Graffiti Moon

Graffiti Moon Cath Crowley




Resenhas - Graffiti Moon


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stsluciano 10/03/2015

Depois de semanas difíceis, só mesmo um livro muito bom para fazer com que o leia de um impulso só. Graffiti Moon é desse tipo de livro, e agora tenho a difícil missão de falar sobre ele. É aquela velha história: é muito difícil falar sobre algo de que você gostou tanto. Vou tentar.

Em Graffiti Moon, conhecemos Lucy, uma garota que acabara de se formar e que, ao lado de sua melhor amiga, Jazz, e Daisy, resolvem sair para comemorar. A noite perfeita depois de muitos anos de escola, que marcaria a transição entre a vida de colegial e o ingresso na faculdade. Eles se juntam a Dylan, que namora Daisy, e seus dois amigos, Leo e Ed. A ideia não agrada muito a Lucy, que tivera um encontro traumático com Ed anos antes, mas eles garantem que conhecem o Sombra, um misterioso grafiteiro que espalha suas obras pela cidade, e que Lucy quer muito conhecer. Decidem então partir noite afora visitando as obras do Sombra, para, quem sabe, se encontrarem com ele.

O livro começa despretensioso mas ganha exponencialmente o interesse do leitor com o decorrer da história. Fica claro logo no início que existem uma ou duas cartas marcadas, mas a autora não esconde isso nem se intimida, e ela altera toda a lógica do suspense e dos finais grandiosos ao usar isso ao seu favor. O leitor durante todo o tempo enxerga todo o quadro que Lucy e suas amigas veem só uma parte. Resta a ele então torcer, e isso não é nem um pouco monótono, assim como não o é o fato de toda ação do livro se passar em uma noite.

Gostei muito da narrativa seguir uma onda “sensorial”. Enquanto os personagens vão conversando entre si ou tecendo monólogos, o andamento da narrativa é definido pelos sentimentos que o assunto sobre o qual estão falando causam neles, assim não seguem uma linha pré-determinada, preponderantemente cronológica, mas bastante sentimental, o que aproxima muito de como se dão as conversações no mundo real. Em um livro que fala sobre personagens que gostam de arte e a tratam com respeito, isso ganha uma cor diferenciada. O fato de se alternar os capítulos entre os personagens dá uma agilidade enorme ao texto, além do tão bem vindo conhecimento dos dois lados da moeda.

A autora, Cath Crowley, tem todos os méritos do mundo por fazer de seus personagens tão palpáveis. Eles são adolescentes que falam de arte com paixão, e não soam forçados, mas tampouco são perfeitos. Lucy, a protagonista, quer ser uma artista e tem como imagem de homem ideal a figura de um grafiteiro conhecido como Sombra, em cuja obra, ela acredita, se viu representada. Jazz, sua melhor amiga, é uma aspirante a atriz com a intuição superdesenvolvida que ganha um dinheiro trabalhando como vidente. Ed abandonou a escola para ajudar sua mãe, que conta os centavos para fechar as despesas no fim do mês, mas na verdade se sente incomodado e diminuído por ter problemas com a leitura – acredito que ele seja disléxico – e está disposto a se arriscar para salvar a pele de seu melhor amigo, Lou. Eles são adolescentes normais, tem sonhos, dúvidas, e não se parecem com personagens de comercial de margarina que sempre me irritam tanto.

Apesar de ter poucas páginas, são menos de duzentos e cinquenta, o livro não é curto, ele tem tudo de que precisa. É maravilhoso “ouvir” jovens que falam de arte não de maneira técnica, mas traduzindo em palavras os sentimentos que ela lhes provoca, tornando sólidas as partículas do que sentem, que é mais ou menos o que acontece quando você se lembra de um livro ou filme ou música e se sente emocionado com aquela memória – no meu caso, e mais recentemente, Lost, Quando Tudo Volta, e Dour Percentage, do of Montreal. De certa forma que para mim faz todo o sentido, isso os legitima, faz com que sejam reais todas as qualidades e defeitos que a autora lhes atribuiu.

Pensando em uma maneira de definí-lo, o que me vem logo a cabeça é que o livro é desesperançado sem ser, mas isso não é definitivo. É um pouco como a nossa vida, dependendo da forma e do momento em que pensamos nela. E ele é tão válido de ser lido quanto a vida é de ser vivida.

site: http://www.pontolivro.com/2014/05/graffiti-moon-de-cath-crowley-resenha.html
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Veneella 26/01/2015

'Cidades de Papel' encontra 'Um Mundo Chamado Timidez'
Esse livro é uma obra de arte em tantos sentidos! Acho que uma palavra que se associa muito bem a ele é sinestesia. É algo que vai invadir e mexer com todos os seus sentidos de forma sem igual, uma mistura de sons, cores, beleza e sentimentos em uma narrativa completamente envolvente. Fui tragada para uma noite tão surreal que terminei o livro com inveja dos personagens.

Se Graffiti Moon já não tivesse me conquistado pela arte, certamente conquistaria pelos personagens e pela narrativa. Alternando entre os pontos de vista dos dois personagens principais, e ocasionalmente pontuado com o ponto de vista do Poeta em forma de ~dã~ poesia, é uma leitura sensível e ao mesmo tempo engraçada. Muito engraçada. Ed e Lucy possuem um senso de humor incrível que resulta em ótimas tiradas, sem falar da amiga Jazz com sua atitude firme e língua afiada.

