Resenhas - Todo Dia

mars 18/11/2020

todo dia
reli porque não lembrava da maioria dos acontecimentos e acho que essa segunda leitura foi muito melhor que a primeira.

sou apaixonada por A de todos os jeitos, formas e pensamentos. tudo nela é incrível e penso que se todos nós trocássemos de corpo todos os dias o mundo seria menos egoísta.

achei o enredo um pouco arrastado do meio pro fim mas adorei os últimos capítulos e até chorei... ops.. quer dizer... entrou um cisco no olho

eu_vieiramanda 24/02/2023

No início fiquei meio confusa, sem entender corretamente sobre o que se tratava, mas interessante a abordagem do tema feito pelo autor.

Fran 15/10/2021

Todo Dia tem uma premissa que não é assim tão original, mas que pode ser considerada popular — afinal, o tema da troca de corpos é bem comum. Ainda assim, o livro se dispõe a abordá-la de um modo menos convencional, coisa que o torna interessante… ao menos superficialmente.

O livro é contado pelo ponto de vista de A, uma entidade que a cada dia acorda no corpo de alguém diferente, sem qualquer controle sobre isso. Ele inicialmente se apresenta como muito gentil e compreensivo, sempre tentando respeitar ao máximo as vidas que ocupa e fazer o melhor que pode pelo dia delas, coisa que é muito mais admirável ao se levar em conta a realidade que ele precisa enfrentar. A possui uma empatia surpreendente, sempre se esforçando para entender as particularidades dos outros e nunca os julgando desnecessariamente.

No entanto, toda sua existência passa por uma reviravolta quando ele conhece Rhiannon, uma personagem que é um tanto controversa. Embora A fique constantemente a endeusando durante a história, é muito difícil ver nela todas as supostas qualidades que tem. A primeira impressão que temos de Rhiannon é que ela é uma garota comum sem muita personalidade, e logo passamos a ter certeza disso. A característica nela que chama a atenção é o fato de estar em um relacionamento tóxico, mas nem mesmo isso é muito citado. O ponto que acaba mesmo se destacando a seu respeito é como possui um claro preconceito em relação a algumas das pessoas nas quais A passa o dia, seja em relação ao corpo em si ou a escolhas pessoais delas.

A relação entre A e Rhiannon é o que dita a história, que começa assim que eles se conhecem. Fica claro que a intenção era usar a ideia do amor à primeira vista, tema complicado de se trabalhar, coisa que acaba não sendo diferente aqui. Pouco convincente até mesmo para um livro com público alvo adolescente, os sentimentos de A passam longe de amor e se parecem muito mais com obsessão.

Em relação a Rhiannon, é difícil saber o que ela realmente pensa. Sensata em alguns momentos, acha que eles não se conhecem há tempo o suficiente para falar em amor, e em outros resolve agir de modo contrário. Apesar de ter aceitado a situação dele tão facilmente — fato inclusive um pouco estranho —, vive fazendo reclamações e exigências sobre o que sabe que ele não pode controlar. Ela chega mesmo a gostar dele, ou acaba só se acomodando por agora ter alguém que a trata bem? Não fica claro.

Em resumo, o relacionamento deles não é dos mais saudáveis, e acaba fazendo mais mal do que bem para os dois. Como A é nosso narrador, podemos ver mais claramente como isso o afeta. As opiniões de Rhiannon sobre os corpos que ele assume passam a influenciar e muito suas próprias, de modo que A aos poucos vai mudando seu jeito de ser e passa a encarar algumas dessas pessoas com um desprezo que antes era inimaginável. Ele deixa de lado vários de seus ideais e não hesita em abandonar seu modo de vida para simplesmente ir observá-la de longe, o que é no mínimo perturbador.

Apesar de tentar propor um enredo diferente, não consegue fugir da realidade de um típico romance adolescente. E como esse é o grande foco, acaba sendo deixado muito pouco espaço para abordar o que supostamente era o ponto de interesse na história: a existência de A. Esse assunto ocupa uma parte minúscula do livro, e acaba sem qualquer desenvolvimento satisfatório.

Todo Dia possuía potencial para seguir por caminhos pouco explorados, mas fica evidente que o objetivo era se manter no mais tradicional. Infelizmente, mesmo como romance não é um livro assim tão bom, com personagens que acabam trazendo à tona o pior um do outro. Ao menos, a dinâmica da troca de corpos combinada a capítulos curtos o livram de ser tedioso e até mesmo tornam a leitura um pouco divertida, porém existe pouco a se aproveitar fora disso.

site: https://blogvestigiosliterarios.wordpress.com/2021/09/29/todo-dia/

Emy 07/06/2021

Eu amei esse livro, entrou pra minha lista de favoritos, achei super fluido e rápido de ler.
Amei ver A lidando com os diferentes corpos, como a Rhiannon lidava com os diferentes corpos.

