A Filha do Sangue

A Filha do Sangue Anne Bishop




Resenhas - A Filha do Sangue


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Kaire 15/10/2022

Olha, sei nem o que dizer...
Eu tinha tudo pra adorar esse livro, não fosse a relação maldita do Daemon com a Jaenelle - e olha que não falta coisas pesadas (e gráficas) na história.

Dá para entender a obsessão que os machos (forma a qual é denominado os homens da história) tem pelo poder da Feiticeira, confiando que ela os libertará dos mandos e desmandos da feiticeira atual - que escraviza muito deles - e, por isso, estão dispostos a servirem ela de corpo e alma, mas que ódio a relação que envolve amor carnal ter início logo com um cara secular e uma criança de 12 ANOS!

E assim, eu compreendo o contexto e o que cada macho estava disposto a oferecer: Saetan deseja alguém que reconheça seu poder; Lucivar deseja liberdade e confiança; e o Daemon, o mais forte macho de sangue, estava disposto, e sonhava todo dia, em ser a fonte de paixão/prazer da futura feiticeira (que todos achavam que não seria tão nova) e, tanto como os outros, se chocou com a idade; porém, mesmo reconhecendo como é horrível sentir esse desejo, qualquer proximidade com a menina deixava ele doido de tes@o, e isso me deixava louca de agonia!

Enfim, isso aqui estragou muito minha leitura. De modo geral, é uma aventura empolgante, e eu gostaria muito de acompanhar personagens como Surreal e Lucivar, mas só pensar que terei que acompanhar esse romance me faz desistir de seguir com a série. Talvez eu mude de ideia, mas vou preparar o estômago.
Samara321 04/01/2023minha estante
Estou lendo esse livro,e olha,cada coisa q eu já li q foi tão BIZARRO q sla


Kaire 05/01/2023minha estante
@Samara eu tentei relevar mas afundei muito na história e não consegui deixar pra lá




Mandy 01/11/2020

Não sei muito o que dizer desse livro. Ele tem algumas coisas bem pesadas então aconselho a ver os avisos de gatilhos que ele pode trazer. Foi bem decepcionante para ser sincera.
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Priscila Yume 11/07/2014

Minhas impressões...
Oi Leitores!!

Hoje o blog vai trazer a resenha de um livro publicado pela parceira Saída de Emergência. Como vocês sabem, a SDE se destaca pelos títulos trazidos, livros de fantasia, variando nas linhas de steampunk, terror, sci-fi e correlatos (em breve haverá alguns livros eróticos!!!), para amantes de carteirinha desse estilo. E, A Filha do Sangue, de Anne Bishop, não é diferente. AFS faz parte de uma trilogia intitulada Joias Negras, sem previsão ainda do lançamento dos próximos títulos da série.
O livro se passa em vários Reinos/territórios, mas ele é dividido em partes e essas partes, subdivididas em Terreille e Inferno, que seriam os capítulos, onde se passa a história.
Em uma sociedade controlada pela Sacerdotisa Suprema Dorothea, os homens não tem lugar. São as mulheres que ditam os rumos e Dorothea, por medo de perder seu controle, condena todos os machos que podem a vir superar seu poder a usar o anel da obediência (que fica nos órgãos sexuais masculinos e quando ativado, causa extrema dor ao seu portador) e as feiticeiras que podem superar seu poder, acabam por ser quebradas nos rituais de passagem.
Nesse mundo sombrio, onde são poucos, ou quase inexistem aqueles que questionem o poder de Dorothea, existem dois meio-irmãos, Princípes dos Senhores da Guerra (macho que usa Joias, perigoso e extremamente agressivo; na hierarquia, está ligeiramente abaixo da Rainha. p.15), que existem e tentam, de alguma forma se libertar disso tudo. Vocês conhecerão Lucivar Yaslana e Daemon SaDiablo, eles são lindos, sexys e extremamente poderosos, mas são controlados pelos anéis de obediência, e tem como função servirem de entretenimento nas cortes. No entanto, nem sempre o anel consegue evitar a fúria e a destruição que esses irmãos causam por onde passam.
Daemon SaDiablo, ou Sadi, vive subjugado à Dorothea, ou é isso que ela acredita, que, ao enganar o Supremo Sacerdote do Inferno, colocou Daemon sob seu domínio. Daemon vive de corte em corte com o a função de entreter as feiticeiras, mas nem sempre, isso termina bem. Desde que Tersa, uma feiticeira quebrada o avisou que a Feiticeira (aquela que está destinada a governa para o bem o para o mal Terreille, por possuir uma força que não pode ser controlada) voltaria ele vive para poder encontrá-la e servi-la.
Lucivar Yaslana, um Príncipe eyrieno mestiço (os eyrienos tem grandes asas negras nas costas e, p.s. eu me apaixonei por ele na primeira lida!!!), vive sob o domínio de Zuultah, a Rainha de Pruul, e apesar das correntes que o mentem preso diariamente, seu destino é entreter e dar prazer às feiticeiras. Mas, ao conhecer uma garota de longos cabelos cacheados e loiros e incríveis olhos azul safira, ele percebe de quem se trata, é a própria Feiticeira em pessoa que se apresenta diante dele, uma criança com tanto poder e que não sabe quem é e o perigo que corre.
Jaenelle, inicia a história com sete anos, quando conhece Lucivar e torna sua amiga e depois vai conhecer Saetan e pedir para que ele lhe ensine a Arte (como controlar seu poder mágico). Saetan é um meio-demônio que vive no Inferno e que já foi um dos mais poderosos Princípes Senhores da Guerra, se não o mais forte. E, ao conhecer Jaenelle, ele percebe de quem se trata e passa a ensinar sobre a Arte e o Protocolo, ele resolve instruíla nos preceitos antigos do Sangue, para que ninguém venha a corrompê-la.
Só que Jaenelle é uma bomba atômica prestes a explodir, como uma criança conseguirá dominar uma Joia Negra em tão tenra idade? Jaenelle é uma jovem que inicia o livro quando ela tem 07 anos e depois dá um salto para os 12 anos. Vive indo e voltando de Briarwoods, uma instituição para crianças com distúrbios, sua família não entende aquela criança que fala sobre lugares que não existem ou apenas em lendas e, para piorar, sua família tem segredos que, quando revelados, podem destruir várias vidas.

