A Filha do Sangue

A Filha do Sangue Anne Bishop




Resenhas - A Filha do Sangue


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Fernanda 09/07/2014

Resenha publicada no blog Caçadora de Livros
Bom dia, caçadores!
E hoje vamos conhecer um dos livros abordados no encontro de fãs que vai acontecer no dia 19/07 na Livraria Leitura do Shopping da Ilha.
Vamos lá?

Impactante! Esse é o sentimento ao finalizar a leitura de A Filha do Sangue. Você respira a história, sente o que os personagens sofrem e ainda tem aquele quê de injustiça no ar, mesmo depois de tantas lutas internas e externas.

Antes de ler o livro, você precisa ter em mente que vai ter que ler com um olhar apurado, inclusive retirando noções da nossa sociedade atual, afinal muita coisa que acontece em Hyall e no mundo Distorcido irão chocar você.



Mas, vamos por partes.
O livro apresenta um mundo reinado por uma rainha, que não é poderosa, mas é ardilosa, venenosa e cruel. Seu nome é Dorothea. Ela tem a necessidade de manter preso e humilhado um dos homens mais poderosos do reino, Daemon SaDiablo. Mas, para quem pensa que Daemon é a típica vítima se engana. Conhecido por ser O Sádico, ele utiliza o anel da obediência e é forçado a satisfazer as Viúvas Negras, que pensam que possuem algum domínio sobre ele. Coitadas! Não sabem o que esperam...

[...] É difícil quebrar um macho com Joias dos Sangue, mas a vida de uma Feiticeira está suspensa pelo fio himenal, e o que acontece na sua Noite da Virgem determina se ela permanecerá intacta para exercer a Arte ou se irá se tornar um receptáculo partido [...]. P. 17

Lucivar Yaslana é irmão de Daemon e vive aprisionado em Pruul sob os domínios da perversa Zuultah. Ele é o primeiro que tem contato com a jovem Jaenelle, que logo de cara encanta o poderoso feiticeiro. Lucivar é mais sensato que Daemon, mas não deixe ele furioso, pois movido pela ira, faz com que ele seja imprevisível.

-Eu... ouvi você. Você queria uma amiga.
-Me ouviu? P.28

Saetan, o Senhor Supremo do Inferno, é poderoso e pai de Daemon e Lucivar. Honrado ele conhece Jaenelle e decide que precisa protegê-la de todos os perigos, mesmo que esse perigo seja um dos seus filhos.

[...] Queria paz, queria esvaecer serenamente de volta às Trevas.
O que impedia de procurar ativamente essa libertação era a promessa que fizera a Cassandra. P. 44

E por fim, mas não menos importante, Jaenelle. Ela é uma adorável jovem com uma mente anciã. Em alguns momentos apresenta-se pueril e em outros com uma sabedoria exacerbada. Tudo isso é reflexo de um corpo jovem e uma alma antiga, forte e poderosa. Quase todos se apaixonam por ela, porém seu poder é ilimitado e isso faz com que seja caçada por todos os lados.

[...] -Não estou doente - disse Jaenelle com calma, olhando para a frente.
-Sim, está. - Philip manteve a voz firme, mas amável.-Você não sabe distinguir o faz de conta do mundo real.
-Eu sei a diferença. [...] P. 101.
O mundo de A Filha do Sangue aborda a vida dos Sangue, uma raça que tem por dever servir as trevas e os seus poderes são constituídos por joias. Quanto mais escura a joia, mas forte o ser.

O livro é intenso e sensual e tem violência. Apresenta cenas realistas e você pode sentir uma dificuldade inicial, pois são apresentados cenários, personagens e tramas de forma completa e ao mesmo tempo rápida. A sensação é de começar um livro da série Game Of Thrones, mas depois você se acostuma e fica aflito querendo saber o que vai acontecer.

Não se deixe enganar pela capa, afinal Jaenelle não é tão indefesa assim e sabe mostrar suas garras quando necessário.

Estou ansiosa pela continuação, pois o livro terminou em um momento tão importante, que estou me sentindo órfã pela ausência da continuação.

A capa é linda, a diagramação foi poderosa, as letras são médias, folhas amareladas e por fim a história é ótima, resultando em:
cinco lupinhas.

Espero que tenham gostado e comentem.
Até a próxima!


site: http://www.cacadoradelivros.com/2014/07/a-filha-do-sangue-anne-bishop-sdebrasil.html
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Dhiego Morais 11/07/2016

A FILHA DO SANGUE
Muito bem! Por onde começar a resenha deste livro? Ah, tenho certeza de que terei bastante coisa para falar de A Filha do Sangue. Que tal começar por: Meu Deus! Esse livro foi lançado em 1998 nos EUA! São dezesseis anos de diferença! Deveríamos agradecer a Saída de Emergência Brasil pela ousadia (explicarei melhor ao longo da resenha) em trazer esse livro para as nossas terras tupiniquins.



Quando eu fiquei sabendo desse livro pela primeira vez, há alguns meses, por um amigo, um dos pensamentos que vieram à minha mente foi justamente em relação à capa: “Pessoas na capa! Oh, não!”. Li a sinopse e o excerto que a editora disponibilizou e contrabalanceei as expectativas. Talvez fosse realmente interessante. Uma dark fantasy onde um dos locais em que o enredo se passa é o Inferno? Não é todo dia que eu descubro um livro assim. Ganhei o livro de presente de aniversário da minha mãe e, uns meses depois eu decidi pegá-lo para ler (a propósito, abrirei um adendo aqui mesmo só para falar que, mais uma vez a diagramação e a capa estão impecáveis! No quesito inovação, a SdE Brasil merece aplausos novamente. Com um recorte oval no centro da capa, joias em alto relevo e uma letra agradável de ler, eu só tenho elogios.).

Para que possamos entender esse livro, é necessário que antes nós entendamos como funciona a sociedade e sua cultura no mundo de Anne Bishop, no Reino Distorcido e tudo o mais. Primeiramente: em A Filha do Sangue, a sociedade é dividida em castas. Isso mesmo; castas. Existem os machos e fêmeas, e ambos são divididos em categorias específicas, tais como:

— Plebeus: aqueles que não fazem parte dos Sangue.

— Macho/Fêmea dos Sangue: machos/fêmeas dos Sangue que usam ou não as Joias.

— Senhor da Guerra: macho que usa joias e cujo status equivale ao de feiticeira.

— Príncipe: macho que usa joias e cujo status equivale ao de Sacerdotisa ou Curandeira.

— Príncipe dos Senhores da Guerra: macho que usa joias de status ligeiramente abaixo da Rainha.

— Feiticeira: fêmea que usa joias.

Ainda temos as Curandeiras, Sacerdotisas, Viúvas Negras e Rainhas; todas com as suas peculiaridades perigosas.

É perceptível que em A Filha do Sangue, a sociedade é rigidamente matriarcal, feminista e cuja magia é intrínseca e domina este mundo assombroso. Todas as coisas são praticamente comparadas ao seu par feminino e medidas por esse fator. As mulheres detêm uma força tenebrosa em toda a estrutura social e cultural do enredo (não pense mais em mulheres frágeis e dóceis, ah não! Aqui elas são na maior parte do tempo mais cruéis e vorazes que na maioria dos livros do gênero.).

