Belleville

Belleville Felipe Colbert




Resenhas - Belleville


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Marina @outononoslivros 19/07/2015

Uma viagem no tempo
Durante muito tempo ouvi falar positivamente deste livro mas acabei priorizando algumas outras leituras mesmo porque ainda não possuía o livro. Eis que em agosto do ano passado, na Bienal de São Paulo tive o prazer de conhecer o autor e acabei comprando o livro.
Quando lemos a sinopse do livro podemos compreender que a história é sobre Lucius e Anabelle, a troca de carta entre os dois e o sonho em comum de construir uma montanha russa chamada Belleville. Apesar de logo no início da sinopse informar que se pudesse Lucius aterrissaria em 1964 a fim de ajudar Anabelle, em nenhum trecho deste resumo deixa claro que Anabelle se encontra há 50 anos de diferença de Lucius e que ambos se correspondem através do tempo. Logo, este fato foi uma grande surpresa para mim. Entretanto isso acabou me incomodando um pouco pois me lembrou muito a história do filme A Casa do Lago com Sandra Bullock e Keanu Reeves no qual ambos se vivem na mesma casa em épocas diferentes e se correspondem através de cartas e acabam se apaixonando.
Mas voltando ao livro...
Lucius é um estudante de Matemática solitário e introvertido que se muda para uma casa em Campos do Jordão a fim de cursar a universidade. Nesta casa ele acaba encontrando vestígios de uma antiga moradora (Anabelle) bem como de um início de uma construção de uma antiga montanha russa (Belleville). Entre as coisas de Anabelle, Lucius encontra uma carta escrita pela mesma e resolve responde-la mesmo sabendo que a carta foi escrita há cinquenta anos. O que ele não esperava era que Anabelle receberia a carta. A partir deste momento a vida dos dois toma rumos inesperados e mágicos.
Neste livro somos transportados para Campos do Jordão e, ao final desta leitura apesar dos momentos de tristeza e ódio, me pego com um sorriso no rosto e uma vontade absurda de visitar neste inverno esta deliciosa cidade. Este não foi um livro que me arrebatou, mas é uma ótima escolha para uma tarde fria e um chocolate quente.
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Fer - Mato Por Livros 02/07/2015

Um Amor Além do Tempo
Iniciei essa leitura bem ansiosa. Tudo porque minha amiga Mariane que indicou e disse que amou. Como sei que seu gosto é bem apurado para livros estava MUITO ansiosa.
Mas confesso que estava com um pouco de receio da leitura.

Eu já li o livro A Última Nota, obra do mesmo autor em parceria com a Lu Piras, e confesso que não gostei muito da obra. Na verdade meu problema foi o final (eu e esse meu problema com os finais). E enfim eu adorei a história, mas quando cheguei ao final acabei me decepcionando. Senti falta de uma explicação para os acontecimentos.
Eu gosto de histórias de fantasia, mas mesmo que sejam explicações surreais, eu necessito dessas explicações sabe? Será que vocês me entendem? Kkkk. Enfim é muito difícil explicar. Resumindo, eu gostei da obra, mas fiquei decepcionada com o final. Mas parece que terá uma continuação - eu espero que em breve, então, vamos ver como me sentirei.

Mas voltamos a falar de Belleville.
Quando comecei gostei muito da narrativa e da forma como Felipe me fez sentir já apegada a seus personagens. Mas confesso que a impressão lá da outra obra ficou, e por um momento eu quase desisti da leitura. Estava com medo de me decepcionar muito com seu final, tanto que cheguei a perguntar para minhas amigas lindas que já haviam lido, o que eu fazia.
E todas me convenceram a continuar.

Sorte a minha ter amigas tão boas e que sabem que conselhos dar.
Se eu houvesse abandonado a obra. Teria perdido uma história de uma beleza e sensibilidade singulares. Que obra bem escrita. Que história mágica e encantadora.
Um romance fantástico que me levou através de um mundo de sonhos, em uma viagem no tempo, que me fez acreditar que tudo é possível.