Quando Jaenelle está com doze anos, Daemon é enviado para servir Alexandra, avó de Jaenelle e uma das Rainhas. A partir de então, o propósito de Daemon será proteger Jaenelle do perigo que a cerca e até dela mesma.
Bom, acho que vou parar por aqui, a história é tão rica em detalhes e acontecimentos, que daqui a pouco começo a soltar spoiler sem perceber, rsrssrsr.

Primeiro, quero dizer que não é uma leitura aconselhada para todos, é um livro mais adulto, não aconselharia para menores de 16 e ainda assim, com ressalvas. o livro traz temas, que para nós, são polêmicos, estupro, escravo sexual, há cenas envolvendo adolescentes, não tão descritivas, mas fazem seu sangue e fazem você entrar no espiral que são as energias do livro. Mas também mostra a bondade, a esperança, mesmo de quem teve sua alma quebrada.Para os amantes de um universo fantástico, com muita magia, intrigas, lutas e romance, então podem apostar nesse livro. Ele te prende do início ao fim, fazendo você torcer por alguns personagens, rir com algumas cenas, ou simplesmente se emocionar e sofrer com outras. Anne Bishop construiu um universo fantástico, que instiga ao leitor querer saber mais e mais, é completamente viciante.
A capa é linda (tenho que admitir que as capas da SDE são perfeitas), há uma excelente revisão ortográfica, as páginas amareladas facilitam a leitura. Ele apresenta uma apresentação de todos os principais personagens, seguido pela relação das Joias por ordem de poder (podem ver na primeira imagem) que facilita o leitor a entender toda a organização e utilização das Joias, além de um pequeno glossário com a Hierarquia dos Sangue ou a Casta existente em Terreille. As capas, percebi que as do Brasil eram diferentes das demais, as mais próximas era a edição francesa, então dá para imaginar como serão as próximas e, modéstia a parte, a nossa foi a mais bonita de todas que achei!!!

Se eu gostei? Amei o livro! E agora estou contando os dias para o lançamento do próximo.
Espero que tenham gostado.

