A Filha do Sangue

A Filha do Sangue Anne Bishop




Resenhas - A Filha do Sangue


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Patricia 17/10/2015

A Filha do Sangue mostra um mundo completamente diferente do nosso. Um reino onde a magia existe e é predominante. No Reino Distorcido, essa magia é distribuída através de jóias, de diferentes cores, e quanto mais escura a jóia, mais poderosa é a pessoa. As pessoas que usam tais jóias para praticar magia são conhecidas como os Sangue. Eles deveriam ser guardiões desse reino, vivendo para honrar as Trevas. Porém esse dever foi manchado e corrompido quando Dorothea, uma sacerdotisa, tomou o poder de grande parte do Reino para si. Com Dorothea no poder, os machos começaram a serem perseguidos e escravizados, ainda quando crianças. Ela também se assegurou de matar ao longo do tempo toda e qualquer mulher que pudesse oferecer um perigo para ela.

E dentre esses machos escravizados está Daemon Sadi, ele recebeu o Anel de controle quando ainda era criança e desde então vem sendo usado como objeto por Dorothea e qualquer outra sacerdotisa para quem ela o aluga. O Anel em questão encontra-se em uma parte extremamente sensível da anatomia masculina. E quando eu falo em ser usado, eu quero dizer exatamente isso. Ele é conhecido por vários nomes, como O Sádico e o Prostituto de Hayll. Daemon possui jóias negras, a mais poderosa de todas.

Além de Daemon, nós também temos Lucivar Yaslana, o meio-irmão dele. Ele, apesar de ser escravo, não consegue controlar a sua raiva e rebeldia, e por isso vive em encarceramentos cruéis. Ele é o ponto fraco de Daemon, e mais de uma vez foi usado como forma de aplacar a fúria do irmão. Ele é da raça eyriena, ou seja, possui asas. O que torna ainda mais difícil para ele viver encarcerado.

E por fim temos Saetan SaDiablo, pai de Daemon e Lucivar, e Senhor Supremo do Inferno. Ele tem 50 mil anos e não está mais vivo de verdade, ele já é um demônio. Alguns Sangues se transformam em demônios após morrerem.

Então em nível de força e poder Saetan é o macho mais poderoso, seguido por Daemon e então Lucivar. Ou seja, os três são os machos mais poderosos do Reino. E existe mais alguma coisa além do sangue que une esses três homens, ou deveria dizer alguém.

Há muito tempo foi profetizado que a Feiticeira chegaria e que Daemon e Lucivar teriam um papel importante na vida dela. E eles estão esperando a 700 anos pela vinda dela, até que um dia ela chega. Jaenelle Angelline é uma menina considerada estranha por sua própria família e muitos outros que a conhecem. Mal sabem eles que ela na verdade é a Feiticeira, dona de um poder sem comparação. Mas Saetan, Daemon e Lucivar a reconhecem pelo o que ela é no momento que a conhecem.

Antes dos Sangues serem corrompidos os machos já serviam as Rainhas, mas não eram escravos. Eles as serviam porque as admiravam e possuíam o desejo de protegê-las. E é justamente esse desejo que levará esses três homens, e outras pessoas, a fazerem qualquer coisa para mantê-la à salva. Eles finalmente tem uma Rainha digna de ser servida e não será preciso nenhum Anel para obrigá-los à isso.

Mas é claro que nem tudo será tão simples assim, porque Dorothea não vai querer perder o poder que conseguiu. E o mesmo pode ser dito da pessoa que controla Dorothea dos bastidores. Então eles precisam protegê-la enquanto ainda é uma criança e ainda não passou pela cerimônia. Pois ela ainda precisa passar pela Noite da Virgem, quando um macho poderá quebrá-la além de qualquer salvação.