LEIA NA ÍNTEGRA EM:

site: http://www.intocados.com/index.php/literatura/resenhas/457-resenha-a-filha-do-sangue-trilogia-da-joias-negras-1-anne-bishop
Johny 24/07/2016minha estante
Incrívelque quase todos os livros que que estou lendo ou quero ler vc já leu kkkk


Dhiego Morais 24/07/2016minha estante
Gostos parecidos, então hahaha




Raniere 07/08/2014

Um livro controverso
Quando comecei a ler “Filha do Sangue”, tinha a expectativa de um livro de fantasia convencional, só que mais adulto e violento. Porém, o livro foi totalmente diferente do que eu esperava. Anne Bishop criou um universo totalmente contraditório, que bate de frente com muitos conceitos tradicionais aos quais estamos acostumados a lidar. A ideia do livro é excepcional, a ousadia de Anne ao escrever este romance é louvável, e o enredo é excelente. Porém, o livro tem algumas falhas também. Nesta resenha, falarei de cada um destes pontos.

Vou fazer aqui um pequeno resumo do livro, sem contar spoilers.

Para começar, o livro é ambientado em uma atmosfera totalmente sombria, dominada pela magia, que é proveniente de jóias que, quando mais escuras forem, mais poderosas serão. Tais jóias são concedidas em cerimônias chamadas Oferenda às Trevas, e a pessoa pode descer em até três níveis da sua jóia de Direito por Progenitura. Os portadores destas jóias são chamados de Sangue.

Os Sangue vivem para honrar e servir as Trevas, e a sociedade destes é dividida em castas. Esta sociedade, com o tempo, foi corrompida, e os machos são brutalizados e escravizados sexualmente ou não, para satisfazer aos caprichos das rainhas dos Sangue. Nesta sociedade matriarcal, há uma Feiticeira tirana, Dorothea, que mata qualquer fêmea que possa ameaçar seu domínio. Porém, foi profetizada a chegada de uma Feiticeira poderosíssima, que trará de volta o equilíbrio para os três territórios dos Sangue: Terreile, Kaeller e Inferno. Esta Feiticeira é Jaenelle e, neste primeiro livro, ela é uma criança inocente, vulnerável e totalmente sujeita a influências, sejam elas positivas ou não.

Há três machos que anseiam em proteger Jaenelle, para poderem servi-la como sua Rainha: Lucivar, um eyrieno escravizado, torturado e encarcerado cruelmente, seu irmão Daemon, um ser frio e vaidoso, escravo sexual de diversas rainhas de Terreile e manipulado através de um Anel de Obediência. Este Anel, usado no órgão genital do macho e que pode causar uma dor imensa, é controlado pela rainha a qual Daemon for obrigado a servir. O terceiro macho é Saetan, Senhor Supremo do Inferno. O Inferno é repleto de demônios-mortos (Sangues que foram mortos, mas que a essência do espírito destes não foi totalmente destruída). Saetan, Lucivar e Daemon carregam o sobrenome SaDiablo.

Ao contrário do que li em algumas outras resenhas, o sexo neste livro não é, em momento algum, usado para excitar o leitor ou para dar uma atmosfera sensual ao livro. Pelo contrário, o sexo é usado de uma maneira agressiva e chocante, como uma arma ou instrumento de tortura, e algumas cenas chegam a ser repugnantes. Daemon, o escravo sexual das Rainhas, chega a ter asco do toque das fêmeas, pois não consegue ver prazer no sexo. Porém, ele se apaixona por Jaenelle e, como algumas raças (como a de Daemon), chegam a viver centenas de anos, ele está disposto a protegê-la e esperar que esta alcance a idade adulta, para que, então, possa servi-la como consorte e amante. Janelle é a única fêmea que Daemon anseia.

“Filha do Sangue” confronta vários conceitos nossos. O do bem e do mal, o religioso (tanto no ambiente como no nome dos protagonistas), o nosso conceito patriarcal (enquanto nossa sociedade tem uma base machista, no livro de Anne Bishop os machos são subjugados e escravizados pelas fêmeas, que são mais poderosas) e o conceito sexual, pois, como dito anteriormente, o sexo é usado para chocar, agredir e subjugar os machos. Estas intenções, que achei bastante ousadas, junto com o enredo, me conquistaram logo de cara.

Porém, em muitas partes, o livro acaba sendo confuso e arrastado. Demorei para pegar simpatia por algum personagem do livro e, em algumas partes, me senti completamente confuso. Anne Bishop se perdeu no complexo enredo que criou e, de início, seus personagens são fracos e pouco (ou nada) cativantes. Até aproximadamente a metade do livro, o que me prendeu foi a ousadia do enredo e do universo criado pela autora. Felizmente, ela consegue se achar em determinada parte do livro, e então a história ganha mais dinamismo, as intrigas ganham mais intensidade e os personagens ganham mais vida e personalidade. O desfecho do livro, em especial, é excelente. É eletrizante, chocante e emocionante, e faz o leitor ficar ansioso pela continuação da trilogia.

site: https://www.facebook.com/EncontrosLiterariosRJ
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Lily 23/08/2014

Sombrio e atraente.
Quando comecei a ler tinha as expectativas mais variadas, tinham dito que o livro era difícil de ler, que o mundo era complexo de compreender, e que os pormenores na história eram pesados, e inadequados para um leitor acostumados a livros leves. Depois de apresenta-los a história, direi o que penso dela.

A história se passa num mundo onde há magia, O reino distorcido, as pessoas recebem pedras preciosas, quanto mais escura a pedra, mais poder seu portador tem. O mundo está dominado por feiticeiras, e os machos são seres subalternos, até os de nascimento mais nobre podem ser transformados em escravos sexuais. Que são mantidos na obediência por anéis colocados em seu sexo, controlados pelas suas donas, podem infligir dor assim que eles não fizerem o que é esperado por elas.
Nesse mundo há mais duas dimensões, o inferno, onde estão os mortos, e o senhor das trevas, Saetan, um dos protagonistas. E a dimensão psíquica de cada pessoa, onde ela pode se perder para sempre se se aventurar a ir muito fundo nela.
A história se passa basicamente entre Jaenelle, uma criança muito especial destinada a ser a feiticeira mais poderosa que o reino já viu, como havia sido profetizado 700 anos antes. Daemon, O sádico, filho do senhor das trevas, é um escravo sexual anelado, um homem frio por causa de tudo o que foi obrigado a viver como escravo, mas que no fundo guarda um bom coração para quem souber acessa-lo (Ele é meu favorito!). Lucivar, irmão de Daemon, um pouco menos poderoso que ele, também escravo anelado. E Saetan, o senhor das trevas. Os três homens assumem a missão de proteger a pequena feiticeira dos perigos de um mundo que, comparado ao nosso, não tem regras, e no qual muitas pessoas se veem ameaçadas pelo poder da menina.
Nessa sociedade vence quem tem a pedra mais escura. E inocentes não protegidos podem sofrer com situações difíceis de imaginar, estupro, incesto, pedofilia, sadismo, todas essas coisas são corriqueiras nesse mundo( Vamos combinar que o nosso mundo não é tão melhor assim nesse aspecto!).

