1Q84

1Q84 Haruki Murakami




Resenhas - 1Q84


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Ariza.Torquato 16/01/2023

simplesmente não vale a pena
foi o livro de encerramento de trilogia mais decepcionante que já li. o autor pega tudo de massa que construiu nos primeiros livros e reduz a questão a um romance bobo. a personagem mais foda vira uma figurante e a história é uma peleja de ler, mto chata. fui de fã à hater.
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Juci Rodrigues 23/01/2014

Nunca mais vou largar a sua mão
Amei os outros dois volumes da trilogia (principalmente o segundo), mas preciso admitir que o volume final me decepcionou um pouco. Gostei do foco na relação entre Aomame e Tengo, mas ao mesmo tempo o autor colocou personagens importantes e queridos (como a senhora de Azabu e até mesmo Fukaeri) como meros figurantes (a senhora nem mesmo aparece diretamente no livro, é apenas citada), e ficaram muitos fios soltos na história, que deixam o leitor um pouco frustrado. Enquanto o segundo volume respondeu vários mistérios do primeiro, o terceiro ignorou as perguntas que foram feitas nos livros anteriores e focou principalmente no romance do casal principal (isso, pelo menos, se resolve, como era esperado). Mantenho meu carinho pela trilogia e acho que a escrita do Murakami continua incrível; e apesar da pequena frustração ainda aproveitei bastante a leitura e a recomendo para quem gostou dos primeiros volumes.

No meu perfil também tem a resenha do primeiro volume da série.
Juci Rodrigues 23/01/2014minha estante
[SPOILER dos livros 2 e 3] Ah, e o que foi aquilo do povo pequenino saindo da boca do Ushikawa e fazendo uma nova crisálida de ar? Acho que o autor quis fazer algo estilo Alien, mas não sei se deu certo. Não teve nem de perto o mesmo impacto da primeira vez que o povo pequenino fez isso, no segundo livro, saindo da boca da garotinha (aquilo me arrepiou de tanto medo)...


Lucas 09/08/2014minha estante
Essa parte do povo pequenino saindo da boca da garotinha me arrepiou tb! haha não de medo, mas de suspense. Fiquei tipo, meu deus, preciso saber o que é isso!




Aline T.K.M. | @aline_tkm 27/01/2014

Desfecho é agente frustrador até das expectativas mais baixas
Presos a 1Q84 como a uma espécie de mundo paralelo, Aomame e Tengo continuam buscando um ao outro, enquanto tentam se manter a salvo do grupo religioso Sakigake e do Povo Pequenino.

O último livro da trilogia 1Q84 seguramente é aberto com dedos trêmulos de ansiedade e tem suas páginas percorridas por olhos igualmente nervosos. Difícil encontrar leitor que não se tenha envolvido pelos dois volumes anteriores e que não tenha esperado com angústia pela conclusão da história.

Novamente os capítulos se alternam entre os protagonistas, com a adição de um terceiro personagem que também entra nessa divisão. Ushikawa, cuja primeira aparição se deu no segundo volume da trilogia, surge então incumbido da tarefa de encontrar Aomame, ao mesmo tempo em que começa a desvendar suas conexões com Tengo Kawana. Por trás das investigações de Ushikawa, o grupo Sakigake parece ter algumas de suas prioridades e decisões ligeiramente alteradas com base nas próprias urgências.


Exercícios de musculação e alongamento, a observação silenciosa de um parquinho infantil, e a leitura de Proust constituem a rotina – devidamente oculta – de Aomame. No entanto, a possibilidade de se ver exercendo, ela mesma, o papel de uma espécie de crisálida de ar lhe dá novo ânimo para zelar pela própria proteção.

Tengo, por outro lado, lida com o delicado estado de saúde do pai – com quem não possui o que se pode chamar de verdadeiros laços sentimentais – enquanto escreve seu próprio romance e busca por respostas aos dilemas de sua infância.

Persiste a atmosfera densa e sombria do segundo livro. Muito ocorre no campo das reflexões, das especulações. Não demora, porém, para que percebamos que todo o cenário indica uma cuidadosa preparação para o destino de Tengo e Aomame – unidos ou não.

Como não podia deixar de ser, o volume final de 1Q84 continua envolvente; a narrativa deliciosa – ainda que mais lenta e às vezes repetitiva – é outra vez um aspecto marcante. Mas o desfecho, repleto de pontas soltas, é agente frustrador até das expectativas mais baixas. Desde o primeiro volume o leitor é provocado, é tomado por uma imensa sede por explicações que, no fim, não são de todo satisfeitas.