“- A gente acabou de se conhecer, então vou perguntar com delicadeza: você é doida?
– Só por curiosidade, o que você diria se a gente já fosse amiga há mais tempo?
– Ele pode ser um serial killer ou, pior, pode ser velho, Lucinha.
– Serial killers não são criativos.
– Assista Dexter e volte a falar comigo.”

pág. 67

Eu simplesmente adoro livros como esse, onde uma noite pode mudar tudo. Há uma sensação de liberdade, um tipo de mágica diferente que só uma noite de juventude e estupidez parece proporcionar. Uma noite em que, por um curto período de tempo, você se sente infinito. Você busca sonhos e encontra amizades, amores e aventuras. Acho que essa é uma das razões porque eu gosto tanto mais da noite do que do dia, parece que são dois mundos diferentes, como se a escuridão guardasse segredos que desaparecem na luz. Esse é um livro que ilustra muito bem esse conceito enquanto Lucy e Ed vagam na escuridão e encontram pássaros presos em muros, e garrafas como barcos que vagam no vazio, e tudo o que eles tem é essa noite, antes que o Sol nasça e tudo evapore como num sonho.

A escrita é deliciosa, fácil e fluida o tempo inteiro. É o tipo de livro que te agarra quando você menos espera e depois você não sabe como desgrudar dele – não que você vá querer desgrudar. Cath sabe construir seus personagens de forma real e natural e sabe passar isso para o leitor através de uma história relativamente simples, divertida, mas que cativa a todos com sua atmosfera de sonhos.

Graffiti Moon me passou uma sensação maravilhosa que só posso descrever como uma mistura de Cidades de Papel (John Green) com Um Mundo Chamado Timidez (Leanne Hall), dois livros que eu amo. Cath misturou a vibe jovem e o infinito de John com a atmosfera surrealista da noite sem fim de Hall, o que gerou um livro delicado, engraçado, levemente mágico e completamente encantador. Um must have na estante de qualquer leitor que seja apaixonado pelos mistérios e magias que só se descobrem depois do anoitecer.

site: http://www.itrandom.com.br
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Daniel Bittar 26/12/2014

Uma poesia em imagens
Lucy, Ed e Leo são os adolescentes em período escolar que vivem os principais papéis em Graffiti Moon. O meu primeiro contato com o livro aconteceu quando eu recebi em casa uma cortesia das sorteadas no Skoob. Foi um acontecimento inesperado - eu raramente ganho alguma coisa - e por isso até estranhei quando recebi o pacote com o livro. Mas no momento não me empolguei em lê-lo. Apesar de curtir literatura infantojuvenil, esse tipo de romance não costuma fazer parte do meu portfólio de leitura. Mas depois de algum tempo resolvi arriscar. E que grata surpresa eu encontrei em suas páginas!

Passeando pelo universo do grafite e da arte em vidro e desenhando uma cultura sobre vários artistas australianos e de outras nacionalidades o livro retrada uma noite na vida dos jovens que acabaram de terminar o ensino médio (ou o equivalente australiano do ensino médio =P) e saem para comemorar à noite. Lucy nutri uma paixão pelo Sombra - o grafiteiro - e decide sair em busca de conhecê-lo. Ao mesmo tempo ela desgosta ao extremo de seu ex-colega de escola, Ed, mas é junto a ele que ela sai em busca do Sombra e, para alcançar esse objetivo, vai revisitar vários de seus trabalhos com o Poeta - amigo de Sombra responsável pelas inscrições de cada pintura. Ainda na mesma noite, Ed e Leo se preparam para assaltar a escola em que estudaram e caberá à Lucy e suas amigas a tarefa de impedir o acontecimento.

Será que elas conseguem? Ou o que será que acontece nessa noite?

Só lendo para descobrir... ;)

Em Graffiti Moon Cath Crowley transforma a vida dos adolescentes em poesia. Tudo é bonito, poético e emocionante. E mesmo todas as pinturas em grafite feitas pelo Sombra e os trabalhos em vidro feitos pela Lucy são tão bem descritos que se é possível imaginar com facilidade. E eles são bonitos, transbordam poesia mesmo nas imagens mais simples. Enfim, é um livro que vale a leitura. Você não vai se arrepender e ainda vai ficar querendo mais.
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Lili 10/11/2014

Graffiti Moon
Aguinha com açúcar. Achei bem bobinho, confesso que esperava mais.
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Nica 30/10/2014

Resenha postada no blog Drafts da Nica - PROIBIDA CÓPIA TOTAL OU PARCIAL, SEM AUTORIZAÇÃO.

Graffiti Moon é simplesmente leitura mais do que recomendada para os amantes da literatura jovem. O livro de Cath Crowley foi publicado aqui no Brasil pela Editora Valentina e, apesar de eu não ter curtido tanto a capa assim no começo, não posso dizer o mesmo da história: MARAVILHOSA.

Lucy chegou ao final do ensino médio e, dentre a sua listinha de coisas a fazer com suas amigas na noite de sua formatura, uma delas é conhecer o Sombra, um misterioso e muito talentoso grafiteiro local. No meio dessa aventura/busca, ela acaba tendo que passar um tempo com Ed, um garoto que frequentava a sua escola, que ela teve um rolo de um único dia e que acabou apanhando da menina.

Ed é um jovem muito inteligente, mas que tem uma vida bastante difícil. Mora sozinho com a mãe e tem que ajudar a mesma com as contas da casa. Acabou largando a escola para poder colaborar mais em casa e, assim, deixar que sua mãe realizasse um sonho antigo. Quando perde seu chefe e grande amigo, Ed se vê ainda mais solitário... Quando vê a admiração de Lucy a menina que ele admira e tem uma queda pelo trabalho dos grafiteiros Sombra e Poeta, ainda que com medo que ela descubra a verdade no final, ele promete leva-la ao encontro do seu fascínio, o Sombra.