Apesar de tratar de temas pesados, o livro consegue ter momentos leves e alegres, mas não se iluda, também há momentos sombrios e tensos. De fato não é uma história que vá agradar qualquer pessoa, quem espera doces romances, alguma personagem docemente idealizada, e finais felizes não deve ler A filha do sangue. Esse é um livro de personagens calejadas pela existência num mundo hostil, sobreviventes. Não pessoas totalmente boas, talvez nem as crianças o sejam. Mas para quem gosta de tramas onde as pessoas são psicologicamente realistas, essa é a história perfeita. Apesar de ser um livro de fantasia, quebra com o que é esperado para esse gênero de história.
Acho que o livro é menos denso do que eu esperava, gostei do modo como a autora descreve as coisas, é detalhista, mas é de uma qualidade que seduz você para o mundo que ela cria. Quanto aos detalhes da história, apesar de serem muitos também não achei difíceis de lembrar, acho por exemplo, que A guerra dos tronos, é uma história menos acessível que essa nesse sentido. De modo geral achei a história incrível, original, bem estruturada com um enredo muito denso e sombrio, mas que ao mesmo tempo é muito sedutor. Não recomendo a todos, mas recomendo!
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Laura Richelle 16/09/2014

Por fim, na boca um gostinho de quero mais
Demorou um pouco, mas finalmente cheguei ao fim de "A Filha do Sangue", confesso que esperava um pouco mais e em alguns pontos deixou a desejar, e o principal: "faltava um mapa" :x, não sei se é pelo meu vicio de ter mapas.

Bem no começo senti um pouco de dificuldade em ler, por ser uma historia complexa e ter uma enorme quantidade de informações, com o tempo você se acostuma com o mundo do livro e fica bom. Na verdade "bom" mesmo, só achei na terceira parte, já que antes disso não teve historia, ficou na trama do que a feiticeira poderá ser no futuro deles e mal saia disso.

Mas por fim acabei me apaixonando pelos personagens (e infelizmente me apaixonei pelo Lucivar, que mal aparece), gostei das cenas impactantes e fortes, gostei de ficar chocada, estava precisando disso.

Agora basta esperar pela "A Herdeira das Sombras", que a Saída de Emergência lance logo!
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ricardo_22 04/10/2014

Resenha para o blog Over Shock
A Filha do Sangue, Anne Bishop, tradução de Cristina Correia, Rio de Janeiro-RJ: Saída de Emergência Brasil, 2014, 432 páginas.

Uma antiga profecia revelou a chegada de uma nova e poderosa Rainha, também conhecida como Feiticeira. O poder dessa Rainha é tão grande que quem controlá-la pode ter domínio sobre o mundo.

Como ela ainda é muito jovem, qualquer pessoa pode se aproveitar desse poder e apenas três homens são capazes de protegê-la dos interesses de terceiros. Por isso, mesmo que inimigos, os três passam a lutar por esse mesmo objetivo.

Sua mente aninhou-se ali, exausta. Quando o homem saiu, forçou-se a ascender. A dor física era terrível e os lençóis estavam ensopados com seu próprio sangue, mas o mais importante estava intacto. Ainda usava as Joias. Ainda era uma feiticeira.
No espaço de um mês, matou pela primeira vez (pág. 78).
Ainda no início de A Filha do Sangue é possível perceber algo muito raro no grupo editorial que a Saída de Emergência Brasil faz parte: o grande número de erros de revisão que infelizmente não passam despercebidos. Em contrapartida, antes mesmo da leitura, fica claro o capricho da editora no acabamento geral da obra, que inclui um conteúdo extra com uma série de informações úteis para o entendimento do enredo.

Esse conteúdo é de extrema importância porque o primeiro livro da Trilogia das Joias Negras apresenta um universo totalmente inovador, algo que particularmente não encontrava há tempos. Como toda fantasia do estilo, a leitura é muito confusa, enquanto tudo não é devidamente explicado. A falta de mapas também contribui, já que eles poderiam deixar o leitor mais familiarizado com os diversos cenários.

Apesar da possibilidade de a obra confundir e deixar o leitor perdido, isso não é capaz de tirar o brilho do primeiro livro da trilogia de Anne Bishop. O que realmente acontece é que a autora não nos apresenta apenas um mundo fantástico e repleto de detalhes que são inexplicáveis longe das páginas dos livros. O seu foco está na apresentação da sociedade de um modo geral.

A divisão dessa sociedade é o que mais se diferencia de mundos que conhecemos, na realidade e na ficção. Os homens, por exemplo, são apenas escravos sexuais das rainhas, pessoas mais importantes da sociedade. Além disso, o poder de cada pessoa, em suas diferentes castas, é definido pela cor de suas joias, sendo possível ter seu poder aumentado ou diminuído após a cerimônia de Oferenda às Trevas.

Isso tudo, sem uma explicação melhor elaborada, pode parecer ainda mais confuso e realmente demora a ser compreendido, no entanto é passageiro. Também não é o único ponto inovador da obra de Anne Bishop, autora best-seller que já publicou dezessete livros e pode ser apontada como uma grande contadora de histórias. Com grande riqueza de detalhes nas descrições, dos sentimentos e sensações em especial, ela torna a leitura agradável e também viciante.

site: http://www.overshockblog.com.br/2014/10/resenha-280-filha-do-sangue.html
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Amy 20/02/2015

Introdução

Continuo com o mesmo problema de escrever resenhas sobre leituras incríveis que fiz. Eu sei que essa não vai ser nem de longe a melhor delas, pois é muito conteúdo pra ser explorado, principalmente numa resenha. Porém, não vou me ater a muitos detalhes, ou vou atrapalhar a leitura de vocês. Eu realmente recomendo que o façam.

Em A Filha do Sangue, a chegada de uma nova rainha foi revelada através de uma antiga profecia. Ela também é conhecida como feiticeira. O poder dela é tão grande que quem pode controlá-la pode controlar o mundo. Ainda muito jovem (7 anos), qualquer um poderia se aproveitar dela e de seu poder. Apenas 3 homens podem protegê-la dos interesseiros de plantão. Mas, eles estão lutando pelo mesmo objetivo, conseguir esse poder pra si.

Sobre Anne BishopAnne Bishop

Anne começou a escrever muito cedo, mas sentindo que lhe faltava as faculdades necessárias para escrever histórias longas, deixou de o fazer por um longo período. A medida em que trabalhava e lia foi-se tornando mais hábil e pode moldar histórias maiores. Até que chegou um dia em que algo emergiu do conjunto de todas essas histórias e quando notou tinha com ela um romance.

Anne Bishop vive no norte do estado Nova Iorque onde gosta de passar o tempo a jardinar, ouvir música, e a escrever negros romances. É autora de onze romances, incluindo a premiada Trilogia das Jóias Negras.

Narrativa

Narrado em terceira-pessoa, livro tem divisões, pra ser mais exata, são 3. Sendo que a cada capítulo há subdivisões em vários lugares e em vários reinos. A narrativa aborda o poder e sensualidade de um modo bem diferente e sombrio. Os personagens são bem explorados através da escolha de uma narrativa em terceira. Conseguimos conhecer diversos personagens através delas e obter várias características dos mesmos.

Além do volume, o livro pede muita atenção do leitor, ou se não, será confudido e terá de reler várias partes do mesmo. Talvez, as pessoas mais distraídas, não curtam justamente por isso. Se faz leitura rápida, provavelmente vai cair nas garras e não entender várias partes importantes. Quando há muitos detalhes, costumo escrever palavras chaves para não esquecer. A leitura melhora do meio pro fim, pois já estamos mais acostumados com tudo que anda acontecendo na trama. Anne cria um universo são amplo e cheio de especificações, isso é primoroso e muito bem feito em seu primeiro volume.

Diagramação

Mais um ponto para a Saída de Emergência, conseguiu o feito de fazer a melhor edição do mundo, do livro da Anne. A capa com certeza é um chamariz aos leitores fanáticos por fantasia. A diagramação interna, não fica pra trás. Não encontrei erros de ortografia e nem de digitação.

