As cidades invisíveis

As cidades invisíveis Italo Calvino




Resenhas - As Cidades Invisíveis


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Viviane646 18/05/2009

Sonhos Concretos
Primeiro a estranheza ao se deparar com traços rebuscados de supostas cidades tão desconhecidas, depois o fascínio de se perceber morador de qualquer palácio ou qualquer casebre que a imaginação nos levar..Com esse maravilhoso livro Calvino nos desdobra a realidade, em que constantemente interligamo-nos uns aos outros por fios invisíveis, em que somos intrigados e intrincados por metáforas e labirintos que pensávamos insondáveis, levando-nos a perceber que só somos aquilo que deixamos como herança pelo que fazemos com a matéria dos nossos sonhos.
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AndrA.BrandAo 22/04/2019

indicado por tat
livro lido on line no site lelivros. tem que fumar para ler. sem viajar o livro fica sem pé nem cabeça. li, não fumo.
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djoni moraes 08/11/2020

Grandes expectativas não muito retribuídas, mas bom livro, afinal.
Um livro que vale pelo seu lirismo (que é, por si só, muito belo, mas que em alguns momentos foi a única coisa que me manteve preso à leitura). Nesta narrativa, acompanhamos as andanças de Marco Polo (sim, o Marco Polo) pelas cidades do grande império do Kublai Khan. O narrador vai descrevendo cidade por cidade, desde sua arquitetura, geografia e etnografia, entremeando descrições que beiram o onírico. Talvez um dia eu retome essa leitura e veja tudo com outros olhos e até ache mais proveitosa, pois tenho a impressão que este um daqueles livros que florescem com o tempo.

"O inferno dos vivos não é algo que será; se existe, é aquele que já está aqui, o inferno no qual vivemos todos os dias, que formamos estando juntos. Existem duas maneiras de não sofrer. A primeira é fácil para a maioria das pessoas: aceitar o inferno e tornar-se parte deste até o ponto de deixar de percebê-lo. A segunda é arriscada e exige atenção e aprendizagem contínuas: tentar saber reconhecer quem e o que, no meio do inferno, não é inferno, e preservá-lo, e abrir espaço".
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Janaína 07/09/2021

As Cidades Invisíveis é uma obra para ser degustada lentamente, realmente sem pressa. Pode até ser uma daquelas obras para ler uma parte por dia, no caso desta, uma cidade por dia. O livro tem 09 capítulos e em cada capítulo várias cidades são apresentadas individualmente. Todas as cidades têm nome feminino. E em cada delas você reconhece um pouco da sua própria cidade.. Minha experiência foi com audiolivro e achei ótima, pois a narração por outra pessoa conseguiu me envolver mais que a minha própria. Confesso que quando peguei a versão física da obra (que é linda nessa edição) e comecei a ler, fiquei com sono, mas como não queria desistir da obra, devido a tantos elogios, resolvi procurar a versão em áudio e foi bem melhor pra mim.
I
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fev 13/01/2021

Esse é o tipo de livro que eu terei que reler para poder entrar mais a fundo. Não nego que tive dificuldade de entender algumas passagens. No entanto a leitura é bastante gratificante. Foi o primeiro livro escrito por Calvino que li.

Eu gostei bastante das descrições de algumas cidades, mas eu adorei as conversas entre Marco Polo e Kublai Khan. Um detalhe interessante que eu já tinha lido antes mesmo de começar a leitura é que todas as cidades descritas possuem nomes de mulheres. Eu achei super engraçado quando encontrei o nome da minha avó intitulando o nome de uma delas, a Eudóxia. rs

É meio lúdico. Preciso ler mais vezes.

Super recomendo.
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Miguel 23/05/2022

li para um trabalho da faculdade e acabei ficando apaixonado, virou um dos meus favoritos da vida!!!!
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ElKaiser 07/03/2010

Eu fico entre esse livro e "O Aleph" nos meus postos de livros favoritos. Esse daqui é simplesmente íncrivel. Cada descrição das cidades é de um lirismo impressionante, elas são tão oníricas que aparentam estar a beira de se desmanchar no ar á qualquer segundo. Daqueles livros que você pode reler sempre e abrir em qualquer página, á qualquer momento
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Allan 01/06/2010

Na prática, Cidades Invisíveis é uma coletânea de minicontos, um para cada cidade, totalizando 55 cidades divididas em 11 temas.

O que eleva Cidades Invisíveis a um nível superior são as maravilhosas descrições de cada uma das cidades visitadas por Marco Polo. As cidades aqui descritas são fantásticas, únicas. Calvino deixou sua imaginação viajar, capturou a essência da qual são feitos os sonhos e a usou para escrever este livro.
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ana cássia 06/07/2021

Polo
que livro incríveeeel!!
leria sobre mais mil cidades descritas por Marco e refletiria sobre as mil, do tipo que você devora em uma noite e quer começar novamente na outra manhã!
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Jhon 07/03/2022

a bela escrita do que se faz incapturável
Nesse começo de ano as cidades tão com tudo kkkkk. Coincidentemente enquanto lia Rua de mão única me deparei com As Cidades Invisíveis. De cara, confesso que subestimei Ítalo Calvino. Não achei que a leitura seria grande coisa e quebrei a cara, pois me encontrei com um livro incrível de lindo. A riqueza de temas que ele traz em tão curtos trechos é algo que não consigo entender. Achei que talvez fosse ficar superficial e corrido pelo formato fragmentado, mas o modo como ele escreve é tão bom que o que fica são justamente os pequenos detalhes. Dentre tantas cidades ali descritas em breves palavras, imagino que o que pega cada um é um detalhe diferente. E cada um destes importa. Cada pequena descrição dá corpo (problematizando) o que seria a meu ver a questão central da obra: como estamos vivemos; e o que a cidade tem a ver com isso?

