Resenhas - 1Q84

Carol 31/05/2016

Livro ok.
Esperava mais dessa trilogia.
O último livro da série dá um desfecho totalmente previsível.

Guilherme Vieira 04/09/2016

Prepotência demais
Para a galerinha pseudo-intelectual que fica falando coisas do tipo "Vcs estão mto acostumados com literatura fácil!! Essa obra inteligente é recheada de metáforas para se pensar!"
Não há problema nenhum em ter muitas metáforas. "O Processo" do Kafka é puramente isso mas dá pra saber do que se trata e tirar suas conclusões. O mesmo para diversos do Kundera e do Saramgo. Eles usam metáforas mas se vc pega UMA dica deles, já saca sobre oq é o livro. O que não é o caso de 1Q84 em que o autor joga um monte de enigmas, não responde nada e se virem para achar as respostas! E são enigmas abstratos demais. Por exemplo, o livro pode tanto ser sobre a vingança feminina contra o machismo como a opressão de seitas religiosas... Ou até mesmo sobre a corrupção no mundo editorial. Ou sobre pessoas que só vivem para trabalhar. Não tem um norte. É tudo muito vago e abrangente.
E também outra. Acho uma baita prepotência essas obras (não só em livros, mas em filmes também) em que o autor escreve algo NON-SENSE para que as pessoas debatam depois. Algo do tipo "Fiquem aí debatendo sobre A MINHA OBRA pq ela é mto boa." Sinceramente... Sou do time que o autor tem que expor sua ideia e fim.
E outra. Ele, de fato, escreve mto bem. Assim como Victor Hugo, Alexandre Dumas... Mas isso não justifica a enrolação nas descrições.
Por fim, esse livro é tipo Donnie Darko. Ninguém entendeu; e quem diz que entende e fala que é uma obra-prima, é pq quer pagar de intelectual.

Way 23/07/2020

Fantástico
Livro que prende a atenção na riqueza dos pequenos detalhes

joabe.lins 11/03/2016

O cara é bom mesmo, não explica nada e pronto. Não estou nem ai se vc leu os outro dois livros querendo saber mais sobre o Povo Pequenino, na verdade "ema ema ema cada um com seus problemas"

FilipeSS 31/12/2021

Concordo com todos os leitores desse mundo e do outro: a história realmente poderia ser menor. E nem reclamo das longas descrições, até gosto delas; mas as repetições, essas sim me incomodaram.
Este terceiro livro não responde tudo, e sinceramente, nem senti falta de tais respostas. Em algum momento da jornada eu me conformei e só vim perceber quando conclui a leitura. Além do mais, gostei do final, não no achei preguiçoso, pelo contrário, me pareceu ser o que tinha que ser.

Bruce 01/07/2023

Final decepcionante, embora a trilogia valha o tempo
Como acredito ser um consenso entre muitos leitores, também fiquei (infelizmente) decepcionado com o último livro da trilogia. A história continua no seu ritmo arrebatador, mas seu fecho se apresenta, no mínimo, frustrante. Como disse no título dessa resenha, apesar das críticas acho que a trilogia vale o tempo investido; são muitos personagens cativantes, cenas bonitas e reflexões interessantes ao longo dos três 1q84

Rodrigues 01/11/2021

Pessoas comuns em situações fantásticas.
No geral gostei da trilogia, é uma leitura com muitas camadas e intertextualidade, entendo a queixa de alguns de que a história poderia ser contada em menos páginas, é fato, mas discordo qdo dizem que o autor se perde em descrições triviais ou sem explicação, situações em que coisas inexplicáveis acontecem com pessoas muito comuns são quase uma marca registrada do autor, em todas a obras dele que eu li, descrições quase obsessivas de rotinas casuais são intercaladas com situações fantásticas provocando estranhamento, aceitar essas situações como algo mágico ou transbordamento de um rico inconsciente do personagem acaba sendo opção do leitor, as narrativas deixam espaço para ambas interpretações. Não nego que já me irritei, me revoltei e briguei muito com o autor por causa disso, mas no fim me pego sempre envolvida pelas suas obras.