Considerações Finais

É um dos livros que dificilmente irei esquecer, fui tecendo aos poucos a trama (confesso que li ele entre outras leituras), e não sei se teria o mesmo efeito lendo à risca, talvez eu perdesse o ritmo e desistiria. Porém, iria perder uma trama tão bonita e tão forte como essa. Se pretendo ler a continuação? Claro que sim, mal vejo a hora. Mas terei que ter mais métodos para não me perder.

site: http://il-macchiato.com/?p=13373
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Mundo B - Jéssica Brenda Landi 14/04/2015

Uma viagem extraordinariamente fantástica e incomparável que me deixou com um gostinho de quero mais
A Filha de Sangue é o primeiro volume da Trilogia das Joias Negras de Anne Bishop. A história se passa no Reino Distorcido, o qual vem esperando que uma antiga profecia se cumpra: a chegada de uma nova Rainha. Saetan, Lucivar e Daemon farão de tudo para proteger e servi-lá.



A sociedade dos Sangue, uma raça mágica que se utilizam da Arte (magia) está dividida em castas onde a hierarquia de força mágica é determinada pela cor de uma jóia que lhes é dada por direito de progenitura durante uma cerimônia de iniciação, de oferenda às Trevas; quanto mais escura for a pedra, maior será o seu poder.

Esse mundo é governado por mulheres e existem homens que são escravos sexuais que usam Anéis de Obediência em seus órgãos genitais, que servem para controlar e torturá-los. No meio dessa loucura toda, existe uma "profecia" de que A FEITICEIRA, a verdadeira rainha, detentora de um enorme poder, mais poderosa do que qualquer ser que já existiu viria governar.

Tal profecia alimentou as esperanças de que a Rainha que poderia guiá-los em direção à liberdade e igualdade. Daemon SaDiablo, o Sádico, um escravo usuário da Pedra Negra, mais do que ninguém estava disposto a servir a essa Rainha, pois acreditava que seus destinos estavam entrelaçados.

“— Há muito, muito tempo as Trevas têm um Príncipe. Agora, a Rainha está a caminho. Pode levar décadas, até séculos, mas está a caminho. — Com o queixo, aponto os Senhores e Senhoras sentados às mesas. — Quando isso acontecer, eles já serão pó, mas você e o eyrieno estarão aqui para servir.”

Mais de 500 anos depois aparece Jaenelle, uma menina com habilidades extraordinárias que pode transitar por vários mundos, inclusive o inferno, e os homens da família "do Sangue" acreditam que ela pode ser a tão esperada rainha. Mas ela é só uma criança e mesmo “apaixonados” por ela (que só tem 12 anos), decidem apenas protegê-la.

“Já tinha aceitado que a feiticeira era uma criança, mas não fazia idéia de como reagiria quando finalmente a visse. Podia se confrontar com o pensamento de que não desejava o corpo da criança, mas o desejo que sentia pelo que vivia dentro daquele corpo o assustava.”

Jaenelle me pareceu uma personagem confusa no começo, sendo apenas uma criança inicialmente com apenas 7 anos, mas as vezes se mostrava oscilar entre maturidade e a ingenuidade legítima de uma criança. Tudo indica que ela é a rainha tão esperada e com certeza veremos grandes coisas dela nos próximos livros. Em " A filha do sangue" ela se mostra muito misteriosa no começo se transportando pelas dimensões, mas no decorrer da história conhecemos mais dela, sobre sua família e as razões de ela ser como é.

Pai (Saetan) e filhos (Daemon e Lucivar) têm uma rixa e cada um tem um motivo para se aproximar de Jaenelle, mas isso vai deixar de importar quando eles começam a perceber que ela está em perigo e se unem para defendê-la. Saetan e Daemon têm grande participação e importância nesse livro, mas a participação Lucivar foi pouco explorada e espero ver mais dele nos próximos volumes.

O livro é meio louco, com alguns acontecimentos tranquilos e de repente umas coisas bem cruéis e chocantes. A Filha do Sangue é muito diferente de tudo que eu já li. A autora te joga na história e não faz a ambientação. Mas antes da leitura tem um resumo de personagens, hierarquia das castas e das jóias que são muito úteis para entender a leitura.

Por se tratar de uma história que tem as trevas como plano de fundo e várias vezes o inferno como cenário me incomodou bastante no começo, normalmente não leio nada que tenha demônio no meio ou que seja relacionado e envolvendo religião. Mas depois ignorei. Não tem nada relacionado à religião.

Não estava gostando tanto até a metade porque achei bem confuso com tantas dimensões/mundos e tal, mas dá metade para o final já estava completamente acostumada e até parei de ficar consultando o guia das castas no começo. A Filha do Sangue deu um nó na minha cabeça, mas de um jeito bom... É uma viagem extraordinariamente fantástica e incomparável que me deixou com um gostinho de quero mais, agora preciso ler os outros. É uma ótima leitura para os amantes da literatura fantástica.

http://brendalandim.blogspot.com.br/2015/01/livro-filha-do-sangue-anne-bishop.html

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Albarus Andreos 24/05/2015

Apelativo ou difícil?
A Filha do Sangue (Ed. Saída de Emergência, 2014) é o primeiro volume da Trilogia das Joias Negras, da americana Anne Bishop, a ser publicado no Brasil. No início, uma obra confusa, com excesso de personagens que são designados por vários nomes e títulos, de tal forma que, no início, o enredo debanda desconfortavelmente aos encontrões ao invés de fluir harmoniosamente. Depois de uma centena de páginas, nos acostumamos com as ideias da autora e começamos a ver beleza e boa escrita, mas então nos deparamos com algumas ousadias literárias relacionadas a crianças sendo submetidas a brutalidade sexual, que definitivamente não vai agradar a maioria. Numa só palavra: difícil!

Se crueldade com crianças já não fosse suficiente, o que dirá se souber que esse livro se passa no inferno? Não só nele, na verdade. Há vários outros Reinos no submundo, todo um rol de regiões vizinhas que são relacionadas umas as outras pela “teia”, espécie de rede de caminhos e vias etéreas que podem ser percorridas por quem tiver as habilidades certas. Algumas desses Reinos parecem o mundo em que vivemos, outras são mais “infernais”, no sentido estrito, mesmo. Isso é esquisito pacas, já que temos que dissociar “terreno” e “trevas” da ideia milenar preestabelecida de realidades conceitualmente díspares, separadas uma da outra pela morte física dos ímpios. Há mortos, demônios-mortos e coisas do tipo que interagem, conversam e “vivem” com outros personagens que não o são.

Os personagens andam e se comportam como se estivessem em cidades (Hayll, Pruul, Chaillot, seriam o quê?), usam roupas, amam, temem e odeiam. Mas temos demônios com asas membranosas (embora nem todos sejam assim), e alguns dos personagens têm nomes como Daemon, Saetan e Lucivar, para não deixar dúvidas do que estamos falando. Não dá para entender o intuito da autora ao imbuir às regiões inferiores tal semelhança com o mundo terreno. Não é preconceito religioso, mas é que não é uma ideia boa. Fiquei invocado. É confuso, pois às vezes vemos degradação, atrocidades e desertos quentes onde há escravos, uma possível representação do inferno que conhecemos, mas conjugado com uma outra região onde há ruas movimentadas, vitrines e transeuntes fazendo compras!

