Comunicação Não-Violenta

Comunicação Não-Violenta Marshall B. Rosenberg
Marshall B. Rosenberg




Resenhas - Comunicação Não-Violenta


719 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


e-zamprogno 07/02/2012

Desenvolvendo a empatia na Comunicação
A primeira vez em que eu ouvi falar do conceito da Comunicação Não-Violenta (CNV) foi em uma palestra de uma vivência zen com a monja Coen no começo de 2005. Ela então usou uma imagem à qual o autor da idéia freqüentemente recorre para explicar o conceito: a do chacal e da girafa. Comunicar-se "como um chacal" corresponderia a responder no mesmo nível, um rosna mostrando os dentes e o outro responde da mesma forma. Comunicar-se "como uma girafa" significa levantar o pescoço a uma altura em que se pode ver o que há por trás de palavras que possam nos parecer ofensivas: "quais as necessidades daquela pessoa que não estão sendo atendidas e que assim a fazem se comunicar daquela forma?"
A idéia básica por trás do conceito de CNV é que sempre que nos comunicamos estamos buscando suprir alguma necessidade. A forma na qual o fazemos depende de quanto estamos cientes do motivo (a necessidade) de o estarmos fazendo. Desta forma, o oposto de "comunicação não-violenta", no livro, não é chamada de "comunicação violenta", e sim de "comunicação alienante da vida". Isso significa que, entre outras coisas, dentro desta concepção, são formas de "comunicação alienante" não apenas formas agressivas de expressão, mas também as que usamos, por exemplo, para culpar, tanto nós mesmos quanto os outros, para manipular tentando causar sentimentos de piedade, ou até mesmo elogiar, mesmo quando o fazemos sinceramente, ou para nos eximirmos da responsabilidade do que fazemos, por exemplo, colocando-a nas "regras" (sejam leis, convenções, etc.). Um sinônimo usado para "comunicação não-violenta" no livro é "comunicação empática".
A primeira parte do livro, mais ou menos até a metade, explica estratégias de como nos expressarmos de uma forma que não seja alienante. Segundo o autor, quando o fazemos, aumentamos as chances de que a outra pessoa desenvolva empatia pelo que dizemos, ou seja, pela necessidade que estamos procurando suprir com aquela comunicação. A partir do capítulo sétimo ele começa a explorar o tema de como ouvir a outra pessoa com empatia, esteja ela dizendo o que for, e da forma em que o estiver fazendo. Segundo o autor, como seres humanos compartilhamos dos mesmos sentimentos básicos e emoções, mesmo tendo sido condicionados por culturas, famílias, ambientes diversos, os sentimentos humanos básicos são comuns à toda a espécie humana e assim podem ser entendidos por qualquer outro representante dessa espécie. É neste nível que a empatia, o entendimento, pode acontecer. É portanto necessário uma dose de disposição em se tornar vulnerável para se expressar dessa forma, que tem sido usada desde a mediação de conflitos do Oriente Médio até para lidar com gangues de rua, assim como em momentos de perigo eminente como em ameaça de estupro. Mas não só os relatos de sucesso são usados para ilustrar a técnica. O autor também não esconde as vezes em que subestimou as dificuldades ou superestimou sua capacidade.
No final do livro há um capítulo dedicado à raiva. Não sobre como evitar a raiva, ou como "lidar" com ela, mas sobre como expressá-la plenamente. Seguindo o mesmo raciocínio de consciência das emoções para distinguir o que é do que não é uma forma alienante de se expressar, "matar, espancar, culpar e ferir os outros -- física ou mentalmente -- são todas expressões superficiais do que acontece dentro de nós quando sentimos raiva".
Numa sociedade que consome tudo o que é rápido e superficial, na sociedade da comida pronta congelada, do botox e silicone e dos manuais de auto-ajuda, esse livro definitivamente segue o caminho oposto ao propor que exercitemos a consciência, a responsabilidade e o envolvimento.
@lusantana.psi 05/09/2020minha estante
Excelente! ?


Douglas Custódio 24/10/2020minha estante
Otima resenha também compartilho de muitos pontos de vista.
Gostei muito dos exercícios práticos que ele propõe, como por exemplo no momento que sentir Raiva.


@lusantana.psi 24/10/2020minha estante
?


Lucas.Barros 16/06/2021minha estante
Incrível


Leka 17/01/2022minha estante
Excelente resenha. ???


Rosana 20/08/2022minha estante
Quero muito ler ,estamos com um projeto na escola que dou aulas,com todos os funcionários e estudantes.


