O Menino da Mala

O Menino da Mala Lene Kaaberbøl
Agnete Friis




Resenhas - O Menino da Mala


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Marcela Pires 05/10/2013

Recomendo
"A mala não estava trancada a cadeado, apenas protegida por dois fechos metálicos e uma correia resistente. Mesmo com as mãos trêmulas - uma delas dormente por causa do peso carregado de tão longe, ela conseguiu abri-la. O susto foi tão grande que ela caiu para trás. Dentro da mala havia um menino nu."
Eu amo suspense! E "O Menino da Mala" me deixou ligada na estória do começo ao fim!
Preciso dizer que amei a capa, é uma mala perfeitinha! Linda.

Agora sobre o livro: ele é narrado na 3a pessoa, onde temos vários capítulos cujos narradores se intercalam.
Nos quatro primeiros capítulos ficamos conhecendo um pouco de: Jan e Anne, Karin, Jucas e Barbara, Sigita, Mikas e Nina.

Jan é casado com Anne, eles tem um casamento fracassado, são ricos e dinamarqueses. Tem um filho chamado Aleksander. Jan mantem um caso com Karin, que é sua secretária. Tudo leva a crer que Jan esta sendo chantageado.

Juca e Barbara são namorados, e pelo o que percebemos tem um segredo, um mistério envolvendo o casal.

Sigita é mãe de Mikas, um garoto de 3 anos. Um belo dia, ela acorda no hospital sem se lembrar do que aconteceu no dia anterior e com o filho desaparecido.

A protagonista Nina é uma enfermeira que tem como missão da vida ajudar pessoas. Ela faz parte de uma legião de médicos que socorrem imigrantes clandestinos, refugiados e quem precisar. Também é preciso dizer que ela é casada com Morten e tem 2 filhos, o seu casamento esta em crise, pela ausência da enfermeira em casa, mas mesmo assim, o espírito solidário é mais forte que ela.

"Você adora salvar as pessoas, não é? Bem, aqui está a sua chance".

Karin e Nina são amigas, e certa tarde Karin pede a ela que retire uma mala de dentro de uma guarda volumes na estação ferroviária, Nina vai, contudo quando abre a bagagem e descobre um menino de 3 anos, dopado e nu, fica apavorada, principalmente quando percebe uma movimentação estranha na ferroviária, e vê um homem extremamente agressivo, chutando a porta do local onde a mala se encontrava.
Perturbada e nervosa, Nina liga para Karin pedindo uma explicação, quando então descobre que a amiga foi brutalmente assassinada.

Porque sequestraram o garoto? Quem sequestrou? Em que ponto a estória de todas essas pessoas esta ligado?

A partir desse ponto, a vida de Nina e do menino estão ameaçadas, e ela precisa encontrar os pais da criança, porem não sabe por onde começar, ainda mais porque o garoto não fala a língua dela.

Eu adorei o livro! É suspense puro! Um thriller magnífico!
O final não é nada convencional e nem clichê (eu amo isso!).
Gosto de ser surpreendida, e com certeza fui.

A estória intercala presente e passado, e ficamos conhecendo um pouco da vida de cada um e as peças desse super quebra cabeças vão se encaixando.

Outros personagens secundários entram na estória, como Natasha e Rina, que percebo que serão o "assunto" do próximo livro da série Nina Borg.
Também temos indícios que a própria protagonista tem "algo" a acertar com o passado, o que só me deixou mais curiosa.

Nina é uma personagem que faz todas as mulheres se orgulharem, é uma protagonista heroíca, que luta contra crueldade e indiferença do mundo, mesmo tendo dentro de si seus próprios demônios para combater.

Já vou avisando que não tem como fazer a leitura em doses homeopáticas, o leitor fica vidrado! Não tem como parar a leitura!!!
Vale muito a pena!


Edição: 1
Editora: Arqueiro
ISBN: 9788580411836
Ano: 2013
Páginas: 256


site: www.mulhericesecialtda.com
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Rayssa 04/01/2023

Leitura agradável
É um livro bom mas na metade da leitura já dá pra saber o porquê de toda a história. Por ser um livro curto os personagens não tiveram o desenvolvimento que mereciam (principalmente a Sigita, a Nina e até mesmo o Ju?as) e no final eu achei que algumas "pontas" ficaram meio soltas.
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Ana 07/10/2023

Intrigada
Foi uma leitura interessante com uma descoberta atrás da outra, emoções e tudo mais, achei que não seria muito, mas foi bastante intrigante e envolvente.
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Gabriela 22/12/2021

