Garota, Interrompida

Garota, Interrompida Susanna Kaysen




Resenhas - Garota, Interrompida


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Giovanna 06/08/2022

uuh
muito bom a leitura nao te afoga ela te abraça e fala vamo, facinha. É doido da minha parte me identificar com uma ?doida??
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Gabriela3115 05/08/2022

Sensivel é profundo, em alguns momentosme identifiquei. Você tem que ler com a mente 100% aberta.


"Cada pessoa é uma pessoa. Cada um faz o que é possível fazer."

"Acho que muita gente se mata só para pôr fim ao dilema de se matar ou não."

"Algumas pessoas se assustam mais que outras."

"Se eu, que antes era repulsiva, agora estou assim tão longe da minha loucura, quão longe não estarão vocês, que nunca foram repulsivos, e que profundezas não terá alcançado a sua repulsa?"

"Eu buscava explicações para minha situação. Minha situação era um sofrimento que ninguém percebia, que eu mesma tinha dificuldade em perceber. Era o que eu me dizia sem parar: 'Você está sofrendo'. Essa era a única maneira de entrar em contato comigo mesma (neutralizar os sentimentos de 'embotamento'). Eu demonstrava, de forma explícita e irrefutável, uma situação interna."

"A garota e sua música vivem em outro tipo de luz, a luz caprichosa e encoberta da vida, que só permite que nos vejamos e aos outros imperfeitamente, e raras vezes."
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kelly.brekker 24/07/2022

"A repulsa sempre tem um quê de fascinação."
"O que éramos, afinal, que todos sabiam tão depressa e tão bem?"

bem diferente do livro, as vezes muito melhor em algumas partes, mas é um retrato real e angustiante de como a sociedade enxergar mulheres com problemas mentais, sempre estigmatizadas. é uma história sofrível, angustiante e incrível. amei demais.

"Em um estranho sentido, éramos livres. Tínhamos chegado ao fim da linha. Não tínhamos mais nada a perder. Nossa privacidade, nossa liberdade, nossa dignidade: tudo isso tinha acabado. Estávamos despidas até o osso.

Assim nuas, precisávamos de proteção, e o hospital nos protegia. É claro que primeiro o hospital nos desnudava."
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nicollyaguiar 21/07/2022

extremamente sensível !!
É um livro muito bom, com histórias de vidas terríveis que ao mesmo tempo são tão reais e que você sabe que elas acontecessem com muitas pessoas no dia a dia.Fiquei com muito medo de não gostar da escrita desse livro, apesar de após a leitura achá-la muito boa.Em minha opinião, esse livro não é para qualquer um ler por conta dos gatilhos e do plot em si, porém quem consegue ler esse tipo de livro recomendo muito a leitura pois é um livro muito bom em que você consegue sentir como se estivesse passando o que aquelas pessoas estão sofrendo ali dentro, é uma experiência única, isso eu posso garantir! Confesso que fiquei um pouco angustiada em algumas partes mais sensíveis do livro mas não me impediu de continuar a leitura, sendo apesar de tudo um livro muito bom.
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eve 21/07/2022

gostei. é bem diferente do filme né, mas é uma boa leitura. me prendeu bastante, mas também demorei um tiquinho pra ler apesar dele ser pequeno
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Lorrana 20/07/2022

preciso saber mais das personagens
O livro está mais para informativo do que para a experiência em si dela no hospital, eu esperava bem mais, mas o pouco que teve das personagens me fez gostar muito delas.
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lesbomoni 18/07/2022

impressionante...
eu comecei a ler o livro dps de assistir assistir filme então a experiência foi beeeem diferente do que eu esperava, na verdade acho q o livro e o filme tem pouquíssimas coisas parecidas, mesmo assim a beleza e a profundidade dos assuntos tratados não perdeu sua essência. foi meu primeiro livro autobiográfico, então, eu não estava preparado para toda a enxurrada de emoções passadas por uma mulher que viveu em um hospital psiquiátrico rodeada por outras mulheres, os relatos do que acontecia lá dentro tocaram profundamente meu coração e eu com certeza leria novamente em outra ocasião. recomendo muito ele mas antes é preciso ler os gatilhos e estar em paz mentalmente
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larissa viana 13/07/2022