Além dessas duas personagens maravilhosas, que sustentam a história muito bem, contamos ainda com Jazz, Daisy, Leo e Dylan. Se Lucy é doida pelo trabalho de Sombra, Jazz é pelo do Poeta. Aliás, a ideia maluca de se juntar à Ed, Leo e Dylan namorado de Daisy -, parte dela. Juntos, em uma noite pra lá de reveladora e misteriosa, com momentos íntimos e outros constrangedores, repleto de aventura e travessuras, esses jovens vão se descobrir e se apaixonar verdadeiramente.

Narrado a partir do ponto de vista de três (!!!) personagens, Graffiti Moon nos encanta com sua arte gráfica e suas palavras. A narrativa é feita, em grande parte, por Ed e Lucy, mas o Poeta também tem seus momentos on the spot e nos arremata com sua linda poesia, cheia de sentimentos e emoções. A linguagem desse livro é poeticamente bonita e flui facilmente, nos conectando imediatamente com as personagens, suas vidas e anseios.

Além da linguagem verbal, a não-verbal também chamará a atenção do leitor. Confesso que não sou muito fã de grafites... Pelo menos, aqui no Brasil. Poucos são os que realmente fazem artes com os sprays. Apesar de não encontrarmos desenhos dos grafites do Sombra, a descrição dos mesmos pelos olhos da menina Lucy, somados à poesia do jovem Poeta, faz com que sejamos capazes de imaginar, de visualizar, as mesmas. É delicado, é lindo!

"Gosto da ideia das suas garrafas. Memórias que são apenas formas estranhas flutuando aqui dentro da gente, memórias que são apenas garrafas vazias. E as coisas boas, engarrafadas, para que não possam ir embora."

Através da arte, o romance é lentamente desenvolvido... A leveza com que as coisas acontecem torna este livro ainda mais perfeito. Esqueçam aquelas paixões-foguete. Em Graffiti Moon, o amor vai nascendo aos poucos, passando por momentos de desconfiança, de dúvidas e insegurança; outras vezes, por momentos sensíveis, de entrega, de descobrimento e reconhecimento.

Graffitti Moon é muito mais do que um simples romance sobre arte e amor. É, na verdade, uma obra-prima minimamente trabalhada e poeticamente ritmada.


site: http://www.draftsdanica.com.br/2014/08/resenha-graffiti-moon-cath-crowley.html
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Quatro Amigas 21/10/2014

Resenha para o blog www.quatroamigaseumlivroviajante.com
Primeiro de tudo gostaria de começar essa resenha dizendo que Graffiti Moon é uma deliciosa surpresa da qual eu não esperava.

O livro conta a história de Lucy e sua busca atrás de descobrir quem é o novo grafiteiro do pedaço que tem marcado sua arte pelos muros da cidade assinando com o nome de Sombra. Certa de quem tem uma ligação única com o grafiteiro Lucy está mais do que disposta a ir atrás dele, e para isso contará com a ajuda de seus amigos em uma noite pra lá de especial.

Sabe aqueles livros fofos, de leitura leve que uma vez que você pega não consegue mais largar? Pois bem, foi exatamente isso que aconteceu no momento em que coloquei as mãos em Graffiti Moon e me vi enfeitiçada por ele, a começar pela escrita super leve da autora Cath Crowley que consegue envolver o leitor em diversas formas de dramas familiares, emocionais, situações do dia-a-dia, na arte em sua diversas formas, sem empanzinar o leitor com isso e em apenas 240 páginas (210 no e-book, sim eu tenho os dois).

O livro é narrado por 3 personagens, sendo eles Lucy, Ed e Poeta, companheiro de grafiti de Sombra, e que também tem sua arte em forma de poemas espalhados pelos muros da cidade. Além desses três personagens principais há também os secundários e que encantam tanto quanto. Lucy e Ed pela troca de farpas e línguas afiadas, rendendo ótimas falas no livro. Leo e Jazz pela troca e entrega de sentimentos. E Daisy e Dylan, pela relação doida e atrapalhada. Todos os seis marcam o livro e conquistam seu espaço na história, e posso dizer que essa amizade ou o início dela, rende ótimos momentos e grandes gargalhadas, sim, GARGALHADAS! Eu me vi segurando elas com medo de acordar alguém aqui em casa, já que inventei de ler o livro à noite, se tornando assim impossível de ir dormir sem conseguir terminar de lê-lo.

Além de ótimos momentos com essa turma, a forma como Crowley conseguiu traduzir em letras a arte visual do graffiti de Sombra e de tantos outros grandes pintores, e como ela moldou a mente dele de como via e se expressava para o mundo, me encantou. E eu que nunca nem me liguei nessas coisas, me vi analisando tons, nuances, imaginando cada tela, cada graffiti, me fazendo mergulhar nessa forma de arte da maneira a qual eu nunca tinha mergulhado já que na correria do dia-a-dia esse tipo de coisa sempre passa desapercebido, e para entender esse tipo de arte, é preciso muito mais do que apenas uma pequena olhada, mas sim é preciso mergulhar, se perder, se entregar.

