Os Sertões

Os Sertões Euclides da Cunha
Walnice Galvão




Resenhas - Os Sertões


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Naiara136 28/02/2023

Com certeza foi uma leitura difícil. Senti dificuldade em avançar a leitura por causa da linguagem rebuscada, mas as decorrer das páginas fui vencendo isso.
O livro é dividido em partes: na primeira parte é feito uma descrição mais geográfica; a segunda discorre sobre o homem, sobre suas características, história, crenças, comportamentos etc.; a terceira parte é narrado a luta, a própria guerra de Canudos.
Indicado para quem está estudando sobre Canudos.
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Felipe 21/09/2012

"A história do homem é a história da dor" (Nabokov)
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Maria.Julia 14/04/2021

Os sertões, literatura clássica brasileira.
Confesso que ler essa famosa obra de Euclides da Cunha foi um verdadeiro desafio. A escrita um tanto quanto densa, rebuscada do autor, tornou a leitura mais lenta e complexa, foi até preciso pesquisar um pouco mais sobre o livro para que de fato eu pudesse ter uma melhor compreensão e um maior domínio de leitura. Contudo, mesmo sendo um estilo de escrita mais complexo, o livro possui uma característica que eu gosto muito, ele é muito descritivo, narrando não só o conflito de canudos, mas a personalidade dos envolvidos e o sertão que foi palco para tais acontecimentos. É um livro interessante pela quantidade de informações que nos passa, por exemplo a parte que Euclides faz a narrativa geográfica da região nordestina, descrevendo o relevo, clima, solo e a vegetação da região, carregado de inúmeros termos técnicos. Além disso, o autor faz uma análise crítica e cirúrgica em relação a guerra de canudos, onde é explicitada as diversas diferenças sociais no Brasil, e que se refletirmos, permanecem até os dias atuais, com outras roupagens é claro, mas com a mesma essência, a supremacia da elite se instituído sobre os menos favorecidos, através de muita exploração, infamidades e injustiças.
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Dressa gratiluz 27/03/2024

Os Sertões ???
Realmente, a escrita de Euclides da Cunha é uma experiência única. A forma como ele escreve os fatos faz com que a história ganhe vida. O livro é absurdamente descritivo e analítico, então, ao mesmo passo que isso é algo bom para se 'localizar' no enredo da problemática, em alguns pontos pode chegar a ser enfadonho, embora o autor escreva majestosamente bem. Além disso, é um livro muito extenso, então a leitura acaba se tornando cansativa por esse fator também.

Pontos interessantes ainda não comentados: não é só sobre Canudos que o livro trata. Há uma riqueza em caracterização de outros assuntos também, o que faz com que a experiência seja ainda mais vasta e enriquecedora. No entanto, admito que não li integralmente todo o livro, pois, ao meu ver, algumas partes são facilmente 'puláveis' para que a experiência do leitor se torne mais confortável, pois, como eu já mencionei anteriormente, é um livro com muitos detalhes, e nem todos são tão essenciais assim para a história. Logo, se "pulados", contribuem para que o processo seja mais fácil e interessante!

Mas é claro que quem desejar ler integralmente TUDO, tudo mesmo, fique à vontade. Mas na minha opinião, é cansativo e desnecessário para a compreensão da história.

Por tais motivos, minha avaliação para esse livro é de 4,5 estrelas.
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Luann 21/06/2021

Este não é um livro fácil de se ler, o começo é bem técnico e por se tratar da Guerra de Canudos é extremamente histórico o que não agrada a maioria das pessoas.
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Vaninha e Livros 01/07/2022

