Story

Story Robert Mckee
Robert Mckee
Robert Mckee




Resenhas - Story


48 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4


Feu Franco de Yamesh | @feu_franco 02/08/2020

Fundamental para quem pretende entender o contar histórias
Não tenho muito o que dizer desse livro. É maravilhoso. Fundamental e tem que ser um guia para toda a vida de alguém que pretende contar histórias que encantem. O tempo inteiro que lia, fui vendo que acabei fazendo o que ele falava em Yamesh sem saber. Mas no fim ele me deixa mais contente ainda quando usa a metáfora da centopeia. Se fazemos uma coisa bem, por que não entender os conceitos e processos dessa coisa para que possamos melhorar a cada dia? Adorei. Aprendi demais e já comprei outro livro do autor. Quero aprimorar para as minhas próximas histórias. Quero fazer o melhor que posso para quem as consumir. Esse livro vai ser meu guia.
comentários(0)comente



ToniBooks 26/04/2021

As Chaves do Castelo
Da ideia ao Clímax da Estória Central. Da Concepção dos Personagens à Profundidade e à Complexidade do Protagonista. Do Beat ao Ato. Da Ideia Governante ao Incidente Incitante. Esse livro do Robert Makee está mudando a minha vida. Sim, "mudando" pois é mais que uma obra para roteiristas, é um manual de consulta para contadores e leitores de Estórias. Tudo é posto sobre a mesa: ferramentas e instruções. Muito prazer, e mãos a obra.
comentários(0)comente



Flavio 23/02/2014

Este é um dos poucos livros que me fez ter vontade de anotar nas margens, especialmente para gravar minhas contestações às ideias do autor. Mas a verdade é que não é concordar com suas ideias que faz um livro ser importante. Aprendemos mais com o contraditório (mesmo que morrendo de raiva).

Digo isso porque em muitos momentos o livro choca os leitores que têm uma visão "artística" da escrita e do roteiro de cinema. Mesmo sendo um amante de autores como Bergman (e ele usa seus textos em vários exemplos), Robert McKee não tira os olhos do cinemão, que afinal é a seara de 9 entre 10 screenwriters.

É possível concordar ou discordar do autor. Afinal, ele é um roteirista americano, então todas as regras e convenções do cinemão são descritas e justificadas por ele. Mas, como a gente sabe, o cinema americano é o paradigma do mundo inteiro -- então é mais que obrigatório conhecer sua estrutura, elementos recorrentes e convenções de gênero. Útil, muito útil tanto para cinéfilos entenderem melhor os filmes como para candidatos a roteiristas.

Ah, o livro é útil também aos interessados em outras formas de narrativa. Sim, escritores, estou falando com vocês.
comentários(0)comente