Sob outra ótica, porém, a carência de maiores esclarecimentos traz a confirmação de que 1Q84 é (antes e acima de tudo) a história de amor entre Tengo e Aomame. Separados pelo tempo e pela distância, eles nunca deixaram de estar unidos em seu íntimo. Duas pessoas que vão parar num mundo estranho onde há duas luas no céu; que se envolvem em problemas misteriosos com pessoas e organizações também misteriosas. Mas cujo único objetivo é o reencontro e o redescobrimento do outro, após vinte anos de um amor completamente platônico. Só isso, mais nada.

Um bom livro, ainda que os principais mistérios permaneçam ocultos. (Por um momento até pensei que houvesse um quarto volume surpresa, ou então algum tipo de “easter egg” literário a ser descoberto... Só que não.)

Vale pela narrativa, pelo desenrolar dos acontecimentos, pelos personagens e pelo universo da trama. Só não vale esperar por um desfecho digno de todas as expectativas alimentadas ao longo das pouco mais de 1200 páginas que compõem a trilogia.

LEIA PORQUE...
Ler os dois primeiros volumes e se abster do terceiro não são coisa que se faça em sã consciência.

DA EXPERIÊNCIA...
O final frustrou, não vou mentir. Mas todo o restante foi tão delicioso quanto os dois primeiros livros. Universo e trama magníficos, porém coroados com um desfecho egoísta para com o leitor. Vale a leitura, apesar de ter me sentido um pouco retardada – será que a culpa é do final, ou foi minha massa cinzenta que não captou a essência da coisa toda?
E antes que me perguntem: não, não me arrependo de ter citado a trilogia como minha melhor leitura de 2013.

FEZ PENSAR EM...
Bem que o sr. Murakami poderia tirar um spin-off da manga, algo como um “olhar mais profundo” sobre Sakigake, suas práticas, conceitos e – afinal, por que não? – a resposta para todo o mistério que circunda Fukaeri, Tengo e Aomame, bem como o real papel de cada um deles. Assim, é só uma ideia...

site: http://livrolab.blogspot.com
Júlia 28/03/2014minha estante
"Se você não consegue entender coisa alguma sem receber explicações, significa que continuará não entendendo, apesar das explicações."


Aline 27/06/2021minha estante
Estou no fim do terceiro e parece que a história perdeu o prumo, sua resenha me fez não criar expectativas para o fim kkk.


Aline T.K.M. | @aline_tkm 27/06/2021minha estante
Kkkk de todo modo é sempre bom estar com as expectativas "controladas", mas essa trilogia na época tinha sido meu primeiro contato com Murakami. Lendo outras obras depois, ele virou um dos meus autores preferidos. Este ano estou fazendo no meu canal/ig um projeto de ler toda a obra dele em ordem cronológica, e por isso vou reler a trilogia toda no fim do ano (já ando ansiosa por isso rsrs). Juro que não sei como vou me relacionar com a história nessa segunda leitura, mas agora eu já estou bem familiarizada e adoro essa característica de final aberto. =)


Shadai.Vieira 22/01/2022minha estante
muito repetitivo, mesmo! muita enrolação! ter que contar todas as cenas por 3 pontos de vista diferentes faz a história não andar.
são tantas pontas soltas, meio que típicas de histórias surrealistas fantásticas.
e personagens importantes deixando a história e não voltando mais, uma pena.




Patrícia 08/10/2014

Um mundo paralelo assim como nosso
Embora eu tenha lido inúmeras resenhas sobre este livro ter deixado a desejar nos mistério (afinal, quem são o Povo Pequenino? Qual é o porquê daquilo tudo?) eu pessoalmente não me importei. Eu não desejei ao terminar a leitura que houvesse uma resposta.
1Q84 desde o começo me prendeu de uma maneira estranha. Digo, não ao começar a lê-lo, mas no exato momento que visualizei-o numa estante numa feira de livro qualquer. Eu procurava por um título bom, então vi o primeiro volume na minha frente e a capa atraiu-me. Comprei sem dó do dinheiro gasto e sem hesitar. Algo estranho de minha conduta - levando em consideração livros.
Então martelou na minha cabeça a culpa de "eu comprei um livro pela capa. Isso não foi nada bom". Iniciei a leitura. Ah, como o alívio jorrou em mim.
O primeiro volume me jogou num mundo de ar fino e levemente frio, o segundo me proporcionou inúmeras dúvidas, o terceiro acalentou-me na luz alaranjada. Tudo recebi com inúmero apreço. Admirei a conduta de Tamaru até o fim.
Como já deixei claro, as perguntas não necessitavam respostas. Sabe, no mundo em que você lê esse meu texto, nem tudo terá explicação - e nem deve. Assim como o nosso, não teria sentido saber de tudo se mesmo os personagens do livro não sabem-o. A resposta para sua pergunta não está dentro de você, mas em outro. Mesmo assim, ela não deixa de existir.
Mesmo que você não saiba.
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Bruna522 22/10/2022

de longe o pior
Gente... acho que é o livro mais longo e o que menos se desenrola. Nada acontece, feijoada. Foi adicionado um terceiro ponto de vista que não nos levou a lugar algum.