Beijos e boa leitura!
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Jaíne 09/12/2016

Desabafo de alguém que leu e não gostou!
Sabe qual é a única e melhor parte do livro A Filha do Sangue? A capa. Porque a história...
Desculpa aí galera do mal, que cobre essa trilogia de elogios mas gosto é gosto e eu não gostei nadinha.
Achei a escrita chata, bem como a linguagem. Achei o mundo de fantasia e poderes criados, confusos. A alternância, ora descrevendo a vida de Saetan, ora descrevendo a vida de Daemon, ora descrevendo outras vidas é fraca, não inspira curiosidade. Não inspira nada.
Achei uma fantasia tão... Sem nada de fantástico. Um enredo super forçado, dando voltas e mais voltas em torno de praticamente nada, era como se não tivesse história para contar!
Ok, o foco era mostrar a importância da feiticeira e da importância de protegê-la? O foco era mostrar intriga entre reinos? O foco era mostrar briga por poder? Desculpem, mas qualquer um que tenha sido o foco ali, foi muito ruim.
400 páginas de voltas e mais voltas, para não chegar a nenhum lugar interessante. Para não me surpreender em nada. Para não me conquistar. Para fazer com que eu me sentisse totalmente neutra em relação a história.
Tão chato dizer que detestei um livro. Mas infelizmente...
Estou com o segundo exemplar dessa trilogia na estante, mas nem sei se terei coragem de ler. Quem sabe, eu seja forte e tente né?
E se você leu este livro e gostou, por favor, não me xingue e nem me odeie, como eu disse lá no início, gosto é gosto!
Até a próxima!

Para ler outras resenhas, acessem:

site: mundodasresenhas.com.br
Lu 30/01/2017minha estante
A sua resenha me deixou com mais vontade de ler, sério!!!! Porque eu imaginava que fosse algo bem típico de fantasia e pelo que você falou não é, meu problema estava sendo justamente esse.




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Karine 03/07/2018

Que livro foi esse!!!!!
Não posso deixar de escrever sobre o primeiro livro da trilogia Jóias. Quando resolvi iniciar pensei ? ah é só mais um livro de feitiçaria?, não podia estar mais enganada.

No início, confesso que a escrita me deixou um pouco perdida, não me senti introduzida no mundo do livro, como normalmente isso acontece. No início tem umas páginas explicando o que são cada classe da população, mas mesmo assim ainda fica difícil compreender exatamente o que está acontecendo, como por exemplo, ? eles fazem magia! mas eles usam as joias para conseguir fazer magias, e se eles não estiverem usando as joias, conseguem fazer magia?/ ou no livro diz muito sobre feiticeiras que foram quebradas, como é possível as quebrar, o que exatamente é feito com elas e em qual momento para conseguir isso de mulheres que seriam extremamente fortes?? Devo ter tido outras dúvidas, mas agora não consigo lembrar. Enfim, o mundo do livro é diferente desse, ainda não sei se eles usam charretes ou carros para se locomover ou se vão sempre andando até um portal... é um mundo governado por mulheres, porém essas o distorceram, por isso o livro é falado pela visão de várias pessoas que receberam a professia da chegada da Feiticeira, ela seria a rainha mais forte do que qualquer rainha já conhecida, mas em nenhum momento vemos a versão da principal, o livro é narrado principalmente por:
Senhor do inferno ( no livro ele é chamado de outra coisa muito grande), Daemon( filho dele), Lucivar ( filho dele tbm) . Ela esta com 7 anos no início do livro e termina após ela completar os 12 anos.


Digamos que é um livro forte em relação às coisas que são narradas e te surpreendem, por exemplo a ?raspagem? feita como entretenimento para mulheres da corte, e tem uma narrativa que se você se deixar ir pelas loucuras da história acaba se tornando envolvente e te fazendo querer ler o próximo!
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Laura 01/09/2020

Tudo tem um preço!
A filha do sangue, é uma leitura muito "interresante", dependendo do gosto de leitura claro!, pois não é "leve/fácil" e incita a sua curiosidade.

Antes de começar, somos apresentados para esse mundo das jóias que está intrinsecamente ligado a magia, muito curioso trazer para a história, as mulheres no poder a felicidade dura pouco, pois há muito abuso, ganância e por aí mais baixo...realmente trevas!

Contudo devemos levar em consideração, de certo modo cativa o leitor, a autora usa uma abordagem nada "ilusória", mostra o mais escuro e perverso as pessoas podem ser!...

