O Lobo do Mar

O Lobo do Mar Jack London




Resenhas - O Lobo do Mar


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minhoquitos 30/08/2023

"Adeus, Lúcifer, espírito do orgulho!"
Gente, que livro BOM. Sério.
Larsen não é só um homem; é a própria força da brutalidade na natureza. Sua pessoa simboliza o medo que domina o indivíduo.
enfim amei
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Taitasiq 21/03/2021

O lobo do mar
Essa é a história de Humphrey Van Weyden, um gentleman, homem de rendas garantidas, que tem o azar de naufragar e ficar à deriva até ser encontrado pelos marinheiros do Ghost, um navio comandado pelo nada simpático Lobo Larsen.

O comandante desde o início se mostra grosseiro e rude. Ao se deparar com um náufrago de mãos delicadas, um dos primeiros questionamentos que Larsen faz a Humphrey é: quem o sustenta?

"Quem conquistou essa renda? Seu pai, com certeza, e você vive sobre as pernas de um homem já falecido. Nunca obteve nada pelo esforço próprio. Não sabe cavar a vida, se o largarem só."

Então, Lobo Larsen oferece um emprego a ele no navio, quando tudo o que ele quer é desembarcar em qualquer porto. Esse é só o começo dessa indesejável aventura. Com o passar dos dias, Humphrey vai conhecendo mais a fundo aqueles homens "impermeáveis", como disse o protagonista. Impermeáveis aos sentimentos, às dores, ao cansaço e aos medos mundanos.

Contraditoriamente, Lobo Larsen era um admirador de literatura e questionador do sistema de privilégios que sustenta a sociedade: "Você usa roupas agradáveis. Outros teceram e coseram essas roupas - mas lá estão andrajosos, a tiritar de frio, implorando de você, ou do seu advogado, ou do seu procurador, um miserável emprego". Por aí já se vê o quanto esse personagem é peculiar e vai provocar muitas reviravoltas na vida do nosso protagonista.

A narrativa é em primeira pessoa, contada por Humphrey, o que facilita um pouco a fluidez do texto. Por outro lado, também incorre em mostrar uma visão limitada de tudo o que acontece no navio. Passamos grande parte do texto achando que há apenas personagens masculinos - muitos dos quais, detestáveis -, mas nos deparamos com algumas surpresas no caminho.

Para quem gosta de "literatura marítima", esse livro tem o poder de nos transportar direto para essa ambientação. Mas, antes que eu me esqueça: há gatilhos de violência, tanto entre os homens quanto deles para com uma espécie animal específica.

De qualquer forma, recomendo a leitura.
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Alessandra @euamolivrosnovos 26/04/2021

Instagram @euamolivrosnovos
Quando Humphrey van Weyden foi resgatado pela escuna Ghost, após um naufrágio, jamais esperaria se tornar cativo do capitão Wolf Larsen. Impossibilitado de retornar a sua vida e obrigado a trabalhar no navio, Hump, como foi apelidado, torna-se refém das circunstâncias e aprende a rotina de um marinheiro à força, regada de muita brutalidade.

O capitão, além da intrínseca inclinação à violência, demonstra um lado inesperado, um homem superdotado, culto e indagador, que discorre muito bem sobre assuntos diversos, tais como a vida. Daí surge um choque cultural entre eles, pois o senso moral de Hump vai de encontro a primitividade de Wolf, tornando-os opostos necessários na luta pela sobrevivência.

Um livro que me surpreendeu demais, pois tomou rumos que eu não esperava. Muito mais do que uma aventura em alto mar, "O lobo do mar" é regado de reflexões filosóficas sobre a existência humana, o papel do homem como indivíduo e o significado da moral para cada um.

Foi meu primeiro contato com o autor e já posso dizer que vou querer seguir conhecendo suas obras. A estadia de Hump no Ghost tem momentos de tensão, episódios grotescos e muitas reviravoltas. É um livro que tem seus altos e baixos, mas que conquista o leitor com inteligência e uma boa dose de nervosismo. Impossível passar pelas páginas sem temer o destino do protagonista em diversas situações.