Duda Ribeiro 08/11/2011

Resenha crítica dos capítulos 1, 2, 6, 12, 15, 17 e 18
Pretendo, no decorrer das seguintes páginas, analisar criticamente os capítulos 1, 2, 6, 12, 15, 17 e 18 do livro Story: Substância, Estrutura, Estilo e os Princípios da Escrita de Roteiros, do autor estadunidense Robert Mckee, baseando-se em edição feita pela Editora Curitiba, no ano de 2006 (1ª reimpressão). Mckee, de vivência na indústria de cinema hollywoodiana, apresenta-nos um manual sobre a escrita de roteiros para cinema, o qual, dentre os do gênero, é amplamente difundido e reconhecido. Durante a leitura, fiquei surpreendido com o genuíno conhecimento da técnica impresso na obra. Story, que poderia ser um livro mercadológico e de conteúdo raso, é um livro muito profundo e feliz em sua proposta. O escritor também ministra palestras e cursos acerca do assunto, tendo entre participantes dos mesmos uma longa lista de vencedores de Oscars e pessoas ligadas à produção cinematográfica no seu país.
Na introdução do livro Mckee já afirma que a obra não trata de regras da roteirização, mas sobre uma série de princípios que cercam o processo. Um roteiro feito usando-se regras, ele afirma, toma uma forma estereotípica (as regras, mecânicas, tratam da forma), enquanto um moldado com conhecimento dos princípios da arte é arquetípico(os princípios tratam da essência). Com essa premissa o autor nos leva por uma verdadeira aula de cinema e de natureza humana. O leitor que pelo título tenha esperado um livro que simplificasse a reflexão no processo da criação engana-se, pois o método que Mckee propõe e as idéias que ele traz vão na direção diretamente oposta à isso: fazer o roteirista pensar mais ainda sobre o seu trabalho. O autor diz com aparente razão e experiência que um bom roteiro é fruto de profunda reflexão, e dialoga com o subconsciente, com valores e símbolos, e não exatamente (ou diretamente) com a sua história que acaba por ser uma metáfora de algo maior.
É justamente sobre a arte de contar histórias que trata o primeiro capítulo. Fazendo uma análise através do tempo e do espaço, munido de uma série de referências literárias e dizendo respeito a diversas linguagens que comportam a narrativa (teatro, literatura, cinema, música, dança...) o autor conclui que a tradição de contar-se histórias está em declínio e que o mundo precisa de novos roteiristas. Para tal, analisa a média qualitativa dos roteiros que passam pela Writers Guild of America (sindicato de roteiristas americanos). É notável que (também na data de confecção do livro) situa-se na costa oeste dos EUA o maior pólo comercial e intelectual da produção cinematográfica na Terra, mas, a fim de efeito ou por escrever para seus pares, o autor trata dele como o único válido no mundo contemporâneo a fim dessa análise em particular.
Seguindo o estudo, o que Robert Mckee afirma do processo de estruturação de uma história e do processo gerador de sentido é universal não apenas para o cinema, mas para todas as linguagens. O autor fala sobre as distinções entre conteúdo (o que se diz) e forma (como se diz), mas que ambos interdependem. Opõe-se ao trabalho mercadológico mais raso, que nem desenvolve nem aproveita a linguagem cinematográfica, bem como ao dito filme de arte, que quebra padrões e princípios só para fazê-lo. O autor bastante autônomo e maduro em seus apontamentos, sendo objetivo na procura por um trabalho temperado. O que ele propõe principalmente acerca da arte de contar histórias é que boas histórias são feitas de arquétipos. Um sentido-comum estrutural que permeia a todas elas. Tal, entretanto, não é o mesmo que fórmula, que define uma estrutura narrativa comum a todas. Isso seria um roteiro que segue estereótipo, e é o oposto do proposto pelo autor
Mckee propõe o entendimento de que uma história (mini-narrativa inserida na grande narrativa da vida) é uma válvula de escape da realidade (eu diria até que da história histórica), como se na nossa necessidade de organizar, compreender essa mesma realidade. Uma parte da nossa eterna procura pela sensação de redenção. Bons roteiros, ele afirma, são dotados de questões sobre a vida humana, um olhar pra si mesmo. Atribui a sua idéia de declínio da história ao cinema moderno (que tem Hollywood como único polo, ao qual, em sua posição, faz uma crítica muito madura), à degeneração de valores dos dias contemporâneos e ao desinteresse/impotência do sistema academio (falando de seu país). Paradoxalmente, afirma que essa crescente sensação de descrédito generalizado fomenta ainda mais nossa vontade por boas histórias.