Quando acabei de ler Graffiti Moon pode-se dizer que eu estava literalmente flutuando. Flutuando em tonalizações de azul (piadinha tirada do livro), branco, preto. Em meio ao carvão, ao vidro, ao teatro. Tantas formas de artes mostradas em tão poucas páginas

site: http://www.quatroamigaseumlivroviajante.com/2014/10/resenha-graffiti-moon-cath-crowley.html
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marypaixao 10/09/2014

É o final do último ano do ensino médio para Lucy, e ela quer comemorar. Para isso, decide encontrar o Sombra, o anônimo grafiteiro que espalha sua arte em forma de pássaros e céus e muitas outras formas de spray que encanta Lucy. Andando pela cidade com Ed, o garoto em que ela deu um murro no nariz num encontro desastrado, ela vai tentar descobrir mais sobre seu artista das ruas.

Eu sempre quis ler esse livro porque o ritmo e a poesia da sinopse me encantaram desde a primeira vez que eu a li. Com a publicação aqui pela Valentina, finalmente li e meu único contra é que é uma noite só é pouco pra tanta beleza.

As imagens que a narrativa da Crowley passa são incríveis. Dá pra sentir toda a paixão e todo o encanto da Lucy pelas obras de grafite do Sombra. E também dá pra se maravilhar com o pouco que é falado do trabalho dela fazendo vidros. É incrível como a arte toca cada um de forma diferente. A Lucy tem um entendimento da obra da Sombra que me deixou boquiaberta de tanta beleza. Não consigo me relacionar tanto assim com pinturas e coisas assim. Pra mim, o mundo que a Lucy mostra e ama no livro é algo bem novo e, talvez por isso, ainda mais encantador. Não é como se ela tivesse passado pelas mesmas coisas que o Sombra passou e, por isso, o entendesse. É mais uma questão de profunda conexão. O que ela pensa sobre o que ele grafita é como se fosse um complemento do próprio pensamento dele. Acho que o Sombra se surpreende tanto quanto eu me surpreendi ao saber o que a Lucy pensa sobre os grafites dele.

Acho que esse é o ponto principal do livro: não é uma história sobre a Lucy e Sombra. É uma história sobre Lucy, Sombra e arte. É lindo e incrível. É poético, também, não só por causa das poesias que acompanham os desenhos do Sombra e são feitos pelo amigo dele, o Poeta. É poético como a arte consegue salvar todos eles, de uma forma ou de outra.

É uma ótima leitura, fluida, mágica, intensa. Como eu disse no começo, o único problema é ser pequeno demais pro meu gosto. O que não quer dizer que a história não é completa e serve bem aos seus propósitos. É apenas uma noite, mas algumas noites valem mais do que vários dias.
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Livy 07/09/2014

Cheio de poesia...
Graffiti Moon da autora australiana Cath Crowley, me deixou curiosa. Desde que vi que a Editora Valentina iria lançar o livro, me vi ansiosa para conferir se seria tão bacana quanto parecia. A premissa me me pareceu muito interessante, e foi quando concluí a leitura que vi que o livro é bem mais fofo do que imaginava, não esperava por isso.

Conhecemos, em capítulos alternados, Lucy e Ed. O livro se passa em primeira pessoa, alternando entre ambos. O interessante é que a história do livro se passa totalmente em apenas uma única noite. O ensino médio já terminou e esta noite Lucy vai sair com sua amiga Jazz e a recente amiga Daisy, e virar a noite se divertindo. Elas estão em um lugar para comer, e Jazz, que tem um quê de vidente, anuncia que os próximos garotos que entrarem pela porta são os garotos com quem as três amigas irão ficar naquela noite. Lucy que não gosta muito de se envolver com qualquer garoto, não gosta muito da ideia. E para sua surpresa entram realmente três rapazes na lanchonete: Ed, Leo e Dylan.

Entre Leo e Jazz surge uma química imediata; e Daisy e Dylan têm a chance de se entender, já que são namorados mas estão meio brigados. O problema é com a Lucy: ela conhece o Ed e não tem uma lembrança muito boa dele, assim como ele dela. Más impressões, alguns enganos aqui e ali.

Mas para Lucy nada disso importa. Ela não quer saber se terá que aguentar Ed a noite inteira, pois tudo o que ela realmente quer é conhecer o famoso artista grafiteiro Sombra. O misterioso artista espalha pelos muros e paredes da cidade sua arte que, Lucy entende, transborda de emoções e sentimentos. Ela tem uma paixão pelo misterioso Sombra e sua arte, e acredita até mesmo estar apaixonada. Como ela tem uma alma artística, ela sabe que Sombra é incrível e muito inteligente. Sonha em conhecê-lo e, quem sabe, ter um romance com ele (é inacreditável). E quando ela descobre que os rapazes conhecem o misterioso artista, ela então parte junto a Ed, em um tour dos trabalhos dele, em busca do sonho de Lucy.

Enfim, não vou contar muito os detalhes da história porque acabarei contando o livro inteiro. Graffiti Moon tem uma história simples, que basicamente é a aventura de Lucy e Ed noite a dentro à procura do Sombra. Não somente Lucy e Ed tem sua aventura, mas todos os personagens do livro têm seus assuntos pendentes e problemas para resolver, tanto com o passado, quanto com o presente. O que é legal é que, ao fim da noite, com o raiar de um novo dia, todos acabam encontrando seu caminho, e se encontrando de alguma forma.

O que gostei muito no livro é que a vida que Cath Crowley retrata é muito real. Os personagens (nenhum deles) não tem uma vida perfeita. Lucy mora com os pais, mas eles não moram exatamente juntos. Ela ama mexer com sua arte em vidro e é fascinada por arte. Ed mora com a mãe, que batalha para sustentar o lar, já que o pai os abandonou. Ed é um cara sofrido, que deixa aflorar sua dor e tudo aquilo que pensa ou sente de uma forma muito bonita. E ele tem dificuldade em ler, não consegue se concentrar nas palavras, e por isso teve dificuldades na escola e a abandonou antes de concluí-la (no livro não fica claro o porque de sua dificuldade, mas eu realmente creio que com um pouco mais de conhecimento, o que não foi o caso no livro, ele poderia ter tido ajuda, já que parece sofrer de dislexia), mas é muito inteligente. Leo é um cara sensível que adora escrever poesias, mas teve uma vida bem difícil. Com pais brigando o tempo todo, com bebida envolvida, ele os larga e vai viver com a avó, que supre sua necessidade de carinho.