Em síntese, uma ótima leitura apesar dos momentos difíceis, há muito mistério em volta da filha do sangue e esse "universo" que Anne bishop criou, às vezes das situações mais engraçadas para as mais complexas, os personagens são cativantes cada um com sua personalidade ao onde vai levar? Não sei, só sei que tudo tem seu preço...muito complicado ter várias pessoas narrando, mas legal ao mesmo tempo, infelizmente não vemos o pondo de vista da Jaenelle.
...
- Então, talvez os plebeus tenham razão. Talvez os Sangue sejam o mal.
Lucivar continuou a afagar a testa e as têmporas do homem.
- Não. Somos o que somos. Nem mais, nem menos. O bem e o mal existem em todos os povos. Atualmente, quem
domina é o mal que existe entre nós.
- E onde estão os bons entre nós? ? perguntou o homem, com sonolência.
Lucivar beijou-o na cabeça.
- Foram destruídos ou escravizados.
...
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Elane.Magre 26/06/2021

Para mim não deu, principalmente um livro que incitiva a pedofilia, não sei porque a autora incitou isso. Para mim não deu.
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Tam 23/01/2021

Um sucesso mal recebido
Preciso dizer, Anne Bishop sabe fazer uma fantasia. Já li algumas obras dela original (por não ter sido traduzido no BR), e sou fã dela demais. Quando a (falecida) Saída de Emergência publicou esse livro eu adquiri apenas pela diagramação que é belíssima, na época ainda não conhecia livros da Bishop,. Essa obra conta a história de Jaenelle: uma feiticeira que já tem todo um futuro glorioso traçado para ela. Mas pra que ela viva esse futuro glorioso ela irá sofrer por muitos anos no Reino Distorcido, e contará com a ajuda de três figuras SaDiablo: Saetan, Sadi e Lucivar. O livro começa um pouco lento (o que não é bom pra alguém que tem problema em engatar leituras), mas teve uma tentativa de explicação de enredo tão bem elaborado que dei continuidade. Foi excepcional acompanhar o amadurecimento da história e estou muito muito ansiosa pelo próximo livro que já tenho aqui em casa kkkkk
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Dayanne 08/09/2014

O que dizer do livro A Filha de Sangue.
O livro é do gênero fantasia que mistura o mundo dos vivos com o mundo dos mortos. No início, os personagens são apresentados, explica os tipos de castas e o poder das pedras. Se não tivesse essa explicação eu ficaria perdida na história. A personagem principal tem 7 anos, Janelle. Ela consegue andar pelos dois mundos de uma forma diferente dos outros e tem todas as pedras de poder. Ela é um mistério para uns, causa medo em alguns e amada por outros. Ao mesmo tempo em que ela transmite amor, transmite medo e muitos dos outros personagens tb.
Então, no começo fiquei entediada. O livro é muito narrativo e sem ação. Cansa um pouco. E vai assim até a metade do livro (pag.270 +ou-). Acredito que por ser o primeiro livro da série, o autor quis ambientar o leitor, por isso o motivo de ser tão narrativo. Mas, depois da metade do livro, a história começa a ficar legal, a protagonista aparece mais vezes e a trama começa a ter uma certa ação.
Falar dos personagens é um pouco complicado, os nomes são tão complicados que enrolei bastante a língua pra tentar falar. O nome das cidades tb. Eu tive uma certa dificuldade de me ambientar e a maior parte do tempo não consegui me sentir na história junto com os personagens.
Tem uma coisa que achei interessante, muito dos homens são escravos do prazer, são vendidos para outras castas com o intuito de satisfazer as feiticeiras. E estes, tem o anel da obediência. Interessante não é mulheres?
Tem três coisas que dão vontade de continuar a ler a série. Os últimos capítulos são eletrizantes, termina com vontade de saber o que vai acontecer... e o autor coloca o primeiro capítulo do segundo livro.
Bom, para quem não tem problema com livro narrativo e gosta de fantasia e muito sangue, vai gostar deste livro.
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Luiza.Thereza 19/06/2017

A Filha do Sangue
O mundo de A filha do Sangue é diferente de tudo o que já li até agora.

Nesse mundo, a magia é proveniente de Joias de Poder e a hierarquia é matriarcal. Àqueles que são atribuídas Joias, diz-se que pertence aos Sangue. Os machos, que, assim como as mulheres, podem, ou não, possuir uma Joia tem a função de proteger e servir às Rainhas, regentes do Sangue, coração da terra e centro moral do povo de seu território.

Houve um tempo em que o conceito de servir à sua Rainha era a gloria e honra de um macho. Mas a essência dos Sangue foi corrompida, e eles passaram a ser brutalizados desde a infância e a servir de escravos dos caprichos de Rainhas gananciosas e cruéis.