Aomame simplesmente regrediu como personagem. Ela era a que eu mais gostei, e do nada ficou obcecada por um cara e deixou toda a sua vida de lado, passou capítulos olhando pela sacada buscando encontrar ele. Não combina com a Aomame que foi construída até aqui.

O que mais posso dizer? Personagens importantes sumiram, aqui a história se torna mais romântica do que uma distopia, realmente não foi o que eu esperava. Não tem muitas explicações, mas acho que não é mesmo uma história para ter muita lógica, aqui o que importa mesmo é todo o caminho percorrido, e não a conclusão. Acho que simplesmente não foi uma história pra mim.
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isa.dantas 27/10/2016

O ritmo se perde um pouco no terceiro livro. Não sei se Murakami acertou ao incluir um terceiro personagem como "protagonista" nesse volume. Ainda assim, como um todo, a trilogia é um belo tributo à 1984.
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Daniela 30/01/2023

Desilusão
Terminei finalmente a trilogia que comecei há vários meses atrás. Sentimento geral: gostei, mas achei cansativo. Este em específico foi bastante lento de ler, custou avançar nas págs. Ao mesmo tempo que muitas coisas iam acontecendo, a história não avançava muito, ia girando sempre à volta dos mesmos pontos.
No final, é tudo muito fácil e muita coisa fica sem explicação.
Acho que o autor se foi perdendo e não conseguiu aproveitar bem o universo que criou.
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MarcosQz 30/11/2022

Eu adoro a escrita do Murakami, mas esse último livro da trilogia foi extremamente maçante e irritante. Até metade do livro não acontece absolutamente nada com nada, puro e simples enchimento de linguiça.
Claro que Murakami faz toda a apresentação de cada personagem que aparece, o que chega ser irritante nesse livro, primeiro porque não tinha necessidade alguma, não fez a menor diferença no final da história, que aliás prometia um monte e não entregou simplesmente nada. Absolutamente nada.
Enfim, decepção pura.
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Gardênia Estevam 05/09/2022

Decepcionante!
O primeiro e o segundo livro são tão bons, nos prendem, mas foi um sofrimento ler esse. Diria que esse livro é uma masturbação literária, o Murakami nos enrola em quase 500 páginas mostrando que sabe escrever, sabe fazer uma boa cena, sabe escolher bem as palavras, descrever bem um ambiente, um sentimento, mas não sabe finalizar uma trilogia! Não recomendo a ninguém. Triste.
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Thaís 22/11/2022

Eu não sei nem por onde começar a escrever essa resenha. Cara, q livro doido.
O enredo é super legal, bem diferente de tudo o q já li. Acontece q entraram muitas variáveis na história, a maioria sem explicação nenhuma.
Achei q fosse ter alguma coisa importante relacionada com a Sinfonieta, q aparece várias vezes, mas nada. A fícus q tbm achei q teria participação importante, nada.
O Ushikawa virando uma dos personagens principais no livro 3 e com um final q ficou com várias questões em aberto.
Me incomodou muito as citações pedófilas de sexo com crianças, inclusive incestuosas com explicações de q eram projeções dos corpos, dohtas. Não curti essa parte.
Enfim, de um modo geral, achei o enredo bem legal, um tema super diferente, mas várias pontas permaneceram soltas na história. Não sei se era a intenção do autor para gerar debate infinito sobre a obra, mas gosto de livros com histórias mais bem amarradas.
O final da Aomame e do Tengo foi péssimo, não gostei tbm. Demorou 3 livros para eles se encontrarem e aí eles se encontram e conseguem sair do 1Q84 com a maior facilidade, não teve nem um drama.
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Diego.Rates 22/02/2021

Uma excelente trilogia asiática
Minha primeira exploração de literatura de origem asiática, fiquei completamente envolvido na trama construída por Murakami. Os elementos fantásticos, malucos e inovadores apresentados nesse livro são extremamente empolgantes, assim como os personagens, que são muito bem construídos e interessantes.

O meu preferido da trilogia foi o primeiro, pois gostei muito de conhecer o estilo de escrita bem peculiar que esse autor possui e as referências a cultura no geral tornam essa leitura muito envolvente e não dá vontade de parar de ler. Não achei o desfecho espetacular, mas gostei do final dos personagens.
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Giovana 22/06/2021

O primeiro e o segundo livro são impecáveis. O terceiro deixa a desejar.

Sinto que a história que existia na cabeça do autor não conseguiu passar para o papel. Muitas lacunas permaneceram.

É lento, quase nada acontece em cerca de dois terços do livro, apenas repetições. A história é muito densa para acabar como um romance "água com açúcar". Gostaria de mais explicações.
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