se esvaía sem que pudéssemos sentir seu sabor: nossas vidas.
Não foi tão fácil escrever sobre esse livro quanto me pareceu que seria. Afinal, se trata de um livro de memórias de outra pessoa, a qual teve sua vida interrompida aos 17 anos ao ser internada em um hospital psiquiátrico entre 1967 e 1969. Portanto, quero deixar claro que não estou avaliando a experiência da autora, já que isso só diz respeito a ela mesma e eu estaria desumanizando-a ainda mais (como se ser isolada da sociedade por não se encaixar nela já não tivesse feito isso o bastante). A intenção da minha avaliação, então, é incentivar outras pessoas a lerem o livro. Primeiro, por tratar de temas fortes como saúde mental, isolamento, suicídio, sexo, vícios e sexismo; é sempre importante sair da zona de conforto e aprender um pouco mais sobre assuntos que incomodam. Segundo, apesar de o livro apresentar um teor sério e confrontador, Kaysen, com seu intelecto afiado, estilo de escrita inexpressivo, irônico e despojado e um modo de expor fragmentos que muitas vezes mais parecem poemas em prosa que capítulos, acaba tornando a leitura mais "leve". Por conta desse estilo inexpressivo, mesmo conversando com o leitor diretamente, muitas vezes Susanna descreve sua experiência sem revelar muito sobre como se sente, deixando as conclusões para quem lê. Afinal, como a própria editora de Kaysen, Robin Desser, declarou em uma entrevista ao The Boston Globe, em 2014, ??Girl, Interrupted? foi um livro pontuado por silêncios." Silêncios que, segundo ela, algumas pessoas estavam preenchendo com suas próprias histórias. Na mesma entrevista, a autora declara: ?Este livro é um artefato. [...] Não é uma transcrição da realidade.' E ao conversar com o The Paris Review, em 2018, ela diz que, apesar de as pessoas estarem se identificando, ela não estava tentando alcançar ninguém ao publicar suas memórias; na verdade, o que a estimulou a escrever foi a raiva e o desejo de dissecar o mundo e, por certo, podemos enxergar isso ao longo das 190 páginas. Uma vez que, 25 anos após ter recebido alta e contratado um advogado para ajudá-la a ter acesso aos seus registros, a autora tenta dissecar não só o mundo mas, também, as pessoas e os motivos que a fizeram ir parar na ala psiquiátrica do Hospital McLean. Ao fazer isso, não só sua própria história, mas as de outros pacientes e funcionários e suas experiências são contadas em uma série de ensaios curtos não cronológicos, onde a linha entre a sanidade e a loucura torna-se tão tênue que muitas vezes os pacientes parecem racionais e os profissionais, malucos. Através de sua narração e da comparação de sua situação com outros que são verdadeiramente incapacitados por psicoses, automutilação, bulimia, depressão e abuso de substâncias, somos solicitados a considerar a natureza da sanidade e os limites entre ela e a insanidade. Kaysen estava mentalmente incapacitada ou apenas não cumpria as expectativas que seus pais e a sociedade haviam posto nela? Outro fator que nos faz considerar seu ponto de vista, é que ela foi internada após uma breve sessão, que não durou mais que 30 minutos, com um psiquiatra que nunca havia lhe visto e, provavelmente, só ordenou sua internação por levar em conta preconceitos de gênero - ideias preconcebidas sobre o comportamento adequado e são de uma mulher da época. Levando em consideração isso e tudo que é exposto no livro, Susanna nos pede para tirarmos nossas próprias conclusões e decidir quem estava certo, ela ou o psiquiatra que a internou, ela ou o mundo que isolou, não apenas ela, mas todos os outros pacientes. Todavia, acredito que mais importante que isso é entender que devemos parar de estereotipar pessoas comtranstornos mentais e começar a aprender mais sobre o assunto, pois a ignorância só nos leva a desumanizar cada vez mais pessoas que já estão enfrentando problemas.
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adson 08/07/2022

Susanna Kaysen aos 18 anos é internada em um hospital psiquiátrico com o diagnóstico do que conhecemos como borderline, durante os dois anos de estadia, ela fala de suas experiências e aflições. O livro possui alguns temas fortes, o relato sobre loucura e sanidade é impactante, toda a história se passa nos anos 60, uma época onde a sociedade lidava com problemas psicológicos de uma forma totalmente diferenciada. A escrita é dinâmica e fácil, o livro chega a ser uma experiência de imersão nesse mundo narrado pela autora, é reconfortante ver todos os laços criados ali e os problemas sendo superados, super vale a pena ler o livro e ver o filme também.
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DiasDaii14 06/07/2022

Durante toda a leitura eu tinha que ficar me forçando a lembrar que é um livro verídico. É muito triste saber que alguém tão são ficou nessas condições durante tanto tempo. Outro que vi primeiro a adaptação do cinema e só agora li o livro, como sempre, o livro é mil vezes melhor!
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mr gallant 05/07/2022

é um relato pessoal incrível, intenso e emocionante. eu amo os personagens desse livro com toda força.
o filme que foi inspirado no livro é um dos meus favoritos
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Raquel.Freire 05/07/2022

Intenso mas esclarecedor
Gostei muito do livro já tinha assistido o filme mas o livro é diferente ele parece ser mais polido. A leitura vale muito a pena!
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Sperfeld 30/06/2022

Confesso que me surpreendi com o livro. Foram muitos sentimentos durante toda a história., Mas em resumo o que mais gostei foi das considerações finais da autora. O modo que ela passou por todas as situações e seu modo de pensar e enfrentar cada situação???? e sua opinião sobre todos os acontecimentos.
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Vanessa.Benko 30/06/2022

Acontece que o cérebro conversa consigo mesmo e, enquanto conversa, vai alterando sua percepção
Foi minha primeira leitura de um autobiográfico. Li em 2018, mas só agora resolvi fazer a resenha. É uma forma diferente de análise. Mas não menos importante. O livro retrata o tempo em que Susanna ficou internada em um hospital psiquiátrico.
Temos alguns detalhamentos da sua ficha no hospital versus sua vivência e experiências. Se hoje doenças psiquiátricas ainda são vistas com preconceito e julgamento, imaginem em 1967. Anos passados naquele lugar e o objetivo do corpo clínico era diagnosticá-la. Personalidade limítrofe. “É fiel, sim, mas não é profundo. Não pretende ser, é claro. Não é sequer uma análise do caso. Trata-se de um esboço, uma generalização. ”
Leia com a mente aberta. Com o coração pronto para tentar se colocar na cabeça de uma jovem de 17 anos que sabe que algo está errado, mas não sabe o que. Muito menos por onde começar. Começar exatamente o que? Uma vida adulta? Uma vida normal? Ninguém tem o direito de interpretar definitivamente a palavra normal.
Somos apresentados não somente ao mundo sob a perspectiva de Susanna, mas também de outras pessoas na mesma situação questionadora. Internadas, perdidas, em busca de liberdade para serem o que são. E, claro, para saberem quem são.
A sinceridade de Susanna é libertadora. Para ela, para nós. Admitir falhas e principalmente lutas constantes. Sua garra para conquistar seu lugar no mundo; e para conquistar seu mundo.
Minha parte favorita certamente é a parte final, onde ela mesma faz uma análise do seu relatório médico. O qual, aliás, leu somente 25 anos depois e após ter que entrar na justiça para ter acesso. Pois é, eles querem esconder tanto as pessoas, que escondem delas mesmas. Mas ela não desistiu. Mesmo quando interromperam sua música.
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