A Menina Submersa: Memórias

A Menina Submersa: Memórias Caitlín R. Kiernan




Resenhas - A Menina Submersa


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Evellyn.Paola 15/02/2024

Não entendi nada
O livro contém... muitas... palavras? encheção de linguiça, no bom português.

pelo fato da Imp, ou India Morgan Phelps, ter esquizofrenia, não dá pra confiar nos fatos (a própria personagem diz isso).

gostei muito da escrita da autora.

com certeza não se encaixa na categoria de "livro de mulher doida" (quem conhece, sabe), mas dá pra se relacionar com a personagem principal e até criar um vínculo com ela -mesmo que pequeno.

não é um livro ruim, só não é o meu estilo.
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Duda 12/02/2024

Que livro ruim mds
Sério, parece que o livro ficou tentando forçar uma vibe ?she?s so crazyyy ?? mas ficou só chato e maçante. Achei bem besta.
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Fabiola.khamis 09/02/2024

Perturbador
Sinceramente não posso dizer que gostei do livro.

Mas o fato de eu não ter gostado não tem nada a ver com o livro ser bom ou ruim. Na verdade ele é excelente. Mas não faz meu tipo de jeito nenhum.

Me perturbou ao ponto de eu questionar a minha terapeuta se eu era esquizofrênica. Acho que pode gerar mto gatilho de suicídio em pessoas que já tenham uma tendência a isso, e no fim fiquei super confusa sobre o que aconteceu, o que acho que era a intenção da autora, já que a própria personagem não sabe bem o que houve e decide que vai viver com isso.

Enfim, não é meu tipo de leitura, mas a autora está de parabéns!
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Ana 08/02/2024

"Sempre há um canto de sereia que te seduz para o naufrágio"
Caitlín Rebekah Kiernan é uma paleontóloga e escritora de ficção e fantasia estadunidense nascida na Irlanda em 1964. Já recebeu importantes prêmios literários incluindo o Bram Stoker com seu livro A menina submersa publicado em 2012.
Nesse livro, Índia ou Imp é uma narradora protagonista não confiável. Ela tem esquizofrenia, precisa de remédios e ela mesma não confia na sua memória.
Ela acaba ficando obcecada com um quadro chamado A menina submersa, na história desse quadro e em uma garota chamada Eva Canning.
A narrativa é complexa e exige atenção. Imp tem muitos pensamentos confusos e fluxo de consciência. Além de termos 3 vozes narrativas: A Imp que está escrevendo uma estória de fantasmas tentando relatar suas memórias. A Imp escritora que escreve contos fantásticos e a Índia que fala sobre seus traumas, seu passado e o histórico de sua doença.
Achei o livro muito bem escrito. A autora consegue nos colocar na mente confusa da protagonista e ficarmos tão perdidos e em dúvida do que é real ou não quando ela.
Temos aqui também a interessante relação entre a Imp e a Abalyn. Abalyn é uma mulher transexual lésbica e é o oposto da Imp, no entanto, elas se complementam e o relacionamento delas é uma das partes mais interessantes do livro.
Imp usa a metáfora da sereia para se referir a sua doença. Como um canto que pode levá-la para a morte.
Foi uma leitura difícil, porém fascinante e foi a primeira vez que li algo assim. Amei.
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Rafaela 07/02/2024

Eu fiquei doida junto com a protagonista! Achei um livro relativamente grande por ter letras miudas, oq fez demorar minha leitura, pois escolhi logo ele na minha volta a leitura! Enfim, ele realmente prende o leitor, pois fica na você fica na curiosidade de saber oq é real e o que não é!
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Gabriela3764 06/02/2024