Anna Araújo 22/01/2021

Melhor do que eu pensei.
Substimei a história, gostei bastante da coisa de ter um corpo diferente a cada dia, o romance existe porém não é uma coisa tão melodramática como eu acreditei que fosse ser. Existem alguns pontos que eu espero que sejam melhor trabalhados nos próximos livros.

Mia 29/03/2020

sentimentos conflitantes
essa resenha é um desabafo de tudo que me incomodou no livro, tem spoiler e se você gostou talvez não seja o que queira ler.

eu não sei ainda o que sentir com esse livro, David Levithan é o autor de um dos meus livros preferidos e é por isso que eu continuo colocando tanta fé nele, eu acho.

Dois Garotos se Beijando é um livro que me tocou muito, e eu esperava que Todo Dia fizesse o mesmo, e fez, em muitos momentos fez. e faz ainda se eu paro pra pensar. logo no começo eu já fui impactada pelos sentimentos do A. (vou usar o pronome masculino porque é como está no livro) 

eu fico triste sempre que paro pra pensar em como foi a vida do A. crescer sem entender o que acontecia com ele, sem saber o quê ou quem ele era. totalmente sozinho.. isso tem uma carga emocional grande demais. imagino o quão difícil e assustador era pra ele quando criança. carregar tanto peso, tanto os dele quanto de outras pessoas, mesmo que por um dia. e isso me dava uma vontade enorme de cuidar dele. principalmente quando ele falava sobre a infância.

era interessante e melancólico ver como ele enxergava o mundo, a gente tá tão acostumado com a vida que as vezes não reflete que ela não é igual pra todo mundo. tanto sobre o A, quanto sobre as outras pessoas, algumas estão vivendo um momento incrível, outras sofrendo tanto a ponto de desejar morrer, outras vivendo em uma situação precária de vícios e sem ajuda. o A lidava com isso quase constantemente, na pele. se colocando no lugar do outro, literalmente.

e aqui começam as minhas "implicâncias"

eu queria que o A tivesse modificado a vida dessas pessoas que precisavam de ajuda, como ele fez uma vez. e que a gente tivesse conhecimento do depois. sei que tem um segundo livro, mas queria respostas nesse. a falta de resposta das perguntas óbvias, não me incomodou. eu só aceitei a existência dele como algo normal, assim como a nossa existência. se não tem como explicar a nossa, também não teria como explicar a dele, ele simplesmente é o que é. assim como o resto de nós. mas sobre as vidas que ele hospedou, eu queria muito saber.

o romance foi de longe a coisa que eu menos gostei. pra começar o A se apaixonou pela Rhiannon à primeira vista, e esse tipo de amor não me convence, não mais. eu acho que seria muito mais bonito e genuíno construir uma amizade entre eles primeiro.

eu não consegui senti esse amor todo entre eles, principalmente da parte da Rhiannon.

o livro é vendido como um amor sem preconceitos e barreiras, e sério? a Rhiannon só gostava do A quando ele era um garoto padrão. eu fiquei chocada com o capítulo do Finn, ela ficou totalmente desconfortável perto do garoto porque ele não tinha a aparência preferida dela. eu ainda estou revoltada com isso. esse capítulo me deixou triste e incomodada. imagina a lembrança que o Finn teve desse dia?
segundo o A a Rhiannon era bondosa e gentil ou sei lá, procurei tudo isso nela mas depois disso ficou difícil. e não vou nem entrar no assunto traição, Justin era um bosta, mas nada justifica isso.

e voltando para a aparência, ainda têm as meninas. nenhum problema a Rhiannon ser hétero, mas então era pra ter acabado as coisas com o A antes de começar. e não ficar toda esquisita quando ele estava em um corpo feminino. porque ela sabia que isso aconteceria. tudo bem que ele extrapolou muitas vezes, mesmo ela não dando esperança pra ele. e toda a obsessão do A pela Rhiannon me cansou. aparecendo quando ela claramente pedia pra ele se afastar e não se importando mais com a vida das pessoas que ele estava hospedando e seguindo desenfreadamente atrás dela. isso não é saudável, e não é legal. isso não é o amor que ele dizia sentir. e por isso eu queria saber mais sobre as pessoas que ele habitou, saber se as memórias que ele "implantou" realmente funcionaram ou se toda bagunça teve consequências pra essas pessoas, mentalmente ou na vida.

mas apesar disso tudo, tenho carinho pelo A, tenho empatia pela vida e sentimentos dele. essa parte do livro me tocou e está grudada na minha cabeça como uma lição aprendida.

todas as coisas que me incomodaram, não me incomodaram a ponto de odiar o livro, mas também não amei, foi um livro okay. só o romance que me tirou do que realmente me interessava e do que importava.