Nenhum dos personagens é perfeito, ou tem uma vida maravilhosa, mas o que achei bacana é que nenhum deles se rende ao crime, à bebidas ou outros meios de "fugir" da realidade. Eles não enfrentam situações fáceis, mas vivem. De longe meu personagem preferido é o Ed. Eu adorei o modo como ele se expressa, como ele é tão verdadeiro e simples. Já com Lucy me irritei muito. Logo de cara achei a obsessão dela pelo Sombra muito exagerada. Em muitos momentos ela chega a desprezar o Ed, ou qualquer envolvimento com outros rapazes, pelo simples fato de nenhum deles ser tão bom, ou tão inteligente, ou não amar tanto arte quanto o Sombra. Achei ela um pouco preconceituosa neste sentido, afinal, se ela não dá espaço para conhecer ninguém realmente, como pode julgar desta forma? Além de que uma pessoa sensível como ela me irritou muito com seus mimimis.

Por outro lado, tenho que confessar que até o fim da noite ela acaba dando uma trégua e aprendendo a enxergar o que realmente importa. Percebe que o que ela acha ser perfeito não é realmente tão ideal. E entende que, muitas vezes, o que mais vale a pena está ao alcance de nossas mãos, não em uma ilusão. No fim achei mega fofo o romance de Ed e Lucy, suas descobertas, seus anseios e sonhos.

O que mais gostei no livro, na verdade, é a expressão dos sentimentos através da arte. Ao decorrer de todo o livro, é como se eu pudesse respirar toda esta arte, como se pudesse ver com o coração tudo o que os personagens estão vendo e sentindo também. Gostei do modo como a arte toma contornos e formas abstratas, junto aos sentimentos dos personagens, e como cada expressão tem seu significado e seu peso. Em muitos momentos me senti maravilhada com os pensamentos de Ed ou Lucy, e tudo isso através do amor pela arte, quase como uma poesia. E eu cheguei à conclusão de que gostei muito da narrativa de Cath Crowley, pois eu gosto muito quando o autor sabe explorar bem os sentimentos e pensamentos dos personagens, e foi o que ela fez.

Graffiti Moon é um livro, em suma, bem fofo. Não tem uma super história, em muitos momentos chegou a ser até bem simples, mas é bacana justamente por esta simplicidade. Apesar de alguns poréns no livro, e apesar de não ser um dos meus preferidos, me proporcionou uma leitura agradável e rápida, e me senti bem ao terminar a leitura, pois o fim é muito amor.

site: Confira mais resenhas: http://nomundodoslivros.com
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Camille 13/08/2014

Diferente do que eu imaginava. - Beletristas.com
Sinceramente, seria difícil Graffiti Moon não ser diferente. Primeiro imaginei algo para o romântico, super fofo, mas com arte no meio. Fui perguntar para uma amiga o final do casal e a resposta (insistente) foi que o livro não era sobre isso.

Então esperei algo absolutamente filosófico. Quando comecei a ler, achei um pouco dos dois, um tanto de arte e uma escrita que eu descreveria como "empolgante", ainda que não seja exatamente isso.

Por sinal, estou tendo dificuldades para entender sobre o que o livro é na visão dessa amiga, a Fran. Para mim, a história que começa com Lucy, uma garota que está no ensino médio, parece um pouco como todas as outras.

Isso porque: ela está no ensino médio, ela foi apaixonada por um cara gato e ela é boa com arte. Só não esperava que sua arte fosse com vidros, seus pais tivessem uma rotina do jeito que tem e que ela tivesse a personalidade forte que tem.

Eu imaginei que ele fosse fazer o estilo bad boy, ainda que artista. Mas definitivamente não pensava que ele fosse do jeito que é - e paro por aqui porque qualquer coisa sobre ele pode estragar a graça.

Poeta e Sombra são incríveis. Foi inevitável simpatizar com eles. As amigas de Lucy também merecem destaque, a personalidade delas chamou minha atenção, fez-me rir e deu um ar leve a história.

Não que Graffiti Moon vá muito para o ar filosófico. Achei um tanto introspectivo e, como todo livro assim, acredito que tudo funciona muito mais a partir da experiência das pessoas. Digo, a Fran provavelmente percebeu coisas que eu não notei e vice-versa.

Entretanto, se você me perguntar rapidamente: e aí? Vale comprar o livro? Respondo com um sorriso no rosto que sim, vale. Por quê? Porque Cath Crowley consegue nos prender a atenção e mal sentimos as páginas passando.

Você vai se apegar ao Poeta e ao Sombra. Mas não só a eles. Tem Bert, por quem é impossível não se apaixonar (e, se me permitem, para mim foi o melhor de toda a narrativa). Jazz e Daisy, cujo namorado não poderia ser mais relapso. Até mesmo a mãe de Ed encanta, nas poucas vezes em que aparece.