Viver por aqueles dias ao lado de Lucius e de Anabelle, me trouxe uma paz, uma sensação tão boa ao meu coração, que fica difícil explicar esse sentimento.
Apesar de existir na história um exemplo do que um ser humano pode ter de pior, fomos apresentados também ao que os seres humanos podem ter de melhor:
Seu amor pelo próximo, o dom de perdoar, de amar e de acreditar que tudo é possível quando sonhamos e temos fé, mas quando vamos atrás de nossos sonhos, sem deixar que os amargores da vida nos façam desistir.



Se o final teve uma explicação lógica ou surreal?
Não, não teve. Mas a forma como o enredo foi conduzido, não podia ter outro final. Ali uma explicação, acabaria com toda a magia, com todo o sonho. E uma obra tão especial, não poderia terminar assim.
Não vou comentar mais sobre esse final. Pois assim quebraria todo o encanto, toda a magia e fantasia que possa haver ainda em nossos corações.
Não vou dizer se foi um final triste ou feliz. Se me surpreendi ou se foi totalmente esperado. O que posso dizer é que o final nos manda procurar por novas histórias, novas aventuras.
E aqui me despeço de vocês. Talvez eu ainda possa encontrar minha Belleville.


site: www.matoporlivros.com.br
Mariane 02/07/2015minha estante
Owwwn fico tão feliz que amou Belleville!!


Fer - Mato Por Livros 02/07/2015minha estante
Ameiiii e obrigada por falar dele com tanto carinho a ponto de me fazer querer tanto lê-lo.

Beijosss




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RUDY 15/06/2014

Resumo sinóptico
Ainda estou sem fôlego com a intensidade que esse livro me transmitiu... Acabei de lê-lo e tive de vir logo fazer a resenha para não perder o sentimento de felicidade que sinto. Claro que não conseguirei imprimir em palavra a emoção que sinto, entretanto, vou tentar repassar o que uma boa leitura me causou.



E aqui vou ressaltar a impressão que vem crescente: nossos autores nacionais, não ficam a dever em nada aos autores estrangeiros. Tem sim criatividade, sentimentos e forma de expressões próprias e firmes e nos fazem viajar em uma boa leitura, a apreciar uma boa escrita, a divagar em uma estória fictícia e envolvente.



Ficção é um dos estilos de leitura que mais gosto desde a infância, onde até arrisquei escrever alguns contos. Agora... falo da boa ficção, bem escrita e até com uma certa lógica plausível. E juntar à ficção, um romance que transcende tempo e espaço, isso sim é usar a criatividade e imaginação.



Inexoravelmente Felipe Colbert soube usar a ciência física, os questionamentos de viagem no tempo, as leis de Einstein a favor da construção de um belo exemplar literário, onde a leitura instiga à pesquisa dos “buracos de minhoca”, das viagens atemporais e claro, ao impulso magnético de um amor verdadeiro que transporta as barreiras de espaço e tempo, tornando possível a realização de um sonho.



Para alguém como eu que tem uma visão romântica da vida e acredita em tudo até que provem o contrário, ler Belleville foi um presente. Presente sim, porque trouxe um refrigério aos momentos de tensão que tenho vivido, por ter me feito sonhar acordada e reavivar preceitos que havia esquecido durante um tempo...



É um livro bem escrito, um romance que transpassa 5 décadas com um final bem dentro do que é esperado.

Completo! É o que posso dizer...LEIAM!!!!E agradeço ao Felipe por tão boa ficção romântica perfilada em letras.




site: http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/2014/06/resenha-42-belleville-felipe-colbert.html
Michelle 05/09/2022minha estante
fiquei com vontade de ler




Lari 30/06/2014

Perfeito!!
Quando pequeno Lucius costumava trocar carta com sua mãe, fosse para falar pequenas ou grandes coisas, no entanto sua mãe faleceu e com isso ele perdeu o hábito e a vontade de escrever cartas. Estudante de matemática e ligeiramente "nerd" Lucius é um protagonista fascinante. A história começa com sua chegada em Campos do Jordão exclusivamente por causa de sua universidade em uma casa comum, até ele se deparar com o primeiro pilar de Belleville onde por um acaso descobre uma caixa contendo uma carta pedindo ajuda para construção de Belleville uma montanha russa inspirada na primeira montanha russa que usava carros ao invés de trenós nascida na França.