Sereias
Eu não ia nem escrever a minha opinião, porque eu não conseguia decidir se gostei ou não.
Eu li o livro até devagar, porque tem que ficar voltando diversas vezes para TENTAR entender o que tá acontecendo, ainda bem que tinha a versão física, tinha passagens confusas ou passagens marcantes demais.
Eu amei a Abalyn, queria muito saber mais sobre o relacionamento delas
O final é uma doideira, nada concreto, eu tenho a minha teoria do final e é isso, acho que cada um vai ter a sua.
No começo é bem confuso, mas eu continuei porque a Imp toma o mesmo medicamento que eu kkkk achei legal e continuei
Enfim, eu recomendo.
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alymscofield 03/02/2024

Fantasmas do passado
Ler isso quando criança fica marcado na sua mente. Faz muito tempo que não leio e só levo comigo a lembrança? Queria encontrar e ler de novo para entender o motivo de eu ter sido tão obcecada com essa obra
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Lavinia166 31/01/2024

A um passo de descobrir o que só os loucos sabem
Apesar de não ser tão querido, o livro é autêntico, pelo fato de abordar sobre uma personagem que sofre de um transtorno mental, que inclusive fez parte de todas as suas gerações - a esquizofrenia, e mesmo com uma mente nada confiável ela (a Imp) escreve para nós leitores, a respeito da sua história de fantasmas, sereias, lobos, quadros, etc. ela discorre entre o que é real ou o que ela mesma inventou, e por vezes parece distante da realidade, citando a si mesma em terceira pessoa, o que prega uma peça no leitor: não sabemos se a sua história é real ou inventada. outro ponto abordado no livro é sobre a transexualidade, representada pela personagem Abalyn, que é a namorada da Imp, e sobre a homossexualidade. E por falar em Abalyn, quero destacar que é a única personagem memorável nessa história, por ser humana e gentil nos piores momentos da Imp, da intrusão em seu relacionamento com a chegada da Eva Canning, que apesar de tudo esteve ao lado dela mesmo com toda insanidade decorrente do seu transtorno mental. Mas uma vez, a dark arrasou, não pude parar de observar cada detalhe nessa edição, desde a capa, as suas ilustrações internas... um projeto gráfico encantador!
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Raquel S. Ramos 26/01/2024

Imagine-se conversando com alguém louco (vou usar essa palavra porque a própria protagonista se descreve assim). Imagine que esta pessoa te conta sobre ela e seus fantasmas, e às vezes toma distância de si mesma, falando de si em terceira pessoa. Pense que às vezes ela não está mais te contando uma história, mas sim conversando sozinha enquanto você observa. Você sabe que há partes da história nas quais você não deve acreditar (porque ela é louca, e mente, ela avisa que mente), mas em algum ponto você não sabe mais distinguir o crível do incrível. Entenda que quem te conta a história enlouquece mais a cada momento, mas é justamente nos ápices de loucura que a história faz mais sentido, porque aqueles fantasmas (ou sereias, ou lobos, ou pinturas, ou músicas, ou contos) tomam cada vez mais corpo e ficam cada vez mais próximos de você. Assim é ler "A menina submersa"
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Christina.barcelos 22/01/2024

Um mergulho na mente mais perturbada que eu já conheci.
Esse é o livro mais difícil de se ler. Precisa ter muito foco e dedicação, pois o tempo inteiro a protagonista te confunde, já que nem a própria tem a mínima noção do que acontece. Julho, novembro ? o que é real e o que é factual? Esse é o grande questionamento que te persegue o livro inteiro.
Achei uma proposta um tanto peculiar, amei TODAS as referências do livro e como, por fim, tudo se conecta.
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letty biachi 16/01/2024

Uma ficção bibliográfica e uma bibliografia ficcional
A imp, assim como ela deixa claro no começo, é esquizofrênica, e você sabe que a partir daí não pode confiar muito na narrativa dela, ela mesma diz para você não fazer isso. seu modo de organizar fatos e tempos é diferenciado, mesmo com a medicação, e ela tem seu jeito próprio e cheio de bifurcações de contar sua história.

eu não achei confuso, nem quando ela meteu duas narrativas em uma, eu achei esse livro aqui um tesouro, eu estava realmente na mente dela e fiquei fascinada pela sua forma de pensar, e não falo isso de um jeito poético, falo com um certo interesse psicológico. é definitivamente uma experiência e foi definitivamente um livro.

