Cândido

Cândido Voltaire




Resenhas - Cândido


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Marcos Santos 23/01/2021

Crítica contra filosofia otimista
Através do personagem cândido e suas andanças pelo mundo a procura do melhor do mundo, ele encontra muita maldade, trapaça, ódio e injustiça, mas apesar de tudo, o livro apontar um caminho de esperança por meio de atitudes, ação e consciência da realidade concreta.
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Filipe 14/03/2022

A persistência na positividade pode ser algo cansativo de se ler, mas as situações e narrações absurdas presentes na obra dão um bom equilíbrio à leitura. É preciso estômago forte para criar imagens na cabeça de certas cenas descritas.

A introdução - que cumpre bem o papel explicativo - pode ser lida também após a obra principal, a fim de melhorar a compreensão e análise.

Para mim, o que mais se destacou foi a linda edição, regra de todo livro produzido pela Penguin.
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@acumuladoradelivros 29/04/2022

Rinha de filósofos como não gostar? Kkkk
O número de sátiras e criticas que Voltaire coloca em sua obra é o que a torna um clássico, mas pra alguém que talvez não esteja por dentro dessa discussão a leitura pode soar como confusa, mirabolante e sem sentido. Mas mesmo sem saber o contexto, caso se faça a leitura com atenção é possível sim perceber a mensagem. O mundo não é o melhor possível e muito menos os são os acontecimentos que ocorrem nele.
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Fernanda Sleiman 19/10/2020

Muito bom
,"tudo vai pelo melhor no melhor dos mundos possíveis"
Cândido é uma sátira. Uma crítica ao otimismo ensacerbado
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Giovanavski 13/10/2023

É um livro bem diferente do que eu imaginava.
Muitas vezes engraçado, tem uma história cativante, mas um pouco cansativa com tantas idas e vindas de Candido. Aconteceu um milhão de coisas em um livro tão pequeno. Interessante!!
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Beatriz Trivillin 01/10/2020

Candido ou o pessimismo
Apesar do título tão otimista o livro não é nada disso. Na verdade, a história é constituída por uma sucessão frenética de desgraças que atingem diretamente o personagem principal, Candido.

O livro critica de forma bem humorada e franca o otimismo exacerbado de Leibniz.
No decorrer da obra, as fatalides que afetam Candido acabam colocando à prova sua corrente de pensamento baseada no otimismo e harmonia preestabelecida. Dessa forma, o livro consegue levantar muitas questões sobre o assunto.

Na obra, Voltaire aproveita também para criticar sutilmente a instituição da igreja, a teologia, o governo e o exército. Assim, podemos perceber que o conceito de otimismo fica realmente restrito ao título.

O livro se desenvolve muito rápido tornando a história bem dinâmica. E apesar de trágica e reflexiva, a leitura pode provocar boas gargalhadas, principalmente por conta dos exageros cômicos presentes no enredo da obra.

"O homem nascera ou para viver nas convulsões da inquietude ou na letargia do tédio."
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Laura 17/11/2022

interessante
achei um livro engraçado e inteligente, Voltaire faz inúmeras referências durante a história a acontecimentos históricos, outros filósofos e pensamentos da época
é uma escrita rápida, mas a própria introdução explica o motivo, e eu achei legal
mesmo tendo que ler pra escola, é um livro muito bom e muito interessante, um estilo que eu normalmente não leio mas que me agradou
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Daniella.Santos 12/04/2021

Edição incrível
O livro em si é muito bom, foi o primeiro livro de filosofia que li então não tenho parâmetros de comparação, mas achei Voltaire extremamente sarcástico e com uma escrita mais leve do que imaginava. Meus pontos extras vão para essa edição da penguin que como sempre é tão rica em textos de apoio que faria até o pior dos livros fazer sentido.
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Oliver9 31/01/2023

Apenas não
Eu até entendo a filosofia de Voltaire e gostei da história, mas esse livro não tem sentido. As coisas acontecem caoticamente, é tudo muito rápido, muito chato, muito sem sal. Eu achei um livro bom, mas não um livro que eu gostaria de ler novamente.
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alntbr 17/08/2022

Tudo ocorre no melhor dos mundos possíveis
Meu primeiro contato com Voltaire. Eu pensei que primeiramente se tratava de um ensaio filosófico, depois de ler a sinopse, vi que era um conto.
Mesmo assim, duvidei que acharia o livro chato ou minimamente decente. Porém, me surpreendi positivamente. Os capítulos na sua maioria curtos e imediatos (por exemplo, no primeira capítulo, Cândido já é expulso do castelo).
Os personagens são interessantes e apesar das desventuras cansem um pouco e a ingenuidade deles também, o leitor meio que se preso e vai querer continuar para ver o desfecho.
Com certeza recomendo para os amantes de Filosofia.
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@limakarla 30/03/2022

Sinceramente, juro que não entendo o tanto de resenha positiva sobre esse livro. Uma chatice sem fim, terminei por pura obrigação.
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Menino Javali 22/05/2010

