Até o dia em que o cão morreu

Até o dia em que o cão morreu Daniel Galera




Resenhas - Até o Dia em Que o Cão Morreu


81 encontrados | exibindo 61 a 76
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6


David Atenas 20/03/2017

Fraco, como quase toda obra do Galera
Está certo que, quando se faz uma obra autobiográfica (ou um roman à clef), geralmente se pega parte do que se viveu, ou seja, tanto Galera quanto sua vida devem ser bastante sem graças... "Foi o que teve pra hoje".
Dispensável.
Bárbara 20/08/2017minha estante
Está de brincadeira...


David Atenas 20/08/2017minha estante
Tanto não estou que perdi meu tempo falando sobre o livro.
Engula que nem todos gostam deste que é um dos autores brasileiros mais superestimados de todos os tempos.


Bárbara 07/04/2018minha estante
Meses depois vejo este comentário ''acalorado''.

Não vou engolir nada, querido. Tu tens uma opinião que eu discordo. Eu tenho uma opinião que tu discordas. Simples. Sem deglutição!


David Atenas 28/01/2019minha estante
E o que tu tem pra dizer é "está de brincadeira", e ainda tem a cara de pau de tornar a discutir?
Na boa, vá procurar um panelão de arroz pra cozinhar. E ENGULA que nem todos gostam do Galera. Abra bem a boca, sorva e engula! :)




Felipe Duco 14/03/2017

Escrito de um jeito que faz a leitura ser muito prazerosa.
Despretensioso, entretanto muito preciso. Narra um cotidiano aparentemente sem graça, porém cheio de questionamentos relevantes. Escrito de um jeito que faz a leitura ser muito prazerosa. Clássico "livro que se lê numa sentada". Entretenimento de alta qualidade e uma boa introdução à obra de Daniel Galera.
comentários(0)comente



Aldo Jr. 27/01/2017

Sensacional.
Tiro rápido. Leitura para uma tarde chuvosa, numa tomada só, acompanhado por uma boa cerveja.

Uma história comum, cotidiana, mas escrita com uma maestria que eu não encontrava há um tempo. Tem parágrafos geniais que exibem a condição da vida, o apego a certos sonhos e a rapidez com que a vida muda tudo.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Douglas 07/12/2016

Um livro sem compromisso, que você deveria ler.
O protagonista desse livro não possui um nome, tem vinte e poucos anos, formado em Letras, vive de bicos, é extremamente fechado, solitário e sem amigos. Evita responsabilidades, se apegar, e pra ele, a vida vai bem dessa forma.

Sua vida muda no dia que conhece duas "coisas" que podem modificar completamente a vida de um homem: um cachorro e uma mulher. Esta é o extremo oposto dele, e eles encontram uma sintonia enorme.

É um livro pequeno, mas conseguiu me cativar em suas poucas páginas. Me identifiquei demais com o protagonista, indico fortemente.
comentários(0)comente



Zeka.Sixx 24/11/2016

"Tarde demais para morrer jovem"
Uma novela curtinha e muito bem amarrada sobre a apatia de uma geração. O cenário de Porto Alegre ajuda a dar um toque especial ao livro. Primeiro livro que li do autor e gostei bastante!
Bia Mansur 26/02/2017minha estante
Mesma sensação.




Nena 13/02/2016

Não gostei! A história é boa (com exceção da carnificina promovida pelo avô dele com os animais), mas é mal escrita e isso acabou desmotivando a leitura.
O bom é q foi um livro curto, li em um dia, assim não cai no tédio. E tbém não gastei com ele, tem o PDF na internet. Na primeira página é possível identificar a região do país em q o autor pertence, devido as gírias e sinceramente não gosto de ler algo com "sotaque". Nada contra o sotaque do sul, mas gosto de imaginar a voz dos personagens dos livros q leio e não vir com elas prontas. Um livro q VC decide como quer q acabe. Adoro autobiografia, mas essa não rolou. Simplesmente não curti!
coisascaoticas 05/10/2016minha estante
undefined


David Atenas 28/01/2019minha estante
Tem razão, quanto ao sotaque, e algumas particularidades que ele e sua trupe de nerds barbudos diz, como "fiadaputa".


Gizele 09/03/2019minha estante
Gente, Desculpa minha ignorância mas não entendi o final , alguem me explica?




o chakal 04/09/2015

muito bom.
É engraçado se identificar tanto com um livro, ver o seu dia a dia escrito por outra pessoa.
comentários(0)comente



Nanda Lima 25/07/2015

O primeiro romance de Daniel Galera
MINHA EXPERIÊNCIA DE LEITURA


Este foi o primeiro romance e segundo livro de Daniel Galera (o primeiro foi uma coletânea de contos), escrito quando o autor tinha apenas 23 anos e publicado em 2003 pela editora que ele mesmo fundou, ‘Livros do mal’. Em 2006 Galera foi para a Companhia das Letras com a publicação de ‘Mãos de Cavalo’, e a editora republicou ‘Até o dia em que o cão morreu’.

