O Lobo do Mar

O Lobo do Mar Jack London




Resenhas - O Lobo do Mar


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Erika 29/06/2020

Para uns é uma experiência literária de ficção marítimas. Já para outros é uma experiência sobre os grandes questionamentos da humanidade. Jack London em O Lobo do Mar constrói a identidade narrativa inebriante entre as aventuras de uma viagem em alto mar com
diálogos de caráter filosóficos. A resignação para o materialismo X idealismo já proporciona ao leitor os conflitos do existencialismo na Filosofia. Um livro excelente em todos os aspectos. O capitão Wolf Larsen te mostrará o além da matéria, da imortalidade, do bem, do mal...
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mirna.caliman 09/05/2022

Fiquei simplesmente apaixonada pela escrita do Jack London. A forma como ele colocou questões filosóficas em um cenário inusitado foi sensacional, as discussões entre as personagens principais são sempre muito bem construídas. Entretanto, o final do livro foi um pouco arrastado, não sei se foi por eu ter criado muitas expectativas no início (que é a melhor parte do livro), mas acho que ele poderia ter focado em outras situações que fariam mais sentido com a essência do livro. Mas sei da necessidade de inserir essa trama final devido a sua época.
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Dani 23/01/2024

Um clássico! Mudou minha vida!
O livro o lobo do mar é um clássico de literatura marítima acessível para quem nunca leu ou quem ama livros dessa temática.

Eu nunca tinha lido livros assim... E ler o lobo do mar me fez ficar fascinada. Como eu nunca li nada do gênero antes?

A história se passa com um mocinho: Humphrey van Wayden que após naufragar é acolhido pela escuna Ghost do temível capitão Wolf Larsen.

E você pensa que haverá apenas descrições e mais descrições do gênero de literatura marítima? Não é bem isso. A história tem uma trama muito envolvente. E a cada capítulo os dois personagens vão entrar em conflito com as suas crenças.

Esse livro vai te fazer refletir sobre os conceitos mais essenciais sobre vida, legado, sobre ser homem, caráter e sobre literatura. Há um contraste nítido entre o certo e o errado, a pessoa civilizada e o bárbaro.

Até onde é o certo? Será que o homem é sempre bom? E se surgisse um novo amor as coisas iriam mudar? E é claro que há belas reviravoltas e um final que conforta e desconforta o leitor.

Eu amei e indico de olhos fechados! Se tornou um livro favorito, se um dia quiser se desafiar e sair da zona de conforto, o livro é esse! ??
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Roselaine12 24/05/2023

O lobo do mar
Quem narra a estória é um náufrago chamado Hump que é resgatado por uma embarcação que está indo caçar focas no Japão. O capitão do navio não quer saber de levar Hump para o continente e o aprisiona no navio dizendo que vai torná-lo homem, uma vez que Hump nunca tinha trabalhado no pesado e vivia de renda do seu pai. O livro até a metade dele só tinha brigas e desentendimentos, o capitão Wolf Larsen se mostrou uma pessoa intragável e por diversas vezes tive vontade de abandonar a leitura. Mas persisti e depois da metade vislumbramos um raio de esperança para Hump e a estória engrena. Nota 3,8 no máximo
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Mary.Hellen 04/10/2022

meu erro foi, um dia, ter aberto um livro.
reli Lobo do Mar esse ano sem nenhum motivo específico além de um único fato: é um dos melhores livros do jack london, pra mim.
como já faz um tempo que li, nao conseguirei escrever uma resenha com tudo o que senti no momento da releitura, mas: o livro fala sobre Humpfrey, um rico que acaba parando no navio de caçadores de foca de Wolf Larsen.
Wolf não poderia estar se importando menos com quem aparecesse em seu caminho, teriam que seguir para o mesmo lugar independente. apesar do Wolf ser antagonista, não consegui odiar ele no fim do livro. sem spoilers, mas enfim: Wolf foi um dos melhores personagens, um dos mais bens construídos que já vi e todo o livro e sua construção, o desenvolvimento do personagem do Wolf se fecha em um final angustiante e triste (ou apenas um final merecido para ele).
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Leoterário 18/06/2020

Grandes personagens.
Falar de um clássico é sempre muito complicado, mas em minha opinião é uma história cativante e reflexiva apesar de se tornar cansativa em certos momentos em razão de inúmeras descrições de termos náuticos. O livro se destaca na construção dos personagens, principalmente Wolf Larsen, um dos melhores já construídos. Seus embates filosóficos com Humphrey apontam várias reflexões sobre a moral, a vida e a morte, o que já garante uma ótima leitura.
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Linter 12/09/2017minha estante
Erikson, concordo plenamente contigo (spoiler): foi um final bem fraquinho para um personagem tão forte e importante no livro. Eu torcia para que um dos dois vencesse o embate moral, mas no caso foi um WO. Um final interessante seria o Hump tomar o lugar do Lobo na Ghost e virasse o capitão, com toda a tripulação sob o seu jugo, ou alguma coisa desse tipo.
E esse romance que apareceu do nada? Pra quê isso???
Faltou pouco para ser um livro genial...