Se eu fosse definir esse livro em uma palavra, essa palavra seria brutal. Ele é violento e sexy. Uma obra de fantasia fantástica complexa, com personagens ricos e tramas extremamente elaboradas. Os fãs de Guerra dos Tronos sem dúvidas gostarão desse livro. A narrativa do livro é fantástica, daquelas que te prendem sem deixar espaço para nada. Quando você não estiver lendo o livro, você estará pensando nele e querendo lê-lo mais um pouco.

Acho que nem preciso dizer que o livro termina daquela forma perfeita para nos deixar desesperados pelo próximo, certo? Graças à Deus eu já tenho o segundo para poder ler. Esses ganchos…
Eu dei 5 estrelas para o livro e o favoritei, então é claro que eu o recomendo!

site: http://ciadoleitor.blogspot.com.br
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Mundo de Tinta 01/02/2017

A Filha do Sangue
“– Há muito, muito tempo as trevas tem um Príncipe. Agora, a Rainha está a caminho. Pode levar décadas, até séculos, mas está a caminho. – Com o queixo, aponto os Senhores e Senhoras sentados às mesas. – Quando isso acontecer, eles lá serão pó, mas você e o eyrieno estarão aqui para servir.” Pág. 19
Essa é a profecia tão esperada. A Feiticeira está chegando.
Bom, a resenha. Algumas vezes a história é tão complexa que você sente dificuldade em colocar no papel. Como começar, o que contar. É necessário certo tempo para ‘digerir’ melhor o enredo de tudo. Sempre escrevo no papel e depois passo pra cá (sei que é trabalhar duas vezes, mas funciono melhor assim..rs), mas quando comecei agora, não gostei muito do que escrevi. Acho que ficou meio solto. Mas não dá pra contar muito. Quero que vocês tenham as mesmas sensações que eu tive. As surpresas. Emoções. Então vou manter o plano A.
Os Sangue vivem em uma sociedade matriarcal, onde os homens vivem para servir. Em tudo e para tudo. Escravos do prazer com coleira e tudo, o Anel da Obediência.

Quer continuar a ler?
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Bjs

site: http://blogmundodetinta.blogspot.com.br/2014/07/resenha-de-tinta-filha-do-sangue.html
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Karol 13/06/2015

Livro Surpreendente
Em a filha do sangue, a autora nos leva a um mundo totalmente novo.Esperava que esse mundo tão grande, fosse apresentado gradativamente, muito pelo contrário,ele é apresentado de uma forma tão rápida, que até a metade do livro, a leitura fica um pouco cansativa.Mas nada que tire a beleza dele.
Confesso que tive certo receio ao começar a ler o livro.Não sou de me arriscar,mas a sinopse parecia interessante.Como disse antes,o livro me surpreendeu bastante,tanto por seus personagens marcantes,quanto por sua história bem construída.
Quanto aos seus personagens principais,não posso dizer que eles são bonzinhos,mas depois de todo o sofrimento que passaram, mereciam um final feliz.
E o que falar da sua capa?Que é linda e tem tudo a ver com o livro,parabéns a editora pelo trabalho excepcional.
Beijokas.

site: http://livros-etudomais.blogspot.com.br/
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Albarus Andreos 24/05/2015

Apelativo ou difícil?
A Filha do Sangue (Ed. Saída de Emergência, 2014) é o primeiro volume da Trilogia das Joias Negras, da americana Anne Bishop, a ser publicado no Brasil. No início, uma obra confusa, com excesso de personagens que são designados por vários nomes e títulos, de tal forma que, no início, o enredo debanda desconfortavelmente aos encontrões ao invés de fluir harmoniosamente. Depois de uma centena de páginas, nos acostumamos com as ideias da autora e começamos a ver beleza e boa escrita, mas então nos deparamos com algumas ousadias literárias relacionadas a crianças sendo submetidas a brutalidade sexual, que definitivamente não vai agradar a maioria. Numa só palavra: difícil!

