Graffiti Moon

Graffiti Moon Cath Crowley




Resenhas - Graffiti Moon


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ricardo_22 13/05/2014

Resenha para o blog Over Shock
Graffiti Moon, Cath Crowley, tradução de Marina Slade, 1ª edição, Rio de Janeiro-RJ: Valentina, 2014, 240 páginas.

O fim da vida escolar é mais do que um bom motivo para comemoração e a melhor maneira de se fazer isso é passar a noite em uma grande aventura. Lucy quer finalmente encontrar o grafiteiro Sombra, que deixou sua marca espalhada por toda a cidade e que ela, depois de se encantar por seus trabalhos, quer ter a chance de conhecer quem transforma a escuridão das ruas em paisagens coloridas.

Lucy só não deseja buscar por Sombra ao lado de Ed, o cara que tem evitado desde o fatídico encontro em que ela acabou dando um soco no nariz do garoto. Mas quando Ed diz saber onde pode encontrar Sombra, que faz seus trabalhos ao lado de Poeta, ela acaba aceitando a ideia e passa a se aventurar em busca da arte do grafiteiro e de quem sabe um grande amor para ao menos essa noite de comemoração.

“Senti saudade depois que ele foi embora. Quer dizer, o que eu sentia por ele não morreu porque ele pegou na minha bunda. No fim de semana depois do nosso encontro, fiquei desejando esfaqueá-lo com a minha caneta de patinho, e de olho no telefone, torcendo para ele ligar. Ficar com alguém é bem complicado” (pág. 51).
Graffiti Moon é um livro diferente e que ainda assim consegue surpreender. Surpreende por possuir o que o leitor pode ou não esperar, mas surpreende ainda mais por proporcionar um misto de emoções. Sendo mais que um romance adolescente, Graffiti Moon aborda momentos da vida urbana de uma única noite.

Além de sua edição tão bela e repleta de referências a arte urbana, o livro conquista por falar tão detalhadamente sobre a visão de artistas em relação a vida. Para isso, Cath Crowley explora três personagens bem distintos e que têm muito que passar aos leitores. Sozinhos, Lucy, Ed e Poeta seriam capazes de conduzir qualquer história criada pela autora, independente dos rumos tomados, já que suas personalidades são únicas.

Mas o principal ponto positivo está justamente no estilo escolhido pela autora para unir as três visões em uma única obra. Intercalando os capítulos, Crowley leva o leitor a conhecer os mais profundos sentimentos do trio. Conhecemos também o tom sentimental que Poeta retrata, apenas através de poemas, o que tem passado ao longo da história. Poucas vezes narrativas tão diferentes, unindo prosa e versos, se completaram tão perfeitamente.

Além disso, Graffiti Moon não é o tipo de história que facilmente se perde ao longo de seu enredo. Apesar de tantas situações para uma única noite, tudo é envolvente e está totalmente relacionado com o futuro desfecho que será apresentado ao leitor. Como exemplo dá para citar que tanto a festa inicial, como a busca pelo Sombra têm como aliados os diálogos e as reflexões marcantes. Tudo com humor, alegria, tristeza e aventuras pela noite.

site: http://www.overshockblog.com.br/2014/05/resenha-241-graffiti-moon.html
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Fernanda 12/05/2014

Resenha: Graffiti Moon
Resenha: A edição de “Graffiti Moon” publicada pela Editora Valentina não poderia ter mais destaque, com características suaves, simbólicas e representando todas as emoções centrais do enredo. A narração é tão envolvente que passa diversas sensações ao leitor, seja de entendimento, por identificar-se com algo ou apenas diversão.

A trama expõe as complexidades e energias dos artistas de forma sutil e agradável, viabilizando cenas profundas e repletas de arte, desde o grafite, poemas até outras formas variadas. A personagem Lucy se encanta pelas realizações artísticas de duas pessoas, e está determinada a encontrar o emblemático “Sombra”. O Sombra, com seus desenhos numerosos e o Poeta, com suas belas palavras se complementam de uma forma mágica.



