1889

1889 Laurentino Gomes




Resenhas - 1889


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Henrique_ 02/12/2016

Dentre os três livros do autor, 1889 merece quatro estrelas. Não é tão bom quanto o primeiro, mas supera o segundo. Antes de tratar da Proclamação da República, o autor trata de um assunto pouco estudado e pouco discutido: o Segundo Reinado. Mas ao acabar o livro, o leitor acaba compreendendo os motivos de a figura de Dom Pedro II ter sido relegada ao esquecimento. E não vejo justiça nisso. Conhecer o segundo monarca do Brasil foi, de longe, bem mais interessante que a do seu pai, por exemplo. No geral, o livro também conta com curiosidades sobre personalidades e eventos pré e pós República. E toca em temas determinantes na configuração da estrutura de poder atual. Recomendo.
Fernando 06/12/2016minha estante
Penso o mesmo. Na ordem de preferencia 1808; 1889 e por fim 1822...


Priscilla.Silva 15/03/2017minha estante
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Alexodrogomes 12/09/2021

Leitura obrigatória
Para todos os eleitores brasileiros. Impressionante o nível de detalhes da obra. Fascinante. Adorei e recomendo.
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Guilherme Amaro 28/04/2018

1889
Livro de Laurentino Gomes 1889, é terceiro e último volume da trilogia, publicado pela editora Gloo Livros em 2013, contém 416 páginas.

"Como um imperador cansado, um marechal vaidoso e um professor injustiçado contribuíram para o fim da Monarquia e a Proclamação da República no Brasil".

Dividido de forma didática em capítulos, o livro vai mostrando uma sequência cronológica dos fatos até o dia 15 de novembro de 1889. Para isso, o autor esmiúça detalhes e situações, desvendando todo o bastidor por trás da proclamação.
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Natasha 18/01/2022

Muito bom
Uma verdadeira aula de história, mostrando as facetas políticas do Brasil desde o Império até a primeira República civil.
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TiagoHelmer 19/10/2018

Mais um excelente livro de Laurentino Gomes. Esse livro é o último da trilogia e em minha opinião, consta nele o melhor capítulo de todos os três: “O baile”. É fascinante como o autor consegue juntar dados históricos e escreve-los como um romance. Nesse capítulo em questão, o professor Benjamin Constant, olha ao longe na ilha Fiscal onde acontecia um extravagante baile organizado pelo Imperador. As luzes e fogos chamam a atenção de todos. A pequena filha do professor olha para as luzes e pede para o pai leva-la, porém isso não é possível, pois a festa é só para os convidados. Imagino o que teria passado na cabeça de Benjamin, pois tudo já estava preparado para derrubar a monarquia e isso de fato aconteceu seis dias após o baile. O professor teve uma vida repleta de decepções, uma delas é a questão de sempre passar em primeiro lugar em concursos públicos para professor, mas os outros candidatos que possuíam mais influência com os poderosos conseguiam as vagas. Benjamin Constant pegou suas frustrações com as injustiças do império e foi até o fim, sua perseverança mudou a história. Foi ele quem convenceu os alunos militares a lutarem, o que acarretou na proclamação da república (pois os civis, mais uma vez, não se organizaram, mesmo com os esforços do repórter Quintino Bocaiuva e outros). Penso que ele olhou para as luzes e imaginou que um dia sua filha poderia participar de algo assim, pois uma nova era de justiça, democracia e meritocracia chegariam. Bom, não foi bem assim o que aconteceu após a proclamação da república, mas a esperança era o que o abraçava naquele momento.

Laurentino segue o mesmo padrão dos livros anteriores, escrevendo capítulos de importância entre acontecimentos históricos e biografias dos envolvidos, sempre com base em fontes históricas. Ele fala sobre o pobre Imperador D. Pedro II que se pudesse mudar de vida com um cientista não pensaria duas vezes. Também tem um capítulo da princesa Isabel e seu fascínio abolicionista, mas que também se mostrou uma religiosa irracional totalmente despreparada para um terceiro reinado. A parte que fala do proclamador da república, o marechal Deodoro da Fonseca também foi bem interessante, pois mostra como ele estava indeciso sobre a república, inclusive no dia da proclamação. As motivações para a proclamação pareceu muito mais de caráter pessoal, uma vez que ele ficou furioso com a decisão da monarquia para afasta-lo, mandando-o para Mato Grosso, lá ele deveria receber ordens de alguém de posto hierárquico inferior. Ele também ficou irritado em saber que seu adversário da vida privada Silveira Martins, ganhava mais poder.