Doce Ironia
Quase um retrato autobiográfico, "Cândido ou o Otimismo" é um divertido e envolvente libelo reflexivo sobre o ideal do "melhor dos mundos possíveis", sustentado pela resignação e flagelo dos otimistas e recheado de situações inusitadas. Relatando as aventuras e desventuras do ingênuo Cândido, cuja doçura e bondade contrasta com sua obsessão pelo amor incondicional depositado à bela e desejada Cunegunda. A veia satírica de Voltaire esguicha ironia aos modelos filosóficos apregoados pelos principais pensadores através dos séculos. Considerado o ápice da maturidade literária do autor, o estilo sutil, às vezes trágico, quase sempre cômico e nunca simplório, oferece elementos questionáveis ao otimismo descomedido e aos prodígios cometidos em nome da "benevolência" humana. Altamente recomendado para céticos, realistas, pessimistas, cínicos e afins.
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Coruja 31/08/2012

“Você pensa”, diz Cândido, “que os homens sempre massacraram uns aos outros como nos dias de hoje? Eles sempre foram mentirosos, trapaceiros, traidores, fracos, covardes, glutões, bêbados, viciados, fanáticos, hipócritas e tolos?”
Em qualquer lista que eu faça de livros favoritos, Cândido, ou o Otimismo certamente aparecerá entre os dez mais. Com esse livro, descobri a filosofia – muito antes de começar a faculdade e meu professor começar uma litania de nomes e nenhuma idéia – pois ao terminar este volume, fui atrás de xeretar mais Voltaire e acabei mergulhada até o pescoço no Iluminismo.

Sendo assim, era claro, óbvio e ululante que esse seria o livro escolhido para servir de marco nessa nova parada de nossa viagem literária pela história da civilização.

Você pode ler Cândido de muitas formas, porque, como uma cebola, ele tem várias e várias camadas de interpretação. Tirado do contexto, é uma história recheada de humor, completa e totalmente sem noção, absurda e bizarra. Um episódio de Os Simpsons, se fosse para fazer uma comparação com a atualidade.

Mas a história não se restringe ao humor fácil. Ela é uma sátira e um tapa com luvas de pelica, uma ampla crítica social que trata de amor, religião, educação, poder, filosofia e claro, otimismo. Publicada em 1759, Voltaire a pretendia como uma resposta às teses do filósofo Leibniz.

Leibniz criara uma metafísica em que, uma vez que Deus criou o mundo, e Deus é perfeito, então o mundo é, por conseqüência ‘o melhor dos mundos possíveis’. É essa a lição que o Dr. Pangloss, personagem de Voltaire ensina a seu discípulo Cândido.

Cândido é expulso de casa por se apaixonar pela filha de seu protetor, o Barão. E aí começa um sem número de desgraças na vida do jovem – alistado à força no Exército onde é maltratado de forma francamente absurda; perde a amada, Cunegundes, assassinada junto com toda a família num ataque ao Castelo de onde ele foi expulso; reencontra o mestre Pangloss, sofrendo de sífilis; juntos os dois sofrem um naufrágio; salvam-se da morte no mar para enfrentar o Grande Terremoto de Lisboa; são perseguidos pela Igreja, fogem para Buenos Aires; reencontram Cunegundes; encontram El Dorado; são roubados de toda fortuna; escravizados, torturados, desmembrados... e ainda assim, ‘vivemos no melhor dos mundos’.

As desgraças que mais que se somam, multiplicam-se à décima potência, podem fazer por um momento perder o foco da história. O efeito que o amontoado de sofrimentos somado à filosofia de Pangloss é ridículo, bem certo, mas cada um desses marcos são verdadeiras análises sociais. Cândido é rico em polêmicas, numa análise criteriosa do mundo que Voltaire conhecia.

Mais que apenas criticar, contudo, é importante frisar que Voltaire desenvolve na história suas próprias convicções, princípios, moral – e, em especial da idéia de tolerância, que permeia muito de suas obras e é um dos meus pontos favoritos em seus livros.

Não, realmente não vivemos no melhor dos mundos. Mas, Voltaire nos ensina, como ensina a vida, que com sacrifícios, muito trabalho e um pouco de esperança, podemos ser felizes. E, no final, não é isso que realmente importa?

(resenha originalmente publicada em www.owlsroof.blogspot.com)
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Déborah 24/03/2022

Devemos cultivar nosso jardim.
Estava muito animada para iniciar esse livro, por ser um clássico e por ser tão comentado. Era um livro que estava na minha lista há bastante tempo? entretanto, foi uma experiência muito chata essa leitura. Não consegui achar ?divertido?, não consegui gostar da mensagem que foi passada. Muitas reviravoltas mirabolantes que não fizeram sentido.

Complexo ter uma opinião tão contrária de um clássico. Mas, literatura não é consenso. Espero ler outras obras de Voltaire e gostar.
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