Muito bom
Não estava botando muita fé mas no fim o livro me surpreendeu, a história é bem legal, um suspensa que te prende do início ao fim apesar de simples. Um plot twist bem legal tbm, e uma escrita muito leve, que simplesmente não sente o tempo passar
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Angela 03/01/2014

Xiiii... fraquinho
Dizia ser tão bom quanto Stieg Larson. Pra chegar perto de millenium falta muito! História sem graça, previsível, chata. Só não abandonei, pq estava em montagem.
Uma enfermeira vai ajudar uma amiga e busca uma mala na ferroviária. Dentro dela, encontra um menino de uns 3 anos. Ela sai em busca de quem é o garoto. Burra não pedeAajuda, não conta pro marido. Enfim, conserta uma burrada com outra.
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skuser02844 21/12/2021

Intrigante
Um suspense interessante e diferente do que costumo ler.

Para ajudar uma amiga, uma mulher recebe uma mala por ela sem saber seu conteúdo.
Eis que ela se depara com uma criança nua e dopada que não fala sua língua.
Frente inúmeros desafios e questões pessoais ela lida com a situação.

Senti que algumas coisas pareceram ?se encaixar demais? no final do livro que acabaram me fazendo enrolar pra terminar, mas de forma geral
achei o livro bem bom.
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Bruna 24/02/2014

O tipo de livro que seria perfeito como um roteiro de filme! ;)
Eu quase ñ consigo largar quando comecei! É o tipo de livro com a narrativa que segue desvendando os mistérios que explode no final! Mas ñ daquela forma... Suspense, suspense, suspense, maaaais suspense e aí Bummm! Fato Surpreendente!
Nada disso! Seguem acontecimentos, ações e cada capítulo algo vai sendo revelado e vai encaixando e fazendo com que personagens totalmentes desconectos se conectem de uma forma extremamente intrigante!
Eu super indico! Para quem gosta de suspense e uma história realmente bem elaborada... Tá aí a dica!
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Luana_Corazza 28/02/2014

O livro é bom. Demorei para me acostumar com taaaantos personagens, mas, depois, nos lembramos de quem é quem.
O fim, é bom... Um personagem reaparece (exatamente quando me lembrei da existência dele e pensei, "bom, ele não apareceu mais.")
A história chega a ser tocante, não é excelente, mas recomendo! 3 estrelas e meia.
No fim do livro, pensamos "quero ler o 2". São livros avulsos, mas possuem uma "continuação".
A resenha ficou meio confusa, o começo do livro também é, na verdade em várias partes. A diagramação é ótima. E o livro te prende, dá vontade de não parar de ler! Recomendo para quem gosta do gênero ^^
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Léia Viana 14/04/2014

Previsível
Foi uma grande sacada, a premissa de se encontrar uma criança em uma mala num guarda-volumes de uma estação, gera curiosidade para o início da leitura de como será o desenrolar da história, de como será o suspense em si. No entanto, não foi o que aconteceu. Acreditei que tráfico de crianças e prostituição teria uma abordagem maior, mas na verdade esses temas são bem superficiais no enredo, pouco explorados. A previsibilidade da trama tirou o brilho de qualquer reviravolta que pudesse acontecer, a simplicidade nos fatos narrados acabou com a grande sacada da idéia original do livro, se fosse bem elaborada, com situações e personagens mais profundos poderia ter virado um bom livro de suspense.

O Menino da Mala é a primeira aventura de Nina Borg, uma enfermeira da Cruz Vermelha que vive na Dinamarca e que está sempre se arriscando para salvar a vida de alguém, muitas vezes indo além do que seria sua verdadeira obrigação e deixando sua família de lado. Entretanto, quero deixar muito bem registrado aqui que Nina Borg não tem como se comparar a personagem Lisbeth Salander, a protagonista da Trilogia Millennium. Não sei como surgiu esta comparação.
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Poly 02/10/2013

Após ler a sinopse esperava ler um livro bem denso e pesado, afinal de contas, encontrar um menino de 3 anos dentro de uma mala não deve ser a coisa mais natural do mundo, mas o modo como a história é contada alivia um pouco o peso da história.

"- Uma mala. No guarda-volumes da Estação Central. Não abra até que tenha saído da estação. E, quando abrir, não deixe que ninguém veja. Mas tem que ser já!
P. 29"

É um livro de suspense, então é uma leitura tensa e ansiosa do início ao fim, mas o fato da história se passar com uma criança não a deixa mais densa, o que eu gostei bastante. Não sabia direito o que esperar do livro e fiquei um pouco apreensiva com a temática, mas no fim, gostei muito.