Se crueldade com crianças já não fosse suficiente, o que dirá se souber que esse livro se passa no inferno? Não só nele, na verdade. Há vários outros Reinos no submundo, todo um rol de regiões vizinhas que são relacionadas umas as outras pela “teia”, espécie de rede de caminhos e vias etéreas que podem ser percorridas por quem tiver as habilidades certas. Algumas desses Reinos parecem o mundo em que vivemos, outras são mais “infernais”, no sentido estrito, mesmo. Isso é esquisito pacas, já que temos que dissociar “terreno” e “trevas” da ideia milenar preestabelecida de realidades conceitualmente díspares, separadas uma da outra pela morte física dos ímpios. Há mortos, demônios-mortos e coisas do tipo que interagem, conversam e “vivem” com outros personagens que não o são.

Os personagens andam e se comportam como se estivessem em cidades (Hayll, Pruul, Chaillot, seriam o quê?), usam roupas, amam, temem e odeiam. Mas temos demônios com asas membranosas (embora nem todos sejam assim), e alguns dos personagens têm nomes como Daemon, Saetan e Lucivar, para não deixar dúvidas do que estamos falando. Não dá para entender o intuito da autora ao imbuir às regiões inferiores tal semelhança com o mundo terreno. Não é preconceito religioso, mas é que não é uma ideia boa. Fiquei invocado. É confuso, pois às vezes vemos degradação, atrocidades e desertos quentes onde há escravos, uma possível representação do inferno que conhecemos, mas conjugado com uma outra região onde há ruas movimentadas, vitrines e transeuntes fazendo compras!

Há roupas, carroças, casas com telhados, livros, brinquedos, mesas com talheres e pratos, jardins, portas com maçanetas... E há santuários que transportam para outras regiões, há fantasmas, há magias que fazem as coisas desaparecer no ar, há consumo de sangue humano para rejuvenescer... Parece que estamos num mundo vitoriano, mas não conseguimos identificá-lo corretamente ou qualificar seus elementos, porque temos tantos príncipes demoníacos, Senhores das Guerra, Lordes Supremos, Senhores das Trevas, demônios-mortos, Rainhas, feiticeiras etc. que ficamos achando que aqueles demônios todos formam uma sociedade organizada num universo paralelo. Não entendemos estar aqui ou ali e isso faz diferença. Chocar e confundir parecem ser o jogo adotado pela autora.

E quanto aos sentimentos? Diabos são do mal, certo? Não. Em A Filha do Sangue. Eles tem sentimentos, compaixão, alegria, gratidão... Oi? Bishop recriou uma mitologia baseada em preceitos e arquétipos preexistentes e reinventou a roda, por assim dizer, e embora seja possível identificar uma boa história, o trabalho mental que é redefinir conceitos e reaprender toda uma mitologia é dispendioso e, muitas vezes, irrelevante para o entendimento final. Tento me libertar de minhas amarras mas é necessário muita disposição para começar a aproveitar realmente a leitura. Por que elaborar um arcabouço tão complicado para uma história? A literatura em si acaba perdendo com tanta prolixidade, pois a atenção do leitor é desviada para algo mais que não o fundamental: a leitura.

Além dos títulos, como “Príncipe dos Senhores da Guerra”, “Viúvas Negras”, “Sacerdotisas das Trevas”, “Sacerdote Supremo da Ampulheta” etc. há os “Sangue” e os plebeus. Os Sangue são a elite, formada por portadores de joias de poder mágico, como ametista, topázio, rubi etc., indo das joias mais claras para as mais escuras. Quanto mais escuras e brutas mais forte é seu portador, mas essas pedras, recebidas num ritual onde uma criança passa para a idade adulta, as “Cerimônias de Progenitura”, mudam quando amadurecem e participam da “Cerimônia de Oferenda às Trevas” tornando-se mais escuras.

A sociedade é dominada pelas mulheres (ou fêmeas), e elas chegam muitas vezes a escravizar os machos. Mas não dá para entender como demônios como o Senhor Supremo do Inferno, Saetan, se submete a uma feiticeira como Dorothea ou Hekatah, sua atual e odiada consorte. Daemon, um Príncipe dos Senhores da Guerra, é descrito num glossário inicial do livro como o mais poderoso dos machos, mais até que Saetan. Então é de perguntar que Senhor Supremo é esse que não é supremo? Anne Bishop embaralha as ideias dos leitores com o mais obscuro prazer, como se tivesse nascido para isso.

Daemon é um filho enjeitado de Saetan, poderosíssimo, um escravo sexual de uma feiticeira Viúva Negra, de nome Dorothea, mas como um escravo pode ser tão poderoso e continuar escravo? A resposta aparentemente reside em aneis sexuais de controle mágico ao redor do pênis (uuuui!) que podem causar dores indescritíveis. Eles são controlados pela vontade das Rainhas da corte de Dorothea, a quem os machos escolhidos são obrigados a servir. O livro é muito sensual e gira em torno desses escravos, seu “trabalho”, seu universo de prazer, luxúria e ódio a essa situação degradante (sim, temos demônios com pudores aqui!). Não há nada escatológico ou explícito demais, mas as insinuações são algumas vezes chocantes.

O livro começa com uma festa (Duas páginas de A4 e só agora vou começar a falar da história! Alguma coisa já nos é explicada sobre as cortes infernais. A autora nos conta um pouco sobre as classes ali representadas, sobre a rivalidade entre Daemon e Lucivar, a importância de Dorothea, uma Rainha do reino mais influente, Hayll, e uma previsão é feita por uma vidente de nome Tersa, de que a “Feiticeira” estaria chegando. Uma visão tão terrível que levou Tersa a decair para o Reino Distorcido (o que, imagino, ser o inferno do inferno. Aguenta aí). Para um bom entendimento, é importante dizer que feiticeira, com “f” é qualquer feiticeira mesmo, mulheres capazes de realizar magias, de se deslocar pela teia arcana de acordo com as joias que usa, se ligar aos Senhores da Guerra para gerar descendentes dos Sangue etc. Já Feiticeira, com “F”, é só uma. Alguém que viria para botar sob os pés todas as demais. Há um fundo muito original e instigante na narrativa de Bishop.

Os homens, sempre chamados de machos, odeiam as Rainhas, que os oprimem e humilham. Eles torcem para que o dia da chegada da Feiticeira se realize. Nesse dia se vingarão de todas as fêmeas e servirão somente à Ela. Daemon é um dos personagens centrais. Um escravo obrigado a servir Rainhas e feiticeiras onde quer que Dorothea ordene. Lucivar também é um escravo, irmão bastardo de Daemon, mas é violento demais. Jamais pode estar no mesmo local que Daemon pois ambos sempre saem no braço. Já Saetan é o Sacerdote Supremo da Ampulheta, o Príncipe do Inferno.

Setecentos anos se passam desde o dia em que Tersa revelou a vinda da Feiticeira. Nunca é dito que alguém é imortal, apenas que os Sangue mais poderosos têm vidas mais longas. Saetan, por exemplo, já viveu cinquenta mil anos, está velho e tem a saúde debilitada. Mas isso não o impede de, num belo dia, receber a notícia de que borboletas foram vistas em Chaillot. Isso é um absurdo, sob todos os aspectos! Não existem borboletas no inferno, e elas são as mais coloridas e vivas que se pode imaginar. Daí, para que descubra que a Feiticeira finalmente chegou é um pulo, mas ela ainda só tem sete anos. Seu nome é Jeanelle, é uma menininha fofa e está viva!

Ninguém vivo pode estar no inferno. O choque é imediato. Saetan começa então a despender todos os esforços para ser bem visto pela garotinha. Sabe que o futuro de tudo depende de poder treinar a Feiticeira suprema da melhor forma possível para que ela se torne uma boa Rainha, resgatando os Sangue de sua devassidão e decadência (um paradoxo, eu sei, mas lembre-se que esse inferno aqui não é aquele que você conhece). Ele deve defender a menina dos que podem desejar seu mal, principalmente Dorothea, que quer continuar poderosa. Nesse momento, confronta-se até mesmo com Daemon, seu filho, mas não demora muito para ver que Daemon também quer o bem da pequena Jaenelle.

Alguns anos vão se passando nesse meio tempo. Jaenelle sempre aparece aqui e ali, fazendo amizades com outras crianças demônio-mortas, travessuras, provocando maravilhas de cura, viajando magicamente entre Reinos ou se conectando psiquicamente com Daemon e Saetan, agora seu tutor. Todos estão absolutamente assombrados com suas habilidades. Realmente é a Feiticeira quem chegou e Daemon se aproxima da menina, indo morar com sua família e um misterioso sanatório surge em meio a trama. Um lugar que pode impedir que Jaenelle sobreviva e cumpra a profecia.

Um livro realmente muito diferente do que já li. Misterioso, desconfortável e belo. Bishop se revela um ótima escritora. Os próximos da série prometem. Quem quer arriscar?

site: www.meninadabahia.com.br
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Mundo B - Jéssica Brenda Landi 14/04/2015

Uma viagem extraordinariamente fantástica e incomparável que me deixou com um gostinho de quero mais
A Filha de Sangue é o primeiro volume da Trilogia das Joias Negras de Anne Bishop. A história se passa no Reino Distorcido, o qual vem esperando que uma antiga profecia se cumpra: a chegada de uma nova Rainha. Saetan, Lucivar e Daemon farão de tudo para proteger e servi-lá.



A sociedade dos Sangue, uma raça mágica que se utilizam da Arte (magia) está dividida em castas onde a hierarquia de força mágica é determinada pela cor de uma jóia que lhes é dada por direito de progenitura durante uma cerimônia de iniciação, de oferenda às Trevas; quanto mais escura for a pedra, maior será o seu poder.

Esse mundo é governado por mulheres e existem homens que são escravos sexuais que usam Anéis de Obediência em seus órgãos genitais, que servem para controlar e torturá-los. No meio dessa loucura toda, existe uma "profecia" de que A FEITICEIRA, a verdadeira rainha, detentora de um enorme poder, mais poderosa do que qualquer ser que já existiu viria governar.

Tal profecia alimentou as esperanças de que a Rainha que poderia guiá-los em direção à liberdade e igualdade. Daemon SaDiablo, o Sádico, um escravo usuário da Pedra Negra, mais do que ninguém estava disposto a servir a essa Rainha, pois acreditava que seus destinos estavam entrelaçados.

“— Há muito, muito tempo as Trevas têm um Príncipe. Agora, a Rainha está a caminho. Pode levar décadas, até séculos, mas está a caminho. — Com o queixo, aponto os Senhores e Senhoras sentados às mesas. — Quando isso acontecer, eles já serão pó, mas você e o eyrieno estarão aqui para servir.”

Mais de 500 anos depois aparece Jaenelle, uma menina com habilidades extraordinárias que pode transitar por vários mundos, inclusive o inferno, e os homens da família "do Sangue" acreditam que ela pode ser a tão esperada rainha. Mas ela é só uma criança e mesmo “apaixonados” por ela (que só tem 12 anos), decidem apenas protegê-la.

“Já tinha aceitado que a feiticeira era uma criança, mas não fazia idéia de como reagiria quando finalmente a visse. Podia se confrontar com o pensamento de que não desejava o corpo da criança, mas o desejo que sentia pelo que vivia dentro daquele corpo o assustava.”

Jaenelle me pareceu uma personagem confusa no começo, sendo apenas uma criança inicialmente com apenas 7 anos, mas as vezes se mostrava oscilar entre maturidade e a ingenuidade legítima de uma criança. Tudo indica que ela é a rainha tão esperada e com certeza veremos grandes coisas dela nos próximos livros. Em " A filha do sangue" ela se mostra muito misteriosa no começo se transportando pelas dimensões, mas no decorrer da história conhecemos mais dela, sobre sua família e as razões de ela ser como é.

Pai (Saetan) e filhos (Daemon e Lucivar) têm uma rixa e cada um tem um motivo para se aproximar de Jaenelle, mas isso vai deixar de importar quando eles começam a perceber que ela está em perigo e se unem para defendê-la. Saetan e Daemon têm grande participação e importância nesse livro, mas a participação Lucivar foi pouco explorada e espero ver mais dele nos próximos volumes.

O livro é meio louco, com alguns acontecimentos tranquilos e de repente umas coisas bem cruéis e chocantes. A Filha do Sangue é muito diferente de tudo que eu já li. A autora te joga na história e não faz a ambientação. Mas antes da leitura tem um resumo de personagens, hierarquia das castas e das jóias que são muito úteis para entender a leitura.

Por se tratar de uma história que tem as trevas como plano de fundo e várias vezes o inferno como cenário me incomodou bastante no começo, normalmente não leio nada que tenha demônio no meio ou que seja relacionado e envolvendo religião. Mas depois ignorei. Não tem nada relacionado à religião.

Não estava gostando tanto até a metade porque achei bem confuso com tantas dimensões/mundos e tal, mas dá metade para o final já estava completamente acostumada e até parei de ficar consultando o guia das castas no começo. A Filha do Sangue deu um nó na minha cabeça, mas de um jeito bom... É uma viagem extraordinariamente fantástica e incomparável que me deixou com um gostinho de quero mais, agora preciso ler os outros. É uma ótima leitura para os amantes da literatura fantástica.

http://brendalandim.blogspot.com.br/2015/01/livro-filha-do-sangue-anne-bishop.html

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Amy 20/02/2015

Introdução

Continuo com o mesmo problema de escrever resenhas sobre leituras incríveis que fiz. Eu sei que essa não vai ser nem de longe a melhor delas, pois é muito conteúdo pra ser explorado, principalmente numa resenha. Porém, não vou me ater a muitos detalhes, ou vou atrapalhar a leitura de vocês. Eu realmente recomendo que o façam.

Em A Filha do Sangue, a chegada de uma nova rainha foi revelada através de uma antiga profecia. Ela também é conhecida como feiticeira. O poder dela é tão grande que quem pode controlá-la pode controlar o mundo. Ainda muito jovem (7 anos), qualquer um poderia se aproveitar dela e de seu poder. Apenas 3 homens podem protegê-la dos interesseiros de plantão. Mas, eles estão lutando pelo mesmo objetivo, conseguir esse poder pra si.

Sobre Anne BishopAnne Bishop

Anne começou a escrever muito cedo, mas sentindo que lhe faltava as faculdades necessárias para escrever histórias longas, deixou de o fazer por um longo período. A medida em que trabalhava e lia foi-se tornando mais hábil e pode moldar histórias maiores. Até que chegou um dia em que algo emergiu do conjunto de todas essas histórias e quando notou tinha com ela um romance.

Anne Bishop vive no norte do estado Nova Iorque onde gosta de passar o tempo a jardinar, ouvir música, e a escrever negros romances. É autora de onze romances, incluindo a premiada Trilogia das Jóias Negras.

Narrativa

Narrado em terceira-pessoa, livro tem divisões, pra ser mais exata, são 3. Sendo que a cada capítulo há subdivisões em vários lugares e em vários reinos. A narrativa aborda o poder e sensualidade de um modo bem diferente e sombrio. Os personagens são bem explorados através da escolha de uma narrativa em terceira. Conseguimos conhecer diversos personagens através delas e obter várias características dos mesmos.