Pelo fim do primeiro capítulo Robert Mckee afirma que o filme é uma metáfora de duas horas. É uma sentença que exemplifica bem o que ele tenta frisar ao longo das primeiras páginas. A verdade maior, que é a que interessa ao filme, não pode ser diretamente observada: usa-se de símbolos e se encontra no conteúdo. Diz respeito à sensação, e não à razão. A verossimilhança é meramente uma verdade estrutural que não interessa: não é imbuída de sensação de verdade, e se mal usada até atrapalha. A história é uma obra de arte e, portanto, carece de alguns pré-requisitos que a classificam e enobrecem como tal. Cabe ao escritor, ele conclui poeticamente, compreender essas forças inevitáveis que flutuam na história e fazer o melhor delas.
No segundo capítulo o autor discorre sobre a estrutura. Fala que o filme se faz de eventos: acontecimentos que mudam valores (esses relativos ao conteúdo). Um beat é uma mudança de comportamento ambientada numa cena, em primeiro momento pequena, mas que vai tomando forma até estar completamente inversa. Uma cena pode ser um evento, e nela o beat é o valor em transição (que pode ser um ou mais). Depois da cena, na escala de tamanho, há a seqüência, composta (geralmente) de duas a cinco cenas de diferentes importâncias que formam um sentido maior entre si. O ato é uma série de seqüências, obedecendo à mesma estrutura. Os conceitos acima são exaustivamente exemplificados no capítulo, de forma que qualquer leitor paciente entenda.
O sexto capítulo chama-se estrutura e significado. Aqui o autor explica que cada filme tem uma premissa (questão inicial) e uma idéia governante (conclusão final). Endossa assim a afirmação feita no primeiro capítulo de que o filme é uma metáfora da vida. Nascendo na premissa, há a idéia e contra-idéia, que acontecem por discutir entre si, até que uma sai vencedora no final, e revela assim a idéia governante. Bem e mal (num filme infantil), medo e segurança (num filme de horror) ou vitória e derrota (num filme de Rocky Balboa), são exemplos de idéia e contra-idéia. Essa oposição vai aumentando de tamanho e valor simbólico ao longo do filme até que perto do final, há o clímax desse embate.
Ao longo desse capítulo é curioso notar que Robert Mckee faz alguns comentários belicosos ou de moral duvidosa. Na página 124, ironiza os filmes antiguerra (nos quais cita Apocalipse Now como exemplo, o qual acredito ser bem reconhecido como bela obra) como frutos de roteiristas cegos para uma verdade (nas suas próprias palavras): que os homens amam a guerra. É engraçado ainda analisar o comentário à luz de que é uma das poucas críticas a um gênero específico que o autor faz ao longo do livro, e ainda num momento de desvio do assunto principal. A isso, soma-se ainda um comentário na página 131, no qual o autor defende a idéia governante do filme Desejo de Matar, dizendo que devemos confiar no mercado de idéias. Um parágrafo à frente, para defender a mesma idéia, dispara algumas afirmações paradoxais e pouco conclusivas sobre verdade e mentira, dando o assunto por encerrado. Ironicamente, Mckee só vem falar de responsabilidade social do artista no último parágrafo do mesmo capítulo, mostrando um teor de descompromisso com o tipo de filmes que será feito ou o tipo de idéia que será transmitida às pessoas por meio das histórias.
No décimo segundo capítulo, chamado Composição, o autor fala mais sobre como estabelecer uma linha forte entre premissa e a idéia governante. Trata-se de formar a espinha dorsal da história, para que o clímax pareça inevitável e forte. Para isso, é necessário levar o espectador em uma intensa viagem, que transite por uma série de emoções: pode-se fazer rir e fazer chorar sem precisar fazer dois filmes. O filme, Mckee já havia mencionado, é como a vida. E assim ele também pensa a distribuição da cenas: devem fluir, lidar com contrapontos, ter ritmo. Classifica as obras em dois termos: a progressão social expande o universo do filme para fora, começando com um personagem/ambiente ou poucos e terminando com mais. A progressão pessoal afunila a geração de sentido cada vez mais, nos levando a conhecer o íntimo das personagens. A intensidade e a velocidade decupagem, entretanto, são sempre crescentes, e devem trazer cada vez mais emoção, mais simbolismo.
O capítulo quinze chama-se Exposição, a qual segundo Mckee, quando boa não deve chamar atenção para si mesma, mas lidar com o inconsciente. Tem que estar inserida na história e ser necessária para a narrativa. A forma com que a informação é estruturada ao longo do filme faz toda a diferença rítmica: deve chegar ao expectador apenas quando necessária, e não antes. O autor ainda fala da importância da historia pregressa que não são nada mais que trechos de exposição dslocados da linearidade temporal da narrativa -como geradora de motivação em personagens, como situá-las e organizá-las, e a sua força para gerar plotpoints.
