As mentiras de Locke Lamora

As mentiras de Locke Lamora Scott Lynch




Resenhas - As Mentiras de Locke Lamora


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Thalita Branco 19/01/2016

Resenha ~ As Mentiras de Locke Lamora - Scott Lynch
No início do livro conhecemos o jovem Locke Lamora, uma criança órfã cuja pequena estatura é compensada pelo cérebro capaz de desenvolver e aplicar golpes altamente desenvolvidos. Desenvolvidos DEMAIS, o que acaba por colocar Locke em uma situação bastante desconfortável e ser vendido ao Padre Correntes.

A partir de então a história é intercalada entre o jovem Locke e o Locke adulto. Enquanto o padre se mostra uma pessoa bastante solicita e treina Locke e os irmãos Calo e Galo (futuramente também Jean e Pulga) para se tornarem bons ladrões e se transformarem nos Nobres Vigaristas, acompanhamos os personagens já adultos tentando aplicar um golpe na família Salvara a fim de afanar metade da sua grande fortuna. Tudo isso em meio a um jogo de poder e corrupção em Camorr, uma espécie de Veneza fictícia. Até que surge o Rei Cinza, misteriosa figura que passa a tocar o terror na cidade e tenta virar a balança do poder a seu favor.

O mundo criado por Scott Lynch é bastante rico. Ele não poupa descrições de localidades, arquitetura e costumes de Camorr. Mas para mim o autor exagerou. São descrições por vezes extensas e de pouca serventia para a história em si. Não era necessário tanto para o leitor se localizar e perceber como a cidade é. O Rei Cinza, o grande vilão da história, poderia ter sido melhor aproveitado. Senti que o livro passou a tomar um rumo só a partir da página 250.

Curti muito os personagens. Aqui a riqueza de detalhes foi bem aproveitada. Eles são fáceis de imaginar e com personalidades bem definidas. Grande destaque para o Falcoeiro, um Mago-Servidor, feiticeiro que pode ser contratado por absurdas quantias de dinheiro. Suas atitudes e a história dos Magos é fantástica!

Como disse acima, a infância e vida adulta de Locke são contadas de forma intercaladas. A partir de certo ponto, em cada final de capitulo, o autor abre um interlúdio e relembra o passado. Ok. O problema é que algumas vezes esses interlúdios quebram o ritmo do texto. Mas ainda assim a escrita é ágil, os personagens são sarcásticos e os diálogos divertidos. O texto contém inúmeros palavrões, o que pode desagradar alguns. As letras são um pouco pequenas, mas as páginas amareladas conferem conforto a leitura.

Gostaria de ter curtido mais a história, mas as descrições realmente foram me cansando e desanimando. As Mentiras de Locke Lamora é seguido pelo Mares de Sangue e República dos Ladrões.

site: www.entrelinhasfantasticas.com.br
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vsferreira 09/06/2016

Boa história
Nas primeiras páginas achei a linguagem do livro um pouco complexa, depois me acostumei com ela. Algo que me incomodou e que acontece o tempo todo, é que no meio de uma sequência mega interessante de acontecimentos o livro simplesmente corta o assunto pra contar algo do passado e só volta ao assunto páginas depois. Isso me deixa desinteressada, me dá sono e me fez demorar pra terminar o livro. Na segunda metade do livro isso me incomodava menos, talvez por ter me acostumado. Tirando esses pontos negativos história é sensacional e o final foi muito bom. Já quero comprar o segundo livro.
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Dhiego Morais 18/07/2016