É uma história cujos detalhes, as entrelinhas, são importantes. E eles vão sim ter um significado especial para cada leitor. Um livro que consegue fazer isso, definitivamente merece destaque.
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Núbia Esther 20/06/2014

“Quase sempre, quando observo os trabalhos do Sombra e do Poeta, vejo algo diferente do que as palavras me dizem. É disso que gosto na arte, o que você vê às vezes diz mais sobre quem você é do que sobre o que está na parede. Olho para o grafite e penso que todo mundo guarda algum segredo, algo adormecido, como esse pássaro amarelo. ” página 24.

Acho algumas artes com grafite muito bonitas, entretanto sou totalmente contra a cultura do vandalismo cultuada por muitos. Pintar áreas não destinadas para essa atividade, modificar à revelia bens públicos e privados, pior que isso só o que é feito pelos adeptos das pichações, que além de contribuírem para sujar as cidades, não respeitam nem os trabalhos alheios, distribuindo rabiscos sem sentido como se só isso importasse. Talvez a adrenalina de trabalhar sob o risco de ser pego seja uma busca inevitável para alguns (como o Poeta bem exemplifica em uma passagem), mas acho que assim perde-se o foco no que realmente é importante: a arte. Tendo isso em mente, sabia que era bom começar a leitura de Graffiti Moon sem esperar muito da história, afinal, havia o risco de nem mesmo rolar empatia com o personagem principal. Afinal, tinha todo esse lado da ilegalidade da arte com grafite que era impossível relevar. Mas a narrativa da Crowley é cativante e com uma história envolvente e ótimos personagens, ela conseguiu superar essa barreira e no fim, me vi acompanhando avidamente as aventuras de Lucy e Ed.

Sombra é o cara que pinta pássaros presos em muros de tijolos, pessoas perdidas em florestas fantasmas, caras com corações feitos de grama e sendo podados por garotas empurrando cortadores de grama. Um artista pelo qual Lucy Dervish poderia se apaixonar. E um encontro na noite de formatura do ensino médio colocará Sombra e Poeta no radar desse grupo de amigos reunidos à força por Jazz em um encontro triplo. Daisy e Dylan e sua falta de romance no namoro, Jazz e Leo e a paquera eminente e Ed e Lucy. Com Ed, Lucy teve o primeiro encontro mais esquisito de sua vida, um encontro que terminou com um nariz quebrado. O nariz do Ed. É Jazz que também decide que todos devem partir em busca do Sombra e do Poeta, e quando ela descobre que Leo e Ed conhecem os artistas misteriosos, a busca está armada. Mas, é claro que em meio à festa, encontros com pessoas barra pesada e um plano que além de ter tudo para dar errado não é nada ético, a busca que começou em grupo, acaba virando uma busca de Lucy e Ed. A última pessoa com quem Lucy queria passar a noite, mas que guarda uma verdade que Lucy não consegue enxergar. Pinturas espalhadas por toda a cidade, diálogos eloquentes e a revelação da alma artística desses dois adolescentes são só alguns dos pontos altos da trama criada por Crowley.

Os narradores efetivos dessa história são Ed e Lucy, Leo (o Poeta, que cria palavras para as imagens de Sombra) colabora com poemas que entremeiam alguns capítulos. E com protagonistas que vivem no mundo das imagens, seja Ed e suas pinturas e a busca incessante pelos tons certos de tintas, ou Lucy e seus trabalhos em vidro, a história de Crowley transborda simbolismos. A narrativa é imagética, transformando o romance em uma experiência quase sinestésica. Além disso, o texto flui. A aventura de Lucy e Ed foi de apenas uma noite (ou melhor, uma madrugada), mas foi tão repleta de detalhes que é como se conhecêssemos os personagens de tempos idos, seus medos, anseios, sonhos. Conseguir isso em um romance curto é um motivo mais do que válido para dar uma chance a história. É como bem dito por Melina Marchetta na capa traseira da edição brasileira: “(…) somente uma noite louca na companhia deles é pouco, muito pouco. ”

[Blablabla Aleatório]

site: http://blablablaaleatorio.com/2014/06/17/graffiti-moon-cath-crowley/
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Felipe Miranda 06/06/2014

Graffiti Moon - Cath Crowley por Oh My Dog estol com Bigods
Ao término de dois capítulos de Graffiti Moon, eu tive a certeza de que a estória poderia ser fantástica. E foi mesmo. Não sei listar em ordem de importância o que mais me encantou nessa estória, talvez tenha sido a narrativa poética que deixou tudo mais sensível, vivo e triste, ou talvez tenha sido os personagens dispostos a tornarem a noite uma aventura repleta de descobertas fantásticas.

No último dia do ano letivo Lucy quer comemorar, ela está disposta a ir em busca do misterioso artista que faz seu coração bater mais rápido com suas pinturas espalhadas pelos muros da cidade. Lucy está certa de que o Sombra é o cara certo para ela. O céu da noite ganha mais estrelas quando ela se depara com uma pintura dele pelo seu caminho. Há uma conexão com seus grafites que chega a ser assustador, de alguma forma ela entende cada sensação ali depositada. Lucy é uma sonhadora apaixonada por arte. O que ela não sabe é que já conhece o Sombra. Ele é o mesmo cara que acabou com um nariz quebrado ao pegar na bunda dela em um encontro. O mesmo cara que ela sentiu falta por meses até esquecê-lo de vez. Esse cara é o Ed, e o Ed é o Sombra. Mas será que Lucy o esqueceu mesmo?