ele é um livro cheio de elementos fantasiosos, cheio de referências a lobos, sereias e artistas e obras que não existem, mas ao mesmo tempo ele é tão real, toda a deturpação da imp em relação ao mundo a sua volta... um tour inexplicável pela mente de alguém afetado por uma doença que assombra seu sangue há gerações.

eu gostei como em muitos momentos, principalmente pro final, o livro busca plantar a semente da dúvida em nós, nos fazendo questionar a realidade assim como a imp, mesmo após todas as barbaridades desconexas que lemos no capítulo 7, ainda assim tentei juntar as peças de quebra-cabeça de uma forma lógica, coisa que a narrativa desse livro não é.

marquei vários trechos reflexivos enquanto lia, e me senti tão imersa na cabeça da imp que por dois dias dos quatro em que li eu praticamente conseguia ouvir meus próprios pensamentos como se fosse ela narrando, achei bizarro. enfim, me envolvi.

mesmo a imp sendo um cavalo num carrossel dando inúmeras voltas sem sair do lugar ao tentar contar sua história, eu me mantive entretida, apreciando seus devaneios e suas inúmeras fugas do tema. é um livro que não acrescenta muito, te faz sentir como se ele fosse um círculo fechado e te convidasse a rodar um pouco pelas suas bordas, te deixando um pouco tonto no caminho. porque sim, toda vez que a história ia para o extremos da loucura metafórica fantasiosa, eu me sentia uma cabeça de vento, parecia que eu só estava lendo coisas desconexas sem absorver nada e isso é muito esquisito e frustrante, não costuma acontecer em nenhum livro, por motivos óbvios. blocos e blocos de textos cheios de palavras que não valsavam juntas para ninguém além da imp, mas que ainda assim eu fiz questão de ler cada uma delas, como se eu devesse isso a ela. não me pareceu certo desconsiderar seus pensamentos só porque sua doença os tornava abstratos demais.

enfim, não é um livro pra qualquer um, mas eu adorei toda essa experiência sensorial e como, de alguma forma, ele contribuiu para a futura psicóloga que serei.

no mas, digo que a abalyn foi e é um anjo, seu amor pela imp se provou o mais puro e resistente, fiquei muito feliz pela imp por ela ter tido alguém que ficasse. na minha cabeça elas tiveram um final feliz. agora sobre eva canning não quero nem saber, parece que essa daí só aparecia para desviar a imp de todas as coisas, da sua saúde, da abalyn, da sua historia, e, principalmente, dela mesma. eu ficava irritada toda vez que a imp voltava seu foco para a demonia da eva.

apesar de, de certa forma, ter adorado a obra, estou muito feliz e grata por ter terminado e não precisar mais continuar nessa realidade ditada pela imp. eu definitivamente não releria, ao mesmo tempo que recomendo para todos dispostos a se envolver com uma história de uma mente não lúcida.

ACABOU! FIM. Glória! estou livre.
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Aninha52 05/01/2024

Submersa nas memórias
Demorei 4 meses para finalizar esse livro, pensei em abandonar várias vezes e esse foi o maior exemplo do que me faz nunca desistir de uma história, cada palavra lida valeu à pena

Imp é uma garota (literalmente) problemática, ela sofre de esquizofrenia e não tem certeza do que é real ou imaginação, fazendo ser difícil também para o leitor acompanhar o que está acontecendo
a falta de lineridade junto da profundidade dos pensamentos da protagonista sendo expostos por meio de relatos dificultou engatar na leitura, me senti surtando junto com ela mas no final tudo se encaixou e apesar de ter sido muito louca (curioso, né? ksjsks), foi uma experiência muito legal, deu vontade de reler para pegar todas as referências que ela faz
inclusive, o livro é recheado de referências literárias, artísticas, musicais e até mesmo de casos criminais, confesso que não entendi a maioria, mas todas elas me despertaram o interesse de ir pesquisar para entender as memórias da Imp, os medos e as dores dela
além disso, tem representatividade lgbt abordada de forma natural, gostei de não ser uma "grande questão" dentro da história, elas tão vivendo e é isso? vivendo de forma trágica? sim, mas a vida das sáficas é isso mesmo