Leitura histórica e forte
O autor dessa obra tão polêmica e digna de muitas leituras e análises, Euclides da Cunha, nasceu no dia 20 de janeiro de 1866. O jornal O Estado de São Paulo ao qual o convidou como jornalista, a cobrir o conflito de Canudos no interior da Bahia, que ocorreu em 1896 a 1897, assim, surgindo o livro mais renomado de Euclides da Cunha, Os Sertões.
A obra é dividida em três partes e o autor trás para a escrita desse livro uma forma crítica e realista o tornando um marco para várias áreas de conhecimento, retratando a Guerra de Canudos com o intuito de acabar com a comunidade Arraial de Canudos, organizada por Antônio Conselheiro.
As três partes que Os Sertões é dividido, são: A Terra, que demonstra de forma bem descritiva sobre o espaço geográfico, no concernente a seca, a vegetação e o solo árido. O Homem, que é retratado a figura do sertanejo, com suas características físicas, psicológicas e sociais e que deu a popularidade para o reconhecimento de ?o sertanejo é, antes de tudo, um forte?. E a terceira parte do livro se dá a luta, a guerra propriamente dita. O combate entre os soldados e sertanejos que Euclides presencia de perto o embate final após quatro tentativas do governo.
O autor deixa as suas percepções em relatos fidedignos do conflito em sua caderneta se tornando depois no livro, ?Os Sertões?. O que mostrou para o mundo, a força, a cultura e a contribuição social que o sertão e o sertanejo representam para o Brasil.
Depois de bastante tempo conclui essa leitura. E digo com sinceridade para vocês, é um livro de linguagem difícil, longo, as vezes temos vontade de desistir, porém é com lágrimas nos olhos que concluo essa leitura por saber que teve alguém, forte o suficiente para não desistir de escrever esse "documentário" e deu a oportunidade de vários leitores conhecer a geografia e a coragem do sertão e dos sertanejos ao qual me orgulho mais, depois dessa leitura, em ser uma sertaneja.
Espero, sinceramente, que outros leitores e leitoras se deem a oportunidade de conhecer essa obra.
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Chele 21/10/2021

Dividido em três partes ( a terra, o homem e a luta ) essa obra de Euclides da Cunha traz um relato do que foi a guerra de Canudos cheio de detalhes técnicos como a descrição a respeito do solo, clima e geografia do sertão nordestino. Mas vai além, trazendo também uma análise antropológica do sertanejo com viés sociais, políticos e culturais. Se pondo como um narrador observador o autor detalha a luta armada de seu começo até o seu desfecho numa mescla de jornalismo e romance.
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PatrAcia 22/04/2022

Lí para um trabalho do colégio, odiei?
"Na manhã seguinte, o sol se levanta sem nuvens e deste modo se completa o ciclo. Primavera, verão e outono num só dia tropical"
Margô 28/04/2022minha estante
É um tremendo erro indicar esta obra pra trabalhos no período do Ensino Básico...a não ser que o docente esteja em condições de realizar uma mediação que facilite a leitura... Concordam?




Rodrigo 30/11/2021

Início de uma viagem aos rincões do país
Uma imersão aos rincões do país de maneira magistral, passando pela terra, o homem e a luta. Nesse primeiro volume a apresentação à terra é forte, dura e espinhenta, mas repleta de conhecimento. O homem precisa ser forte para sobreviver a isso tudo e chega a luta, que ainda está no início, mas muito intensa.
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@umapaixaochamadalivrosblog 24/07/2021

Complicado!
Boa noite, leitores.
Complicado escrever sobre esse #livro. Precisei de uns dias. Sempre que leio um clássico, me sinto em um teste. Como leitora. Como se eu fosse obrigada a achar incrível. E às vezes, me frusto. Me culpo. Divido essa obra em três, assim como o autor. Mas com quesitos diferentes. A primeira parte, sobre a terra, abordando o solo, o clima, a vegetação, para apaixonados por geografia e biologia é ótimo, o que não é meu caso. A segunda parte é sobre o homem. E aí a coisa piora. Mesmo tendo em vista à época em que foi escrito, 1902, é impossível não se incomodar com o cunho racista, higienista e elitista do texto. Há citações vergonhosas sobre raça superior, sobre uma tese de miscigenação desejada pela população indígena e africana com a raça branca, como se fosse possível não perceber já naquele tempo de que mulheres indígenas e negras eram estupradas pelo homem branco. A terceira parte, a única que eu gostei, vai tratar a guerra de Canudos, que era meu intuito ao ler, revelando todas as etapas do desejo do governo em exterminar seu próprio povo, uma narrativa bastante informativa e elucidativa. Ainda que o autor tratasse a população do sul da Bahia como o inimigo e só tenha caído em si no final da escrita. Quem eram os bárbaros no final das contas?