Enquanto me aventurava no livro, essa pergunta voltava a mim. Afinal, como descrever uma cidade? Falar dela não é falar de nós e vice-versa? E mais: é possível falar dela em sua totalidade? Abarcando a vida que ali transborda? Capturando e a reduzindo à rua x ou às edificações y? Pensando nas peças soltas que Calvino traz em sua narrativa, penso que o aqui brota é simplesmente a impossibilidade em falar do citadino num lugar de enrijecimento. Afinal, nada mais desmanchável que a vida (e numa cidade é talvez disso que se trate seu cerne). Como então falar dela senão em termos imprecisos? Importa se o que Marco Polo descreve é verídico/verdade? O que seria verdade? A visibilidade ordinária? As descrições objetivas e "fiéis" do que está sendo visto?

Uma outra coisa que preciso falar é a escrita magnífica desse livro. Uma das leituras mais lindas que já fiz. Poucas vezes vi algo assim. Há uma sensibilidade tão singela em cada cidade inventada com o autor, que em suas tantas diversidades eu só conseguia pensar: quanta vida há aqui!!! Antes dessa leitura, se eu descrevesse a cidade onde moro, provavelmente faria isso em termos de nomear as ruas, principais áreas, talvez falar um pouco das pessoas; enfim, tentando me prender ao evidente e um tanto quanto duro. Nada mais distante do que Calvino faz aqui: é a escrita não-nomeável de cidades cuja força é incapturável. Numa temporalidade outra, os limites lineares são destroçados; se atravessam tempos distintos, até que não saibamos delimitar. É isso! A ausência de delimitação, de forma. O livro jorra, vaza, transborda. Não há forma aqui. Os sentidos possíveis de serem criados com essas histórias são infinitas. Como falar da cidade senão de modo a abrir-se a esse infinito?

Daí fui ficando triste pensando em como as cidades estão cada vez mais padronizadas. As ruas e seus espaços cada vez mais semelhantes. A diferença parece ser aniquilada em prol de um uno identificador. Onde estão as esquisitices e raridades? Cadê a vida meu pooooovo?

Em relação a como li, particularmente não consegui ler de modo linear. Fui intercalando entre os temas das cidades e os diálogos entre Marco Polo e o imperador eu li todo de uma vez. Pretendo pegar esse livro algumas vezes em diferentes jeitos por curiosidade (acho que uma mudança pode se dar aí).

E em um dos últimos parágrafos mais marcantes que já li, fiquei pensando no empobrecimento que estamos vivenciando no modo como nos relacionamos com a cidade. Estamos de tal forma distantes da vida desse espaço que as cidades têm-se tornado um verdadeiro "inferno dos vivos" nas palavras do Marco Polo. Aí o autor me joga uma bomba dessa: como fazer nesse inferno? Aceitar, pagar de doido e tornar-se uma parte dele? Ou buscar o que não é inferno nele mesmo, criando vida ali? Enfim, essa resenha tá cheia de pergunta pois tô com várias questões papocando aqui. Foi um livro lindo que pretendo ler muitas vezes. Ansioso para outras obras do autor: expectativas foram criadas.
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Bruna.Toledo 17/12/2021

Para mim, não rolou
Achei muito chato, repetitivo, interminável.
O livro tem capítulos muito curtos, alguns de meia página, cada um dedicado a descrever uma cidade (fisicamente, filosoficamente, socialmente, imaginariamente, e por ai vai).
Não gostei.
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Valério 03/01/2014

Uma viagem
O livro é um bocado surreal. Fantasioso, interessante em alguns pontos. Mas não me convenceu. Li "Se um viajante numa noite de inverno", do mesmo autor. Também um bocado surreal, mas achei bem mais interessante. Não apenas na concepção, como no estilo e no enredo.
Há quem poderá me atirar pedras por não ter gostado tanto deste livro. Mas uma das belezas da literatura é um mesmo livro poder agradar tanto alguém desagradando outrem com gostos parecidos.
Marco Polo descreve a Kublai Khan diversas cidades imaginárias, cada uma com uma característica peculiar. Talvez eu pudesse ter "viajado" mais na história. Quem sabe se um dia animar a reler?
Flávia 03/09/2017minha estante
xi... acabei de por na minha meta! confio bastante nas suas resenhas, acho que se não fosse nossa última discordância (que me fez ver q sempre haverá divergências, msm qdo há gde afinidade) acabaria por tirar... tô pra perder tempo com "livro ruim" não... ultimamente andei errando a mão com alguns livros consagrados. mas este é fininho, acho que vou encarar.




BJekyll0 08/01/2023

Buraco negro de moscas.
Apesar de ser um livro pequeno, não é um livro que você lê em um dia ou em uma noite.
É como olhar no espelho e se reconhecer em cada cidade. É perceber que em cada esquina você encontrará uma memória sua.
Ítalo Calvino, mestre da metalinguagem, beira o além do absurdo a capacidade de tornar as metáforas um tapa na cara. Independente do ângulo que você esteja, alguma rua vai te alcançar, algum fragmento de uma memória abandonada, ou melhor, cidade abandonada ou esquecida, vai ressurgir como um eco.
E mesmo que eu escreva um ensaio ou uma resenha extremamente detalhada, ainda assim não seria capaz de descrever todas as sutilezas dessa belíssima e impecável obra.
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