"Ele mesmo deveria ter feito aquilo, pensava com amargura. Assim era a vida: você faz planos, acha que eles são perfeitos. Mas aí a merda de uma gaivota põe tudo a perder.
P. 45"

Gostei da história se passar na Dinamarca, de ter personagens com nomes diferentes (dinamarqueses, lituanos e de outros países menos comuns) e da heroína ser uma mulher miúda, magra e que “se parece um menino”. Foi uma combinação de fatores que não estou acostumada a ler normalmente em livros e eu gostei disso.

"Mas o menino da mala era novinho demais até mesmo para a mais inescrupulosa gangue de ladrões. Seria ele refém de algo? Faria parte de algum esquema para fraudar o sistema de seguridade social? Nina sabia que isso já havia acontecido antes, sobretudo na Inglaterra.
P. 173"

O mistério do livro só é resolvido nas páginas finais, mas há ainda um capítulo com a enfermeira Nina, que dá um ótimo gancho para a próxima aventura da moça.
Já fiquei ansiosa e curiosa para descobrir em que Nina Borg vai se meter e, se for tão bom quanto O menino da mala, já está na minha lista de indicações.
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SahRosa 01/10/2013

Agnete Friis é escritora de livros infantojuvenil e Lene Kaaburbol, autora premiada de livros de fantasia. Juntas criaram o enredo de O Menino da Mala, primeiro volume da série da enfermeira Nina Borg. Possuindo 252 páginas, capítulos intercalados entre os personagens e narrado em terceira pessoa, as autoras trazem um novo sentido para o romance policial!
Nina Bor, não é uma detetive, ou uma espiã, ou professora conceituada em busca de respostas, mas uma enfermeira que luta com todas as suas forças para fazer algo de bom pelo mundo. Nina ajuda principalmente os imigrantes ilegais e é centrada em seu trabalho, sempre disposta a ajudar, mesmo que isso interfira no seu convívio com o marido e dos filhos. Em O Menino da Mala, Nina irá se deparar com algo surreal e desafiador. Ao atender ao pedido de sua amiga Karen, ela não imaginava que estava sendo liga a um estranho caso...
“Você adora salvar as pessoas, não é? Bem, aqui está a sua chance.” Com essa estranha frase ecoando em sua cabeça, Nina parte para a estação ferroviária, para buscar uma mala no guarda-volumes indicado por Karen, mas ela se surpreenderá ao descobrir que dentro do objeto esta uma criança, um menino de aproximadamente três anos... Sem saber o que fazer, Nina terá correr contra o tempo, para proteger a si mesma e a criança, pois há alguém que quer a mala com seu conteúdo de volta e não irá medir esforços para destruir a todos que estiverem em seu caminho.
Intenso, a palavra perfeita que descreve este livro! Cheio de tensão e adrenalina, O Menino da Mala é um prato cheio para os fãs de romance policial! Encontrei uma trama rica, elaborada e envolvente, personagens bem articulados e um mistério engenhoso. Fiquei grudada no livro do início ao fim, as autoras são meticulosas e trabalharam bem para unir cada um dos personagens no caso do menino da mala, onde temos um realismo assustador. Só posso dizer que os elogios são grandes, pois fiquei fascinada pela leitura, afinal, amo esse estilo literário e Lene Kaaberbol e Agnete Friis foram incríveis, as autoras possuem uma linguagem fácil, rápida e com descrições na medida certa, me senti assistindo a um seriado investigativo, com seus segredos, mentiras e mistérios. Claro que a editora Arqueiro teve sua parcela nesse maravilhoso, apresentando uma ótima tradução e revisão, além de uma diagramação modesta, porém perfeita para o contexto do livro. Estarei no aguardo dos próximos livros das autoras, que me conquistaram com seu romance policial!


site: http://www.daimaginacaoaescrita.com/
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Deh Rangel 28/09/2014

O livro é uma malinha de surpresas
Quando adquiri esse livro, fui muito mais atraída pela trama do aparente tráfico de pessoas na Europa do que pelo suposto heroísmo da personagem principal, Nina Borg. De fato, a personagem principal não chegou a me cativar, mas a história...

Os capítulos são curtos, tornando a leitura bem leve. Eles alternam entre as histórias de cada um dos 4 personagens envolvidos diretamente com o menino da mala, histórias essas que hora são presentes, hora são passadas. Isso fez com que eu me perdesse um pouco na leitura no começo. Porém, ao longo das páginas, essa se mostrou uma excelente maneira de segurar a atenção do leitor, uma vez que os capítulos muitas vezes terminavam num clímax que só seria explicado páginas depois.