Nadja Maria 16/11/2021

Eu amei !
A premissa desse livro me atraiu muito e cada história ia me prendendo mais a leitura ! Esse primeiro livro eu gostei muito! Diferente de tudo que já li! Espero gostar dos outros!

sami 28/10/2021

A, isso não vai dar certo!
sinto que esse livro tinha tudo para ser uma obra incrível e acabou sendo nada para mim.

a premissa é muito boa e interessante, nunca tinha visto, até então, essa parada de trocar de corpos e achei bem legal no início. porém parece que o autor não soube desenvolver isso direito, em vez de focar na razão e o porque de A trocar de corpos todos os dias na verdade o foco inteiro do livro é em um romance adolescente sem fundamento nenhum, que estava fadado desde o princípio ao fracasso.

os personagens não me cativaram...além disso, o livro tem várias falas que fiquei bem incomodada.

é um livro que você começa de um jeito e termina do mesmo jeito, porque não responde pergunta nenhuma, não tem nenhuma reviravolta mirabolante, não tem nada! kkkkkk

não indico, tem outros livros melhores por aí (minha opinião).

e você? vamos conversar

DAbora311 21/11/2020

" Eu sempre fico impressionado com pessoas que sabem que algo está errado mas ainda insistem em ignorar, como se isso, de alguma forma, fizesse com que os problemas? desaparecessem."

Vitoria 02/03/2022

INCRÍVEL
Que livro maravilhoso! Diferente de tudo que eu tinha lido, ótimo para ressaca literária, não me dava vontade de parar de ler. É lindo ver o amor de A com Rhiannon embora seja um pouco egoista também, a única parte ruim é que o final ficou super em aberto.

brubs 12/01/2022

Acabei de ler o livro agora e preciso falar sobre!!
O livro possui uma leitura bem rápida, deixando o leitor sempre curioso sobre a próxima história que A vai vivenciar. De qualquer forma, com um defeito ali e outro aqui, o final me deixou bastante curiosa sobre qual seria o próximo passo do protagonista do livro. Penso em ler o terceiro livro da trilogia pra matar a curiosidade, mas o segundo, que possui o ponto de vista da mesma história só que de Rhiannon, não me traz tanto interesse assim. Os personagens apresentados ao longo da narração possuiam algo especial, intrigante e que me fazia querer conhecer mais e mais sobre cada um deles com apenas um dia da vida sendo contado, vale ressaltar que por muitas vezes sempre atrapalhado pelos pensamentos e loucuras de A. O livro aborda temas necessários porém não tão profundamente, teria mais potencial se não fosse exaustivo o foco na relação de A e Rhiannon. Se tem o exemplo desse potencial em capítulos como o do Vic, o do Hugo, o da garota com depressão, ou o do menino que possuia obesidade... Porém, sempre tinha a Rhiannon lá pra tirar o foco de como é calçar esses sapatos e focar em um relacionamento amoroso que surgiu em um período de tempo relativamente curto. Pra mim, sinceramente, no final já estava cansativo esses dois, simplesmente não encaixava mais a relação, mas mesmo que Rhiannon quisesse sair disso e respirar o A não deixava!!!!! A despedida deles foi triste mas não me desceu muito, era como se ela precisasse de uma substituição dele na vida dela, como se o seu valor só fosse reconhecido por um par romântico... Gostei pra caramba do carinha final mas não tem pq raios o meter na vida de Rhiannon já conturbada.

Victoria 22/05/2021

Todo dia, todo corpo
Não entendo como não virou um fenômeno mesmo com o lançamento do filme, dado que é um romance com muito açúcar e mel para se derreter e apaixonar-se. A é alguém que todo dia acorda em um corpo diferente, as vezes menina, as vezes menino, e no dia que acorda como Justin, apaixona-se por Rhiannon, será que é possível ficar com alguém tendo um corpo diferente a cada dia e Rhiannon estaria disposta a viver uma relação assim?
Apenas leia e flutue nesse romance bem tranquilo.

gabi 14/05/2022

lindo fofo
amei demais esse livro. a escrita consegue ser simples e eu me apeguei facilmente à história. queria só ler mais um capítulo depois do outro pra saber a próxima vida e história de A. é leve e fácil, gostei muito

Blogueirinha Nerd 31/08/2020

Uma premissa muita criativa: como seria viver trocando de corpo todo dia?
O livro tem vários aspectos muito interessantes com o personagem principal tendo que, literalmente, ver a vida por diferentes pontos de vista todos os dias.
Só esperava um pouco mais do final... Quem sabe nas continuações algumas questões que senti falta sejam abordadas?