Séculos se seguiram à profecia. A Feiticeira passou a ser mais uma lenda entre tantas outras que povoavam a história da terra... Até que uma criança de cabelos dourados e travessos olhos azuis-safira perturbou a raiva e o clamor de Daemon SaDiabo, um Príncipe dos Senhores da Guerra. Raiva por terem feito o que fizeram a seu amado irmão, clamor por uma Rainha que respeitasse e acreditasse.

Em outra parte do mundo, no Inferno, para ser mais exata, um outro ser, mais antigo e mais poderoso que Daemon também aguardava, impelido por uma promessa feita séculos antes de esperar a filha de sua alma. O inferno não é um lugar para os vivos, mas uma garotinha brilhou no mundo escuro e Saetan SaDiabo viu diante de si a Feiticeira a quem esperava.

Jaenelle Angelline, doze anos, conhecida em muitos lugares (lugares demais não necessariamente localizados no mesmo plano) está no centro de tudo. A "Feiticeira", aquela que restaurará os Sangue ao que era, ao que nunca deveriam ter deixado de ser.

A narrativa começa complicada. Não complicada de difícil, mas complicada de confusa. Os nomes, títulos e a dinâmica do universo de Anne Bishop embaralham a mente e a linha da narrativa é difusa. Mas então todas as cenas aparentemente soltas se conectam a uma progressão e tudo passa a fazer sentido. E é genial, incrivelmente bem construído e sedutoramente viciante.

site: http://www.oslivrosdebela.com/2017/06/a-filha-do-sangue-anne-bishop.html
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LT 20/11/2018

Olá. Como vão? Espero que bem. Hoje nós vamos mergulhar em um mundo de fantasia e magia, onde você será guiado por três homens, em uma fascinante jornada que te levará a conhecer a feiticeira das feiticeiras, um poder sem precedentes, mas será que ela é quem eles esperam? Prontos? Vamos lá.

Uma feiticeira certa vez viu o futuro, um futuro que todos queriam negar, fugir. Presos em sua ganância, corrompidos e entretidos em seus joguinhos de poder, todos ignoraram quando a “feiticeira louca” previu sua ruína. Muitos ouviram a profecia, mas poucos entenderam seu significado e somente três homens aguardaram sua chegada. A profecia falava de uma feiticeira, não qualquer uma, mas a feiticeira, sua verdadeira rainha.

Saetan Daemon SaDiablo, senhor supremo do inferno, é temido a mesma proporção que é admirado por todos. Ele vive no inferno, que ao contrário da ideia geral que temos, não exatamente um lugar ruim. Somente é uma espécie de mundo inferior para onde todos vão depois de sua morte. Todos sem exceção. Sem muitas perspectivas ele segue sua “vida” até o dia que conhece a filha da sua alma, aquele que ele acompanharia e protegeria acima de tudo e todos.

Daemon Sadi é o príncipe dos senhores da guerra, temido pelo seu poder – que herdou de seu pai Saetan – ele foi criado para ser um “escravo sexual” e servir todas as mulheres da corte de Dorothea, rainha corrompida, mesmo que seu único desejo seja matar cada uma delas. Indo de corte em corte, ele foi apelidado de sádico, graças ao tratamento que dá as mulheres que é obrigado a servir. Por ser um escravo anelado – ter um anel de obediência em sua genitália que causa fortes dores caso ele se negue a obedecer, e sem poder chegar a um orgasmo nunca, somente dar prazer as mulheres – ele vai se tornando uma homem frustrado e amargo. Só existe uma coisa que torna sua vida mais suportável, aguardar pela feiticeira, sua verdadeira rainha, a única mulher que ele serviria com seu corpo e alma, sem qualquer restrição. Sendo seu amigo, seu companheiro, seu amante e o que quer que ela precise.

Lucivar Yaslana, também filho de Saetan, é igualmente poderoso e perigoso. Por ser ainda mais arredio que seu irmão ele foi levado para servir, também como escravo sexual, ainda mais longe do que Daemon, a uma feiticeira, que é muito cruel e não perde a oportunidade e puni-lo e tortura-lo por sua recusa em servi-la. Vivendo nas terras áridas de Pruul, ele sente falta de abrir suas asas e voar, como os outros de seu povo. E assim como seu pai e irmão, ele aguarda pelo dia que sua rainha surgirá e terminará com o reinado de crueldade de Dorothea e sua corte.