Após conseguir finalmente me familiarizar com os personagens do livro, me segurei à esperança de ajudar o menininho achado na mala. Quando comecei a pensar que o caso estava demorando um pouco demais para ser resolvido, uma revelação mudou completamente meu ritmo de leitura. Em poucas horas, devorei as últimas 50 páginas do livro.

Surpreendentemente, as autoras mudam qualquer ideia que você possa ter tido inicialmente e revelam a força, a fraqueza e a capacidade do ser humano de maneira perturbadora, em páginas de aflição e coração acelerado.
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Jéssica 17/09/2014

O que você faria se encontrasse dentro de uma mala um menino de 3 anos nu e dopado, mas vivo?
O meu sentimento ao terminar esse livro foi: Finalmente!! Gente, sério, esse livro tem 251 páginas e, normalmente, eu acabaria em no máximo 3 dias. Enrolei pouco mais de 1 mês com ele! A história é até boa, mas não tem aquela pegada, sabe? A leitura é cansativa e não te faz querer "engolir" o livro.

O livro é todo narrado em 3ª pessoa, mas mostra visões diferentes relacionados a cada personagem. O começo pode parecer meio confuso, com as alternadas de países e personagens, mas depois as coisas ficam mais fáceis.

É o livro de estreia das aventuras de Nina Borg, uma enfermeira da Cruz Vermelha, sempre solicita a ajudar as pessoas. Ela é uma das voluntárias de um grupo intitulado "A Rede", onde ela ajuda os clandestinos em seu país, a Dinamarca.

"Você adora salvar as pessoas, não é? Bem, aqui está a sua chance."

Nina recebe um recado de sua amiga, Karin, com quem estudou na faculdade, pedindo pra que ela fosse até um guarda-volumes na estação de trem e pegasse uma mala que havia lá dentro. O recado dizia que ela só deveria abrir a mala em um local seguro, mas com a curiosidade em saber o que ela estava transportando, Nina resolve abrir quando chega ao carro. Imagina a surpresa ao se deparar com uma criança de 3 anos, nua e totalmente dopada.
Seu primeiro impulso foi reportar à polícia, mas assim que ia dar seu depoimento algo acontece na estação de trem e a polícia tem que sair as pressas. Ela resolve ir atrás e ao chegar na sessão dos guarda-volumes, ela se depara com um homem grandalhão, que mais parecia um urso, esmurrando um armário...exatamente onde estava o menino.

"No entanto, o armário que ele havia chutado não era um armário qualquer. Era o de número 37-43. De repente, Nina percebeu de onde vinha aquela fúria.
Ela estava com algo que pertencia a ele."


Nina, então, se da conta de que tem que cuidar disso sozinha. Então ela o leva para o hospital, não qualquer hospital, claro. Um no qual ela podia confiar que não seria questionada. Após dar todos os cuidados de que o menino necessitava, Nina sai em busca de respostas. Ela marca um encontro com Karin no chalé onde ela está escondida, mas ao chegar ao local ela se depara com um caos e ao entrar no quarto, vê que sua amiga está morta.

Sigita mora na Lituânia e é uma daquelas mães super-protetoras, separada, ela corta um dobrado pra criar sozinha seu filho, Mikas. Um dia ela acorda no hospital, com o braço quebrado e com exame constatando alto teor alcoólico. Mas como, se ela não costuma beber? Ela pergunta pelo filho, e no hospital dizem que ele está com a vizinha, ao ligar para ela a vizinha diz que Mikas está com o pai. Mas ao sair do hospital e ligar para Darius ir devolver o menino, ela descobre que não está com ele. Então ela chama a polícia.

Todo o enredo da história é a Nina correndo atrás de pistas que levem ao que aconteceu com o menino, e Sigita também seguindo pistas na esperança de encontrar o filho. Há alternações de outros dois personagens também, Jan, um dinamarquês milionário e Jucas, o urso grandalhão. Não digo que no decorrer da história você vai juntando as peças, porque não tem peças a serem unidas. Você já sabe que todos aqueles personagens estão conectados, a única coisa a ser descoberta é o porquê sequestraram o menino.

Apesar de ter me decepcionado um pouco com o livro e ter demorado a vida pra conseguir terminar, eis que nas últimas 70 páginas o livro fica muito mais interessante! As histórias se cruzam e o livro, finalmente, te da mais emoção. Sério, pra mim, essas últimas 70 páginas valeram muito mais a pena do que todo o resto.

Agora, uma coisa que me chamou atenção nesse livro foi: o pai do Mikas não dá as caras uma vez sequer! O filho do cara é sequestrado e ele não ta nem aí, como assim?!
Também queria saber o que aconteceu depois com Sigita, Mikas, Anne e Aleksander. Senti falta disso.