CONFIRA A RESENHA COMPLETA NO BLOG SEGREDOS EM LIVROS:

site: http://www.segredosemlivros.com/2014/05/resenha-graffiti-moon-cath-crowley.html
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The Serial Reader 05/05/2014

Amei como um cavalo desabando <3
"- A gente devia amar como um cavalo desabando (...)"

Lucy ama as pinturas do Sombra - um grafiteiro de identidade desconhecida, que faz obras maravilhosas pelos muros da cidade. Sombra faz o graffiti e o Poeta as poesias. Sempre perambulando pela cidade, Lucy tenta encontrar o Sombra, esse artista que tanto No último dia do Ensino Médio, Lucy decide mais uma vez, sair pela noite, tentando encontrar o Sombra, e acaba presa nessa busca com Ed, um garoto que largou a escolha há alguns anos, e que não tem um passado muito, digamos, amigável, com a Lucy. Nessa busca pelo Sombra, Lucy acaba descobrindo muito mais do que imagina, e vivendo uma noite que jamais vai esquecer.

"Quero me chocar com o Sombra. Deixar que a força desse impacto espalhe nossos pensamentos, para que um capture o pensamento do outro e o devolva como um punhado de pedrinhas brilhantes."
Graffiti Moon é um livro YA Coming of age, ou seja, é um livro classificado como Young Adult (voltado para um público de jovens adultos), que aborda o crescimento, amadurecimento, a ruptura com a infância e adolescência (o coming of age). É um dos melhores livros que já li desse gênero, e me marcou muito. O livro se passa em pouco menos de um dia - entre a noite de formatura de Lucy, e a manhã do dia seguinte - e contém uma carga muito grande de coming of age. Lucy termina o Ensino Médio, e como todos os jovens dessa fase, está incerta em relação à muitas coisas em sua vida, mas ela sabe com clareza com o que quer trabalhar: vidro. Lucy é uma artista de vidro, e aprecia toda forma de arte: literatura, pintura, arte no vidro e também o grafite. Há algum tempo, ela passou a admirar os grafites do Sombra, e consegue enxergar neles uma profundidade muito grande, e se identifica com muito do que ele pinta. Este sentimento se torna tão grande, que ela fica obcecada em encontrar o Sombra. Este sentimento se torna tão grande, que ela fica obcecada em encontrar o Sombra.

O Ed é um personagem que está um pouco perdido. Abandonou a escola, não sabe o que quer fazer, não tem ambições ou realizações que deseja buscar... não consegue enxergar nada no seu futuro. Trabalhava em uma loja de tintas, mas após a morte do proprietário da loja, uma das únicas pessoas com quem ele se sentia à vontade, que lhe passava a sensação de quem nem tudo estava perdido, tudo fica pior. Ele mora com a mãe em lugares pequenos e nada agradáveis, sempre contando as moedas para se sustentarem, mas ambos parecem não desejar saírem dali, daquele lugar e daquela situação. Estão parados, e a inércia os faz permanecer naquela situação, acomodados com as condições atuais.


A noite da formatura - em que Lucy e Ed saem a procura do Sombra - acaba sendo repleta de acontecimentos inesperados para todos: ela, Ed, Leo, Jazz, Daisy e Dylan. No livro acompanhamos essa noite deles, mais focada em Lucy e Ed, mas também abordando os outros personagens. É uma timeline curta, mas a autora conseguiu criar algo maravilhoso que se passa nesse curto período de tempo.