Como os outros dois livros essa é uma obra extremamente informativa para a história do Brasil e mesmo quem não tem muito afinidade com história, provavelmente vai gostar, pois Laurentino escreve muito bem e tenta trazer as informações necessárias para entender o período, além de mostrar a vida dos envolvidos da maneira mais real possível.
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Carmela 07/01/2022

Esse livro ficou parado durante um bom tempo, quase desisti de terminar a leitura. O início do livro é bom, mas ao seguir lendo fica muito cansativo e desinteressante.
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Jonas incrível 20/01/2022

Brasil histórico
A história brasileira é bem mais complexa do que a gente aprende na escolinha. Cheia de monarquia, de golpes e acontecimento estranhos, pessoas importantes e outra nem tanto, mas que contribuiram para o Brasil atual. É um pouco triste saber que desde os tempos do império, estamos sempre cometendo os mesmos erros, isso é consequência de uma população pouco instruída e sem curiosidade sobre o passado tão rico do nosso Brasil. Nosso país tem história! Pode não ser uma das melhores, mas nós temos um passado que deve ser estudado e refletido.
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Edu 10/09/2019

O início que justifica o fim.
O final da trilogia te leva para as entranhas dos melindres sujos e capciosos da formação política do Brasil. Os traços de conluio, apadrinhamento e privilégios inescrupulosos infelizmente é uma herança da monarquia, conservado pela republica e que, obviamente, perduram até os dias de hoje. O livro faz um panorama muito interessante de movimentos históricos e seus personagens envolvidos, como a Revolta dos Male, dos Alfaiates, Farroupilhas e a sangrenta Guerra do Paraguai. É fascinante acompanhar como cada acontecimento influenciou os rumos do país e, no caso do último, gerou a "Questão Militar", movimento que nos levaria no futuro ao golpe republicano. 
Novamente, o capítulo mais revoltante é a saga para o fim da servidão forçada e a dificuldade enfrentada pelo abolicionistas, esbarrando-se sempre nos interesses dos grandes fazendeiros e/ou donos de escravos. Para estes, a escravidão era sempre prolongada, pois, do contrário, seria o caos para economia e produção do país. Se a lei fosse de fato assinada, os senhores exigiam uma indenização do estado. Por justiça divina, e falta de dinheiro do tesouro nacional, a lei foi aprovada e estas questões ignoradas. Ainda assim, os es-escravos foram abandonados à própria sorte, sem nenhuma assistência ou política de reparação. Os próprios abolicionistas já se deram por satisfeitos e nada fizeram. Essa é a passagem crua, nítida e ilustrada de como os negros foram injustiçados e derruba por completo a ideia de meritocracia neste país. Reparação racial não é esmola. É vergonha na cara com atraso. 

Por fim, foi muito bom descobrir na leitura curiosidades do Brasil, como a batismo da cidade de Teresina em homenagem a imperatriz Tereza Cristina, Florianópolis em homenagem a Floriano Peixoto (figura emblemática e misteriosa) e, ao que parece, Deodoro da Fonseca não demonstrava pretensões de proclamar a republica e sim de destituir os ministérios apenas. No fim, venceu a República. 
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Felipe Mello 29/02/2020

O Término do Progresso para a Ascensão deste Tenebroso Caos.
“Para termos uma República estável, feliz e próspera, é necessário que o governo seja ditatorial e não parlamentar.” - Ministro da Agricultura do novo governo provisório, Demétrio Nunes Ribeiro.