A minha leitura das obras de Galera foi na ordem da mais recente para a primeira. E essa, de certa forma, foi uma forma interessante e inusitada de acompanhar a evolução do autor. Neste livro, percebe-se que a maturidade da escrita já estava ali, mesmo que o escritor tivesse apenas 23 anos – minha idade – ao criá-lo. A sutileza de algumas descrições (como a da vista no apartamento do protagonista ou da beleza da Marcela) contrastando com a crueza da descrição do ato sexual, por exemplo; a construção psicológica dos personagens secundários, que se dá lentamente para, de repente, explodir em um rompante de revelações nada triviais; e os objetos, seres (neste caso, um cão) e paisagens que são sempre símbolos de emoções, valores e mudanças de paradigma para o protagonista.

Aliás, Galera sempre escreve sobre mudanças e sobre pessoas que saíram de sua zona de conforto para viver uma nova vida, seja de forma deliberada e abrupta (como em ‘Cordilheira’), ou como resultado de um longo processo de autoconhecimento e descoberta de novas facetas do mundo (como em ‘Mãos de cavalo’).

‘Até o dia em que o cão morreu’ é uma leitura rápida, agradável e cheia de camadas, mesmo em sua simplicidade. Fala sobre a apatia diante da vida e as difíceis escolhas das novas gerações, que vivem perdidas em um mar de possibilidades, sendo que muitas vezes não agarram nenhuma; sobre a construção da intimidade entre duas pessoas, principalmente quando uma delas é “fechada” e difícil; sobre o que é sucesso, o que significa ser bem-sucedido e a busca incessante por; e sobre como o distanciamento emocional e a fuga podem ser insustentáveis para uma pessoa.


VEREDITO


Uma obra madura escrita por um jovem escritor em começo de carreira; que alterna momentos frenéticos com outros de extrema placidez; que soa crua e quase ofensiva mas também poética; fácil e rápida de ler e difícil e complexa de absorver. ‘Até o dia em que o cão morreu’ é esse pequeno caleidoscópio e poço de contradições que se completam para formar um livro que vale muito a pena ser lido, como qualquer obra que Daniel Galera tenha escrito. Eu simplesmente me tornei fã do escritor.

Recomendado!

Nota
4/5

site: www.umaleitoraassidua.blogspot.com
Osmar 25/07/2015minha estante
Sou louco pra ler "Barba ensopada de sangue". Tá na minha estante há um bom tempo, tô só esperando o momento certo.


Nanda Lima 25/07/2015minha estante
Tem resenha dele no meu blog. Excelente livro, o primeiro que li do Galera.

www.umaleitoraassidua.blogspot.com




Aline164 27/09/2014

Muito bom!
Primeiro vi o filme "Cão sem dono", que foi baseado neste livro. Adorei. Aí fui ler o livro e também gostei muito. Fiquei fã do Daniel Galera!

"Até o dia em que o cão morreu" é uma história de amor estranha, mas ainda assim uma história de amor. O legal é que não é clichê, não há aquele romantismo exacerbado e meloso.

Recomendo o livro e o filme!
comentários(0)comente



Guilherme 09/02/2014

Li de uma só vez. É o terceiro livro do Galera que leio (quarto, se contar Cachalote) e admiro mais o cara a cada obra. Gosto da simplicidade e dos temas que marcam o estilo dele.
comentários(0)comente



Luis Henrique 25/12/2013

ATÉ O DIA EM QUE O CÃO MORREU – DANIEL GALERA
‘Até o Dia em que o Cão Morreu’ conta a história de um homem de 25 que vive em Porto Alegre. Já foi professor de inglês e tradutor de russo, mas hoje em dia é desempregado. É a história de um cara despreocupado com o futuro, sem planos para a vida, totalmente desinteressado com o mundo a sua volta.

Seu dia-a-dia se resume a ir ao boteco e se embebedar até mal conseguir voltar pra casa, dormir até tarde e perambular pela cidade o dia inteiro sem proposito. Vive com a ajuda dos pais e se contenta com a vida que leva e não faz o mínimo esforço para muda-la. Não possui amigos, vive em uma bolha de solidão.

Até que de súbito, dois seres entram em sua vida. Uma mulher e um cachorro. A mulher, Marcela, é uma jovem modelo, com grandes expectativas de vida e sonhos para o futuro, e se vê atraída pelo jeito largado e despreocupado do nosso personagem principal (que a proposito, não tem nome mencionado). Já Churras, um vira-lata que vive nas ruas, entra na vida do homem de jeito impassível, o que faz que os dois criem uma amizade profunda, que é encoberta com desapego e desinteresse mutuo.

A partir daí, o personagem principal, começa a valorizar aqueles que estão a sua volta e a ver a vida de um modo bem diferente e viver situações bem hilárias e extraordinárias na companhia de seus novos amigos.

O autor, Daniel Galera, usa de uma escrita muito simples e sutil, e o enredo por si só se caracteriza como romance adulto. A leitura flui muito fácil e rapidamente. Com um desfecho bem previsível (afinal é o nome do livro), o autor consegue fazer o leitor vivenciar a vida do personagem e se emocionar.

Com situações de extremo humor, linguagem e cenas de sexo explicito, ‘Até o Dia em que o Cão Morreu’ mostra o quanto a literatura brasileira evoluiu, mas sem deixar para trás as características dos nossos grandes clássicos.


site: http://www.clubedolivrodf.com.br/2013/11/resenha-ate-o-dia-em-que-o-cao-morreu.html
comentários(0)comente



Pedro Bastos 05/06/2013

A imprevisibilidade como ferramenta de leitura
"Até o dia em que o cão morreu", primeiro romance do escritor Daniel Galera, trata da estória não tão original de um adulto jovem e de suas questões de vida. Trancafiado em um apartamento minimalista, o personagem é desprovido de qualquer vaidade ou desejos supérfluos. Vive com o que pode, e é isso aí - ou melhor, vive com o que consegue complementar com os trocados mensalmente oferecidos pelo seu pai. Quem vê de fora, sua relação com o mundo chega a beirar o medíocre, especialmente no tocante à namorada e ao seu animal de estimação. Objetivo, despudorado e introspectivo, o protagonista, no entanto, tem um lado psíquico bastante delicado, mas embrutecido por suas experiências e meios de vida.

A narrativa de "Até o dia em que o cão morreu" é conduzida pelo próprio personagem principal, que aglutina sua prosódia e diálogos durante todo o discurso, sem o indício de travessões ou qualquer outro sinal que revele a separação entre o pensamento e a fala. Esta técnica, norteada por Daniel Galera de forma admirável, propicia um sentido de continuidade de leitura que conduz o leitor a devorar as pouco mais de 90 páginas do romance em questão de horas - menos, até, dependendo da voracidade de quem lê.

A interação dos personagens é um aspecto interessante em "Até o dia em que o cão morreu" por tratar das relações afetivas sob um outro ponto de vista, diferentemente dos filmes românticos ou da visão "tradicional" do amor e do afeto. O sexo é compartilhado com o leitor sem muita cerimônia, aproximando-o da dinâmica em que o personagem está submetido, ora suja, ora complexa diante de tanta simplicidade.

"Até o dia em que o cão morreu" descumpre os padrões das narrativas clássicas pela sua esquematização e pelo seu conteúdo. É este um dos grandes trunfos do livro: dispor da imprevisibilidade como uma ferramenta de leitura.
comentários(0)comente



Sara Felippi 10/03/2013

Maravilhoso!
SINOPSE DO LIVRO: Depois de alugar um apartamento vazio no centro de Porto Alegre, um homem de cerca de 25 anos gasta os dias olhando a cidade pela janela, bebendo cerveja e caminhando pela vizinhança. Até que um cachorro aparece em sua porta, e uma modelo chamada Marcela entra em sua vida. O impasse do narrador também tem um caráter particular: a dificuldade de escolher entre um cotidiano cheio de privações, mas sem riscos emocionais, e as possibilidades infinitas dos afetos. É aí que o mundo se torna mais complexo e interessante. É aí, também, que as paixões cobram seu preço. Com um estilo minimalista e em algumas passagens virtuosístico, Galera conduz o leitor com um vagar nada gratuito: em suas pequenas acelerações e grandes pausas, é como se Até o dia em que o cão morreu reproduzisse o tempo interno do seu personagem ? a lenta evolução, quase despida de acidentes, até que suas certezas iniciais comecem a esmorecer. As últimas páginas, narradas por Marcela, iluminam com sutileza o instante em que tudo pode estar prestes a mudar. É então que,numa história tão marcada pelo signo da morte, a vida enfim dá o ar de sua graça.

MINHA OPINIÃO: A obra de Daniel denota a solidão de um personagem que prefere manter-se afastado das pessoas ao seu redor. Sem objetivos,amigos e/ou vida social, O personagem vaga pelas ruas de Porto Alegre sem um rumo qualquer a fim de ver o tempo livre passar.Na verdade,o livro apresenta um confronto entre a vontade de viver e a ilusão de que viver sem nada é suficiente.

Ao ler essa grande obra,deparei-me com um personagem central apático e sem expectativas. Para ele,a vida e as pessoas se tornaram previsíveis demais e ''sem graça''. A vida adulta é vazia e sem inovação.Logo, a presença de um cachorro e uma mulher na vida desse homem traz a ele a oportunidade para ele se entregar à vida e às relações sentimentais.

Outro ponto que me chamou a atenção é sobre a possibilidade e/ou a presença da morte que traz mudanças à vida do personagem.Logo,o final dessa história demonstra o poder da ambivalência na literatura.

A capa e a revisão ficaram ótimas.A narrativa e a história contada pelo autor
são espetaculares. Leitura super recomendada!
comentários(0)comente



81 encontrados | exibindo 61 a 76
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR