lembro, pois rolam mais ações que te deixam chocado.
Para mim, é um livro que te faz refletir. Na boa, o Piérre pediu para que eles provassem que encontraram o significado? Não. Ele incitou seus colegas a fazerem toda essa barbaridade? Não. Mas por que eles se incomodaram tanto? Talvez porque soubessem que no fundo ele tinha razão.
Quem nunca teve uns dez segundos de lucidez e começou a pensar o porquê de estarmos vivos, de trabalharmos, de dormir e acordar... qual o real propósito da vida? Mas o que fazemos é ignorar esse sentimento e continuar como estamos acostumados. Estas crianças foram muito longe, para tentar provar algo que no final, não resulta em nada. Quando a pilha de objetos torna-se uma obra de arte, quando tudo sai fora do controle de novo, chamam Piérre... e o culpam, por todo mal que eles mesmos causaram. É uma boa metáfora para várias situações na vida, que são causadas por nós mesmos e que, de alguma forma, nos recusamos a aceitar e preferimos culpar as atitudes, falas ou pensamentos de outros - em menor proporção?! Talvez.

Camille 28/06/2013

http://beletristas.com/resenha-nada/
Pierre Anthon é estudante do sétimo ano e, quando percebe que nada importa, decide sair da escola e passar os dias em uma ameixeira, gritando para os ex colegas de classe a falta de sentido encontrada em fazer as coisas.

Quando seus colegas vão para a escola, acabam passando pela ameixeira e, ao escutar as frases não convencionais de Pierre, tentam provar que ele está errado. Na maioria das vezes não é uma conversa e pedras e gritos quase desconexos são a arma para provar que ele as coisas importam e, principalmente, têm significado.

Sem grande sucesso até então, todos os alunos se unem para, de uma forma criativa, provar à Pierre que ele está errado. É assim que uma pilha de coisas com significado começa a ser formada. Cada aluno é obrigado a colocar nela o que o aluno anterior mandou que fosse colocado, seja o que for, porque só assim ela teria realmente o "mais real" significado.

É difícil para mim falar desse livro porque eu tenho certeza que exatamente o que me fez desgostar tanto foi o que fez o livro vender tantos exemplares. Vou tentar explicar sem dar spoiler e inicio dizendo que uma das piores consequências da minha rejeição ao que estava escrito foi a leitura não me prender em nenhum momento.

Estou indo além da forma de escrever de Jane Teller, estou diretamente falando do conteúdo do livro. Mesmo entendendo a linha de raciocínio dos adolescentes, as justificativas para suas ações e os questionamentos criados (exatamente o ponto alto do livro), não consegui aceitar nem um pouco bem o que estava sendo feito e decidido.

A todo instante eu estipulava novos limites para conseguir sentir uma espécie de alívio ao que estava lendo. Logo em seguida, outra fala ultrapassava esse limite e eu tinha que alterá-lo. O principal problema foi que, em algumas dessas exigências com significado, o meu limite de aceitação acabou sendo tão baixo que minha mente corria para o outro lado.

E, por mais complexo que possa soar, não era exatamente pelo que era ordenado que fosse feito. Era porque aqueles adolescentes acabavam aceitando, mesmo que aos prantos e implorando para que não precisassem fazer aquilo.

Eles aceitavam se colocar em situações tão... ridículas (não no sentido de engraçadas) que eu sentia vontade de entrar no meio deles e mostrar o quão absurdo era o que estavam fazendo, o que estavam mandando os outros fazerem. Mostrar que aquilo não era mais para dar significado a algo, e o único significado daquilo era uma espécie de loucura delirante, sem limites. Muitas vezes sem amor próprio.

Precisei de umas horas para organizar melhor os pensamentos e continuo achando tudo de muito mal gosto, mas não sou inocente de achar que não é algo real para tantas outras pessoas. "Nada" é bizarro e me fez pensar o quanto, no final, não estaríamos quase todos doentes de ver beleza em algo que de bonito não tinha nada.

site: http://beletristas.com/resenha-nada/

Kimberly.Mariano 08/12/2020

Realmente nada.
Acho que essa foi uma das leituras mais desagradáveis que já tive. Nada tem a ver com nada (começando por essa capa ai que parece de romance adolescente, mas aqui temos um livro com protagonistas crianças e nenhum romance). A autora queria falar sobre a efemeridade das coisas, significado da vida e blábláblá. Mas, criou uma história de extremo mal gosto, cheia de crianças problemáticas e que basicamente normaliza a maldade. As crianças cometem crimes, fazem coisas horríveis umas para as outras sem encarar nenhuma punição. É péssimo em todos os sentidos e não acrescenta em nada. Eu tentei refletir e enxergar significado, mas não posso achar significado algum nessa normalização de atitudes ruins e muitas vezes criminosas. Pierre era o único personagem ok, que não fez nada de errado, mas enfrentou um destino totalmente cruel nas mãos de um monte de criança ruim e sem controle.
Enfim, uma história de extremo mal gosto.

Priscila 29/08/2020

Poderia ser melhor
O livro possui uma boa premissa, onde crianças do 7° ano discutem sobre o significado da vida. Porém, a história não se desenvolve de uma forma satisfatória e nem possui um final reflexivo.
A história me prendeu somente pela esperança de que no fim tudo seria destrinchado e teria uma ideia profunda do significado da vida, mas não teve.