Isamara.Neves 22/01/2023minha estante
Amei sua resenha, resume bem o livro


Nah S 16/04/2023minha estante
Ok, me convenceu a ler rs Parabéns pela resenha super bem escrita!




martinho.bia 24/04/2024

O livro tem um enredo bom, porém têm capítulos que não teriam bons resultados se fossem colocados na prática no cotidiano de alguns ambientes extremamente violentos. A comunicação não violenta é bem interessante e precisa de mais pesquisa sobre o assunto para saber quais os âmbitos em que ela fornece real resultados.
comentários(0)comente



Eliane.Lima 08/02/2024

Cansativo
Comprei esse livro em março de 2022 mas acabei abandonando pois achei demasiadamente cansativo. Recentemente recomecei e finalizei a leitura. A proposta é interessante e o livro traz boas reflexões por exemplo: ?Acho trágico que trabalhemos tão duro para comprar amor e presumamos que precisamos nos anular e fazer coisa para os outros para que gostem de nós. Na verdade, é quando fazemos as coisas puramente no espírito de melhorar a vida que vemos os outros nos apreciando.? mas ainda assim cansa, principalmente os exemplos e os exercícios.
Jessica.Laviere 08/02/2024minha estante
Ele está na minha meta de leitura mas ainda não tive a coragem de começar


Thai Patrícia 08/02/2024minha estante
também é a minha meta de leitura, nunca li nada nesse tema e foi o unico que eu ouvir falar bem




Wes 11/07/2021

Gostei do livro e aprendi muitas lições sobre como melhorar e otimizar minhas relações e me expressar melhor. Mas acho que o autor mostra uma visão muito romantizada do mundo e, sinceramente, tenho dúvidas de que ele realmente consiga pôr em prática na vida dele tudo o que ele ensina no livro. Além de que alguns exemplos utilizados me fizeram questionar da veracidade, pois em que mundo uma mulher, com um homem drogado sobre si, empunhando uma faca no seu pescoço, num centro de reabilitação, vai ter psicológico para relembrar os componentes da comunicação não-violenta e, após isso, fazer com que o homem milagrosamente decida não machucá-la? Enfim, é um bom livro e indico para quem sente necessidade de aprimorar seu entendimento de si mesmo e observar melhor os sentimentos e as necessidades dos outros, para que haja uma comunicação mais eficaz e menos violenta.
Adria 02/01/2022minha estante
Pensei o mesmo sobre o relato da mulher. Também questiono a forma dele relativizar alguns termos que até utilizamos como defesa, falando que uma pessoa não é de determinada coisa, porque praticou tal ato algumas vezes. Imagino alguém que praticou estuproou assassinou. Pode ter praticado o ato apenas uma vez, mas já pode ser caracterizada como tal e a sociedade ve-la dessa forma ajuda a se proteger. Seria burrice da minha parte saber que alguém praticou um ato desse e trata-la "normal" sem o cuidado de que eu posso ser uma próxima vitima.


Lucas 06/03/2023minha estante
Concordo perfeitamente com vocês dois. É importante ler o livro com criticidade, pois ele pode me ajudar em muitos aspectos do relacionamento comigo mesmo e com outras pessoas. Porém, a visão romantizada do mundo me incomoda. Além disso, quando o autor fala sobre a depressão em termos de necessidades não atendidas, ele simplifica demais um assunto complexo e multifatorial. Também há alguns diálogos em que eu penso "Isso é mesmo verídico?"




Sabrina382 23/08/2021

Comunicação não violenta
A comunicação é a maior forma de se conectar as pessoas e causas na sociedade. O problema é quando não sabemos usar essa ferramenta a nossa favor, criando assim, meios falhos de transmitir uma mensagem causando desconforto e muitas vezes desentendimentos.

Saber se comunicar é a chave de toda e qualquer interação humana (e mesmo essa afirmação sendo tão "clichê") ainda sim, insistimos em não buscarmos o conhecimento necessário para aprimorar essa habilidade, pelo contrário, com a era digital, o desentendimento por não saber se comunicar e também por não saber interpretar se tornou um problema muito maior.

A comunicação não violenta é um livro para avaliarmos nossa postura, revermos nossa forma de nos comunicarmos e abrirmos nossa mente para entendermos o ser humano de uma forma diferente.
comentários(0)comente



Fernanda.Rettore 21/11/2023

Desvendando a Arte da Comunicação (e do Autocontrole)
"Comunicação Não Violenta" é um livro escrito por Marshall B. Rosenberg, psicólogo clínico e educador norte-americano. Publicado pela primeira vez em 1999, o livro se tornou uma referência na área de comunicação interpessoal e resolução de conflitos.

A obra se baseia nos princípios da Comunicação Não Violenta (CNV), um processo de comunicação desenvolvido por Rosenberg com o objetivo de promover a compreensão mútua e a resolução pacífica de conflitos. A CNV busca criar conexões mais profundas entre as pessoas, estimulando a empatia e a expressão honesta de sentimentos e necessidades.