Há roupas, carroças, casas com telhados, livros, brinquedos, mesas com talheres e pratos, jardins, portas com maçanetas... E há santuários que transportam para outras regiões, há fantasmas, há magias que fazem as coisas desaparecer no ar, há consumo de sangue humano para rejuvenescer... Parece que estamos num mundo vitoriano, mas não conseguimos identificá-lo corretamente ou qualificar seus elementos, porque temos tantos príncipes demoníacos, Senhores das Guerra, Lordes Supremos, Senhores das Trevas, demônios-mortos, Rainhas, feiticeiras etc. que ficamos achando que aqueles demônios todos formam uma sociedade organizada num universo paralelo. Não entendemos estar aqui ou ali e isso faz diferença. Chocar e confundir parecem ser o jogo adotado pela autora.

E quanto aos sentimentos? Diabos são do mal, certo? Não. Em A Filha do Sangue. Eles tem sentimentos, compaixão, alegria, gratidão... Oi? Bishop recriou uma mitologia baseada em preceitos e arquétipos preexistentes e reinventou a roda, por assim dizer, e embora seja possível identificar uma boa história, o trabalho mental que é redefinir conceitos e reaprender toda uma mitologia é dispendioso e, muitas vezes, irrelevante para o entendimento final. Tento me libertar de minhas amarras mas é necessário muita disposição para começar a aproveitar realmente a leitura. Por que elaborar um arcabouço tão complicado para uma história? A literatura em si acaba perdendo com tanta prolixidade, pois a atenção do leitor é desviada para algo mais que não o fundamental: a leitura.

Além dos títulos, como “Príncipe dos Senhores da Guerra”, “Viúvas Negras”, “Sacerdotisas das Trevas”, “Sacerdote Supremo da Ampulheta” etc. há os “Sangue” e os plebeus. Os Sangue são a elite, formada por portadores de joias de poder mágico, como ametista, topázio, rubi etc., indo das joias mais claras para as mais escuras. Quanto mais escuras e brutas mais forte é seu portador, mas essas pedras, recebidas num ritual onde uma criança passa para a idade adulta, as “Cerimônias de Progenitura”, mudam quando amadurecem e participam da “Cerimônia de Oferenda às Trevas” tornando-se mais escuras.

A sociedade é dominada pelas mulheres (ou fêmeas), e elas chegam muitas vezes a escravizar os machos. Mas não dá para entender como demônios como o Senhor Supremo do Inferno, Saetan, se submete a uma feiticeira como Dorothea ou Hekatah, sua atual e odiada consorte. Daemon, um Príncipe dos Senhores da Guerra, é descrito num glossário inicial do livro como o mais poderoso dos machos, mais até que Saetan. Então é de perguntar que Senhor Supremo é esse que não é supremo? Anne Bishop embaralha as ideias dos leitores com o mais obscuro prazer, como se tivesse nascido para isso.

Daemon é um filho enjeitado de Saetan, poderosíssimo, um escravo sexual de uma feiticeira Viúva Negra, de nome Dorothea, mas como um escravo pode ser tão poderoso e continuar escravo? A resposta aparentemente reside em aneis sexuais de controle mágico ao redor do pênis (uuuui!) que podem causar dores indescritíveis. Eles são controlados pela vontade das Rainhas da corte de Dorothea, a quem os machos escolhidos são obrigados a servir. O livro é muito sensual e gira em torno desses escravos, seu “trabalho”, seu universo de prazer, luxúria e ódio a essa situação degradante (sim, temos demônios com pudores aqui!). Não há nada escatológico ou explícito demais, mas as insinuações são algumas vezes chocantes.

O livro começa com uma festa (Duas páginas de A4 e só agora vou começar a falar da história! Alguma coisa já nos é explicada sobre as cortes infernais. A autora nos conta um pouco sobre as classes ali representadas, sobre a rivalidade entre Daemon e Lucivar, a importância de Dorothea, uma Rainha do reino mais influente, Hayll, e uma previsão é feita por uma vidente de nome Tersa, de que a “Feiticeira” estaria chegando. Uma visão tão terrível que levou Tersa a decair para o Reino Distorcido (o que, imagino, ser o inferno do inferno. Aguenta aí). Para um bom entendimento, é importante dizer que feiticeira, com “f” é qualquer feiticeira mesmo, mulheres capazes de realizar magias, de se deslocar pela teia arcana de acordo com as joias que usa, se ligar aos Senhores da Guerra para gerar descendentes dos Sangue etc. Já Feiticeira, com “F”, é só uma. Alguém que viria para botar sob os pés todas as demais. Há um fundo muito original e instigante na narrativa de Bishop.

Os homens, sempre chamados de machos, odeiam as Rainhas, que os oprimem e humilham. Eles torcem para que o dia da chegada da Feiticeira se realize. Nesse dia se vingarão de todas as fêmeas e servirão somente à Ela. Daemon é um dos personagens centrais. Um escravo obrigado a servir Rainhas e feiticeiras onde quer que Dorothea ordene. Lucivar também é um escravo, irmão bastardo de Daemon, mas é violento demais. Jamais pode estar no mesmo local que Daemon pois ambos sempre saem no braço. Já Saetan é o Sacerdote Supremo da Ampulheta, o Príncipe do Inferno.

Setecentos anos se passam desde o dia em que Tersa revelou a vinda da Feiticeira. Nunca é dito que alguém é imortal, apenas que os Sangue mais poderosos têm vidas mais longas. Saetan, por exemplo, já viveu cinquenta mil anos, está velho e tem a saúde debilitada. Mas isso não o impede de, num belo dia, receber a notícia de que borboletas foram vistas em Chaillot. Isso é um absurdo, sob todos os aspectos! Não existem borboletas no inferno, e elas são as mais coloridas e vivas que se pode imaginar. Daí, para que descubra que a Feiticeira finalmente chegou é um pulo, mas ela ainda só tem sete anos. Seu nome é Jeanelle, é uma menininha fofa e está viva!

Ninguém vivo pode estar no inferno. O choque é imediato. Saetan começa então a despender todos os esforços para ser bem visto pela garotinha. Sabe que o futuro de tudo depende de poder treinar a Feiticeira suprema da melhor forma possível para que ela se torne uma boa Rainha, resgatando os Sangue de sua devassidão e decadência (um paradoxo, eu sei, mas lembre-se que esse inferno aqui não é aquele que você conhece). Ele deve defender a menina dos que podem desejar seu mal, principalmente Dorothea, que quer continuar poderosa. Nesse momento, confronta-se até mesmo com Daemon, seu filho, mas não demora muito para ver que Daemon também quer o bem da pequena Jaenelle.

Alguns anos vão se passando nesse meio tempo. Jaenelle sempre aparece aqui e ali, fazendo amizades com outras crianças demônio-mortas, travessuras, provocando maravilhas de cura, viajando magicamente entre Reinos ou se conectando psiquicamente com Daemon e Saetan, agora seu tutor. Todos estão absolutamente assombrados com suas habilidades. Realmente é a Feiticeira quem chegou e Daemon se aproxima da menina, indo morar com sua família e um misterioso sanatório surge em meio a trama. Um lugar que pode impedir que Jaenelle sobreviva e cumpra a profecia.