Laise 04/08/2020

Nada
Um grupo de jovens embarca numa jornada que busca provar que existem coisas que importam, que tem significado.
Com o passar do livro, que é muito intrigante inclusive, a história toma proporções extremas.
Gostei

Vivi 22/03/2022

nada de bom
Faz mais de dois meses que eu li essa bomba e ainda não consegui organizar meus pensamentos sobre?

É simplesmente horrível! Estava na minha lista a uns 4 anos e eu finalmente li, a expectativa era altíssima e não chegou nem perto de ser alcançada.

Esse livro pra mim se resume em violência pura! Acreditava ser apenas um livro filosófico para refletir sobre o significado da vira e recebi violência gratuita a troco de >nada<

Tem tanta coisa bizarra, não faz o menor sentido que crianças de 12 anos tenham conseguido fazer tudo isso sem que o pai de nenhuma desconfiasse, eu prefiro nem pensar muito que me da raiva. Espero que esse seja meu pior livro do ano porque se alguma coisa conseguir ser pior do que isso eu explodo.

flaviathaiss 10/02/2021

Nada importa. Você começa a morrer no instante em que nasce.
Eu ainda tô me perguntando como caralhos as coisas chegaram onde chegaram.
Eu tô abalada, impactada, sei lá kkkkkk que doidera
Enfim, Pierre um carinha da 7 série desistiu da vida e resolveu subir num pé de ameixa e ficar lá fazendo nada, pq para ele nada tinha significado, nem a vida. Seus coleguinhas mais sem noção ainda do que Pierre aparenta ser, se indignam com isso e resolvem montar uma pilha de significados para provar que as coisas tem significado para Pierre. Aí na tentativa disso as coisas começam a sair do controle num nível tão absurdo, mas tão absurdo.
Na resenha do blog da Raquel e-books, diz assim: "O sentimento de revolta é tamanho que como já disse anteriormente eles meio que enlouquecem com essa obsceção  de mostrar que essa teoria é totalmente descabida, onde eles começam a expor suas reais personalidades, e posso dizer que não é algo bonito, e é aí que vemos que se existe realmente algo horrível e assustador no livro é justamente neste ponto, a condição humana, não necessariamente redirecionada aos personagens e sim em nós, sendo o reflexo do que somos.
Pierre Anthon é a nossa consciência, o nosso medo e isso causou estragos imensos, irreparáveis, e talvez algum  dia isso possa ser mudando, não digo na vida dos personagens, e sim na nossa, haverá o momento que iremos parar para pensar nos que realmente estamos fazendo, e certamente iremos procurar um sentido e eu sinto tanto pois não haverá, iremos perceber que NADA tem sentido, pelo menos NADA do que fazemos hoje."
Então é disso que o livro se trata, sobre o significado das coisas, e o livro se chama nada.
Com isso o livro ainda deixa algumas perguntas, o que possui significado pra você pode ser comprado? O que resta de nós se vendermos nós mesmos? O que resta depois da perda da "inocência"? Até que ponto o ser humano pode ir por não aceitarmos que certas coisas são diferentes? Qual o significado da vida?
É isto.

Marynessa 18/03/2021

Esperava bem mais
Eu me decepcinei um pouco porque o livro não era bem o que eu esperava.
Sobretudo é uma leitura fluida , da pra lê em uma sentada.Foi um pouco arrastada no começo mas longo fui me entretendo mais , ansiosa pra intender o objetivo e sentido que a autora tentou passar na história desse livro.
Fiquei bastante confusa com algumas situações que pra mim estavam passado dos limites e que eu não esperava nem um pouco.
Tudo acontece quando Pierre , um rapaz de 13 anos chegar a conclusão de que a existência da humanidade e do mundo não significa nada , e ele tenta confesser a todos de sua sala de qie está certo.
Porém todos se revoltam com suas afirmações cruéis que os pertubavam a cada dia que se passava , até que tiveram a ideia de fazer uma pilha com objetos que tinha significados importantes e assim fazer Pierre voltar atrás em tudo o que havia dito , só que essa pilha vai recebedo coisas além de objetos , e a policia descobre o que estavam fazendo , todos ficam famoso mas não conseguem convercer Pierre .
Enfim , só lendo pra intender esse livro.
Não intendi muito , mas não me arrependo da leitura.
Vale a pena da uma chance , afinal é um livro bem currtinho com apenas 125 págs.

E R I K A 06/08/2020

O livro me prendeu até o final, mas em alguns momentos a escrita é meio entediante.
Eu entendi a mensagem que livro quer passar, mas não me tocou tanto assim. Além disso, não fiquei surpresa com as coisas bizarras que as crianças fazem, porque eu já espera coisas assim. Então, é um livro ok pra mim, não é ruim e nem maravilhoso.

tgrbrc 25/11/2021

que livro ruim
Se a intenção principal da autora era fazer um livro que fica na cabeça por mais tempo que o necessário, parabéns, ela conseguiu. Tem vários gatilhos, do tipo gore (contra animais), intolerância religiosa, uma parte que eu não me lembro muito bem mas tenho certeza de que foi estupro, fora um monte de questionamentos estranhos que às vezes me dão raiva.
Sinto que perdi um tempo precioso da minha vida (horas relevantes em que eu totalmente poderia estar fazendo outra coisa) lendo esse desserviço à humanidade.