O décimo sétimo capítulo trata das Personagens e é um dos escritos com mais esmero de todo o livro. Mckee afirma que o escritor, na posição de quem conhece todos os medos e desejos de suas personagens, é o responsável por fazê-las viver ao máximo. Diz que personagens verossímeis são multidimansionais. Dimensão significa contradição , em suas próprias palavras. O protagonista, necessariamente personagem mais elaborado da trama, é, portanto, o mais cheio de contradições. Ambientes, as situações e os personagens de menor importância, nessa lógica, servem para mudar e revelar o protagonista.
O autor sustenta por esse capítulo uma analogia muito funcional de que o personagem principal é a estrela central (irônico com o star system norte-americano), que mantém em órbita os personagens menores: com menos dimensões, mas necessários, pela força da ação e reação, para deixar clara a complexidade do papel central. Ainda nessa análise, Mckee diz que embora os papéis secundários sejam mais planos, também não devem ser insípidos. Suas características mais importantes narrativamente dialogarão com a trilha de vida do protagonista (são pra isso que eles estão lá), mas eles também podem ser característicos e criativos até um limite, desde que não dispersem a história.
Mckee fala também da personagem trágica e cômica, e da importância e papel de cada. A cômica, muitas vezes presente (no formato de comic relief), carrega uma obsessão que não percebe e insiste no erro cegamente. No fim do capítulo ele manda três idéias genéricas sobre como escrever personagens: deixar espaço para o ator (não exagerar em ordens muito objetivas, os atores não são marionetes); apaixonar-se pelos personagens (conhecê-los a fundo e interessar-se por seu destino) e que personagem é auto-conhecimento (questão que ele veio reforçando ao longo de toda a obra). É provavelmente um dos capítulos que o autor mais teve tranqüilidade intelectual.
O décimo oitavo capítulo, último integrante da minha análise, chama-se O Texto, e trata da arte da escrita do roteiro. Amplamente exemplificado, trata das propriedades do processo, a transposição da idéia em texto (e, até onde alcança, do texto em filme), os diálogos, o título e etc. Na composição do roteiro o autor aconselha a economia de palavras e a objetividade. Tendo em vista que o mesmo é mais um guia de instruções do que uma obra literária (pelo menos se comparado com Kafka ou Machado de Assis, por exemplo) o roteiro tem um compromisso com a clareza. Não há espaço para poesia. Esta deve habitar a tela.
Sobre o diálogo de cinema, Mckee fala deve ser diferente da vida real: mais direto e rico em subtexto. Deve soar como uma conversa informal, mas sempre ter um propósito, virando as possibilidades do filme em uma nova direção. No cinema, diferentemente da literatura ou do teatro, o diálogo não costuma estar em primeiro plano num grau de importância. É uma forma de gerar símbolos, dentre várias outras de igual valor. Deve, geralmente então, ser feito de discursos curtos. A incidência de monólogos é bem menor que a teatral ou literária, percebe-se. O autor fala da lei dos retornos diminutivos, defendendo que quanto mais diálogo se tem, menos peso ele terá, e alia à isso a idéia de que as cenas devem ser feitas de uma maneira primeiramente visual.
Nesse capítulo o autor ainda usa o termo sistema de imagens, que é esclarecedor: define um grupo de símbolos (de qualquer ordem) que é intencionalmente inserido no filme, e comunica-se entre si e comunga esteticamente consigo mesmo, de efeito mais ou menos subliminar. Em outras palavras, é a sistematização de alguns motivos ornamentais ao longo do texto fílmico, que fazem sentido justamente porque estão juntos, formando um sistema. Um objeto, um tipo específico de ruído ou uma cor (ou todos juntos, quando organizados) podem formar sistemas de imagens, uma ferramenta muito forte na geração de sentido, estabelecida (se pelo roteirista) no momento da escrita.
Essa série de capítulos me pareceu muito esclarecedora, sem deixar margens para dúvidas de que Robert Mckee é um conhecedor da arte de fazer cinema. Sua experiência com o assunto, sucesso profissional (, sucesso comercial do livro,) bem como seu viver no mercado cinematográfico norte-americano, mostram-se nesse caso afirmando e reforçando a qualidade deste trabalho. Story foi escrito em linguagem clara e amplamente exemplificado, denotando tranqüilidade por parte do escritor. Suas críticas ao sistema de produção hollywoodiano em determinados momentos também provam que, mesmo sem desviar o foco da obra, o autor é sincero dentro do cabível em sua posição, acrescendo assim a credibilidade a todo o escrito. Além de exemplificado com casos dos backstages hollywoodianos (que denotam experiência profissional) e de referências a um largo número filmes (conhecimento de várias obras), Mckee também cita uma série de escritores e autores, provando também ter conhecimento literário e uma base sólida para suas afirmações.
comentários(0)comente