Um livro realmente muito diferente do que já li. Misterioso, desconfortável e belo. Bishop se revela um ótima escritora. Os próximos da série prometem. Quem quer arriscar?

site: www.meninadabahia.com.br
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Karol 13/06/2015

Livro Surpreendente
Em a filha do sangue, a autora nos leva a um mundo totalmente novo.Esperava que esse mundo tão grande, fosse apresentado gradativamente, muito pelo contrário,ele é apresentado de uma forma tão rápida, que até a metade do livro, a leitura fica um pouco cansativa.Mas nada que tire a beleza dele.
Confesso que tive certo receio ao começar a ler o livro.Não sou de me arriscar,mas a sinopse parecia interessante.Como disse antes,o livro me surpreendeu bastante,tanto por seus personagens marcantes,quanto por sua história bem construída.
Quanto aos seus personagens principais,não posso dizer que eles são bonzinhos,mas depois de todo o sofrimento que passaram, mereciam um final feliz.
E o que falar da sua capa?Que é linda e tem tudo a ver com o livro,parabéns a editora pelo trabalho excepcional.
Beijokas.

site: http://livros-etudomais.blogspot.com.br/
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Patricia 17/10/2015

A Filha do Sangue mostra um mundo completamente diferente do nosso. Um reino onde a magia existe e é predominante. No Reino Distorcido, essa magia é distribuída através de jóias, de diferentes cores, e quanto mais escura a jóia, mais poderosa é a pessoa. As pessoas que usam tais jóias para praticar magia são conhecidas como os Sangue. Eles deveriam ser guardiões desse reino, vivendo para honrar as Trevas. Porém esse dever foi manchado e corrompido quando Dorothea, uma sacerdotisa, tomou o poder de grande parte do Reino para si. Com Dorothea no poder, os machos começaram a serem perseguidos e escravizados, ainda quando crianças. Ela também se assegurou de matar ao longo do tempo toda e qualquer mulher que pudesse oferecer um perigo para ela.

E dentre esses machos escravizados está Daemon Sadi, ele recebeu o Anel de controle quando ainda era criança e desde então vem sendo usado como objeto por Dorothea e qualquer outra sacerdotisa para quem ela o aluga. O Anel em questão encontra-se em uma parte extremamente sensível da anatomia masculina. E quando eu falo em ser usado, eu quero dizer exatamente isso. Ele é conhecido por vários nomes, como O Sádico e o Prostituto de Hayll. Daemon possui jóias negras, a mais poderosa de todas.

Além de Daemon, nós também temos Lucivar Yaslana, o meio-irmão dele. Ele, apesar de ser escravo, não consegue controlar a sua raiva e rebeldia, e por isso vive em encarceramentos cruéis. Ele é o ponto fraco de Daemon, e mais de uma vez foi usado como forma de aplacar a fúria do irmão. Ele é da raça eyriena, ou seja, possui asas. O que torna ainda mais difícil para ele viver encarcerado.

E por fim temos Saetan SaDiablo, pai de Daemon e Lucivar, e Senhor Supremo do Inferno. Ele tem 50 mil anos e não está mais vivo de verdade, ele já é um demônio. Alguns Sangues se transformam em demônios após morrerem.

Então em nível de força e poder Saetan é o macho mais poderoso, seguido por Daemon e então Lucivar. Ou seja, os três são os machos mais poderosos do Reino. E existe mais alguma coisa além do sangue que une esses três homens, ou deveria dizer alguém.

Há muito tempo foi profetizado que a Feiticeira chegaria e que Daemon e Lucivar teriam um papel importante na vida dela. E eles estão esperando a 700 anos pela vinda dela, até que um dia ela chega. Jaenelle Angelline é uma menina considerada estranha por sua própria família e muitos outros que a conhecem. Mal sabem eles que ela na verdade é a Feiticeira, dona de um poder sem comparação. Mas Saetan, Daemon e Lucivar a reconhecem pelo o que ela é no momento que a conhecem.

Antes dos Sangues serem corrompidos os machos já serviam as Rainhas, mas não eram escravos. Eles as serviam porque as admiravam e possuíam o desejo de protegê-las. E é justamente esse desejo que levará esses três homens, e outras pessoas, a fazerem qualquer coisa para mantê-la à salva. Eles finalmente tem uma Rainha digna de ser servida e não será preciso nenhum Anel para obrigá-los à isso.

Mas é claro que nem tudo será tão simples assim, porque Dorothea não vai querer perder o poder que conseguiu. E o mesmo pode ser dito da pessoa que controla Dorothea dos bastidores. Então eles precisam protegê-la enquanto ainda é uma criança e ainda não passou pela cerimônia. Pois ela ainda precisa passar pela Noite da Virgem, quando um macho poderá quebrá-la além de qualquer salvação.

Se eu fosse definir esse livro em uma palavra, essa palavra seria brutal. Ele é violento e sexy. Uma obra de fantasia fantástica complexa, com personagens ricos e tramas extremamente elaboradas. Os fãs de Guerra dos Tronos sem dúvidas gostarão desse livro. A narrativa do livro é fantástica, daquelas que te prendem sem deixar espaço para nada. Quando você não estiver lendo o livro, você estará pensando nele e querendo lê-lo mais um pouco.

Acho que nem preciso dizer que o livro termina daquela forma perfeita para nos deixar desesperados pelo próximo, certo? Graças à Deus eu já tenho o segundo para poder ler. Esses ganchos…
Eu dei 5 estrelas para o livro e o favoritei, então é claro que eu o recomendo!

site: http://ciadoleitor.blogspot.com.br
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Blog PL 28/04/2014

"Um livro sombrio, que, de modo paradoxal, é também sobre esperança e amor."
Primeiro de tudo, afirmo que a sinopse do livro não cobre nem a metade do cenário inicial. Vou dizer que não tentarei explicar muito profundamente A Filha do Sangue. Explicar esse livro seria, mais ou menos, como tentar resumir “As Crônicas de Gelo e Fogo”: é impossível contar a história e abranger tudo o que deveria, já que ela é extremamente complexa.

Os Sangue são uma espécie mágica que vive em uma sociedade matriarcal. Inicialmente foram criados para serem protetores do reino e servirem as Trevas, contudo, ao longo dos anos, os mais ambiciosos chegaram ao poder e todos sofreram sob o comando de Rainhas cruéis. A sociedade atual consiste nessas fêmeas tirânicas no poder, quando qualquer macho poderoso, que poderia ter sido uma ameaça ao sistema, é dominado e torna-se um escravo sexual.
O poder dos Sangue precede de pedras chamadas Joias – sendo que, quanto mais escura sua joia, mais poderoso você é –, e cada indivíduo possui duas: uma, recebida como um Direito de Progenitura, e outra, que pode ser “evoluída” três níveis acima da sua de direito. A magia desse povo é chamada de Arte.
Centenas de anos atrás, uma profecia foi feita. Uma Rainha, A Feiticeira, chegaria, e o seu destino seria governar o povo de Teirelle da maneira correta, destruindo a sociedade corrompida que agora existe. Tal Feiticeira, de fato, chega; contudo, ela ainda não passa de uma menina. Dona de tamanho poder nunca antes visto, Jaenelle é um extramente talentosa, mas ainda é vulnerável, jovem e inocente – estando, assim, sujeita a influências que podem corrompê-la.
Cabe agora a três homens – príncipes do Sangue, machos muito poderosos –, que estão destinados a servir a Feiticeira de direito, a instruírem para o caminho correto. Cada um deles possui um passado tormentoso e almas desfiguradas. Saetan, o Senhor Supremo do Inferno, e seus dois filhos, Daemon, O Sádico, e Lucivar, precisam lutar contra seus próprios demônios para ajudar Jaenelle: e, ao mesmo tempo, protegê-la do perigo que representa a si mesma.