" [...] A não ser que eu passasse a acreditar em milagres alguém estava pregando uma peça em mim.[...] O autor da brincadeira tinha boa disposição e muito tempo de sobra, inclusive para copiar a letra da primeira carta. E eu não compreendia porque havia sido escolhido como alvo." - Página 59

Ele se sente tocado por esse pedido e depois de certo tempo resolve deixar uma carta ao próximo morador, pois ele não possuí dinheiro e nem equipamento para construir Belleville. Ao enterrar essa carta junto com a anterior ele nem poderia imaginar que uma surpresa o esperaria pouco depois aparece uma resposta aquela carta datada de 1964 e após muitas brigas tanto por parte dele quanto da antiga moradora eles acabam por acreditar que podem realmente se corresponder apesar da diferença de 50 anos.

Continue a ler no site.

site: http://penacomtinta.blogspot.com.br/2014/06/belleville-felipe-colbert.html
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Tati Florêncio 02/03/2015

Esse livro conta a historia de Anabelle e Lucius e uma montanha russa chamada Belleville. Tudo começa quando ele vai estudar matemática em Campos do Jordão, para começar a vida ali ele aluga uma casa, que além de ser muito antiga, ele percebe que há uma construção diferente no quintal.

Além da construção, ele descobre uma foto com indicações de um lugar onde uma jovem enterrou uma caixa, e com a curiosidade falando mais alto ele vai descobrir o seu conteúdo. A partir desse momento ele descobre o nome da moça da foto – Anabelle -, descobre do que se trata a construção que está em seu quintal e o sonho de um pai para um filha, e depois quando o mesmo morre, o sonho de uma filha para um pai.

Após chegar a conclusão de que ele não poderá realizar esse sonho, ele coloca uma carta para a próxima pessoa que irá encontrar a caixa, mas para sua surpresa, começa uma misteriosa troca de mensagens entre pessoas que estão a 50 anos de diferença.

Assim começa a historia de amor dos dois e a historia da construção ou não construção de Belleville, onde alguns sonhos são abandonados para outros serem realizados.

Infelizmente para mim a historia não colou, achei a escrita dos personagens principais muito fracas, sem personalidade basicamente, em momentos eles são muito fortes, em momentos são tão fracos que chega a ser irritante.

Fora que a historia de amor foi muito mal construída, o Lucius aparece de repente apaixonado, sem motivação maior para isso além da foto e de algumas cartas que ele escreveu e recebeu, e o cumulo chega a ser tanto, que ele coloca nas mãos dela a decisão dele abandonar toda a sua vida, o sonho de seu pai, que é vê-lo formado, para que ele possa construir Belleville e ver o sonho do pai da Anabelle realizado.

Para mim somente as ultimas 100 paginas (mais ou menos) valeram a pena, onde entra o personagem mais bem descrito da historia toda, o tio de Anabelle, apesar dele ser de caráter duvidoso, é o que cria o clímax de toda a história e finalmente me vi presa e com vontade de ler, mas infelizmente, o livro já estava chegando ao fim, que acaba de uma forma igualmente estranha e decepcionante.

Bem, foi isso, para quem gosta de romance e está procurando somente uma distração, o livro pode ser okay, caso vocês leem e gostem, venham me contar.

Att: Esse livro fez parte do clube do livro do mês de fevereiro, mês que comecei a participar e é realizado na cidade de Ribeirão Preto, para quem quiser saber mais sobre esse projeto mara é só clicar aqui e para saber mais do queridíssimo autor que idealiza esse projeto, Danilo Barbosa, é só dá uma olhada na página dele no Facebook.

site: http://entaotudoaconteceu.blogspot.com.br/
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Marcela 25/02/2015

Surpreendente, inspirador e emocionante
É completamente fora de contexto, fora de explicações Físicas ou Matemáticas o que aconteceu nesse livro, mas acabei parando para pensar: Você acredita na razão ou na emoção? Eu sempre fui uma emotiva assumida, por isso, quando o livro começou a vingar e eu entendi a proposta do autor, simplesmente deixei-me levar. Eu gostaria de ter inventado, ou até ainda inventar, uma máquina do tempo ou algo milagroso como esse. Não só para conhecer de perto os costumes da época, mas para conhecer pessoas que já se foram. Entretanto, Lucius, mesmo não criando uma máquina do tempo, consegue se comunicar, em 2014, com Annabelle, 1964, por meio de cartas. Se você vai acreditar nessa história e não acha-la tão fantasiosa, depende. De qualquer forma, o autor vai te conquistar que o amor não tem razão, ele tem emoção.