Ticy 22/09/2022

Story
Esse é um livro extremamente necessário para qualquer pessoa que sonhe em escrever roteiros ou que, embora já os escreva, sente que algo essencial está faltando em suas histórias.

Eu estava com um pouco de medo de ser uma leitura chata e cansativa, mas Robert McKee usa diversos exemplos ao longo de seu livro que nos ajudam a compreender o que ele diz e que mantêm a nossa atenção.

Embora o foco do livro seja a escrita de roteiros, Story é um livro que pode interessar mesmo aqueles que sonham escrever contos ou romances, ensinando-nos a construir uma boa história sem seguir uma "receita".

Não apenas isso, mas o autor cita diversos filmes e os usa para explicar seus muitos acertos e erros. De certa forma, o livro serviu como uma "lista de recomendações", despertando meu interesse por vários filmes que eu não conhecia.

De qualquer forma, é uma boa leitura. Obviamente não uma que fazemos por prazer, mas que consegue nos interessar conforme nos ensina a arte da escrita.
comentários(0)comente



Ianne 22/01/2021

As expectativas para esse livro eram grandes, assim depois de ouvir tantos roteiristas o indicando a expectativa se tornou alta. Mas, apesar do Mckee impor regras que já reconheço não serem essenciais, vide o argumento de 90 páginas, ou dizer que narrativa clássica só existe no cinema americano, reconheço as grandes maravilhas e dicas essenciais que ele traz. Com certeza me tornei uma melhor roteirista após suas dicas e imposições. Vlw mckee tmj.
comentários(0)comente



ZeusTruqueiro 01/09/2022

Para entusiastas e estudantes
Robert McKee apresenta no livro fundamentos da escrita de roteiro, como melhorar seu talento com método e pragmatismo.
Para entusiastas é como ver a cortina da Matrix se abrir. Começa-se a ver filmes e séries com outros olhos, menos como entretenimento e mais como arte. Obras pobres se tornarão mais nítidas a você e passará a ver que, assistir uma obra é via de mão dupla, você dá seu tempo e espera uma recompensa a altura. Quando está não vêm, sabe que nem deve continuar a insistir em algo vazio e que estão tentando te enganar com meia dúzia de informações perdidas na tela. Posso dizer, como entusiasta (não estudante e nem cinéfilo), que aprendi a valorizar os clássicos e voas produções, consigo assistir melhor filmes e séries e a valorizar o trabalho de produção de um filme (principalmente a parte de roteiro).
comentários(0)comente



Luiz 22/03/2023

Story informativo, mas prolixo.
Robert McKee é um daqueles famosos gurus de Hollywood: "faça isso, não faça aquilo". E como tal é também dotado de uma onisciência extraordinária sobre o que o público quer e sobre o que ele não quer. Tudo bem, algumas partes a gente ignora.

O livro de fato é informativo, ele dá uma liberdade estrutural maior para o escritor do que o modelo proposto por Syd Field em "O Manual do Roteiro". Contudo, tal modelo não é tão bem exemplificado, creio que se houvesse algumas imagens mostrando onde cada um dos cincos pontos - Incidente Incitante, Complicações Progressivas, Crise, Clímax e Resolução - demonstrando em como é adotado em um filme, proporcionaria maior compreensão. Ademais, as digressões feitas durantes determinadas partes deixa o leitor cada vez mais entediado a ponto de largar (talvez eu mesmo tenha um pouco da onisciência do McKee em mim).

Uma das coisas que gostei foi que quando ele realmente quer explicar, e exemplificar, consegue fazer de maneira formidável. As definições de arquitrama, minitrama e antitrama e assim como a de beats, cenas, sequências e atos, além dos clímax e pontos de virada, ajudam o leitor a ter maior entendimento de como funciona do micro ao macro, ao entender isso, fornece o conhecimento necessário a moldar a est´ória com maior confiança. Outros pontos que são parabenizáveis são as explicações sobre passo, ritmos e batida e também a da brecha.