Além do volume, o livro pede muita atenção do leitor, ou se não, será confudido e terá de reler várias partes do mesmo. Talvez, as pessoas mais distraídas, não curtam justamente por isso. Se faz leitura rápida, provavelmente vai cair nas garras e não entender várias partes importantes. Quando há muitos detalhes, costumo escrever palavras chaves para não esquecer. A leitura melhora do meio pro fim, pois já estamos mais acostumados com tudo que anda acontecendo na trama. Anne cria um universo são amplo e cheio de especificações, isso é primoroso e muito bem feito em seu primeiro volume.

Diagramação

Mais um ponto para a Saída de Emergência, conseguiu o feito de fazer a melhor edição do mundo, do livro da Anne. A capa com certeza é um chamariz aos leitores fanáticos por fantasia. A diagramação interna, não fica pra trás. Não encontrei erros de ortografia e nem de digitação.

Considerações Finais

É um dos livros que dificilmente irei esquecer, fui tecendo aos poucos a trama (confesso que li ele entre outras leituras), e não sei se teria o mesmo efeito lendo à risca, talvez eu perdesse o ritmo e desistiria. Porém, iria perder uma trama tão bonita e tão forte como essa. Se pretendo ler a continuação? Claro que sim, mal vejo a hora. Mas terei que ter mais métodos para não me perder.

site: http://il-macchiato.com/?p=13373
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Gil 13/10/2014

A Filha do Sangue é um livro cheio de fantasia e magia, Nos é contado a história de Janelle, uma Feiticeira rainha, dotada de grande poder. Nesse primeiro volume nos é apresentado uma Janelle criança e envolvidos com ela temos Saetan que é o Supre Senho do Inferno, Daemon Príncipe dos Senhores da Guerra, assim como seu irmão Lucivar, ambos sendo filhos de Saetan, porém com mães diferentes e raças também. Nesta história as mulheres meio que são as bambambam, mandam e comandam os machos, a depender da casa, como se fosse uma castas, a sociedade deles, pois temos, Feiticeiras, Curandeiras, Plebeus, Príncipes de guerra, Sacerdote Supremo etc. Cada um possui uma joia, são 13 cores, onde a medida que é mais escura mais poderosa é. Daemon, possui a joia negra, a mais poderosa, ele um demônio, literalmente, é astuto, charmoso, e muito perigoso e poderoso. A convivência com seu irmão é bem interessante. Daemon devido a seu passado, mesmo sendo um príncipe, ele é escravo e serve as mulheres, sexualmente, e isso proporciona muitas histórias para o enredo do livro. Janelle não pode ser descoberta enquanto ainda é criança, Daemon fará de tudo para mantê-la segura

Eu gostei dos personagens, todos foram bem construídos e cada um tem sua importância. Adorei Daemon, ele é ótimo, ele é frio por um lado e sarcástico e preocupado ao mesmo tempo. Gostei muito de Lucivar, mas ele aparece um pouco menos durante a história, mesmo tendo um importante papel. Surreal é outra personagem interessante também. Janelle, busca aprender a arte da magia. Dentro dos capítulos temos os subcapítulos, também temos a narrativa ao olhar dos personagens principais, ou seja, não é sempre a Janelle, ou Daemon contando. No início do livro temos um resumo dos personagens, o que é interessante, pois são muitos os personagens e cada um é uma raça, o que torna a narrativa bem interessante. É um livro de grossura média. Capa e contra capa são bonitas, foram muito bem desenvolvidas. Como esse é o primeiro livro, temos muitos detalhes, para construir a história e depois seguir para o próximo volume. No inicio eu achei um pouco devagar, só a partir da pagina 100 me envolvi mesmo (por conta disso dei 4 estrelas) e depois a narrativa ganha um ótimo ritmo. Janelle é bem esperta e aprende rápido e o fim do livro, me fez querer ter o próximo volume( A Herdeira das Sombras).
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ricardo_22 04/10/2014

Resenha para o blog Over Shock
A Filha do Sangue, Anne Bishop, tradução de Cristina Correia, Rio de Janeiro-RJ: Saída de Emergência Brasil, 2014, 432 páginas.

Uma antiga profecia revelou a chegada de uma nova e poderosa Rainha, também conhecida como Feiticeira. O poder dessa Rainha é tão grande que quem controlá-la pode ter domínio sobre o mundo.

Como ela ainda é muito jovem, qualquer pessoa pode se aproveitar desse poder e apenas três homens são capazes de protegê-la dos interesses de terceiros. Por isso, mesmo que inimigos, os três passam a lutar por esse mesmo objetivo.

Sua mente aninhou-se ali, exausta. Quando o homem saiu, forçou-se a ascender. A dor física era terrível e os lençóis estavam ensopados com seu próprio sangue, mas o mais importante estava intacto. Ainda usava as Joias. Ainda era uma feiticeira.
No espaço de um mês, matou pela primeira vez (pág. 78).
Ainda no início de A Filha do Sangue é possível perceber algo muito raro no grupo editorial que a Saída de Emergência Brasil faz parte: o grande número de erros de revisão que infelizmente não passam despercebidos. Em contrapartida, antes mesmo da leitura, fica claro o capricho da editora no acabamento geral da obra, que inclui um conteúdo extra com uma série de informações úteis para o entendimento do enredo.

Esse conteúdo é de extrema importância porque o primeiro livro da Trilogia das Joias Negras apresenta um universo totalmente inovador, algo que particularmente não encontrava há tempos. Como toda fantasia do estilo, a leitura é muito confusa, enquanto tudo não é devidamente explicado. A falta de mapas também contribui, já que eles poderiam deixar o leitor mais familiarizado com os diversos cenários.

Apesar da possibilidade de a obra confundir e deixar o leitor perdido, isso não é capaz de tirar o brilho do primeiro livro da trilogia de Anne Bishop. O que realmente acontece é que a autora não nos apresenta apenas um mundo fantástico e repleto de detalhes que são inexplicáveis longe das páginas dos livros. O seu foco está na apresentação da sociedade de um modo geral.

A divisão dessa sociedade é o que mais se diferencia de mundos que conhecemos, na realidade e na ficção. Os homens, por exemplo, são apenas escravos sexuais das rainhas, pessoas mais importantes da sociedade. Além disso, o poder de cada pessoa, em suas diferentes castas, é definido pela cor de suas joias, sendo possível ter seu poder aumentado ou diminuído após a cerimônia de Oferenda às Trevas.

Isso tudo, sem uma explicação melhor elaborada, pode parecer ainda mais confuso e realmente demora a ser compreendido, no entanto é passageiro. Também não é o único ponto inovador da obra de Anne Bishop, autora best-seller que já publicou dezessete livros e pode ser apontada como uma grande contadora de histórias. Com grande riqueza de detalhes nas descrições, dos sentimentos e sensações em especial, ela torna a leitura agradável e também viciante.

site: http://www.overshockblog.com.br/2014/10/resenha-280-filha-do-sangue.html
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Laura Richelle 16/09/2014

Por fim, na boca um gostinho de quero mais
Demorou um pouco, mas finalmente cheguei ao fim de "A Filha do Sangue", confesso que esperava um pouco mais e em alguns pontos deixou a desejar, e o principal: "faltava um mapa" :x, não sei se é pelo meu vicio de ter mapas.

Bem no começo senti um pouco de dificuldade em ler, por ser uma historia complexa e ter uma enorme quantidade de informações, com o tempo você se acostuma com o mundo do livro e fica bom. Na verdade "bom" mesmo, só achei na terceira parte, já que antes disso não teve historia, ficou na trama do que a feiticeira poderá ser no futuro deles e mal saia disso.

Mas por fim acabei me apaixonando pelos personagens (e infelizmente me apaixonei pelo Lucivar, que mal aparece), gostei das cenas impactantes e fortes, gostei de ficar chocada, estava precisando disso.

Agora basta esperar pela "A Herdeira das Sombras", que a Saída de Emergência lance logo!
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