Lucius acabou de entrar em umas das melhores faculdades de Matemática do país, Campos do Jordão. Decidido a fazer valer a pena cada centavo posto na sua conta pelo seu pai, um viúvo jardineiro, ele fará o possível para não se meter em problemas. Porém, quanto menos você procura, mais rápido o problema te encontra.
Para residência, acabou comprando uma casa abandonada. O terreno era bem explorador e no fim de um trilho que mais parecia uma grande mata, tinha uma construção parecida com uma... montanha-russa? Quem faria isso? Colocando a cabeça para funcionar, após encontrar uma foto de uma linda garota naquele galpão, ele desenterra uma caixa de madeira com detalhes em prata. Lá, havia uma carta. Annabelle, 1964.

Annabelle conheceu a morte de perto. Com 18 anos, é órfã e mora sozinha em uma casa relativamente grande para apenas uma garota e um gato preto. Antes de morrer, seu pai, um fotógrafo, sonhava em ir muito mais além do que registrar momentos felizes, ele queria ser responsável por esse momento. Para isso, no fundo de sua casa, decidiu construir uma pequena montanha-russa. Sua saúde, porém, não o deixou finalizar a obra. A filha então, decidiu escrever uma carta para o próximo morador. Lá, continha seu desejo de continuar a obra do pai, mesmo não conseguindo por relações financeiras.

Sendo o segundo morador da casa, Lucius encontrou a carta com o pedido de Annabelle. Comovido, porém, sem quaisquer dinheiro para levar a obra adiante, ele decide escrever mais uma carta e deixar para o terceiro morador, para que ele lesse, se apaixonasse e comovesse, e assim, levasse a montanha-russa pra frente. O que nenhum dos dois esperava, porém, era que essa carta ultrapassaria 50 anos, chegando nas mãos de Annabelle.

Uma troca de cartas deu origem a um sentimento completamente novo para ambos. Annabelle e Lucius, fugiam da solidão escrevendo cartas entre si, e além disso, uma paixão atemporal surge entre eles. Mas como lidar com um sentimento sem futuro? Annabelle e Lucius nunca se veriam, isso era fato. E suas trocas de correspondências, tanto surgiu do nada, como poderia sumir de repente.

Lutando contra seus princípios e a vontade do pai, Lucius começa a reconstruir a montanha-russa, apenas para fazer Annabelle, onde quer que ela esteja no presente, feliz. Ao mesmo tempo, a vida da garota começa a mudar com a chegada de seu tio Lino, um ex-marinheiro viciado em álcool, folgado e principalmente... maléfico.

Eu posso escrever uma resenha enorme, daquelas impossíveis de serem lidas em uma sentada só, e nada conseguiria descrever o que eu senti ao ler cada página desse livro nacional. Como vocês puderam perceber (espero), o livro não conta com um romance, e eu posso garantir que ele não é focado nisso. Existe uma relação amorosa, porém, o foque do livro vai muito além.

Nunca tinha reparado neste livro, muito menos nesta capa. Eu soube da existência dele, no fim do mês passado, quando fui pela primeira vez em um Clube do livro daqui da minha cidade. Como sugestão de uma das leitoras, esse livro e mais A garota mais fria de Coldtown serão debatidos neste sábado agora (28).

A obra é mágica. O autor, sendo homem, achei que traria uma história mais voltada á ação. Mas não foi isso que aconteceu. Felipe possuí um dom da escrita, um poder de disseminar suas ideias em páginas e páginas que te deixa boquiaberta. Não tem como não amar cada página.

Bem na metade do livro, a história começa a ter um desenvolvimento completamente diferente e muito mais dinâmico. O autor incrementou mistério e ação para cada linha e eu comecei a ter uma sensação de acolhimento com os protagonistas, principalmente Annabelle.

Se você está em dúvida entre ler este livro ou não, leia. Eu nunca dei nada a ele, e agora estou aqui, recomendando para todo mundo. Ele tem tudo: História, Física, Matemática, romance, drama, ação e cartas. O livro é recheado de cartas, o que, surpreendentemente, foi o que eu mais gostei na história. Aliás, acho que eu gostei de tudo.