O autor é bastante prolixo e digride bastante, mas também fornece algumas reflexões sobre o ofício da escrita. Explica os elementos fundamentais que compõem um roteiro, como manipulá-los e como é o ofício de um escritor.
comentários(0)comente



Paty 12/07/2021

Um aulão de roteiro
Esse livro é uma baita aula de roteiro, um guia/manual pra inspirar e ensinar quem está começando nessa arte. Tem exemplos muito bem explicados e dá vários insights legais tanto para escrita de roteiros quanto para histórias em geral.
Tem uma linguagem bem acessível e as partes mais "didáticas" não são pesadas, mas pelo menos pra mim, foi um livro que teve que ir sendo digerido aos poucos, então acabei demorando bastante para terminar de ler.
Ainda assim, recomendo muito pra quem se interessa pelo assunto. Muito bom!
comentários(0)comente



Bia 29/04/2022

Eu demorei, mas tal qual a tartaruga na corrida com a lebre, tardei mais não falhei, senhoras e senhores!
E que livro, que aula e que professor é o Mckee, nossa!
Sendo sucinta, pra quem quer aprender a estruturar uma história - mesmo fora da escrita de roteiro pra cinema - esse livro é uma beleza. Vai ajudar a esclarecer a construção de uma narrativa e os elementos necessários para te ajudar a construir.
Não vou prolongar a resenha porque tô com sono e quero dormir, mas, sério, leia se tiver a chance. E não leia rápido. Lê devagarinho, sem pressa e prestanto bem atenção, analizando e fazendo comparativos mentais pra absorver melhor.
comentários(0)comente



Raphs 13/05/2020

Incrível
Conseguiu mudar minha visão de cinema e escrita. Me sinto um pouco mais confiante para iniciar minha obra :)
comentários(0)comente



Fernanda Fernandes 31/01/2023

Por que só falam do lado bom?
STORY

Ótimo livro para roteiristas, bom livro para escritores.

Minha última leitura foi STORY, um livro que fala sobre a arte de criar estórias envolventes e te ensina, passo a passo, como fazer a sua. Pode ser um pouco confuso no começo por causa dos nomes técnicos, mas não é nada impossível.

Eu comecei a leitura achando que daria 5 estrelas, mas terminei dando 4 por dois motivos: o escritor pode ser um ótimo roteirista, mas peca na escrita literária. Isso é irritante, porque, como escritora, em vários parágrafos e parece estabelecer uma relação desigual em termos de dificuldade, entre as áreas. Por exemplo, dá a entender que o autor considera a escrita de roteiros muito mais difícil do que obras literárias. Entretanto, TODAS as artes tem sua dificuldade, não é porque o romancista "pode sair escrevendo 400 páginas" (e o roteirista 120), não significa que essas 400 páginas não foram pensansadas com cautela, amor e técnica. Ele é prolixo muitas vezes e em alguns momentos você se pega lendo algo que já leu há 20 ou 30 páginas antes. Ao menos o conteúdo é bem explicado. Outra crítica é a insistência do autor de usar relações sexuais como exemplo. Ele usa diversos exemplos variados e não se prende à isso, mas TODOS os capítulos têm pelo menos UM exemplo com essa temática e chega a ser irritante.

Creio que em várias dessas passagens, outras situações poderiam ter sido melhor utilizadas como exemplo.

Apesar disso, o conteúdo técnico é bom e enriquecedor.
comentários(0)comente



Kayque.Ferreira 06/12/2021

Primeiro livro que li e estudei, tentei absorver o máximo que pude da primeira página até a última, recomendo para todo mundo que assim como eu, quer se aventurar na escrita.
comentários(0)comente



Noerbeck 26/05/2021

Manual de escrita
Para quem é ou deseja começar a escrever, sugiro este livro magnífico. Com ele eu aprendi excelentes técnicas para aplicar em meus textos.
comentários(0)comente



48 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR