Até o dia em que o cão morreu

Até o dia em que o cão morreu Daniel Galera




Resenhas - Até o Dia em Que o Cão Morreu


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Gustavogl 30/12/2021

Uma auto-ficção do autor em sua fase jovem sem perspectiva de futuro. Vivendo um dia por vez. Interessante. Simples. Direto ao ponto. Passagens eróticas que não são constrangedoras. E uma análise do que é ser e se sentir sozinho.
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Guilherme 09/02/2014

Li de uma só vez. É o terceiro livro do Galera que leio (quarto, se contar Cachalote) e admiro mais o cara a cada obra. Gosto da simplicidade e dos temas que marcam o estilo dele.
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Luis Henrique 25/12/2013

ATÉ O DIA EM QUE O CÃO MORREU – DANIEL GALERA
‘Até o Dia em que o Cão Morreu’ conta a história de um homem de 25 que vive em Porto Alegre. Já foi professor de inglês e tradutor de russo, mas hoje em dia é desempregado. É a história de um cara despreocupado com o futuro, sem planos para a vida, totalmente desinteressado com o mundo a sua volta.

Seu dia-a-dia se resume a ir ao boteco e se embebedar até mal conseguir voltar pra casa, dormir até tarde e perambular pela cidade o dia inteiro sem proposito. Vive com a ajuda dos pais e se contenta com a vida que leva e não faz o mínimo esforço para muda-la. Não possui amigos, vive em uma bolha de solidão.

Até que de súbito, dois seres entram em sua vida. Uma mulher e um cachorro. A mulher, Marcela, é uma jovem modelo, com grandes expectativas de vida e sonhos para o futuro, e se vê atraída pelo jeito largado e despreocupado do nosso personagem principal (que a proposito, não tem nome mencionado). Já Churras, um vira-lata que vive nas ruas, entra na vida do homem de jeito impassível, o que faz que os dois criem uma amizade profunda, que é encoberta com desapego e desinteresse mutuo.

A partir daí, o personagem principal, começa a valorizar aqueles que estão a sua volta e a ver a vida de um modo bem diferente e viver situações bem hilárias e extraordinárias na companhia de seus novos amigos.

O autor, Daniel Galera, usa de uma escrita muito simples e sutil, e o enredo por si só se caracteriza como romance adulto. A leitura flui muito fácil e rapidamente. Com um desfecho bem previsível (afinal é o nome do livro), o autor consegue fazer o leitor vivenciar a vida do personagem e se emocionar.

Com situações de extremo humor, linguagem e cenas de sexo explicito, ‘Até o Dia em que o Cão Morreu’ mostra o quanto a literatura brasileira evoluiu, mas sem deixar para trás as características dos nossos grandes clássicos.


site: http://www.clubedolivrodf.com.br/2013/11/resenha-ate-o-dia-em-que-o-cao-morreu.html
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Dose Literária 20/02/2013

mas com o tempo assumi que naquela fase da minha vida não conseguiria fazer nada. Foi um tanto surpreendente quando encontrei felicidade nisso. p. 34
Não podemos dizer que o Brasil vive de passado em termo de cultura. Felizmente há muita coisa acontecendo, principalmente em termos de Literatura. Temos muitos escritores produzindo bons livros, entre eles Daniel Galera.

Até o dia em que o cão morreu nos conta a história de um cara, nos seus 20 e poucos anos, que resolveu abandonar o conforto do lar (mesmo que ainda conte com ajuda financeira do pai) para viver sozinho em um apartamento. Formado em Letras, ele vive de pequenos bicos, sem emprego fixo. Leva uma vida bastante solitária, até que um cão entra por acaso em sua vida. Há também a presença de Marcela, que não é sua namorada, mas está sempre por perto. (Continue lendo... http://www.doseliteraria.com.br/2012/01/resenha-ate-o-dia-em-que-o-cao-morreu.html)
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e.duardo 16/12/2012

A cada coisa que leio do Galera tenho a impressão de que ele está sempre te contando uma piada; as coisas vem chegando de pouquinho em pouquinho e, de repente, estão lá. O que não quer dizer que você vá conseguir conectar todas as pontas no final, o que não quer dizer que esse final não possa ser abortado sem você conseguir antecipar.

Bom livro, mesmo me lembrando bastante o Barba Ensopada de Sangue em alguns (talvez por isso).
Lahdutra 07/10/2015minha estante
Tive a mesma impressão: muito parecido com o Barba Ensopada de Sangue. Mas não deixa de ser tão bom quanto. Virei fã do Galera.




Amanda Thais 15/02/2018

Perda de tempo
não entendi qual o propósito dessa história.
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Rahmati 01/06/2018

Uma ótima porta de entrada
"Até o dia em que o cão morreu" é o primeiro romance que leio do Daniel Galera, e me surpreendeu positivamente. Por coisas que li sobre o autor em alguns cantos da internet, imaginei que ele fosse daqueles autores "cabeçudos", que privilegiam a forma acima do conteúdo, com longas digressões e fluxos de consciência, parágrafos longos e pontuação incomum — ou seja, tudo o que eu não costumo curtir muito. No entanto, Galera apresenta justamente o oposto disso: texto simples, frases bem construídas, trama que faz sentido (hehe) e interessante... A única pena é que é um livro curto — mas, talvez, exatamente por causa disso, é redondinho e muito agradável. Agora, sim, estou animado e confiante para partir para o seu famosíssimo "Barba ensopada de sangue".