Léo 31/10/2022

Não quero por em pauta o autor incrível que Murakami é, mas que no terceiro livro a história foi se prolongando longamente isso é bem verdade.
A história se manteve boa e presa aos acontecimentos passados, trouxe mais da vida de Eri o que foi excelente de ver e permitiu o tanto esperado encontro. Mas também muitas pontas ficaram soltas ao fim da história, por exemplo que fim deu a aldeia nas montanhas?
Achei a história ok, o nível se manteve, mas não houve clímax e conclusão...e eu esperava bem mais.

Cézar 09/01/2023

só não abandonei porque já estava no último, mas foi uma decepção. sempre li que essa era a melhor obra do murakami, ainda bem que não comecei os livros dele por esse, porque nunca mais ia querer ler nada do autor. esse livro em especial foi o que mais me incomodou dos três, porque é uma enrolação sem fim, 80% do livro foi só encheção de linguiça. muitas coisas ficaram sem explicação, o resto dos personagens simplesmente sumiram e nos capítulos do ushikawa eu queria enfiar uma faca no meu olho. queria ter gostado, se ele resumisse tudo em um único livro talvez tivesse sido uma experiência melhor.

Fer 24/09/2014

A melhor trilogia que li na vida
Murakami é realmente um gênio. A trilogia 1Q84 é simplesmente fascinante, não conseguia parar de ler. Conta a história de uma jovem chamada Aomame cuja profissão é misteriosa e de Tengo, um professor de matemática e aspirante a escritor. Ambos tem a mesma idade, porém vivem vidas completamente diferentes. De início a vida dos dois personagens que são contadas em capítulos separados não tem nada a ver com a outra (pelo que parece). Mas Murakami entrelaça as histórias de forma tão brilhante que não se vê uma lacuna. No terceiro e último livro, mais um personagem entra na história, um investigador particular um tanto quanto esquisito Ushikawa, portanto o livro passa a ser divido em 3 capítulos distintos, cada qual contando a história de um personagem.
A história mistura realidade com ficção e as coisas começam a se tornar um tanto quanto "estranhas". Devido a isso o livro chama-se 1Q84, porém Q em japonês tem a mesma pronúncia do número 8.
É uma trilogia imperdível, que faz referências à música clássica, 1984 de George Orwell e ao livro Os Irmãos Karamasov de Dostoievski.

Ed 10/06/2014

Excelente!
Excelente!
Murakami é um mestre. Genial como outros poucos autores que preenchem o meu top 5 estrelas. Se eu conseguir um dia escrever alguma obra, quero escrever como ele. 1Q84 está na minha lista de melhores Livros que já li ao lado dos Livros do Stieg Larsson (Trilogia Millennium), George R R Martin (As Crônicas de Gelo e Fogo), alguns romances do Nicholas Sparks e alguns outros.
Consegui ler essa "trilogia" - que para mim é mais como um único livro dividido em três partes -, em um mês e meio. Isso enrolando, porque eu não queria que acabasse. O livro é tão gostoso de ler que você o termina sem se dar conta. Murakami sabe te prender de forma intensa com a trama e com a profundidade dos personagens.
É um romance adulto com alguns outros elementos como distopia, assuntos ligados a religião e seitas, suspense e um clima um tanto quanto sombrio que paira nesse mundo novo de 1Q84. É também uma história complexa, mas os textos fazem com que ela seja de fácil compreensão. Murakami consegue responder a muitos pontos de interrogação, porém joga mais duas interrogações para cada reposta. Isso é o que mais te prende à leitura. Ler 1Q84 é como ver a série Lost (quem viu sabe do que eu to falando), onde dúvidas são criadas, respondidas, entretanto, adiante aparecem muito mais dúvidas.
Embora o autor dê as principais respostas no final do livro, ele deixa outras perguntas que deixam o fim subjetivo. Pelo menos para mim foi. Como se o mundo de 1Q84 fosse um mundo paralelo criado por criaturas misteriosas a fim de juntar Tengo e Aomame em meio a um teatro bizarro e sombrio de mistérios. Personagens como a namorada casada de Tengo, a misteriosa e imprevisível Fukaeri e a amiga policial de Aomame, podem ser criaturas feitas para que ouvessem influência sobre as atitudes dos personagens. Como se fossem todos criaturas do 1Q84 sem terem consciência disso, menos Tengo e Aomame, que tinham consciência de seu mundo. Outras questões como a gravidez de Aomame a partir de uma relação sexual com Fukaeri me faz pensar que Fukaeri seria uma Dotha e Aomame a sua Maza, se bem que ambas têm histórias diferentes e isso seria algo improvável, mas sabemos que durante a noite, o povo pequenino deixa seu esconderijo para construir "Crisálidas de Ar", que são os casulos de dothas. Logo, Fukaeri poderia muito bem ser uma dotha de Aomame. Enfim, mistérios subjetivos do Murakami.