Um dos melhores livros lidos em 2015 até agora!

site: http://ocantinholiterario.blogspot.com.br/
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Neiva 23/06/2014

Nunca mais olharei para uma montanha-russa sem lembrar de Belleville!
Lucius tem 20 anos e acabou de se mudar para Campos do Jordão, onde iniciará na faculdade de matemática, sua grande paixão. Em sua mente, como bom matemático que é, já está tudo planejado. Seu pai arranjou uma casa enorme e mau conservada onde será seu lar pelos próximos 5 anos. A casa está mesmo precisando de uma reforma ou uma repaginada que seja, uma vez que parece que ninguém habitou nela no último milhão de anos rsrs. Ainda bem que o corretor, na hora de lhe mostrar o imóvel, fez o obséquio de informar que o encanamento fazia um barulho assustador, do contrário Lucius teria se amedrontado, sozinho, naquela enorme espelunca. Verdade seja dita, apesar de estar naquelas condições, a casa lhe acolhia como um verdadeiro lar, Lucius se sentia em paz nela.
Nas imediações do terreno ele percebe uma construção que nunca foi acabada, aos seus olhos parece um projeto de uma montanha russa, mas como parece muito improvável, é apenas um leve pensamento.
Na faculdade, como calouro teve que enfrentar as gracinhas dos colegas, e como não se deixou intimidar, não demorou muito a criar inimizades com o grupo babaca de valentões.
Durante sua primeira semana, Lucius decide conhecer os arredores da casa onde está morando. Nos fundos do terreno, coberto por inúmeras árvores, ele encontra um velho galpão. Com dificuldade consegue abrir as portas emperradas e se surpreende com o que vê em seu interior. Logo sua atenção é chamada para uma moto Vespa, antiguíssima e decidi que irá mandar reformá-la e a usará para ir até a cidade e a faculdade (o lugar onde ele mora fica retirado da cidade).
Outra coisa que encontra dentro do galpão é um carrinho, ferramentas e o esboço de um projeto amador: sim, para sua total admiração o antigo dono da propriedade pretendia fazer no pátio de sua casa uma montanha-russa.
Lucius fica intrigado com tudo aquilo, mas como sua prioridade é a faculdade, decide usar um pouquinho do dinheiro que tem na poupança (para pagar todos os anos de faculdade) e arrumar a Vespa, assim facilitando-lhe a vida.
Ao avaliar a biblioteca abastecida de livros, ele não resiste e acaba retirando um da estante, só que ao fazer tal gesto, uma fotografia antiga cai de dentro do livro e ele se depara com a imagem de uma menina, de vestido, agachada com uma caixinha nas mãos. Mesmo a foto sendo em preto e branco ele pode jurar que a menina tem olhos verdes. Atrás da garota estava estacionada a Vespa e aos seus pés um buraco visivelmente recém escavado e uma pá atirada perto dali.
A curiosidade de Lucius foi a mil e quando se deu conta estava a procura do pilar do projeto da montanha-russa, onde calculava que a foto havia sido tirada. Escavou naquele ponto, sempre tendo a foto em mente e quase teve um ataque cardíaco quando encontrou a caixinha, a mesma que a garota segurava na foto. Mas o melhor ainda estava por acontecer: ao abri-la encontrou uma carta e ao lê-la levou um choque maior ainda. Era uma carta datada de 1964 onde a garota da foto pedia para que o próximo morador da casa realizasse o sonho de seu já falecido pai, terminando de construir a montanha-russa, que deveria se chamar Belleville.
Lucius não sabia se ria ou se chorava. Jamais teria condições daquele absurdo entretanto as palavras da garota o comoveram a tal ponto que decidiu escrever outra carta pedindo também ao próximo morador que realizasse o deseja da garota que agora ele sabia se chamar Anabelle. Enterrou a caixa e foi embora, ainda incrédulo.
Só que o fato de ter sido tão babaca a ponto de escrever uma carta e enterrar o deixou inconformado e no dia seguinte foi até lá para retirar sua carta. E algo inexplicável havia acontecido. Sua carta não estava mais lá, ao invés disso havia uma outra... acredite se quiser, de Anabelle.
No início ambos pensaram estar sendo vítimas de uma piada de mal gosto. Anabelle estava em 1964, Lucius em 2014, ou seja, não seria possível estarem trocando cartas com exatos 50 anos de distância no tempo.
Ainda assim eles seguem trocando cartas até que percebem que um já não pode mais viver sem outro. É então que Lucius percebe que está em suas mãos realizar o sonho do pai de Anabelle e por consequência o dela também. E decide construir Belleville.
Você pensa que terminou por aí? Que nada! O tio de Anabelle decide assumir a casa para si e ela é obrigada a seguir suas regras absurdas. Ela e seu gato Tião.
Juntos, com 50 anos a separá-los, ela e Lucius tentarão encontrar uma maneira de acabar com aquela história de ma forma pacífica.
Mas como poderão ficar juntos?
Vocês terão que ler para descobrir.
De minha parte, nunca mais voltarei a olhar para uma montanha-russa sem me lembrar de Belleville.


