Janise Martins 08/02/2020
Easy
Prepare-se para o lógico, claro, óbvio, evidente. Eu falo assim, mas eu e o clichê nos damos muito bem. Obrigada.
Depois de sair de um livro não muito bom, é gostoso pegar uma leitura fácil e despretensiosa, para relaxar. E Tammara Webber escreve assim, leve e simples.
Narrada na primeira pessoa, por Jacqueline, a história começa com uma tentativa de estupro a ela, na saída de uma festa, quando é salva (lógico) por um cara desconhecido (claro), e ela nem pergunta o seu nome (óbvio). Depois de um namoro de quase 3 anos, ele termina com ela (esperado), e ela vira a coitada meio perdida (evidente). Até que ela começa sua caça ao bad boy que a salvou do tarado (lógico, claro, óbvio e evidente). A historinha se desenrola tranquila, sem mimimi.
Jacqueline tem umas trocas de e-mail com seu tutor e mensagens no celular com o bad boy, que nem é tão bad boy, e isso é uma das coisas que gosto em livro de jovem. Uma coisa do dia a dia, comum e verdadeira.
A história até a metade é bem aguinha com açúcar, que você fica esperando que a coisa se transforme em coca cola ou uma coisa com gás, sabe? Mas nada! Mas a escrita é envolvente. A autora desenvolve a história colocando situações aos poucos, então a história leva você pela leitura.
Uma frase me marcou nesse livro: “desculpas podem vir tarde demais”.
E quando Lucas conta como se interessou por Jacqueline, me apaixonei… ai ai… (aqui dava para colocar um monte coraçõezinhos hehehehe)
Jacqueline descobre parte do passado de Lucas, tadinho do bichinho… lógico que alguém tinha que ter um passado trágico. Daí sai uma briga (claro).
O bastardo tarado que tentou pegar Jacqueline, não desiste, e quem a salva de novo? Hummm óbvio, evidente que o lindo do Lucas.
Uma delícia de livro, para relaxar, distrair e esquecer os traumas de livros ruins. Sem mimimi, sem drama, sem choradeira, sem frescura do - eu não posso, não resisto. Um livro leve, livre e solto.
É isso.
Bjoo
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