Não consigo lembrar do último livro que me empurrou para fora de minha zona de conforto como A Filha de Sangue fez. Anne Bishop escreveu uma obra magistral, possuidora de um mundo extremamente original e fantástico. A autora possui um talento de poucos: ela consegue, em algumas páginas, transportar o leitor a um mundo único, e, de tal modo, totalmente estranho, mas do qual é impossível de duvidar.
A narração é em terceira pessoa, contudo, o interessante sobre a história é que nada é narrado pela perspectiva da Jeanelle, a protagonista. Os fatos são contados por outros personagens, os encarregados de guiá-la e auxiliá-la nessa iminente jornada, ou, até mesmo, por aqueles que desejam sua destruição.
A quantidade de realismo imposto no livro é enorme, e, algumas vezes, chocante. Trata-se de um livro sombrio, que, de modo paradoxal, é também sobre esperança e amor. É cheio de cenas explícitas, tortura, insinuações sexuais, violência, crueldade é até mesmo abuso infantil. Bishop faz seus personagens passarem por situações perversas, que não devem funcionar para todos os leitores. É preciso estômago para ler o livro, e, especialmente, lidar com a ideia de algumas das crueldades presentes.
"– Não. Somos o que somos. Nem mais, nem menos. O bem e o mal existem em todos os povos. Atualmente, quem domina é o mal que existe entre nós."
Um ponto alto de A Filha do Sangue são seus personagens, e a complexidade que eles carregam – características humanas, é claro, mas que muitas vezes são deixadas de lado na ficção. Ninguém é completamente bom, ninguém é de todo mau. Começando pelos três homens que devem guiar Jeanelle: Saetan é o Senhor Supremo do Inferno, e muito poderoso, tendo um passado turbulento e cruel. O carinho e amor que demonstra por Jeanelle, contudo, mostra outra faceta do homem, que a idolatra. Com Lucivar ocorre o mesmo, contudo, ninguém recebe mais destaque do que Daemon (e ninguém se mostra mais complexo do que ele, também).
Daemon é, na realidade, o legítimo anti-herói. Criado como um escravo sexual desde muito jovem, assim como o irmão, pode-se dizer que o homem não recebeu a reputação de Sádico a toa. Ele é agressivo, cruel e violento. Contudo, mesmo nunca deixando de lado tais características, possui um código moral e protege aqueles que ama a qualquer custo, sendo que a única coisa pela qual anseia é a Feiticeira para servir. Quando toma conhecimento de que a Feiticeira é Jaenelle, por sua vez, os sentimentos dele em relação a criança tornam-se tempestuosos – ao mesmo tempo que sabe ser errado ser atraído por uma menina de doze anos, não consegue evitar como se sente, o poder que emana dela.
Jaenelle, por sua vez, é uma criança, mas possui dentro de si uma sobriedade impressionante. É claro, tamanho poder como o dela não viria sem um preço. A menina é atormentada, tanto pelas coisas que viu em uma idade tão tenra, mas, também, pelo sofrimento imposto por sua família, que a taxa de louca. A personagem passa por maus bocados do começo ao fim do livro, mas está claro que está destinada a algo grande. Ela precisa ser ensinada e orientada, mas vive surpreendendo seus mestres com habilidades nunca vistas e um poder enorme.
Chego, aqui, a um dos pontos um tanto quanto incômodos sobre o livro. Primeiramente, explico que os Sangue machos possuem um desejo intrínseco de servir, ser fiel às fêmeas, especialmente se elas forem suas Rainhas. Isso é compreensível, é claro. Contudo, o modo como os Saetan e Daemon são devotos a Jaenelle transparece um pouco mais do que apenas servidão. Saetan nem tanto, contudo, Daemon, mesmo sabendo que ela ainda é uma criança, ainda tem sentimentos amorosos em relação a ela.
Isso me incomodou bastante, até por que algumas cenas possuem um certo apelo à pedofilia. Deixo claro que Daemon não força ela a nada, e na verdade, não há um romance especificamente, contudo, é evidente que ele deseja ser seu amante e seus sentimentos são explícitos. Ele mesmo reconhece isso, e reconhece que ela ainda é muito nova, fazendo um voto de esperar até Jaenelle chegar à idade correta para um relacionamento. É certo que existe, no mundo real, a atração de homens por crianças, contudo, eu, pessoalmente, achei um pouco perturbador o fato de um homem com séculos de idade sentir-se atraído por uma menina de doze anos.
Deixando de lado essa faceta do relacionamento dos dois, entretanto, Daemon e Jaenelle formam uma amizade que é verdadeiramente doce, quase paternal. Ela o torna uma pessoa melhor, em sua inocência, o faz ver um lado mais bonito da vida, e ele deseja protegê-la e ensiná-la. Há momentos hilários dessa amizade, também, como quando Jaenelle mostra a língua para Deamon e ele – o homem mais temido do Reino –, naturalmente, retribui o gesto e faz caretas.
(...)
AINDA NÃO ACABOU. Para ler o final da resenha, acesse:
http://palaciodelivros.blogspot.com.br/2014/04/resenha-filha-do-sangue-anne-bishop.html

Resenha por Gabrieli Prates
Blog Palácio de Livros - http://palaciodelivros.blogspot.com

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Erica 16/01/2016

Mais um livro da coleção Bang! que eu adorei! (Adoro a coleção Bang! da editora Saída de Emergência).

É um mundo totalmente novo, os personagens são muuuito bem estruturados. Estou apaixonada pela Jaenelle e pelo Daemon. Não vejo a hora de ler a continuação.

Pra quem quer ler uma boa fantasia, recomendo muuito essa trilogia (Jóias Negras)!
Esse foi o tipo de leitura que me fez perder umas boas horas de sono: eu não conseguia dormir de jeito nenhum e só queria ler e leeer.
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Andréia 23/03/2016

Resenha A Filha do Sangue - www.starbooks.com.br
Devo começar essa resenha dizendo que A Filha do Sangue é um ótimo livro, mas que eu acho os detalhes da história um tanto quanto complexos de serem explicados, então não vou me ater a eles e só vou falar da premissa ok.

Anne Bishop cria um mundo de fantasia completamente único nos qual o mundo é governado por mulheres, e os homens se tornaram submissos e escravos dos seus desejos e jóias são sinônimos de poder e cada jóia em específico diz o grau de poder e em que lugar dessa pirâmide o indivíduo se encontra.

Daemon sorriu aquele sorriso frio e cruel que sempre tinha no rosto quando distorcia o jogo do amor, usando-o para magoar a mulher que servia. É tão fácil, dizia o sorriso. Vocês todas são tolas. Podem castigar o corpo quantas vezes quiserem, quantas vezes se atreveram, mas nunca conseguirão me tocar.

Há uma profecia que diz que uma nova Rainha está chegando, ela será uma grande Feiticeira, mais poderosa até que o Senhor do Inferno. Mas como essa Feiticeira ainda é jovem, corre o risco de poder ser corrompida, e quem a controlar terá um poder inimaginável e um grande controle sobre o mundo.

É então que três homens poderosos sabem que devem encontrar logo essa menina, eles são: Saetan, Lucivar e Daemon, cada um tem papel importante nessa história e no futuro de Jaenelle, uma criança inocente e detentora de grande poder, que virá a ser a grande Feiticeira. Cada um deles de certa forma sente e sabe qual é o seu papel com relação à Jaenelle, em relação a sua proteção e crescimento e só querem ter a oportunidade de servi-la, independente da maneira.