site: http://neivameriele.blogspot.com.br/2014/06/resenha-belleville-felipe-cot.html
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Leticia2354 15/02/2015

Quando Lucius se muda para Campos do Jordão, encontra a fotografia de uma bela jovem de olhos verdes. Ela é Anabelle, antiga moradora da casa onde Lucius está.
De acordo com a fotografia, haveria uma caixa enterrada no terreno e Lucius, decide averiguar.
Na caixa ele encontra uma carta de cinquenta anos atrás, onde a jovem Anabelle pede para que construam Belleville, uma espécie de montanha russa.
Lucius então escreve outra carta, para o próximo morador daquela casa.
O que ele não sabia é que sua carta seria respondida por Anabelle, diretamente do passado, seria possível?

“De todos os lugares do mundo havia apenas um que eu queria visitar agora. Chances de a minha ida até lá ser em vão? Com certeza muitos. Mas é como dizem: não faça da sua vida um rascunho, ou poderá não ter tempo de passá-lo a limpo.”

Lucius se mudou para Campos do Jordão a fim de cursar a universidade. Porém, pouco tempo depois, resolve ajudar Anabelle com o sonho de seu pai, construindo Belleville com suas economias para a faculdade.
Aos poucos Lucius começa a trabalhar no projeto da montanha russa até que seja a única coisa para o qual ele vive. Contruir Belleville e realizar o sonho de Anabelle, ao realizar o sonho do pai dela.

Depois da desconfiança dos jovens acharem que tem alguém brincando com eles ao responderem as cartas com diferença de cinquenta anos, Lucius e Anabelle ficam cada vez mais próximos um do outro, até que uma irresistível paixão começa a aflorar dentro deles.
Enquanto Lucius se empenha em construir Belleville; Anabelle tem seu Tio Lino tornando sua vida cada vez pior.

“Não importava o que eu fizesse, nem o modo como eu tentasse lidar com as coisas, o pensamento lógico havia me abandonado de vez. Que efeito era esse que Anabelle me causava? Poderia ser qualquer coisa, misturada com um pouco de insensatez.”

Com uma narrativa que nos deixa bem envolvidos na trama, Belleville me deixou triste e feliz ao mesmo tempo. O final foi simplesmente mágico, não consigo encontrar palavra melhor.
Ainda não conhecia o trabalho do autor, sendo Belleville a primeira obra de Felipe Colbert que pude apreciar. Espero ler os outros trabalhos do autor...

Assim como muitos livros da Editora Novo Conceito, Belleville também me ganhou pela capa: tão singela como sonhos.

site: http://www.obsessionvalley.com/2014/08/livro-belleville-felipe-colbert.html
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Lily Freitas 11/05/2014