Enfim, a leitura é cansativa, mas a história em si é boa. A pegada do livro mesmo tá nos acontecimentos finais. Mas, não é um livro que eu leria de novo.

site: http://reviewiing.blogspot.com/2014/09/resenha-o-menino-da-mala-lene-kaaberbl.html
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Maria Inês 16/09/2014

Sinta o seu coração
É um livro comovente, que relata sobre crime, sequestro e trafico de órgãos, é muito empolgante. A amiga de uma enfermeira pede a ela que vá até a estação rodoviária e recolha uma mala que está dentro do armário.
Ao chegar lá se surpreendeu com uma mala que continha uma criança, seu destino se unirá ao dele e não irá parar até que consiga desvendar esse mistério.
O sentimento que carregamos quando nos apegamos a algo, sempre nos levará ao caminho certo.
Maria Inês 16/09/2014minha estante
Ótimo




Elvis 30/06/2014

Surpreendente!
O Menino da Mala, é o primeiro livro da série de aventuras de Nina Borg, seguido por Invisible Murder e Death of a Nightingale (ambos disponíveis em inglês) uma enfermeira que trabalha para a Cruz vermelha e cheia de bondade, sempre coloca os interesses dos outros à frente dos seus. Inclusive, deixando muitas vezes a sua família de lado. Mas, para ela, o importante é ”salvar o mundo”.

Sigita é mãe solteira, com diversas dificuldades fez o possível para criar o seu filho Mikas. A última lembrança de Sigita antes de acordar no hospital é de ter levado o seu filho ao parque para brincar, e de forma antipática as enfermeiras a tratava com desprezo, dizendo que ela foi encontrado ao pé da escada com o braço quebrado e com alto teor alcóolico no sangue, e ao perguntar sobre Mikas elas dizem que ele está com a vizinha. Sigita só conseguiu alta do hospital 24 horas depois e descobre que na verdade, seu filho está com o pai, e lá se vão várias horas e tentativas incansáveis até entrar em contato com ele para descobrir que MIkas não está com ele e ninguém sabe dizer onde o garoto foi parar. A princípio, a polícia mostra-se descrente, principalmente por causa do motivo da última internação de Sigita, mais depois de investigar sobre a vida dela, com os vizinhos e a professora do filho, resolveram começar a investigação.

Nina Borg é enfermeira, ela trabalha na Cruz Vermelha e sempre se preocupou com os refugiados, e na maioria das vezes coloca o bem estar do próximo na frente de sua família. E a pedido da sua amiga Karin, ela vai a rodoviária buscar uma mala e se surpreende ao abri-la e encontrar um garoto de aproximadamente 3 anos, nu e dopado. Sem saber o que fazer, ela pensa em ir à polícia, mas ao encontrar um brutamontes esmurrando, chutando e destruindo o armário onde o garoto estava, ela decide fugir, mesmo sabendo que isto poderia destruir o seu casamento e afastando-a do convívio familiar. Com o menino, ela começa a vagar pelas ruas de Copenhague, na tentativa de descobrir de onde ele veio, qual a sua história e se alguém estava sentindo falta dele.

O brutamontes é a pessoa que sequestrou o garoto, que não recebeu o pagamento por não ter entregue a mercadoria, agora ele vai atrás de Nina e de sua amiga até conseguir o que quer. Enquanto ele as persegue, Nina corre contra o tempo para descobrir tudo sobre o garoto.

As autoras escreveram o livro sobre diversos pontos de vista, de início eu fiquei confuso até conseguir entender isso, mais tudo foi se encaixando com o decorrer da história. O bom foi que dessa forma, o leitor vai descobrindo o passado de cada personagem e as motivações que o levou até ali.

O livro é bem envolvente, você quer tanto saber o final e o que vai acontecer com os personagens que acaba sendo uma leitura rápida. O livro não é divido em capítulos numerados, mais cada parte é como se fosse uma nova cena contada por um personagem diferente.

A história se passa na Dinamarca e mostra as diferenças da sociedade, de um lado um milionário que consegue tudo o que deseja e do outro, pessoas desfavorecidas que buscam refúgio vindas de países que sofrem com a violência e falta de dinheiro.

Para concluir, O Menino da Mala é um ótimo livro, e conseguiu me enganar muito bem. No início pensei que o tráfico de crianças e a prostituição teriam uma abordagem maior, mais na verdade esses temas são coadjuvantes, no final da história você consegue entender o motivo do menino ter ido parar naquela mala. É surpreendente.

site: http://www.umcafeeumlivro.com.br/
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