Já tinha conhecimento que a Feiticeira era uma criança, mas não fazia ideia de como reagiria quando finalmente a visse. Podia se confortar com o pensamento de que não desejava o corpo da criança, mas o desejo que sentia pelo que vivia dentro daquele corpo o assustava. A ideia de ser enviado para outra corte e não poder mais vê-la o assustava ainda mais.

Eles não são os únicos atrás dessa criança e muitos, como a Sacerdotisa déspota, Dorothea, não querem perder os seus postos e a sua situação privilegiada e farão de tudo para destruir aqueles que considerarem um obstáculo e que desejam que Jaenelle tenha um bom futuro, um futuro de luz; e assim se desenvolve uma disputa repleta de intriga, corrupção, magia e perversidade.

(...) Acha realmente que alguém como eu, tendo vivido como vivi, sendo o que sou, seria capaz de destruir a única pessoa pela qual esperou toda a vida? Acha que sou tão estúpido assim que não reconheceria o que ela é, no que irá se tornar? Ela é mágica, Cassandra. Uma singela flor desabrochando num deserto sem fim.

A Filha do Sangue foi um livro que me surpreendeu bastante, eu não sabia o que esperar, o que me levou a dar uma chance foi a sua alta nota no Goodreads (rede social americana equivalente ao Skoob brasileiro) e logo no começo já achei a história complexa, muito explicativa e repleta de detalhes, cheguei a pensar que não me lembraria de tudo, que me confundiria com tantos personagens.

Ao decorrer da leitura, percebemos que tudo é realmente necessário e que a Anne Bishop fez um ótimo trabalho, a história é sim complexa, dessas que você realmente deve prestar atenção, mas os detalhes e tudo o mais são necessários e na medida certa para um bom entendimento e uma ótima experiência e eu não tive problemas em me lembrar dos nomes, mas não me transportei para a leitura logo de cara, demorou um pouco para eu me acostumar com esse universo criado pela Anne, mas depois que me acostumei, a leitura fluiu muito bem e eu só queria saber o que viria em seguida.

Sim, o livro foi uma ótima experiência, foi o meu primeiro dark fantasy, ou seja, é repleto de fantasia, mas também têm uma temática e crítica bem pesada, há críticas sociais e também aborda assuntos pesados como tortura, incesto, pedofilia, e vários outros tipos de abuso, com personagens devassos, sem sensibilidade e desprovidos de sentimentos, e situações degradantes, mas claro que há algumas exceções. Tive as mais diversas emoções ao longo da leitura e para mim, são poucos os autores que conseguem esse feito que é sinônimo de uma ótima escrita. Considero esse um daqueles livros que ou você gosta ou não gosta. Sem meio termo.

Naquele momento visualizou o rosto de Jaenelle dentro de alguns anos, quando as feições pontiagudas se harmonizassem. As sobrancelhas e os cílios. Eram de um dourado fuliginoso ou de um negro coberto de pó de outro? Os olhos, que já se escondiam por trás da máscara infantil, atraíram-no para uma estrada mais escura do que ele jamais soubera existir, uma estrada que queria desesperadamente seguir.

No livro o sexo é um aspecto essencial de como se ganha e mantêm o poder político e é utilizado para subjugar outros e por isso é uma parte crítica da trama, e em algumas partes esse conteúdo é bem explícito, mas devo alertar que não há erotismo. Em muitos momentos da narrativa a atmosfera do livro é perturbadora e foi impossível não ficar em choque e surpresa com o desenrolar de muitas situações e fica claro que uma pessoa pode sim ter um lado sádico e perverso e também ter um lado protetor e ser capaz de fazer coisas boas.

Nesse primeiro volume, com narrativa em terceira pessoa, temos uma introdução sobre a sociedade e como funciona essa ordem de poder, conhecemos um pouco sobre as ambições dos personagens, e a protagonista, Jaenelle, mesmo mudando a vida dos personagens, em muitos quesitos ainda é uma incógnita e espero que essa personagem seja abordada bem mais de perto nos próximos volumes e o segundo livro já foi lançado e mal posso esperar para adquiri-lo, sem falar que a diagramação de A Filha do Sangue é belíssima e tenho certeza que a editora Saída de Emergência deve ter mantido o mesmo nível no segundo volume, intitulado A Herdeira das Sombras.

site: http://www.starbooks.com.br
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C. Aguiar 07/04/2016

Na trilogia Joias Negras vemos um mundo repleto de magia, uma sociedade dividida por castas e diversas criaturas. É uma história onde as mulheres (feiticeiras/sacerdotisas) estão no comando dos reinos, porém não se engane pensando que é um livro de "fantasia qualquer".
O livro é considerado dark erótico e apesar da temática de fantasia ele envolve sexo e coisas do tipo.

Nesse mundo de magia (o reino distorcido) a mesma é distribuída através de joias de diferentes cores e quanto mais escura for a joia, mais poderosa a pessoa é. As pessoas que carregam as joias são chamadas de os Sangue e tem o dever de serem guardiões, porém uma sacerdotisa (Dorothea) acabou desvirtuando a missão dos Sangue e com isso várias pessoas sofreram com seu reinando insano - machos foram escravizados e submetidos ao "anel do controle" e as feiticeiras que apresentavam perigo para ela foram mortas ou deixadas a beira da loucura.

Daemon Sadi é um dos machos que foram escravizados pela sacerdotisa quando ele ainda era apenas uma criança, e atualmente serve em qualquer corte quando Dorothea o aluga. Apesar te der uma das joias escuras, Daemon possuí um anel do controle (que fica localizado em seu órgão sexual), por isso ele está fadado a aceitar as ordens da sacerdotisa que o comanda.

Lucivar Yaslana é meio irmão de Daemon, mas vive encarcerado devido a sua desobediência e mesmo tendo algumas desavenças com o irmão é o ponto fraco de Daemon. Lucivar é de uma raça que possuí asas e por isso viver encarcerado acaba deixando sua vida mais insuportável.
A muito tempo atrás foi profetizado que surgiria alguém importante e que seria uma feiticeira muito poderosa, e por isso os irmãos aguardam ansiosos para que ela apareça, mas não esperam ela seja apenas uma criança.

Jaenelle é uma criança tida como estranha por sua família, mas detentora de um enorme poder. Faz amigos por onde passa e todos querem protegê-la, afinal uma feiticeira como ela poderia ser um perigo nas mãos de Dorothea e sua corte insana. Mas, se depender de Daemon, Lucivar e Saetan SaDiablo (o senhor supremo do inferno) ninguém jamais irá colocar as mãos nela.

A história é realmente muito interessante, mas abandonei o livro porque além da história não está "estar dando certo" para mim, a quantidade de termos mágicos - dentro outros - era muito absurda, fazendo com que eu ficasse perdida durante toda a leitura. Inclusive vi varias pessoas reclamando disso, porém algumas conseguiram levar a leitura até o final.

O livro tem uma grande conotação sexual e ao mesmo tempo de devoção, pois os machos serviam as feiticeiras por causa da admiração que sentiam por elas, mas quando Dorothea surgiu isso acabou sumindo. Isso não é ruim, pois eu gostaria de ver como era antigamente e se Jaenelle conseguiria reverter esse quadro de caos. Mas, infelizmente não consegui chegar nem na página 200 da leitura.

É uma boa história, mas não funcionou a ponto de conseguir me manter conectada. Por isso o livro é o primeiro abandono literário do ano.

site: http://www.seguindoocoelhobrancoo.com.br/
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