site: www.rahmati.com.br
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Luiz.Goulart 15/09/2021

Um homem e seu cão sem nome
Belo livro do brasileiro Daniel Galera. O autor ficou famoso pelo seu premiadíssimo livro: Barba Ensopada de Sangue, que não li ainda. Aqui temos um personagem sem nome que encontra um cão na rua e o leva para casa. O cão também não recebe um nome por algum tempo e a relação desses dois seres é um retrato da solidão. Um livro rápido e fácil de ler não só pelas suas breves 100 páginas, mas principalmente pela narrativa fluida do autor.
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mpin 28/06/2018

Tão autêntico que é difícil não se identificar
Daniel Galera entrega neste livro uma história autêntica, sincera, com um arco narrativo muito instigante. Conforme eu lia, a sensação de que o livro parece ter sido escrito para você, o leitor, é muito interessante. Talvez eu seja suspeito para comentar, já que vários aspectos do personagem são comuns a mim. Mas a história funciona bem a entrega personagens com relações autênticas entre si. Um protagonista sem motivação, uma série de eventos soltos, que trazem uma mimetização da vida em si, caótica, sem estrutura de atos muito marcada. A juventude e a ideia do masculino são trabalhadas aqui sem se cair no simplismo. A ideia de se usar o cachorro como metáfora para a condição do protagonista é poderosa e produz um romance de formação envolvente. Se eu fosse ser sintético, eu poderia dizer que o livro é uma espécie de Camus latino-americano, com um protagonista vagando pela vida à deriva, ponderando sobre o absurdo a seu redor. E talvez seja esse o grande mérito da obra: mostrar ao leitor como às vezes o absurdo nos encontra, por mais que julguemos viver vidas com algum sentido.

site: http://mpin-esc.blogspot.com/2018/06/ate-o-dia-que-o-cao-morreu.html
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rafaelaccardozo 29/04/2024

Uma mistura de sentimentos
Escolhi ler esse livro sem muita expectativa, mas por ser um livro pequeno e diferente do que estou acostumada entregou muito!
Não conhecia o Galera e a forma como ele escreve parecendo um diário, ou como se eu realmente estivesse conversando com ele me agradou demais, principalmente a história em si, por mais que seja simplesmente o cotidiano de um homem jovem e solitário, a história de cada personagem me deixou presa e curiosa a cada página. O que acontece com o cão eu já esperava por ter associado no começo do livro, e por mais que as últimas páginas tenham me deixado louca querendo saber a continuação, eu gostei desse final incógnito ??
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submarina_jpeg 16/07/2018

genial
é incrível como um livro pequeno, para ler um dia, pode mexer tanto com a gente. as cenas explícitas traz o livro para a nossa realidade e nosso cotidianos. além disso, o personagem principal é uma pessoa extremamente acomodada e que se vê com uma chance de se "desacomodar" mas se essa possibilidade se torna realidade fica a nossa responsabilidade, o que é genial pra mim, Daniel escreveu o livro porem a gente que finaliza o mesmo a nossa maneira. genial é a melhor palavra para descrever esse livro!
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vasilisamorozko 15/11/2020

Quem Sabe Na Próxima
❛❛Me dava agonia ver alguém se preparando constantemente pra começar a viver. Eu não conseguia fazer isso. Parecia bem mais adequado permanecer exatamente onde eu estava, aceitando que minha vida era aquilo mesmo.❞

#24 - Não gostei, nada no livro me chamou atenção, mesmo sendo um livro até simples de ler eu fiquei entediada muito facilmente, quem sabe em uma releitura futura eu mude de opinião.
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Paulo Sousa 13/06/2020

Leitura 31/2020
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Até o dia em que o cão morreu [2003]
Daniel Galera (Brasil, 1979-)
Companhia das Letras, 2007, 104 p.
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?Me dava agonia ver alguém se preparando constantemente pra começar a viver. Eu não conseguia fazer isso. Parecia bem mais adequado permanecer exatamente onde eu estava, aceitando que minha vida era aquilo mesmo? (Posição no Kindle 194).
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?É difícil imaginar sensação de maior conforto e serenidade do que esta, que surge da ilusão elaborada de que fazemos parte da vida de uma pessoa a ponto de estarmos verdadeiramente unidos, de tudo estar bem se o outro estiver por perto, se apenas nos for dada a chance de saciar os desejos e interesses um do outro, de tolerar um ao outro quando sacrifícios forem necessários e deixar que o resto se foda, se destrua e morra, porque não haverá problema? (Posição no Kindle 830).
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A história que o livro narra é simples, mas poderosa porque fala da humanidade comum, daqueles que se resignam por uma existência banal, sem atrativos ou circunstâncias que as façam sair da mesmice. O livro de Galera fala de encontros, de perdas, de alguma falta de esperança ou da renovação desta, tudo numa prosa direto, lisa, límpida. Um homem que busca na solidão seu refúgio, até que abre um pouco o espaço para um cão que aparece num dia qualquer e com mantém intervalada relação. Uma modelo fotográfica com quem cogita abandonar a vida ermitã, nem sem antes se voltar com avidez à introspecção. Até que a falibilidade natural da vida entra em cena e muda tudo. Um bom livro, um livro triste.
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