Leila 25/05/2023Boas razões para temer?Os capítulos são intercalados com as narrativas de Annabelle, em primeira pessoa, e os desdobramentos da investigação (em terceira pessoa). A história gira em torno de Annabelle Granger, uma mulher que passou sua infância e adolescência fugindo com sua família, mas nunca soube o porquê. Seus pais se mudavam com frequência, trocando de nomes e recomeçando a vida em outra cidade. Após a morte do pai, Anabelle descobre que o seu pingente está ligado a uma série de assassinatos que aconteceram anos atrás.
“Meu pai me explicou pela primeira vez quando eu tinha sete anos de idade: o mundo é um sistema. A escola é um sistema. Bairros são um sistema. Cidades, governos… (…) Uma família é um sistema.” (Pag.5)
“Você não precisa gostar de um sistema. Você só precisa compreendê-lo. Então, sempre poderá sobreviver.” (pág.110)
“A força policial era um sistema. Um sistema que não se importava com uma pessoa como eu.” (Pág.231)
Com a ajuda da polícia, Anabelle tenta desvendar os segredos do passado e descobrir do que ou de quem os seus pais fugiram a vida toda. Ao longo da investigação surgem vários suspeitos, mas a verdade é uma reviravolta chocante.
Os personagens Anabelle, Catherine, D.D. Warren e Bobby foram muito bem construídos. Catherine é a única sobrevivente de um sequestrador, que tinha um método muito parecido com o serial killer que está sendo procurado. D.D. Warren e Bobby são os policiais responsáveis pela investigação.
Achei a explicação para o fato de a família fugir a vida toda muito fraca. Acredito que os pais de Anabelle poderiam ter encontrado outra solução e não ter que trocar de nome e mudar de cidade com tanta frequência. Mas, no geral, é um bom suspense. Recomendo a leitura.
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