Recomendo a leitura para quem busca um livro mais reflexivo, cheio de diálogos interessantes, mas, em alguns momentos, mais complexo.

site: https://www.instagram.com/euamolivrosnovos
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Hadlla.H 09/02/2024

Esse livro me fez refletir sobre algumas coisas
Inicialmente, "O Lobo do Mar" pode parecer apenas um relato de um náufrago resgatado que se vê confrontado pela figura animalesca do capitão do navio que o socorre. No entanto, à medida que a história se desenrola, torna-se evidente que vai muito além disso.
Os personagens são profundamente interessantes, destacando-se especialmente Wolf Larsen. Ao longo dos capítulos, o leitor é instigado a desvendar o passado enigmático de Larsen, embora muitos detalhes sobre sua vida anterior a Humphrey ou ao Ghost permaneçam ocultos. Enquanto isso, Humphrey passa por uma notável evolução pessoal, abandonando sua covardia sem renunciar à sua moral e civilidade. O relacionamento entre Hump e Maud surge de maneira inesperada, mas sua conexão e princípios semelhantes são fascinantes.
A ambientação é ricamente elaborada, especialmente quando consideramos a vida de Jack London. Ela não é excessivamente detalhada a ponto de sobrecarregar o leitor, mas também não é negligenciada, proporcionando um cenário vívido e imersivo.
Jack London demonstra uma escrita cativante que, mesmo para a época, não é tediosa. Ele habilmente utiliza metáforas, como a do fermento, e explora temas filosóficos, como o determinismo darwiniano, além de reflexões sobre a sociedade em geral.
O enredo é envolvente, com personagens e situações memoráveis, como o conflito entre Humphrey e o cozinheiro, e a constante tensão provocada pela presença de Wolf Larsen. A fuga de Maud e Hump do Ghost gera uma crescente sensação de ansiedade, que se intensifica com o ressurgimento do navio como um suposto navio fantasma.
A morte gradual de Wolf enquanto Humphrey repara o navio que um dia foi comandado por ele encapsula uma poderosa dualidade, ecoando a metáfora do fermento.
O desfecho, embora não totalmente insatisfatório, deixa algo a desejar. Embora tenhamos o desfecho definitivo de Larsen e um vislumbre do futuro de Humphrey, algumas questões ficam sem resposta, como os mistérios em torno da saúde de Larsen e a promessa feita por Humphrey a um dos personagens. No entanto, é um livro que cativa do início ao fim, especialmente pela profundidade dos diálogos, permeados por pontos de vista filosóficos e sociais.
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Inlectus 16/04/2009

É bom.
Uma estória passada em alto mar, em um pequeno mundo com homens bons e maus, onde se entrar fraco, terá duas opções, ficar forte, ou morrer. Uma personalidade difícil, e tempestuosa, como o velho capitão Lobo Larsen, e o final triste de um homem, que embora embora duro e irracível manteve acesa sua chama de vida, mesmo quando as forças começam a lhe deixar, tem também um bonito final.
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tadeufm 15/02/2011

Sensações e reações
Este foi o primeiro livro que li de Jack London. Gosto muito dos escritores que escrevem romance de aventuras entre 1900 e esse foi o simples motivo de ler Jack London. E me impressionei com o que li, um livro realmente feito pra refletir sobre as pessoas, a partir de um personagem perfeito com Lobo Larsen, que consegue ser ao mesmo tempo repugnante e genial. Um livro pra refletir sobre como vivemos nossa vida, e como a vida pode ser tão diferente neste pequeno planeta. Sensacional e perfeito.
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Franco 21/05/2011

Ótima aplicação de teorias filósificas na construção de uma obra literária, e sem aborrecer ou entendiar.

Os personagens, principalmente Lobo Larsen, são marcantes. A trajetória do protagonista, 'Hump', também chama a atenção e serve como fator de envolvimento com a obra, já que está a todo momento em progressão. O ritmo da história vai bem no estilo aventura, cheia de acontecimentos, o que deixa a leitura fluir facilmente pelos vários capítulos.

E para quem gosta de simbolismos, dá pra fazer uma boa interpretação. Cada acontecimento e personagem, e a maneira como tudo se relaciona na trama, dá uma perspectiva interessante para se pensar em possíveis significados metafóricos. Aí vai, claro, de leitor para leitor.

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mthama 29/01/2012

Sobre
A ideologia do materialismo, que vê a existência da vida e das coisas unicamente na matéria e em sua forma. Achei bem bacana.
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Carol | @carolreads 11/07/2019

O Lobo do Mar
Já pode ser considerado um dos melhores do ano!