esse livro tocou em lugares que doem muito dentro de mim, com certeza não é uma leitura tranquila para passar o tempo e não adianta ler achando que vai ser fácil, algumas partes são realmente confusas e é preciso seguir o fluxo sem se apegar muito

recomendo a leitura para quem quer uma experiência diferente, gosta de se perder nos próprios pensamentos e descobriu da pior maneira que machucar alguém que a gente ama é muito pior do que ser machucado
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jujuju 30/12/2023

A narrativa não linear é impecável em seu papel, nunca li um livro como esse, a escrita completamente única, a junção dos contos, os "semi fatos", as incertezas, a abstração. A forma mais pura para descrever verdadeiramente os pensamentos de alguém. Neste caso, especialmente alguém com a condição de Imp.
Me senti dentro dos meus sonhos, onde o tempo não existe e todas as formas de expressão são abstratas.

A India ser alguém extremamente artística, em todos as formas, fez todo o sentido, ela se perdia dentro de si mesma de forma intensa e era inteiramente arte, enquanto buscava segurar entre os dedos sua mente como areia, para apresentar e buscar a compreensão fora da própria cabeça.
A descrição de Imp sobre fantasmas e a relação que ela criou entre as obras de arte que admirava (o que a assombrava) e sua própria criação, me fez relacionar a minha forma de produzir arte com sua construção e meus sentimentos. O significado que ela atribui a tudo isso é esclarecedor e tocante. Estar dentro da mente dela foi um privilégio e, apesar de irregular e não linear, nos diz muito sobre o que ela e o que nós chamamos de loucura. Seu caso era sério vista a forma em que vivia e a proporção e rumo que as coisas tomavam em diversas situações.
Toda essa trajetória contava não somente sua história, mas também a das mulheres de sua família, e como a esquizofrenia e a bagagem mórbida esteve presente desde o início de sua vida.

O livro faz muitas referências o tempo todo, mas não consegui pegar nem metade delas, em alguns momentos a leitura foi um pouco cansativa e repetitiva, então demorei muito para terminar de ler. Mas de qualquer forma, ele foi verdadeiro e me levou até o fundo para descobrir quem India Morgan Phelps realmente era. Acho extremamente interessante descrições da esquizofrenia, e esse livro me convenceu. Nunca li nada parecido. E acho improvável que aconteça.
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alguem7 26/12/2023

Uma experiência diferente
Não me arrependo dessa leitura, mas, ao mesmo tempo, não sei se recomendaria esse livro pra alguém. Algumas vezes, me perguntei se a narradora não era tão louca quanto Imp (na verdade, até se eram a mesma pessoa), porque foi tão bem escrito que parecia um relato pessoal, um diário, ou qlqr coisa assim.
Se você procura uma coisa estranha, vai gostar disso. Mas se espera ler uma história cujo tudo que está escrito é factual (como diria India) e faz sentido, passa longe
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niekiya 21/12/2023

"Vou escrever uma história de um surto", eu datilografei.
É uma leitura bem maçante, a escrita é impecável, é um trabalho muito bem feito, mas definitivamente não é um livro pra ler de mente vazia, não é um livro sessão da tarde, oh boy... acredite em mim, não é mesmo. Se a proposta tem a ver com esquizofrenia, cumpre o propósito porque ele é completamente esquizofrênico do início ao fim. Demora muito pra entender o que está acontecendo, e ainda assim fechei o livro com uma sensação de mas hein?? É uma experiência, sim claro, mas se ela é boa ou ruim... depende muito de quantos parafusos você tirar da sua cabeça durante a leitura.
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