Belleville
Belleville conta a história de dois jovens, Lucius e Anabelle, que vivem separados no tempo por 50 anos de diferença. Ele está em 2014 e ela em 1964. Os dois acabam por “se conhecerem” por causa da montanha russa que dá nome ao livro, Belleville, e passam assim a viver uma belíssima história de amor que nem mesmo à distância e o tempo pôde impedir.
Lucius é um estudante de matemática que se muda para a cidade de Campos do Jordão para iniciar sua faculdade e conhece Anabelle ao achar uma carta nos fundos da casa que alugou. Nessa carta ele descobre que um antigo morador começou a construir uma montanha russa, mais que não teve tempo de terminar, pois morreu e sua filha escreve essa carta na esperança que alguma pessoa no futuro possa terminar de construir o sonho não só de seu pai mais também o dela. A partir dessa carta a vida de Lucius muda por completo e ele decide assumir a responsabilidade de construir Belleville. Daí iniciasse uma intensa troca de cartas dos personagens que vai emocionar profundamente o leitor.
Quando peguei o livro pra ler não estava com muitas expectativas mais tive uma grata surpresa logo nas primeiras páginas. Os capítulos são curtos e intercalam nas narrativas dos dois personagens nos dando uma visão de ambos os tempos em que eles estão. Anabelle imediatamente nos cativa com sua inocência e sensibilidade dando assim vontade de ajuda-la a resolver rapidamente todos os males que acometem sua tão triste vida. Lucius também nos pega de imediato mostrando ser um jovem nerd com muito mais sentimento e atitude do que a maioria dos jovens de sua idade.
Como o livro se passa em dois tempos diferentes, tive de início muito medo do autor se perder, mas isso felizmente não acontece e Colbert consegue narrar de forma tranquila à comunicação que ocorre entre os personagens. Um ponto alto do livro é certamente as cartas que eles trocam entre si, elas conseguem transmitir de forma emocionante os sentimentos e situações que eles estão vivendo, foi uma forma muito bonita que o autor encontrou pra manter a comunicação deles. O livro lembrou-me um filme que eu particularmente gosto muito A Casa do Lago protagonizado por Sandra Bullock e Keanu Reeves, só que para mim o livro é ainda melhor, pois os dois personagens tem histórias pessoais emocionantes e tristes que nos envolvem do início ao fim.
O final do livro me deixou muito feliz já que temia que o autor pudesse terminar de forma incoerente sem dar possibilidade de uma nova chance para ambos os personagens. Belleville é um daqueles livros que a leitura cola na sua cabeça e que você só sossega quando termina de ler. E mesmo assim quando o livro se acaba você ainda fica pensando na história dos dois com um quê de saudade. Felipe Colbert foi muito feliz na sua história e ganhou de agora em diante uma fã incondicional de sua escrita. Recomendo e muito a leitura do livro.
Lilian Freitas
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Dose Literária 12/05/2014

Belleville
Em Belleville, conhecemos a história de Lucius, que após se mudar para uma casa antiga na cidade de Campos do Jordão para cursar faculdade de Matemática, acaba encontrando algo que vai mudar de vez os seus planos [e de seu pai]. Lucius é um cara tímido, que pode ser chamado até de nerd, e que não leva jeito com amigos e garotas. A casa que seu pai alugou para que ele more nos próximos cinco anos, até concluir seu curso, é um pouco isolada do bairro onde se situa, e após o responsável pelo imóvel ir embora, ele resolve vasculhar o ambiente, e algo que já tinha chamado sua atenção logo que ele subiu ao telhado da casa...

Nos fundos do quintal, ele repara numa construção, que parece ser de uma montanha-russa, mas o que danado uma montanha-russa estaria fazendo naquele quintal? Lucius logo mais descobre a resposta...
1964. Anabelle vive nessa época, depois de ter perdido os pais num intervalo de menos de um ano. Sozinha naquela casa, apenas com seu gatinho preto Tião como companhia, vai usando o dinheiro que o pai havia deixado mas uma hora ele acaba... Sem estudo, sem trabalho, sem ninguém a quem pedir ajuda, Anabelle resolve sair pela cidade em busca de um emprego. Moça recatada que era, ingênua até, acaba passando por uma situação tensa, que por pouco não estraga sua vida, e resolve se isolar novamente em sua casa...

Continue lendo em

site: http://www.doseliteraria.com.br/2014/05/belleville.html
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Sayane 14/05/2014