Esses três homens disposto a servir a rainha misteriosa da profecia, são surpreendidos, ao invés de se receber uma mulher madura e pronta para lutar, se deparam com uma menina de doze anos, com poderes assombrosos, mas ao mesmo tempo jovem demais para lutar contra o mal, que tenta a todo custo destruí-la antes mesmo que ela se revele como aquela que irá mudar tudo.

Saetan a vê como uma filha e sua pupila. Lucivar como uma irmãzinha a ser amada e protegida. Daemon fica dividido entre o sentimento conflitante que existe dentro dele, uma vez que ele esperava por uma mulher, e não uma menina. Os três iram arriscar sua vidas, sua posição e tudo o que tem para proteger Jaenelle de tudo e todos. Custe o que custar.

Com uma narrativa densa, um mundo cheio de nuances e personagens cinzas A filha do sangue, é um livro fascinante, cruel, violento, e ouso dizer que não para todos. O mundo primorosamente construído, onde a magia é definida pelas joias da mais clara a mais escura, sendo as mais claras as mais fracas e as mais escuras mais fortes, alguns conceitos são tão complexos, como as teias pelas quais os personagens viajam de um lugar a outro, ou o mundo distorcido e outros, que algumas vezes você precisa ler e reler até entender tudo direitinho. O que não tira o brilho da trama, ou a complexidade dos personagens.

Por se tratar de uma Dark Fantasy, um gênero que nem todos gostam, a leitura pode ser indigesta em certos pontos ao citar alguns temas polêmicos, como a violência extrema ou a pedofilia, mesmo não sendo nada muito gráfico, com longas cenas ou muito explicito, não recomendo que aqueles de estômago fraco ou com aversão aos temas citados leiam.

Mesmo com tudo citado acima, o livro me surpreendeu e me deixou fisgada do começo ao fim. Isso ocorreu em parte pelo mundo diferente de tudo aquilo que já vi e também pelos personagens complexos, cinzas e cheio de camadas, que os tornam de fácil identificação.

A filha do sangue me tirou da minha zona de conforto e me fez mergulhar em águas nunca antes desbravadas por mim. Então, se procura um livro diferente de tudo o que já leu, surpreendente e cativante certamente que esse livro é para você.

Resenhista: Jess Nascimento.
Jéssica do Nascimento.

site: http://livrosetalgroup.blogspot.com.br/
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Viviane Martins 28/10/2014

As Joias Negras - A Filha do Sangue
Bom depois de ficar totalmente fascinada pela capa do livro e pela sinopse, ler diversas resenhas positivas, eu precisava muito ler esse livro. Mas precisei pegar ele duas vezes para conseguir que a leitura fluísse, mas calma a culpa não é totalmente do livro rsrs.

Eu estava em uma ressaca literária quando resolvi pegar esse livro para ler a primeira vez, e como o inicio é meio complexo, por ter diversas descrições de lugares e pessoas que descendem de fulano e ciclano, acabou ficando meio confuso, mas na segunda vez, eu já estava preparada e o resultado foi que esse livro me conquistou.

O Reino Distorcido, que tem várias regiões dentro de pequenos reinos, eu sinto que não vi nem metade nesse primeiro livro, é um lugar muito sombrio e subdividido em três pequenos reinos, Terreille, Inferno e Kaeleer.

Nele encontramos diversas raças, entre elas a mais poderosa os Sangue. São eles quem possui o poder máximo entre todos, e a posição de cada um depende da cor da sua joia de poder, sendo a branca a mais fraca e a negra a mais forte.

Além das joias, eles ainda possuem uma hierarquia bem definida, para que todos saibam onde é seu lugar. Ela é dividida basicamente em quatro partes, Machos de Sangue, Príncipes dos Senhores de Guerra, Fêmea de Sangue e a Rainha. O restante da população que não encaixa nessas quatro categorias, é considerado como plebeus.

A base que dá sentido para essa sociedade é bem matriarcal, ou seja, por mais forte que seja o macho, a única função dele é satisfazer todos os desejos e vontades da femea, principalmente se ela for a Rainha.

A função dos Sangue é servir as Trevas e proteger o seu reino, mas como o passar dos anos o poder das joias, acabou por tornar eles arrogantes e muito brutais. Mas isso está para ter fim.

A anos eles aguardam que a profecia seja cumprida. Uma nova Rainha, A Feiticeira, que será o ser mais poderoso do Reino, está a caminho. Enquanto isso Dorothea, a atual Rainha, vai reinando com punhos de ferro, e sendo totalmente cruel com que se põem em seu caminho.