É um livro motivador para mim, que quero algum dia escrever algo meu.
Com certeza pretendo ler mais obras do Murakami.

Livro recomendadíssimo.

mila antares 03/06/2014

Volume 3 da Trilogia 1Q84

Caídos em outra realidade, o mundo de 1Q84, Aomame e Tengo, os protagonistas, dividem a narrativa da trama em primeira pessoa e assim nos arrastam junto com eles para essa dimensão paralela que parece existir em nosso próprio mundo.

A bizarrice da estranheza vai ficando tênue até que a divisão de mundos fica em dúvida. O absurdo faz sentido, o impossível é uma lei natural.

A leitura é deliciosa, acompanhamos a trajetória deles que vira uma busca incessante por se encontrarem; como vão entender que o mundo em que estão vivendo foi uma ruptura da realidade; e o mais importante, como sairão desta sufocante dimensão, como voltar para o mundo real.

Adorei. Uma excelente experiência da escrita oriental, altamente recomendado.

Gabi 27/12/2021

1 Q de que tortura.
Depois de tanta enrolação cheguei ao fim. Resumindo, esse livro poderia ser destruído da face da terra se houvesse um cometa, porque nunca vi uma coisa tão ruim. Serio, como o primeiro livro é tão bem escrito e esse é uma bomba radioativa de ruim?
Eu entendo perfeitamente quem gosta do Murakami, eu não tiro o mérito dele por escrever coisas boas como por exemplo Minha querida Sputnik e o primeiro livro dessa trilogia, por exemplo, e eu investi nessa livro historia porque ele é umas das principais referencias contemporâneas da literatura japonesa.
Sinceramente existe muito manga que tem historias sobre mundos paralelos que da dez a zero com historias fechadas e sem tantos problemas escritos no mesmo período em que essa obra foi publicada.
Bom, mas esse não é o ponto da minha resenha/indignação, to aqui pensando o tanto de problema que esse livro tem, além dos técnicos, historias que não vai para canto nenhum, coisas que pareciam importantes simplesmente não são mais (tudo bem, esse é o estilo do autor), mas tem horas que fica intragável e frustrante demais.
Esse livro tem pedofilia no meu ponto de vista, muito fetiche em peitos e todo o resto(toda mulher que aparece em cena ele faz questão de citar os peitos). Eu não sei explicar as coisas que me incomodaram porque foram MUITAS, o engraçado é que isso só aparece no segundo livro, é mais como se o autor tivesse assumido um certo poder e notoriedade na primeira obra e depois não tivesse medo de colocar na ficção o que poderia ser um eco de seu eu?
Ah, mais esse livro foi escrito a muito tempo, [*****], eu li agora e mesmo que naquele tempo esses problemas não fosse discutido, se eu a dez anos atrás lesse livro perceberia na hora.

eduarda2470 12/02/2023

1Q84 III
Gostei muito do primeiro e do segundo livro, tinha altas expectativas pro terceiro, mas realmente a história ficou chata e repetitiva, capítulos que pareciam desnecessários... mas valeu a pena quando li o final, eu torcia muito por eles e como sou refém de um final feliz romântico, amei a leitura em si.

Marina516 13/04/2023

Nao sei
Como explicar a sensação de terminar o ultimo volume de uma trilogia tao envolvente?
É como sua mente esta profundamente entrelaçada com aquele universo e te acompanharam por dias, meses, mais de mil paginas... e acaba.
Era isso que tinha para falar da Aomame, do Tengo, Da fukada. E eu não saberei mais nada sobre. Um trilhão de dúvidas são deixadas.
Definitivamente não é um livro para quem gosta de ter as curiosidades cessadas.
Ele não responde boa parte das portas que abre.
Mas é tão delicioso; cativante, bem escrito.
É gostoso até a agua da boca que deixa o final. Sabemos tudo o que os personagens sabiam, e nunca entenderemos de verdade o que era o povo pequenino.
Assim como a ideia de "deus" algumas coisas só não conseguem ser explicadas. Não podem.