As Mentiras de Locke Lamora
“[...] — Qual é o problema com ele”?
— Se eu não conseguir vendê-lo para você, serei obrigado a cortar a garganta dele e jogá-lo na baía — respondeu o Aliciador. — E terei que fazer isso hoje à noite. [...]”
E assim somos apresentados a uma das mais interessantes e bem-criadas figuras da fantasia contemporânea. Em poucas páginas, porém adornadas do mais puro sarcasmo e ironias, Scott Lynch inicia a história de Locke Lamora, um garoto sem qualquer amadurecimento, franzino e abandonado pelos deuses; no entanto, cheio de um espírito de pura audácia, cinismo e perspicácia.
Em “As mentiras de Locke Lamora”, mergulhamos numa atmosfera cuja mescla entre o período renascentista e revolucionário das novas tecnologias é facilmente concebível, seja pela alquimia mirabolante de Lynch ou pelos ares naturalmente italianos. A sociedade é dividida entre a nobreza, os comerciantes e o povo comum, onde deste último, segue-se majoritariamente uma classe especial, subdividida em gangues, que estrela o romance de Lynch: os ladrões.
Apesar de o Duque Nicovante governar a cidade de Camorr, outras figuras exercem o seu poder em reinos próprios e consideravelmente intimistas. Enquanto o Capa Barsavi governa as gangues de ladrões, o Aranha mantém-se nas sombras, atento para o cumprimento da Paz Secreta entre ladrões e nobres.
Locke não tarda em demonstrar suas habilidades natas para o crime, e com a ajuda do Padre Correntes e seus “acólitos”, os gêmeos Calo e Galdo, se aperfeiçoam nas artes da manipulação, disfarce e das mentiras, na construção dos golpes perfeitos. Ainda que criativo e perspicaz, Locke arrecada inúmeros problemas até aprender a controlar o seu gênio difícil e a trabalhar em conjunto.
Estruturado entre capítulos no presente e interlúdios curtos, que narram fatos passados, Lynch constrói um romance épico, com cenários magníficos e sensações que extrapolam a todos os sentidos.
Quando Locke inicia o seu maior e mais lucrativo golpe, ao lado de sua gangue, um estranho problema ameaça cruzar o caminho dos Nobres Vigaristas e do Espinho de Camorr — uma figura lendária e digna dos mais extravagantes golpes: líderes de gangues, os garristas, estão sendo assassinados. A ação é atribuída a uma pessoa, cujo nome vem acompanhado de histórias sombrias e desafiadoras: o Rei Cinza, que desafia abertamente o poder de Capa Barsavi.
Em pouco tempo, Locke descobre que existem riscos para todos os crimes, e que basta o menor deslize para que tudo desmorone.
“— Algum dia, Locke Lamora, algum dia você vai fazer uma cagada tão gigantesca, tão ambiciosa, tão avassaladora, que o céu vai se ascender, as luas vão girar e os próprios deuses vão fazer chover cometas de tanta alegria. Só espero ainda estar por perto para assistir.”
Reviravoltas, golpes brilhantes, assassinatos, magia e alquimia e doses de humor e sarcasmos incomparáveis, aliado a personagens cinza e dignos da dúvida; isso e muito mais traz uma combinação intensa ao leitor mais ávido.
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Marcel 08/02/2018

Obrigado pessoas que fizeram resenha desse livro aqui no Skoob
Confesso que o livro tem muitas partes arrastadas,mas super compensa a insistência.
Busquei força nas resenhas das pessoas que já haviam lido,e fui feliz no final.
E que final!
Adorei o Jean também,pra mim o melhor personagem disparado.
No final minha dificuldade foi avaliar,resolvi dar 4 estrelas porquê não foram só flores,mas eu poderia facilmente ir além.
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Minha Velha Estante 24/05/2018

Resenha da Adriana Medeiros
“Nós aqui somos ladrões de outro tipo, Lamora. A farsa e o engodo são as nossas ferramentas. Não acreditamos em trabalho árduo quando uma cara falsa e uma bobagem bem-bolada podem ser tão mais eficazes.”

Locke é um ladrão fantástico, inteligente, que age sozinho, mas é essa sua engenhosidade que faz com que ele seja rejeitado pelo seu primeiro ‘tutor’ e siga a sua vida. Passado o prólogo, vamos encontrar Locke já adulto com os seus comparsas, os anti-heróis Jean, Pulga, Galdo e Calo, que foram criados e treinados pelo Padre Correntes, que aplicarão vários golpes na nobreza de Camorr. Mas não se engane Locke e a sua trupe não são ladrões comuns, eles são verdadeiros especialistas na arte de roubar, os mais talentos já vistos em toda a região. O livro é narrado alternando passado e presente.

“A regra de Locke Lamora era a seguinte: uma boa trapaça exigia três meses de preparação, três semanas de ensaio e três segundos para ganhar ou perder para sempre a confiança da vítima.”

Locke fica famoso e passa a ser chamado de Espinho: uma figura lendária capaz de atravessar paredes, espadachim imbatível, responsável por roubos fantásticos, mas isso é mais um exagero do povo já que Locke mal sabe usar uma espada, não tem sorte no amor e é bem magrinho.

Mas a história tem uma reviravolta quando se inicia uma estranha onda de assassinatos de líderes de gangues e Locke terá que salvar os seus amigos.

O livro é muito bom. Um pouco lento no início, confesso. No prólogo, em alguns momentos ele chega a ser monótono. Mas vale à pena seguir em frente e se surpreender em como a história de Locke e suas aventuras pode ser fascinante e não deixar você largar o livro.

