A Desumanização

A Desumanização Valter Hugo Mãe




Resenhas - A desumanização


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Veri 26/10/2021

Minha estreia com VHM
E com a Desumanização estreei (tarde dado o tamanho da minha pilha de livros que esperam a fila andar) no universo do português Valter Hugo Mãe.

O livro se passa na Islândia, e conta a história de Halla, uma menina de 11 anos que enfrenta a perda da irmã gêmea, e as consequências na sua própria vida já que ela sempre existiu em referência à irmã, e na vida em família. O clima do livro é como eu imagino a Islândia: solitário, lento, frio e ventoso. E muito introspectivo.

Eu, órfã de Saramago, me senti voltando para casa. Amei foi pouco.
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gimellomiranda 25/10/2021

Muito sensível, como todas as coisas que já li de Valter Hugo Mãe, mas ao mesmo tempo muito forte, triste... Recomendo
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Ramalho 20/09/2021

Estômago para poder existir
A desumanização é um livro que desestabiliza o sentido da existência humana. Isso foi colocado como dois sentidos vigentes que ligam a vida à morte. Afinal a morte poderia ser somente uma questão interposta da vida? Seria ela algo tão impactante para a vida e não para si própria? Essa questão intriga quem lê a desumanização; isso porque o autor, em uma versão totalmente unica de misturar sua visão filosófica com a de escritor, emprega a construção de simbologias como um ponto de caminho pelo qual a protagonista vai seguindo sua história.
Não vou falar nada da trama, este é um livro em que é preciso ler para ver, ver para crer, crer para viver. Mas eu nunca li algo tão profundo e de forma tão solitária. Poucos livros me fazem acompanhar uma história ao mesmo tempo em que vou me questionando. É pra quem tem estômago forte. Não estômago para absurdos, mas para a existência. No final, a morte em nada diz de quem somos, mas daqueles que estão em nossas voltas, e da mesma forma em que o inferno são os outros; para Valter Hugo Mãe o paraíso também são os outros
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RayLima 04/09/2021

A Desumanização
?Achei que o mundo mostrava a beleza mas só sabia produzir o horror.?

A Desumanização é um livro que fala de perdas, literais ou subjetivas. A perda da morte, a perda do amor materno, a perda da infância, a perda de um pedaço seu. Sua protagonista é uma menina de 12 anos que perde sua irmã gêmea, a partir daí vamos acompanhar a vida da pequena Halldora. Com a morte se fazendo presente desde tão cedo a menina cresce sufocada pelo luto da mãe que não soube lidar com a filha que partiu e por isso parece odiar a filha que restou. Além disso, acompanhamos Halldora na descoberta do que é ser mulher, as dores e os medos que nos cercam desde sempre.
Apesar de tudo, o que parece ser uma vida fadada a tristeza, acaba por fazer a nossa protagonista encontrar algo pelo qual nunca aspirou: o amor verdadeiro, que vem da forma mais inesperada. E essa é a beleza desse livro. A tristeza nunca é definitiva.
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Kaiã 02/09/2021

Talvez não tenha sido o momento certo...
Depois de ler o filho de mil homens estava ansioso por essa leitura. Entretanto, ela não me prendeu como esparava. Fiquei confuso em algumas partes e não consegui me conectar com os personagens. Pretendo reler em algum outro momento de minha vida.
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Alanna Fernandes 21/08/2021

Não acredito que vou criticar Valter Hugo Mãe, mas vamos lá né.

O livro poderia ter apenas 100 páginas. O autor arrastou demais a narrativa com coisas "inúteis" e investiou muito esforço em detalhar o que se passa na cabeça da protagonista.

Apesar de a história ser dura, dilacerante, envolvente e, como característica do autor, trazer frases, parágrafos e até mesmo páginas inteiras com questões que te fazem repensar sua vida toda, te inspira, te cura, te corta e uma infinidade de outras sensações que Mãe nos proporciona, achei a história densa e a construção da narrativa desgastante para o leitor.

O final é extremamente decepcionante pois depois de uma infinidade de páginas sem necessidade alguma, o autor finaliza o livro contando de forma confusa, desordenada e sem muitos detalhes o que aconteceu com o par romântico da protagonista.

De todos que já li do autor, este título foi decepcionante.
Rodrigo 21/08/2021minha estante
Faço minhas as suas palavras...




Aline 16/08/2021

Belíssimo
Já era costumeiro eu chegar em casa e sofrer junto de Halla, torcendo por ela, chorando por ela, vendo ela crescer. Terminei e já estou com saudades do livro. Ele é triste que só, muito doído, mas profundo. E nessa profundidade do tamanho da boca de Deus, me encantei.
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Paulo1584 13/08/2021

Havemos de dezembrar
É este o meu terceiro romance do Valter Hugo Mãe.

Adentrei na leitura deste autor por veredas difíceis da floresta dos suicidas com seus "Homens imprudentemente poéticos"; depois ouvi as duras palavras de um menino de oito anos sobre "o nosso reino".

Não menos difícil, agora já entendendo a arquitetura dos textos de Valter Hugo, que joga com a poesia e com o sentido das palavras, para que elas nos arrebatam em sentimentos, adentrei nas águas geladas surradas por uma quase-adolescente que diz do que decorre das coisas: "A desumanização".

Havemos de dezembrar. Que é isto chegarmos vivos no final do ano. Resistir. É quase isso que faz Halla. A gêmea quase morta. Perdeu sua irmã, depois teve suas relações com a poesia do pai entrecortada pelo remorso da mãe por não ser a filha viva capaz de suportar a alma da que se foi, da outra metade.

Não foi a obra que mais gostei do autor. Acabei sendo muito marcado pelo nosso reino. Mas a desumanização é um texto belíssimo, muito poético e que vai a fundo, seja nas bordas dum vulcão ou nas profundezas geladas onde nadam tubarões.

É um livro sobre a capacidade e a força que há no perdão. Mesmo que perdoar seja arrebatar o outro de sua vida. Ou deixar-se ser arrebatada de tudo e de todos, como faz nossa narradora.
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fabio.orlandini 21/07/2021

Múltiplas leituras
Alguns livros são dignos de releituras. A Desumanização pede múltiplas leituras. Valter Hugo Mãe, através de uma inigualável prosa poética, nos leva para a Islândia e, naquele canto isolado do mundo, nos faz refletir sobre o amor, sobre perdas, sobre sobrevivência.
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brunomathiasss 13/07/2021

Incomodo, esse livro deixa um incômodo
Não consigo descrever os sentimento vastos que tive lendo essa obra. Ha momentos em que me senti sendo desfeito, e largado no meio do nada. A um trabalho emocional nessa obra que nunca tinha visto em outro livro, é a angústia em seu estado mais puro, quase independente. A forma como o autor descreve a perda é devastadora. Acontece uma aproximação do leitor com a tristeza descrita assustadora. A desumanização... engraçado, foi uma das coisas mais humanas que li.
Gabi Gomes 13/07/2021minha estante
Gostei do q vc escreveu, principalmente o final


brunomathiasss 13/07/2021minha estante
Vlw po, tentei por tudo que lembrava do livro. Tinha que ter escrito assim que terminei mas acabei procastinado kkkkk




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Viviana.Diane 05/07/2021

Esse livro foi o primeiro de Valter Hugo Mãe que li.
Essa história é fantástica, e simples e ao mesmo tempo muito forte.... Se passa na Islândia, a escrita de Valter Hugo Mãe e simples de entender.
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estevesandre 04/07/2021

Ler Valter Hugo Mãe é como desfrutar de uma poesia em forma de prosa. O que mais me encanta aqui é que cada palavra parece ser cirurgicamente calculada antes de ser escrita. Todas as frases do livro causam efeitos impressionantes na gente. E apesar de serem tecnicamente lindíssimas, seus significados podem, muitas vezes, ser desconcertantes. Se os ?versos? de A desumanização tivessem melodia, certamente seria uma bastante melancólica.
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@freitas.fff 18/06/2021

Poético, perturbador, lindo.
Apesar do pequeno volume, não se engane, é um livro denso, é preciso mastigar bem pra se alimentar com toda essa prosa poética de Valter Hugo Mãe.

É impossível ler apenas um de seus livros e se sentir satisfeito. Mesmo quando você não compreender todas as metáforas e figuras de linguagem, é apenas se deixar levar, como por uma brisa. Mãe educa o seu leitor, ensina outra forma de se ler, ver, pensar e sentir.

No livro o autor conta a história de uma menina de 12 anos chamada Halla, que vive a sua forma imaginativa o luto eterno pelo vazio que a morte de sua irmã gêmea, Sigridur, a deixou.

Vivendo uma realidade cruel, com as atrocidades de sua mãe, louca, pela perda da filha, Halla, a chamada por todos de a "irmã menos morta", a vê constantemente a se cortar com facas para que o terror do coração se sinta na carne, até que ela mesma torna-se alvo de suas insanidades, enquanto somente a poesia do pai tenta a salvar.

Estando sempre solitária, mesmo quando acompanhada, Halla dar-se as descobertas do crescimento através de suas dores. A primeira menstruação, um primeiro "quase nada de amor", o sexo, a violência, a ternura, as crenças espirituais e místicas, tudo sob a perspectiva infantil da menina. Conservando a sua escrita da forma mais poética e linda que o autor já tem consagrada, ele nos mostra cenas perturbadoras e desfechos inesperados, que só nos desce pela garganta porque antes ele nos encanta. O autor, ainda que fora do lugar de fala, apresenta o sentir de uma mulher de uma forma absolutamente visceral, realista e crítico, como se Mãe fosse o Chico Buarque da literatura. Ele entende a mulher.

Diversas passagens cheias de simbolismos e referências, como a menina a andar pelas montanhas com um espelho, pra mostrar a sua irmã o mundo do lado de cá, entre centenas de momentos tão lindos quanto podem, ainda que o cenário seja uma aldeia sob os fiordes da Islândia, o que tem de mais bonito esta entre-linhas e parágrafos da escrita de Mãe.

Tocante e surpresa gratíssima, vai mais um do autor para os meus favoritos. Advirto de que seja uma leitura com gatilhos, sensível pra o bem ou mal de quem está vivendo um luto. O centésimo livro que leio não poderia ser melhor. Recomendo, sem dúvidas alguma!
Dayana.Trajano 18/06/2021minha estante
Poxa!! Fiquei muito curiosa.




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