"Hoje ele joga nas nuvens, num esfumado, a palavra Paz, com letras sombreadas e onduladas. Engraçado como dois caras podem olhar para o mesmo grafite e ver coisas diferentes. Eu não vejo paz quando olho para esse pássaro. Vejo o meu futuro. Espero que ele só esteja dormindo."
Graffiti Moon não é um livro com muitos acontecimentos - é um coming of age focado no desenvolvimento de personagens. No decorrer do livro, percebemos mudanças em cada personagem, de uma forma tão sutil e bonita, que me tocou muito. A escrita de Cath é belíssima, poética! Ela tem a habilidade de criar frases simples, curtas e repletas de significados, que me lembrou o estilo John Green de criar frases impactantes. Uma história simples, que se passa em tão pouco tempo, em menos de 300 páginas... com uma profundidade tão grande! As cenas são marcantes, os diálogos são incríveis e muito inteligentes! Me surpreendi muito com o livro, e quando acabou queria ler novamente, queria ter mais cinquenta livros como este para ler e ler e ler sem parar. A leitura foi deliciosa, rápida e maravilhosa.

"Pintei um fantasma preso numa garrafa. Dei um passo para trás, para olhar o fantasma, e percebi que o triste não era que ele estava ficando sem ar. O triste era ele ter ar suficiente para a vida toda naquele espaço tão pequeno."

O livro é repleto de conteúdo sobre arte, principalmente arte australiana. O Persnickety Snark fez um post com algumas das obras citadas no livro, caso queira conhecê-las, basta clicar aqui. Recomendo esta leitura à quem goste de YA, Coming of age, livros sobre amadurecimento, com desenvolvimento de personagens, romance. Uma história linda, suave, e repleta de conteúdo sobre arte. Definitivamente preciso de mais livros da Cath Crowley! A edição e tradução da Editora Valentina ficaram impecáveis, como sempre.

PS: A autora, Cath Crowley, é australiana, e isso me levou a pensar que todos os livros de autores australianos que li, foram leituras incríveis. Se alguém tiver alguma sugestão de livros de autores australianos, por favor, deixe nos comentários.

5/5

Love always,
Francielle

site: http://www.theserialreader.com/2014/05/resenha-graffiti-moon-cath-crowley.html
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Brunna 05/05/2014

Tem adrenalina, humor, tristeza, sensibilidade e romance
Dois artistas fazem os muros da cidade onde Lucy mora ficarem mais bonitos, cheios de grafites e poemas. Sombra faz os incríveis desenhos e Poeta os completa com seus lindos poemas. Lucy é apaixonada pela arte dos dois. Na verdade, ela é completamente fissurada pelo misterioso Sombra, e há bastante tempo está querendo saber a identidade do responsável pelas belíssimas imagens. Lucy sonha com o dia em que ela encontrará Sombra: os dois conversarão sobre arte e então ela poderá comprovar que sempre esteve certa a respeito da personalidade do artista - ele é um rapaz inteligente e sensível.
Para encerrar oficialmente o ensino médio e compensar um ano de estudo pesado, Lucy encontrará suas amigas, Jazz e Daisy, para poderem virar a noite e se jogarem em uma aventura. Bom, essa é a intenção de Jazz, Lucy apenas a acompanhará. Quão grande é a surpresa de Lucy quando a noite dela realmente se torna uma aventura, e melhor: uma aventura a procura de Sombra! A única coisa que a garota não esperava é que essa busca pelo genial grafiteiro aconteceria ao lado de Ed, o cara com quem Lucy teve o encontro mais estranho da sua vida, que, aliás, terminou com um nariz quebrado e muito vômito. A adolescente não consegue ver o que está bem ao seu lado e terá outra grande surpresa.
Lucy é admiradora de boas artes, sabe o que quer e não leva desaforo para casa. É sonhadora e apaixonada por personagens fictícios ♥, ainda assim tem os pés no chão. Como não se identificar? Ed é enigmático e cheio de camadas. Ele largou a escola, está desempregado e prestes a roubar o departamento de artes da escola onde estudava. Com certeza Ed não é o Sombra dos sonhos de Lucy, e isso o impede de dizer a verdade para ela. Sim, Sombra na verdade é Ed (e isso não é spoiler), mas como gostar de um cara sem futuro, que vive correndo perigo e que é o oposto do esperado?
Graffiti Moon é narrado em primeira pessoa por três personagens diferentes: Lucy, Ed e Poeta. Os dois primeiros são tão sensíveis que a intensidade de seus sentimentos pode ser percebida logo nas primeiras palavras. É ótimo acompanhar os pensamentos e fantasmas dos dois. Os capítulos do Poeta são escritos em poemas mesmo, e eu não gostei deles. Não sei se foi porque, pelo fato de terem sido traduzidos (lógico!), acabaram perdendo a essência, ou porque eu nunca fui muito chegada a esse tipo de arte. Outro detalhe que não gostei na narrativa é o excesso de flashbacks. Exemplo pensado em dois segundos: Lucy está tomando sorvete e então ela começa a se lembrar do dia em que tomou sorvete com o pai e caiu um pouco da guloseima no tapete da sala. A enorme quantidade desse tipo de cena me incomodou demais.
O livro acontece em menos de 24 horas, no entanto, esse pouco tempo é recheado de adrenalina, humor, tristeza, sensibilidade e romance. Sem perceberem, Lucy e Ed vão abrindo espaço e se desarmando, a conversa entre dois torna-se uma libertação para ambos, e quando se dão conta eles já se aproximaram bem mais do que podiam imaginar.
A leitura é bem rapidinha e amei acompanhar as conversas e sentimentos dos personagens, os dramas internos e as passagens delicadas. A história é muito fofa e eu fui completamente envolvida pela relação da Lucy e do Ed, torci demais para que tudo desse certo no final, pois eles mereciam isso. Recomendo!