Leo e Ed são melhores amigos, responsáveis pelos grafites que marcam presença nos lugares mais frios e impensáveis da cidade eles são Sombra e Poeta. Enquanto um grafita, o outro nomeia com poemas ou simples títulos cada pintura. São bons garotos que amam o que fazem mas arte não é o bastante para suprir todas as suas necessidades pessoais. Ed abandonou a escola por não saber ler e pela necessidade de sustentar a casa com a ajuda de sua mãe, já Leo está devendo um montante de dinheiro e planeja assaltar a escola em que estuda para salvar sua vó de ameaças. Preciso dizer que eles estão juntos nessa? É gritante as dificuldades financeiras e familiares que eles passam e qualquer leitor vai torcer o máximo que pode para que haja uma solução mais fácil para tantos problemas.

É quando Lucy e suas amigas aceitam sair com Ed e Leo que a noite começa de verdade. Os garotos prometem levá-las a locais onde Sombra e Poeta podem estar... Porém não faz sentido eles estarem procurando eles mesmos, faz? Faíscas estão no ar e fica claro para as garotas que tem algo acontecendo. Por mais que não haja maldade nisso, a noite tem tudo para acabar mal. Um assalto está marcado para o fim dela... A verdade virá a tona em algum momento? O amor ainda existe, acreditem.

Perceberam o que nos espera nessa leitura? O texto conta com referências a pintores e várias obras de arte, tudo é muito arriscado e ao mesmo tempo delicado. A atmosfera cheira a tinta e romance. Os diálogos sem dúvida são pontos fortes do enrendo, são inteligentes e causam faíscas não só nos personagens, mas em qualquer leitor conectado a trama que é um crescente de sensações. A narração é intercalada entre Ed e Lucy, e em determinados capítulos temos a mesma situação narradas pelos dois pontos de vistas. Calma, isso não é ruim, eu particularmente odeio livros assim, me dão a sensação de que a a estória não flui, porém nesse caso sempre há algo novo acrescentado e os personagens são tão diferentes e iguais ao mesmo tempo que torna tudo uma experiência única. Poeta também ganha seus próprios capítulos, onde podemos conferir seus poemas que acompanham as pinturas de Sombra.

Cada grafite tem um significado atrelado, um sentimento envolvido e uma mensagem a ser passada. Ed está sempre imaginando cenários e os transformando em pinturas. É bonito ler sobre esse processo criativo e fica claro o quanto ele doa algo de si para cada trabalho que faz. Vários personagens e detalhes não foram mencionados aqui mesmos que sejam dignos de nota. A leitura é mais que recomendada!

site: http://www.ohmydogestolcombigods.com/2014/06/resenha-graffiti-moon-cath-crowley.html
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Rafa 03/06/2014

Resenha - Graffiti Moon - Cath Crowley
Arte!

Esta é uma palavra que define perfeitamente Graffiti Moon.

Comecei a ler este livro todo empolgado, já nas primeiras páginas pude verificar que os personagens são bem marcantes e tem um linguajar bem envolvente, partindo deste princípio gostei, uma poesia difícil de se encontrar nos romances juvenis de hoje em dia.

É noite, fim do período escolar e Lucy está totalmente desesperada para conhecer Sombra, um grafiteiro apaixonado pela arte. É muito excitante ver Lucy superinteressada pelas obras de Sombra, algo que só é bem entendido quando se sabe o significado das imagens noturnas feitas pelo Sombra. De alguma maneira Lucy conhece bem as pinturas e o reconhece assim que vê um.

Ed já levara um soco de Lucy outrora (parece marrenta, eu sei), mas para mim ela é super fofa e uma garota normal, mesmo assim Ed ajuda Lucy a encontrar o Sombra, aliás ele e seu "amigo" Leo diz conhecer os artistas que ela sonha todo dia em conhecer, especialmente o Sombra. Lucy encara o desafio como uma aventura noturna a procura de sua paixão. O leitor vai ficar irritado, agonizando para que a personagem principal abra seus olhos, porque quando verdades são reveladas dificilmente o leitor se safará de sofrer com suas emoções, juntando a isso a poesia tomada pelo Poeta tornará ainda mais fadado a amar esta história.

Este romance não foi feito apenas para jovens leitores se divertirem, Graffiti Moon consiste em surpreender e entreter, foi o que aconteceu comigo, me emocionei com Lucy, confesso que fiquei confuso algumas vezes com seus sentimentos, mas Crowley soube explorar bem seus personagens, denotando suas essências.

A capa com o relevo do título é realmente uma arte linda, a moça retratada como a personagem Lucy tão bela, se assim posso dizer maravilhosa, gotas de tintas espalhadas pelos capítulos, a intercalação das vozes dos personagens é um fator que me agradou, ainda melhor, os pontos de vista me fizeram ver a noite de várias formas: o vidro nas mãos de Lucy, o Sombra desenvolvendo sua arte e o Poeta complementando a obra do Sombra. Achei a obra totalmente tocante!

É possível que se você ainda não ame a arte, comece a apreciá-la de verdade depois de ler esta arte. Um livro apaixonante que vai te surpreender. Não só recomendo para os leitores juvenis, mas a todos os apaixonados pela arte.

site: http://www.leiturasvivas.com/2014/06/resenha-graffiti-moon-cath-crowley.html
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ELB 31/05/2014

Every Little Book
O Young adult Graffiti Moon conta a história de Lucy e Ed, dois adolescentes sonhadores que buscam as mesmas coisas na vida: ser feliz. Cada um com seus problemas e obstáculos, mas com o objetivo em comum de apreciar a beleza da arte.

Lucy é uma adolescente de 16 anos que acaba de completar o ensino médio. Vive com seus pais, ambos artistas (o pai é um comediante e a mãe é escritora). Ela respira arte todos os dias, vê significado nas coisas mais simples, ama trabalhar com vidro e sonha com o seu príncipe encantado.

(...) Leia mais no blog!