Almejava compreender os diversos problemas, sociais e políticos, do meu país ao estudar a sua origem, visto que somente aprendi inúmeras mentiras, dos meus professores, ao longo de minha vida escolar, mas esta repugnante frase acima esclareceu-me estes inquietantes dilemas, pois, esta magnífica obra ostentou esta sublime reflexão, uma vez que senti-me completamente enojado enquanto lia sobre este tenebroso golpe militar, após perceber que o 15 de novembro representou “A Queda do Brasil”. A Sublime escrita de Gomes demonstra impecavelmente a reescrita de nossa história, uma vez que os positivistas republicanos desejaram implementar forçadamente os seus ideais ao longo deste preceito, pois, “A Velha República” tornou-se a origem deste aterrorizante caos politico que ainda permanece em nosso país, visto que estes tenebrosos eventos como: “O Encilhamento, O Estado de Terror de Floriano Peixoto(Marechal de Ferro), Revolução Armada, Revolução Federalista, Guerra de Canudos”; comprovam o caráter autoritário do republicanismo brasileiro. Todas as páginas desta obra-prima foram apreciados ao longo de minha leitura, uma vez que se despertaram incontáveis sentimentos e reações, pois, apenas senti esta esplêndida admiração ao último imperador brasileiro “Dom Pedro II”, como a sua filha e herdeira ao trono “Princesa Isabel”, uma vez que ambos revelaram o seu exemplo ao combater a escravidão, como apoiaram inúmeros brasileiros que lutaram contra este sistema nefasto: “André Rebouças, Luís Gama, José do Patrocínio, Joaquim Nabuco” entre muitos outros que praticamente foram esquecidos em nossa história. Dom Pedro II aceitou pacificamente este repulsivo golpe devido o seu amor ao Brasil, mas se soubesse deste sombrio futuro, perceberia o terrível erro de sua inerte decisão, pois, a sua nobre atitude praticamente condenou o nosso país.
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Mari 14/04/2020

Sobre o Brasil...
Quando eu terminei esse livro e consequentemente essa trilogia, eu compreendi que os problemas do Brasil começaram bem antes do que as pessoas falam.

Esse livro é uma analise sensacional sobre a proclamação da republica, você poder ver o que as pessoas pensavam e como agiam é incrível.
Apesar de não conseguir fazer uma boa resenha sobre essa leitura, minha dica pra vocês é que leiam esse e os outros livros.
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Whermeson 26/05/2020

Livro 07 – 2019 - 1889 - Laurentino Gomes
“O caos dos primeiros anos da República fez crescer entre a elite civil a constatação de que era preciso afastar os miltares da política o mais rapidamente possível. 'O militarismo, governo da espada pela espada, arruína as instituições militares', escreveria o baiano Rui Barbosa. 'O militarismo está para o Exército como o fanatismo para a religião, como o charlatanismo para a ciência, como o industrialismo para a indústria, como o mercantilismo para o comércio, como o cesarismo para a realeza, como o absolutismo para a ordem, como o egoísmo para o eu'."

site: https://cultura.estadao.com.br/noticias/geral,em-1889-laurentino-gomes-mostra-o-lado-pitoresco-da-queda-de-pedro-ii,1067204
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Michele 06/06/2020

Brasil continua sendo Brasil..
Eu sou suspeita em falar sobre o autor e o tema, adoro a linguagem do Laurentino Gomes e amooo história ( a nacional não tanto, confesso!). Mas indico essas literaturas pelo simples fato de que, se você não se interessa pela história do país você certamente não tem as raízes dele. 1889 descreve em absoluto os motivos pelos quais nosso país se encontra nessa ... Nem tem palavras que defina o que acontece aqui. Enfim, me atrevendo mais na história brasileira e aceito dicas de autores bons nessa temática. E sou apaixonada por D. Pedro II.
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Renan 07/06/2020

EM QUE ANO O BRASIL SE TORNOU BRASIL?
EM QUE ANO O BRASIL SE TORNOU BRASIL?
Terminei os três livros que se completam: 1808, 1822 e 1889. Cada capítulo desses 3 livros ajuda a entender um pouco mais sobre o nosso país: quando e como algumas coisas mudaram; quando começaram algumas coisas que não mudaram; personagens e eventos que a gente já ouviu falar, mas não sabe exatamente o que significam.

Como por exemplo o tempo que algumas famílias estão no poder... Um dos personagens do republicanismo (No século retrasado) é avô do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso... Ou outro momento em que um político dos anos 1880 reclama que quem manda em Goiás é os "Caiado"... Sabe quem é o atual governador de Goiás?

Alguns historiadores criticam o autor Laurentino Gomes, com o argumento que ele dá enfoques em pessoas e fatos que não condizem com o método tradicional dos historiadores, porém é justamente isso que se torna o diferencial: são contados eventos históricos para quem é leigo no assunto, para que se consiga entender o livro, mesmo que seja o primeiro livro de história que a pessoa leu.
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Karine.Godoy 19/03/2023

Necessário
Achei a trilogia excelente. Trouxe luz para muitas questões sobre o passado do país e, principalmente, sobre o presente. Recomendo fortemente!
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