O livro acompanha as desventuras do nobre crítico literário Humphrey Van Weyden que, devido a um naufrágio, é resgatado pela escuna Ghost e forçado a trabalhar nela pelo seu temido capitão, Wolf Larsen. Durante a viagem Hump percebe que o capitão é um homem complexo - além de bruto e violento ele é autodidata e tem uma predileção por filosofia e poesia - e o contraste entre os dois homens fica muito evidente.

Como dito no próprio livro, é “no peculiar embate entre os dois homens - entre a concepção de mundo primitiva do capitão e a civilidade e o moralismo de seu refém -, que Jack London ultrapassa o romance de aventura, fazendo de O Lobo do Mar uma reflexão sobre o bem e o mal, sobre os determinismos darwinianos da vida e a condição humana”.

O que tornou o livro tão interessante, para mim, foram os contrastes. A repulsa que Hump sentia das atitudes do Wolf Larsen e a sua posterior atração ao descobrir que - a sua maneira - ele era um homem sofisticado. A descrição da dura rotina da vida em alto mar e da caça às focas, com os diálogos que ocorriam na cabine do capitão... tudo foi feito com maestria pelo Jack London.

Alguém já leu esse livro? Gostaram? Quais outros livros do Jack London recomendam?

site: https://www.instagram.com/carolreads
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Thiago Barbosa Santos 24/07/2019

Aventuras no mar
Um grande clássico de Jack London que estava na minha fila de leitura há muito tempo e só agora pude cumprir com essa missão. Teve tradução para o português de Daniel Galera.

Humphrey van Weyden era um crítico literário que vivia confortavelmente com a renda familiar. Tinha ares de lord. Bem de vida, nunca havia feito nada até em tão além de aproveitar os privilégios sociais e viver a sua rotina. Um dia, meio que por acaso, se aventurou em uma viagem marítima. Mal sabia que aquela experiência transformaria por completo a vida dele.

A embarcação naufragou e ele acabou sendo resgatado pela escuna Ghost. Era o início de um grande pesadelo. O capitão Wolf Larsen, um home forte e terrivelmente cruel, o escravizou e o fez passar pelas mais diversas provações e trabalhos duros.

Ao mesmo tempo que o maltratava e até o agredia fisicamente, o capitão gostava de conversar com ele sobre literatura e filosofia. O livro traz algumas dessas conversas de forma muito detalhada, com citações a autores.

Wolf Larsen é um homem controverso. Ao passo que é ignorante, bruto, violento e cruel, é um homem que lê muito e tem conhecimento profundo em diversas áreas. Mesmo odiando seu algoz, Hump desenvolvia bem essas conversas por medo e também porque era um momento em que ele acabava se livrando dos maus tratos.

A rotina do Ghost ganha uma reviravolta quando uma náufraga, a Maud também é resgatada do mar. Hump se apaixona por ela. O problema é que a moça também despertou o interesse de Wolf Larsen. Certo dia, o homem cruel tentou atacá-la. Hump se encheu de coragem para defendê-la. Antes de sofrer uma consequência mais séria por esse ato, acabou tendo a sorte de ver o seu algoz sucumbir diante de mais uma crise de dor de cabeça, o que vinha arrasando com sua saúde.

Hump e Maud aproveitaram o momento e conseguiram escapar em uma pequena embarcação. Passaram noites de pesadelo em alto mar, enfrentando tempestades, o furor das ondas e por pouco não morreram. Conseguiram chegar a uma pequena ilha, onde iam se virando para sobreviver, principalmente caçando focas. Aquela experiência estreitou a relação de ambos.

Um tempo depois, o Ghost foi parar na ilha. Seriam capturados novamente? Encontraram a embarcação vazia, apenas ocupada pelo capitão Wolf, que estava bem diferente. As dores de cabeça progrediram e o deixaram em estado lastimável. Nem de longe era o mesmo. Oferecia pouco ou perigo algum. Ainda tentou um ato de traição, contido por Maud. Foi definhando até morrer.

Ao casal, a grande chance de fugir de lá e voltar para o mundo civilizado. Desta vez, completamente transformados por aquela experiência, e o melhor, juntos.
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IGuittis 21/02/2021

O livro tem uma narrativa muito rápida e envolvente, até o momento em que temos a introdução de uma personagem feminina. Na minha opinião, a partir desse momento, a narrativa se torna um pouco mais cansativa e perde um pouco da velocidade, porém a história é muito boa.
No início dessa edição temos uma apresentação sobre o autor, ali ficamos sabendo de algumas ideias dele completamente erradas, e percebemos que ele coloca todas as ideias que ele tem no discurso de seu personagem.
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