Resenha feita pela Luiza, postada no ELB!

site: http://www.everylittlebook.com.br/2014/05/resenha-graffiti-moon.html?showComment=1401556508653#c1645491431062154199
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Blog MDL 22/05/2014

É noite de formatura do Ensino Médio e Lucy e suas amigas pretendem comemorar. No entanto, mais do que qualquer outra coisa Lucy quer encontrar o esquivo grafiteiro conhecido como Sombra. O motivo para isso é que assim como ela, ele é um artista. Contudo, ao invés de dar forma ao vidro, ele espalha arte pela cidade através de desenhos que são uma amostra da sua própria alma e que se tornam ainda mais belas com os textos deixados pelo Poeta que o acompanha na maior parte dos seus trabalhos. O que ela não sabe é que o garoto pelo qual ela nutre uma paixão platônica está mais perto do que ela imagina e que com uma vida repleta de problemas e incertezas pode não estar na mesma sintonia que ela que já tem um belo futuro começando a ser trilhado. E é sem enxergar o que está na sua frente que Lucy vê a sua noite de festas ser transformada em uma noite de descobertas e de autoconhecimento, onde ao final ela não só terá mudado muito de seus conceitos, como também, a maneira como ela encara a vida.

Graffiti Moon é o tipo raro de livro que toca o leitor de maneira profunda por trazer uma história encantadora narrada de forma tão lírica que as palavras fluídas tornam o texto uma poesia viva que deixa suas marcas mesmo quando a última linha há muito já foi lida. Com dramas reais, a autora também expõe e explora a vida dos personagens em uma única noite onde tudo parece possível de acontecer. E mesmo quando a verdade está explicita para o leitor, a ansiedade para que os segredos do Sombra e do Poeta sejam revelados tornam a leitura ainda mais emocionante. Principalmente porque é impossível não ansiar para que Lucy chegue ao fim do mistério que ela tanto lutou para desvendar e nos revele seus pensamentos sobre o que achou daquilo que encontrou.

No entanto, é através da arte que a autora Cath Crowley alcança um nível de sensibilidade extasiante. Ainda mais porque ela utiliza obras de arte como Os Amantes de Rene Magritte e Mulher com um Corvo de Picasso para ilustrar sentimentos que as palavras não são suficientes para expressar o seu verdadeiro significado. Mas ela não para por aí, ela vai além ao descrever com riqueza de detalhes cada grafite importante produzido pelo Sombra. E foi lendo suas descrições que eu montei em minha mente uma galeria de arte onde os desenhos do Sombra se assemelhavam aos trabalho do artista americano Dan Witz, que possui traços extremamente belos e realistas que parecem ser os melhores adjetivos para descrever também os desenhos desse personagem tão complexo.

Além disso, por ser narrado de forma alternada entre os personagens principais de sua trama, o leitor também tem a chance de conhecer os textos repletos de emoção do Poeta que completa de modo perfeito toda a delicadeza que permeia a trama criada por Crowley. Os escritos dele junto com certas passagens da história não só me emocionaram, como também, me fizeram marcar tantas páginas que eu não tenho o menor receio de admitir que Graffiti Moon traduz muito dos meus próprios sentimentos e emoções. E mesmo que algumas atitudes de Lucy tenham tornado o romance um pouco exagerado pelo nível de intensidade expressado por ela em tão pouco tempo, acredito que a autora conseguiu traduzir de forma muito realista todos os sentimentos de incerteza, angústia e paixão sentidos na adolescência. Em suma, um livro excepcionalmente belo e delicado que não pode faltar na estante daqueles que apreciam a arte, a poesia e o amor em todas as suas formas.

site: http://www.mundodoslivros.com/2014/05/resenha-graffiti-moon-por-cath-crowley.html
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Literatura 20/05/2014

Arte em palavras
Riscos clandestinos coloridos entre as paredes, palavras soltas pela cidade, pinturas abstratas marcadas pelas ruas. Este é o universo que Lucy, ao se libertar do ambiente escolar, mergulha com Ed – à contragosto - em em uma noite como nenhuma outra. Com cores fortes, abstratas e marcantes é que Cath Crowley criou o seu Graffiti Moon (Valentina, 240 páginas) . Pelas ruas grafitadas pelas tintas do Sombra e poesias urbanas do seu fiel escudeiro Poeta, Lucy dá o primeiro passo em direção ao autodescobrimento. Tentando esquecer o suposto divórcio dos pais, ela resolve aceitar o convite do carinha bonito da escola – cujo primeira tentativa de encontro deles terminou com o nariz quebrado do rapaz – para descobrir a verdadeira identidade do artista que transforma o cenário urbano a volta deles.

O Sombra é mais que uma figura real. É quase um objetivo a ser alcançado. Como se quando cruzasse os olhos naquele rapaz capaz de compor tanta beleza pudesse encontrar o amor e a cura dos males que a inocência da juventude povoa nossa alma. E nessa levada, sonora e leve, prosa em poesia, que o texto se desenrola. Percorremos uma galeria de arte em letras, vendo não só o ponto de vista de Lucy, mas do próprio Sombra e de Ed. Os personagens, que muita gente pode achar superficiais, se desvendam em camadas, desnudam-se, criam força e delicadeza com precisão. Tudo sim sem textos difíceis ou conceituais. Na realidade, com uma jovialidade tão maravilhosa e refrescante quanto esses jovens de 17 anos que compõe a obra.

Veja resenha completa no site:

site: http://www.literaturadecabeca.com.br/resenhas/resenha-graffiti-moon-arte-em-palavras/#.U3vlrPldWAU
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