Quando A Feiticeira finalmente chega, acaba se mantendo em grandes encrencas por ser jovem e ingênua, e não saber qual é o seu papel nessa sociedade cheia de egoísmo e ganancia por poder.

Mas ela não está sozinha, A Feiticeira, Jaenelle, terá ajudas valiosas. Ela receberá orientação de Saetan o Senhor Supremo do Inferno, que se tornará o seu tutor e protetor. Mas acaba tendo que dividir a atenção da jovem com seus filhos Daemon e Lucivar, mais com Daemon.

Com esses três seres poderosos, Jaenelle, terá que enfrentar os obstáculos e sobreviver quando aqueles que não desejam perder o poder descobrirem que A Feiticeira já se encontra no Reino Distorcido.

Bom achou um pouco confuso a história, não são os únicos. O inicio do livro, até pegar o ritmo é bem confuso mesmo, mas depois a leitura flui e quando menos espera já chegou ao fim do livro.

A capa é linda, como já falei foi um dos pontos que me fez querer ler o livro. E a diagramação não deixou a desejar.

Esse livro é muito sombrio e pesado. Não é o tipo de livro que recomendo como leitura juvenil, com conter partes um pouco fortes que deram exatamente o toque chocante a trama, e que acabam caracterizando o livro como uma fantasia mais adulta.

Estou louca para ler o segundo livro A Herdeira das Sombras enquanto espero que o terceiro e ultimo livro saia.

site: http://www.devoradoreshistorias.blogspot.com.br/2014/10/li-e-comento-filha-do-sangue.html
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May Tashiro | @slcontagiante 14/11/2014

A Filha do Sangue, de Anne Bishop
Olá,

A Filha do Sangue, primeiro volume da Trilogia das Joias Negras, foi um dos livros propostos para o evento ‘Encontro de Fãs de Literatura Fantástica’ junto ao livro A Espada de Shannara, organizado pela editora Saída de Emergência Brasil.

Enquanto que A Espada de Shannara foi uma leitura extremamente cansativa e que me rendeu um mês e meio de insistência, A Filha do Sangue foi envolvente desde a primeira linha. Envolvente talvez não seja a palavra correta, mas chocante encaixa-se melhor. Anne Bishop soube criar uma estória incrível, com personagens bem moldados, sabendo misturar sensualidade sem ter erotismo explícito e um estilo de narração que eu adoro mas com um toque diferente.

No mundo fantástico criado por Anne Bishop, as mulheres são o centro da sociedade, as detentoras do poder e do controle. Os homens estão – ou deveriam estar – em posição de servir por escolha própria a uma dessas mulheres. Mesmo o homem mais poderoso pode ser subjugado por elas. Este poder, que tanto as mulheres quanto os homens manifestam através de joias recebidas durante cerimônias – sendo que quanto mais escura a joia, mais poder eles têm –, os define como Sangue. Regidos por honra, dever e bondade, eles devem viver em harmonia com aqueles que não são Sangue.

Há séculos, a ambição envenenou tudo o que tinha de bom neles. Tornou os Sangue d’O Reino da Luz, Terreille – um dos três reinos desse mundo –, corrompidos. As mulheres domando os homens através de artefatos que têm o poder de escravizá-los, tirando o direito dos homens de servir a quem quiserem. E o termo ‘servir’ é bem amplo, podre e perverso em Terreille.

“— Sou um Senhor da Guerra dos Sangue. (…) – Você é um Príncipe dos Senhores da Guerra. Por que fazem isso com a gente, Yasi?

“— Porque neles não existe qualquer honra. Porque neles não existe qualquer lembrança do que é ser Sangue. (…)”

- Lucivar Yaslana (SaDiablo), p. 25.

A realização de uma antiga profecia foi vislumbrada para o futuro, A Feiticeira. Uma mulher dos Sangue, detentora de um grande poder que pode libertá-los e trazer as antigas virtudes dessa sociedade, que podem derrotar as mais fortes Rainhas – Feiticeiras que controlam Territórios em Terreille –, e conquistar todos os três Reinos.

Só que ninguém esperava que A Feiticeira começasse a trilhar esse caminho tão jovem, quando ainda pode ser influenciada e controlada por qualquer um. Jaenelle é uma menina de doze anos, doce e olhos azul-safira, que viaja entre os Reinos e tem amigos em todas as cortes. Há algo nela que encanta e atrai, há algo nela assustador e poderoso ao mesmo tempo.