site: http://www.myfavoritebook-mfb.blogspot.com.br/2014/04/resenha-graffiti-moon.html
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Raffafust 29/04/2014

"Graffiti Moon" me pegou de surpresa com uma história simples mas gostosa de ler. Quando a capa foi postada pela editora muita gente torceu um nariz, esse é mais um caso de não julgue o livro pela capa e para quem assim como eu curte um romance " sessão da tarde" esse é um prato cheio. Passado na Austrália, da onde é a autora, o livro precisa de algumas notas de rodapé para se fazer entender pois há muitas diferenças entre o país e sistemas de ensino que estamos acostumados como os nossos e o americano por exemplo, mas nada que estrague o entender da história que conta a vontade de uma adolescente - sempre os 17 anos! - chamada Lucy que ao terminar o ensino médio ( como se fosse para nós!) cisma que tem que finalmente conhecer o misterioso Sombra, um grafiteiro que vem lhe tirando o sono com imagens que a fazem sonhar literalmente acordada.
Sombra na verdade é logo de cara revelado para nós, ele e seu fiel escudeiro Poeta mostram a noite quando todos estão dormindo sua arte pelas ruas .
Como toda menina de sua idade - ou quase todas ! - Lucy não consegue enxergar o que está bem diante de seus olhos, mas também com uma amiga como Jazz - sim, esse é o nome da BFF dela - ao lado, as coisas nunca parecem tão simples. Parece que cada vez que ela chega mais perto de finalmente encontrar o tal Sombra e ela espera de verdade que seja amor a primeira vista para ambos porque descobre depois com tantas perseguições de que o garoto tem mais ou menos sua idade, mas comouma boa novela o livro deixa a emoção para o final. Se bem que ela descobre - e a gente também, como disse no início - quem é o tal grafiteiro misterioso.
Na vida real - tirando o mundo de sonhos com o Sombra - ela só tem um encontro que não terminou nada bem com Ed, um cara que apesar de desde o primeiro contato na escola ela ter achado ele um gato e como ela mesma diz saíram faíscas, o encontro dos dois não terminou em beijos românticos mas sim em um nariz quebrado - o dele! - porque passou a mão na bunda dela.
Como se não bastasse as dúvidas pertinentes a uma menina de sua idade ela ainda tem que enfrentar o suposto divórcio dos pais que vai se transformar no final inesperado mas bem bacana desse livro light mas bem gosto de ler sobre uma menina que tinha o amor na sua frente, mas preferiu ir atrás do misterioso. O final eu deixo para vocês descobrirem
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