@Estantedelivrosdamylla 06/08/2019minha estante
Já eu vejo de outra forma, acho que a morte de Wolf Larsen foi mais trágica do que se ele tivesse morrido da forma bruta como ele matava os outros. Ele, que era um homem inteligente, viril e cheio de vida, foi submetido a uma morte dolorosa, lenta, e que fez ele ser aprisionado em argila, como diz o próprio Humphrey. Ele assistiu, literalmente, a sua própria morte e além disso, não conseguiu fazer Humphrey agir da forma primitiva que ele fazia.
Além disso, ele sempre enxergava que o mais forte vence o mais fraco, e no final, ele que se achava o mais forte foi quem pereceu frente a Hump, que para Wolf Larsen, mal sabia andar com as próprias pernas.


eriksonsr 19/08/2019minha estante
Nunca tinha visto a coisa dessa forma, chega quase a dar pena dele, alem de morrer ver tudo que acredita acabar desta forma...


Jessé 08/12/2019minha estante
Cara compartilho do seu sentimento com esse livro. Pra mim ele desando quando a tal Maud apareceu na história.

Depois disso o livro não tinha mais diálogos grandiosos, e todos os outros personagens interessantíssimos da tripulação foram esquecidos no churrasco.

Sobre a morte do Wolf, eu também não estava esperando uma morte Brutal, porque já previa que ele tivesse câncer por causa das dores de cabeça. Mas a maneira abrupta que isso aconteceu, é muito frustrante. Acontece de uma hora pra outra, e vc fica: então tá né!




André Azevedo Ferreira 06/03/2020

O Mar Vive
Sempre que me deparo com histórias com esse tema, quase perco o fôlego. O duelo aqui é entre dois pontos de vista muito distintos, em que você se vê torcendo para ambos em algum ponto da leitura. Meu primeiro Jack London, e já gostei do seu estilo de escrita. Recomendo para os fãs de Moby Dick, por exemplo.
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yurigreen 17/04/2014

Inferno e lucidez
Vivo numa fase onde um dos maiores prazeres que encontro é num diálogo bem construído, seja numa conversa despreocupada, entre personagens de um seriado, filme, texto ou de um livro, desde que me leve a catarse, a experiência há de ser maravilhosa.

O primeiro livro de Jack London que tenho contato oferece essa viagem espetacular através dos encontros e das passagens transcritas entre as falas dos protagonistas Wolf Larsen e Van Wayden, o primeiro sendo o capitão da escuna Ghost e o segundo seu náufrago resgatado. Apesar do plano de fundo ser uma gélida cruzada pelos mares do pacífico, o clima é incendiário do início ao fim do livro, basicamente por dois pontos fundamentais que London estabeleceu: 1) a experiência de convívio entre o próprio diabo (Larsen) e um covarde (Wayden) e; 2) a semelhança de referências literárias que os mesmos personagens carregam, mas com interpretações socio-filosóficas diametralmente opostas. Misture isso a uma tripulação que zomba da própria desgraça, da solidão oceânica, das tempestades dilacerantes e da presença de uma mulher entre tantos marujos nojentos... não fica difícil imaginar o contexto amargo percebido nas páginas.

De modo erudito e racional, Jack London faz emergir a construção de um personagem que decerto marcou minha memória, e demonstra que através da vivência, que acaso e contexto tem total importância na formação física e moral de um indivíduo - uma abordagem por sinal bastante difundida no texto sob o âmbito do darwinismo social.

Sem mais contribuições, leitura magnificente!
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Luana.Padilha 11/03/2020

Uma aventura em alto mar
Nos deparamos com dois lados, um personagem grosseiro e outro nobre ambos no mesmo navio onde encontramos diálogos sobre vida, amor e terror
Leitura gostosa
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LoveDino 11/08/2014

Inesquecível, porém um pouco difícil!
"O Homem versus seus instintos" - diz uma citação na parte de trás do livro, e resume muito bem uma boa parte do livro. A história, de 1904, teve seus momentos difíceis de entender e imaginar pelo vocabulário mais antigo e predominantemente náutico para explicar o ambiente e o que está acontecendo (como sou leigo nesse sentido, fiquei sem entender perfeitamente esses trechos).
O que eu entendi muito bem e adorei ler foram os diálogos e eventos a bordo do Ghost e o duelo constante de Van Weyden, defendendo as "ficções humanas" e Wolf Larsen, a "porção maior de fermento" que busca consumir as outras e seguir vivendo!
Uma visão e debate sobre valores de trabalho, sentimentos, intenções e ética.
Altamente recomendado!
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Marcos 24/06/2014

O melhor do Jack London - escritor estado-unidense preferido :D
| Incrível! A história contada por Jack London, não só é bem construída como incrível. O livro conta a história de Humphrey van Weyden, que após virar um náufrago em sua viagem é resgatado pela escuna de caça à focas, com o sugestivo nome de Ghost. À bordo descobre o inferno sobre o mar, e, conhece mais profundamente o capitão que o abriga, Wolf Larsen, descrito por toda tripulação como o próprio diabo encarnado. Muita coisa acontece, mas enfim, eis que entra uma mulher na escuna Ghost em meio ao Lobo, o náufrago, marujos e tripulantes selvagens e é melhor ler!
O livro é muito bom, difícil de largar! A história é contemporânea a Moby Dick (Herman Melville), se passa no fim do século XIX e início do século XX. A leitura fica entre uma intrigante discussão sobre os conceitos darwinianos, o bem e o mal e a separação entre razão e sentimentos, proporcionadas por embates de Wolf e Humphrey. Wolf Larsen é um dos personagens mais bem construídos, e, é quem deixa a história mais intensa e profunda. Pra quem tem estômago forte e não tem problema em ler conteúdo com violência, como por exemplo, a atividade de caça à focas (pois era o que fomentava a indústria da moda nesse início de séc.), é uma excelente opção. Então....
Excelente leitura!
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