“Olhos antigos. Olhos vorazes. Olhos perturbados, sábios, que viam.”

- Saetan SaDiablo, p. 49.

Enquanto Jaenelle é o ponto central da trama, os homens que querem servi-la são os protagonistas. Saetan SaDiablo, Senhor Supremo do Inferno, espera ansioso pela Feiticeira. Tem nela sua filha de alma prometida milênios atrás, além do dever de ensiná-la a Arte – que é como eles se referem ao domínio do poder. Ele ama Jaenelle e a teme em igual medida, e tem medo que seja corrompida pelo poder como as outras Rainhas.

“Sentiu o medo subir pela espinha, percorrendo suas veias.

Era poder demais. Nem mesmo os Sangue estavam destinados a deter tal poder. Nem a Feiticeira jamais controlara todo esse poder.

A verdade é que esta menina controlava. Esta jovem Rainha. A filha da sua alma.

Poderia aceitá-la. Poderia amá-la. Ou poderia temê-la. A decisão cabia a ele, e o que quer que decidisse aqui e agora seria uma decisão com a qual teria de viver.”

- Saetan SaDiablo, p. 53.

Daemon SaDiablo, O Sádico, é o mais forte macho entre os Sangue e acha que está predestinado a servir A Feiticeira como seu amante. Foi escravizado por mais de 1.700 anos pela sua perversa tia, Dorothea SaDiablo, Rainha de Hayll, que está a ponto de conquistar toda Terreille. Ele foi treinado na arte da sedução para servir as feiticeiras sob o comando de sua tia, e o único ponto fraco dele é seu irmão, Lucivar Yaslana.

” – Já não aguento ser tocado por elas. Desde… Já não suporto o toque, o cheiro, o gosto. Violaram tudo o que sou, até não me restar mais nada de puro a oferecer.”

- Daemon em conversa com Lucivar, p. 125.

Lucivar Yaslana é um eyrieno – uma raça que vive nas montanhas e tem asas. Mestiço de duas raças que se odeiam, ele tem um temperamento explosivo e por isso foi enviado para servir em uma das piores Cortes sob o comando de Dorothea. Neste primeiro livro, ele não tem tanto espaço, mas quando ele aparece é uma sequência de cenas que me deixaram vidrada.

“Havia uma única razão para comer, para se submeter ao que viria, e não era para se manter vivo.”

- Lucivar Yaslana (SaDiablo), p. 306.

A filha do Sangue é um jogo político, quem controla A Feiticeira tem O Poder. É um misto de sensualidade e crueldade. A escritora conseguiu mesclar o realismo a fantasia, temas tabus, e manter as características principais dos seus personagens.

O livro é divido em três partes, cada capítulo tem subdivisões que são narradas de diversos lugares dos Reinos. O que me surpreendeu na narrativa é que ela é em terceira pessoa, mas nunca vemos essa narração acontecendo a partir da Jaenelle e sim dos personagens que permeiam a trama. E foi essa narrativa que me fez acreditar na Jaenelle, que fez eu me encantar por ela como o personagem que está ao seu redor. Eu a amei como filha, inimiga e amante. Eu consegui, como disse antes, acreditar nela.

O importante é que se você tivesse uma estória contada em primeira pessoa por uma menina de doze anos que está passando por tudo que ela está, você teria os sentimentos dela, você teria os pensamentos ingênuos e desnecessários. Isso não acontece em A Filha do Sangue! A narrativa foi, com certeza, o diferencial. Porque neste livro eu vejo e compreendo as pessoas que podem manipulá-la. E, com toda a sensualidade dos outros personagens, eu acho que não teria conseguido me conquistar. Além de que eu pude acreditar na maturidade que a Jaenelle aparenta ter, não houve uma disfunção entre a menina e a lenda até as cenas finais.

Quando o reli essa semana, pareceu mais incrível que a primeira vez. Este será um dos livros que vou sempre indicar e falar até me cansar. A trilogia principal deu origem a mais seis livros de contos sobre antes e depois da chegada d’A Feiticeira, ainda não tenho informações sobre as publicações deles no Brasil. O segundo volume da trilogia principal foi publicado este mês como o título A Herdeira das Sombras, e pretendo resenhá-lo para vocês semana que vem. Não quero perder o pique com essa trilogia incrível!

Beijos, May.

site: http://silenciocontagiante.wordpress.com/2014/10/29/halloweenweek-a-filha-do-sangue-de-anne-bishop/
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