“Não preciso de ninguém para me lembrar que estamos mergulhados em água escura até o pescoço. Só peço a vocês que se lembrem de que os malditos tubarões somos nós.”

Os personagens são muito bem construídos, com características bem marcantes de personalidade. Nada de seres fantásticos, surreais, eles são seres humanos de verdade sem firulas. Honestidade à parte é difícil não torcer por eles! Cheio de detalhes, o autor cria um mundo único onde Locke vive suas aventuras; nomes de cidades, de lugares e de pessoas bem exóticos que são quase impronunciáveis à princípio, mas que passam a fazer parte do seu vocabulário rapidinho. Bela capa. Ótima diagramação, revisão impecável, a Arqueiro está de parabéns!

Com um enredo originalíssimo, As mentiras de Locke Lamorra é uma grata surpresa! Vale à pena conferir!

O próximo livro da série é "Mares de Sangue".


site: http://www.minhavelhaestante.com.br/2014/04/resenha-da-drica-as-mentiras-de-locke.html
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AnandaAldridge 16/06/2018

O livro me surpreendeu bastante, achei muito bem feito e muito bem arquitetado, todos os golpes foram bem formulados. Foi bem gostoso de ler e Locke é um anti-herói formidável. Apesar de ter continuação, o livro basta por si só, fecha todas as pontas soltas, ele não termina com um cliffhanger para um próximo volume. Por isso, não irei dar continuidade a série. Não por ter sido insatisfatório, mas pela história ter se fechado muito bem. Recomendadíssimo!
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Caio Nóbrega 11/12/2018

Interessante e rápido.
Uma grande surpresa, esse livro entrou para os meus favoritos. O autor é rápido e preciso. Nem preciso dizer da qualidade da capa, que é incrível. Recomendo a todos.
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VictorLobby 06/01/2019

Instigante e Empolgante!
Parabenizo o autor pela obra fantástica! Scott Lynch soube perfeitamente como instigar o leitor a continuar lendo sua obra causando um misto de emoções que variavam entre diversão e simpatia com os heróis e ódio e compressão com os vilões! Tenho que admitir que Locke Lamoura é um filho da mãe de um grande mentiroso e as vezes isso chegava a me irritar, mas de grosso modo adorei o personagem e compartilhei de suas dores.
A obra não entra para o roll das 10 melhores, mas me sinto muito satisfeito de a ter acompanhado até o fim!
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Joel Morais 06/04/2019

Ótima leitura
Livro muito desfiado pela riqueza de detalhes.
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Jonathan 17/10/2019

As mentiras de Locke Lamora
O primeiro livro da série Os Nobres Vigaristas, e estou ansioso para ler as próximas obras. Não foi possível degustar o livro com calma e aos poucos, pois praticamente devorei o livro inteiro em 3 dias, e isso devido aos meus outros afazeres.
É uma obra sem pretensão de se fazer extremamente complexa, e alguns eventos fururos são facilmente deduziveis, e isso é possível porque o autor te apresenta as dicas nas entrelinhas, e me parece ser esse o estilo da obra.
O que a torna tão interessante, é todo o universo criado por Scott Lynch, e todo o cuidado com os detalhes sobre a cena que deveríamos imaginar, o que por vezes passa a sensação de que você está assistindo a um filme.
Claramente é possível identificar sua relação com o RPG, e isso é de certa forma agradável. É uma obra muito divertida, em que você simpatiza com os personagens envolvidos.
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Anny Campos 18/02/2020

Ladrão, mentiroso, enganador, com magia envolvida, tudo de bom!
Aquele livro que começa com passado, e fica andando entre presente e passado, sinceramente, não sabia que gostava mais do passado ou do presente, autor é muito bom em narrativas e te prender nelas. O Locke é um FDP mentiroso, mas um FDP que gostei muito, AMEI os gêmeos Sanzas, e o Jean. Correntes para pai do ano sqn kkkkkk.....não tem como falar muito, sem dar spoilers, sinceramente recomendo a leitura.
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AnaLu 16/06/2020

Eu não dei conta desse livro! Não pela história, eu até que gostei do plot e dos personagens, mas o modo de escrita do escritor. Scott Lynch tem uma escrita de flashback e isso não seria um problema (aliás, adoro flashbacks) se ele não voltasse bem no meio da ação! E eu sei que faz sentido na história quando ele volta, mas eu não tenho facilidade em desligar de uma cena de ação para voltar no tempo e só depois voltar para a ação. Fora isso a história é bem interessante e a amizade dos personagens é a melhor coisa do livro.
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