#ossertoes #euclydesdacunha #scielobooks #2010 #literaturabrasileira #notatres #leiaclassicos #historia

Beijos e até a próxima.
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Luiz.Goulart 15/09/2021

"O nordestino é antes de tudo um forte"
Um dos meus orgulhos: ter lido na íntegra a obra prima de Euclides da Cunha. A leitura é difícil. As duas primeiras partes têm parágrafos inteiros com termos científicos de botânica e geologia e muitas pessoas não conseguem ir adiante na leitura. Há edições que só trazem a terceira parte que é a luta em si. A história sobre a conquista do arraial de Canudos no sertão baiano foi publicada em 1902 é o primeiro livro-reportagem do Brasil. Foi adaptado para o cinema e também é tema de outro livro maravilhoso: A Guerra do Fim do Mundo, do peruano Mario Vargas Llosa.
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Fabi 05/02/2023

Um magnífico documento histórico da Guerra de Canudos
Uma leitura muito complexa e detalhista em que me perdi em diversos momentos. O livro se divide em três partes: A terra, O Homem e A luta. A parte sobre a guerra em si foi a mais difícil. Muitos detalhes, muita crueldade do homem e daquela vida dura. Complicado ver aquela disparidade de forças, aquele exagero indiscriminado contra um povoado inteiro com idosos, mulheres, crianças. Parei diversas vezes. Ler sobre o sertão e o sertanejo antes foi bom para começar a pensar sobre o que levou tanta gente a seguir Antônio Conselheiro e enfrentar uma guerra naquelas condições. Esse livro é um inegável documento histórico.
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barbara.luna.56 25/04/2022

Uma leitura difícil, porém necessária. Conhecer a história de Canudos é compreender o Brasil por dentro. A saga do sertanejo ("esse forte"), em terras até hoje negligenciadas pelo governo é um retrato da desigualdade sob a qual foi construído esse país.
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Livros e Pão 09/11/2021

Um marco na nossa literatura
Quando comecei a ler Os Sertões, não sabia se ia gostar. O livro é dividido em três partes - A terra, o Homem, e a Luta - e todo mundo sempre me dizia para aguentar até chegar na terceira, que deveria ser a melhor. Para a minha surpresa, apesar de ter sido uma leitura difícil, foi a primeira parte, A terra, que mais permaneceu comigo após o final da leitura. Esse livro é um marco muito importante para a nossa literatura e, apesar da linguagem difícil, é um clássico que acredito que todo/a brasileiro/a leitor/a deveria ler. Gosto especialmente da questão do "desviver", sob a qual me desdobrei melhor em um vídeo para o youtube. Caso tenha interesse em assistir esse vídeo-ensaio, segue o link abaixo :)

site: https://youtu.be/eQYM_qPIAY8
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ciliane.ogg 18/04/2024

É inacreditável que eu tenha demorado uma meia vida para ler esse livro. Euclides da Cunha escreve um livro tão bom que num primeiro momento as pessoas liam como um romance e só depois perceberam que ele escrevia sobre o passado do Brasil.
Passado esse que está muito presente, onde uma indignação, uma forma de se estruturar enquanto sociedade, quando as elites econômicas perceberem um mínimo de autonomia da população, virão armas, fogo e uma ideologia bonita dizendo que salvamos os brasileiros novamente.
Nessa época, quando por um golpe de Estado, foi promulgada a República, o povo ficou alheio à esse processo, pois como sempre estava preocupado com o básico da vida (alimentação, moradia, vestuário). E como sempre, o governo não fez sua parte que era proporcionar o bem estar da população.
Então, os brasileiros fizeram aquilo em que são bons: tentaram promover esse bem estar sem o governo, com suas próprias forças. E como diz Euclides, "foi um crime". Mataram a maior parte das pessoas de Canudos, degolaram seus pescoços e resolveram o problema do país apresentando um amontado de corpos esquálidos, mulheres, crianças e jovens sem muita força no corpo.
Canudos assusta , pois lembra aos governantes desse país que o brasileiro sem saída, arranca na unha uma outra possibilidade de vivência, orgulhoso, coluna ereta, com brio para poder encarar seus filhos nos olhos e não sentir vergonha.
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