Uma história de amor que tocará profundamente seu coração, fazendo-o não só querer construir o sonho de Belleville, como também vivê-lo....
Lucius acaba de se mudar para Campos do Jordão, para cursar Matemática na faculdade da região.
Alugou uma casa antiga, um pouco afastada e rodeada por um bosque, com o intuito de aproveitar o silêncio e tranquilidade do lugar. No primeiro dia algo nos fundos do terreno lhe chama atenção e logo depois descobre dentro de um galpão perto do bosque, um projeto amador de construção de uma montanha-russa. Por obra do destino Lucius encontra um foto antiga de uma bela moça, na foto ela está enterrado uma caixa próximo a um pilar de madeira, curioso, resolve ir além do galpão, nos fundos da casa, para tentar encontrar onde a caixa havia sido enterrada e se ainda estaria ali.
Mas o que encontrou foi vários pilares cravados na terra em sequência. Como os pilares divergiam de tamanho, Lucius analisou a foto e presumiu a altura daquele que estava procurando. Ao encontrar o pilar principal, que julgava ter sido o primeiro a ser colocado no terreno, cavou e ao se deparar com a pequena caixa de madeira, pegou-a e com delicadeza a abriu, para sua surpresa o tesouro lá escondido era uma carta, assim pode finalmente saber o nome da garota da foto: Anabelle e ao ler a carta, sem se dar conta, começou a fazer parte da bela e encantadora história de Belleville.


"Quero acreditar com todas as forças que é a própria Anabelle que as está escrevendo, por mais insano que isso possa parecer. Espero não estar sendo enganado. Porém, mesmo que posteriormente alguém pule na minha frente dizendo que tudo não passa de uma enorme e fútil brincadeira, nada vai apagar a emoção que estou sentindo nesta hora em que escrevo. Nada. Pág. 119"


Poderia ser somente mais um romance como outro qualquer, com suas desculpas banais e etc....
Mas não em Belleville! É um romance, mas a questão maior aqui é como ele foi construído, como Felipe Colbert nos faz acreditar em uma força capaz de vencer uma barreira de 50 anos de distância, que o sonho de um fotógrafo em construir uma montanha-russa para filha, acaba se tornando o mesmo, tanto do personagem que vive no presente, quanto do leitor deste livro.
Fico muito feliz quando o livro de um autor nacional me empolga e surpreende. Pois é isso que precisamos, histórias novas, que envolva nossa atenção até a última página, nos instigue a saber se seu final será feliz ou algo terrivelmente inevitável.


"De todos os lugares do mundo, havia apenas um que eu queria visitar agora. Chances de a minha ida até lá ser em vão? Com certeza muitas. Mas é como dizem: não faça da sua vida um rascunho, ou poderá não ter tempo de passá-la a limpo. Pág. 152"


A narrativa flui naturalmente, alternando os capítulos entre Lucius e Anabelle, conhecendo assim, mais sobre a vida e o ponto de vista de cada um. É muito interessante como os elementos da história transformam a alternância de tempo em algo palpável, como se conseguíssemos viajar junto com as cartas dos personagens, envolvendo-nos ainda mais na história. Misturar presente e passando....

#Confira o restante da resenha no blog! ;)

site: http://samgirl-arts.blogspot.com/2014/05/resenha-belleville-felipe-colbert.html
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Danielle 23/05/2014

Resenha – Felipe Colbert – Belleville
Já sou fã de Felipe Colbert através de Ponto Cego e A última nota então não pensei duas vezes em comprar Belleville com aquela capa deslumbrante e abordando um tema que eu amo que é a viagem no tempo.

O protagonista Lucius se muda para Campos do Jordão para estudar e se instala em uma velha casa, lá ele encontra a foto de uma jovem enterrando uma caixa, e resolve ver se a caixa ainda está enterrada no local, e acaba encontrando dentro da caixa uma carta, na carta a jovem Anabelle pede que o próximo morador da casa ajude a realizar o sonho de seu pai terminando de construir a montanha russa Belleville.

Lucius não tem como ajudar Anabelle e escreve outra carta para quem sabe o próximo morador da casa consiga realizar. Mas o que ele não esperava é que a carta iria parar lá no passado e seria lida por Anabelle, e então começa a confusão, ambos acham que tem alguém brincando com eles, até caírem na real que estão se comunicando com 50 anos de diferença.

Como esperado a leitura foi prazerosa, encantadora e muito envolvente, tão bem descrita pelo autor que conseguimos visualizar perfeitamente as imagens como em um filme. A história é linda e muito cativante, uma aventura cheia de romance e com uma dosagem de suspense. O livro é narrado em primeira pessoa com capítulos alternados entre Lucius e Anabelle o que deixa o leitor extasiado a cada capítulo.

Uma leitura capaz de agradar a todas as idades. Recomendo muito a leitura.


site: www.facebook.com/minhasresenhasdp
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