O livro é estruturado em partes que explicam os componentes fundamentais da CNV. Rosenberg introduz a ideia de que as palavras que usamos podem contribuir para a violência ou para a resolução de conflitos, dependendo de como são expressas. Ele apresenta um processo de quatro etapas para a comunicação eficaz: observação, sentimento, necessidade e pedido.

Ao longo da obra, o autor compartilha exemplos práticos de situações do cotidiano, demonstrando como a CNV pode ser aplicada em diferentes contextos, desde relacionamentos pessoais até ambientes de trabalho. Além disso, ele aborda a importância da empatia na comunicação e como podemos desenvolver essa habilidade para melhorar nossas interações interpessoais.

O livro "Comunicação Não Violenta" se destaca por oferecer uma abordagem prática e acessível para aprimorar a qualidade das relações humanas. O autor possui a capacidade de simplificar conceitos complexos, tornando-os aplicáveis no dia a dia. No entanto, é importante destacar que a aplicação prática desses conceitos requer um nível de paciência comparável ao de um monge budista e o sangue frio digno de uma barata. Incorporar a Comunicação Não Violenta em situações do mundo real pode desafiar a impulsividade e exigir uma prática constante da autodisciplina emocional.
AndrAa58 22/11/2023minha estante
Obrigada pela resenha. Estava em dúvida se lia ou não e agora acho que deixarei para bem depois. Estou longe de ser uma monja budista ? ainda tenho um bom caminho pela frente?




Gabriel 15/07/2021

Mais fácil ler do que aplicar
É um livro instigante que mostra como reavaliar, por meio da comunicação, a forma como lidamos com o outro. Partindo do princípio que toda comunicação pode ser conduzida de forma não-violenta, o autor nos demonstra como é possível reduzir conflitos, e até eliminá-los, mudando a nossa visão e abordagem na comunicação em todas as situações do dia a dia.

É um livro bom, dá para aprender muita coisa e descobrir outras tão simples que nem imaginamos que tem tanto impacto. Porém, algumas situações descritas pelo autor me pareceram um pouco "utópicas", o que me fez duvidar um pouco da veracidade do livro.
comentários(0)comente



Vanessa.Alessi 10/07/2022

Maravilhoso!!!
"A Comunicação Não Violenta nos ajuda a criar um estado mental mais pacífico, ao nos encorajar a nos concentrarmos naquilo que verdadeiramente desejamos, em vez de naquilo que está errado com os outros ou com nós mesmos"

Acho que todos deveriam ler esse livro.
Ele nos ensina a melhorar a nossa forma de nos comunicar, tanto com nós mesmo quanto com os outros. Isso melhora os nossos relacionamentos, o que melhora nossa vida em todas as áreas.

Ao ler o livro provavelmente você vai se dar conta de como se comunica de forma equivoca e não consegue expressar realmente as suas necessidades.
°Patt~Siilva° 10/07/2022minha estante
Vc é uma "máquina de leitura"?!?!rsrs


Vanessa.Alessi 10/07/2022minha estante
Hahahaha esse ano vou ler um livro por semana, aí na segunda vejo quantas páginas o livro tem, divido por 7 e todo dia leio a quantidade necessária. Quanto vê acabou o livro =) Adoro colocar metas e cumprir elas, isso me motiva bastante.


°Patt~Siilva° 10/07/2022minha estante
Ahhh boa idéia essa, de dividir o total de páginas por 7 ...gostei, vou tentar aplicar ...(o meu problema é que estou com o "hábito" de ler 2 ou 3...as vzs 4 lidos, simultaneamente...rs) ....
Tb gosto de metas etc...mas, ainda, digamos, não estou totalmente recuperada do pânico ...então, prometi a mim mesma, que não vou me forçar a cumprir comprmissos/prazos....


Vanessa.Alessi 10/07/2022minha estante
Sempre ouvi dizer que é legal ler mais de um livro pra ajudar a desenvolver o cérebro..


°Patt~Siilva° 10/07/2022minha estante
Isso! Por isso que leio maos de 1 ...pq tb ouvi dizer isso...ao ler mais de 1 simultaneamente, forçamos o cérebro a, tipo, redobrar a atenção e ai aumentar a memória...?


Thiago 01/05/2023minha estante
Eu leio um em cada circunstância específica. Um no metrô, um no trabalho (que as vezes é o mesmo do metrô) e um na cabeceira, sempre uma biografia (Yogananda, Gandhi...).
Vou começar o "Vivendo a CNV" agora!




Alice 11/06/2021

Zero defeitos
Primeiro: um livro que se deve ter ao seu lado para revisar frequentemente e segundo: é essencial que deveria ser ensinada a todas as pessoas, assim como ler, escrever e fazer às quatro operações matemáticas. ? Mais do que uma técnica para resolver conflitos, é um modo de ser, de pensar e de viver, e claramente não veremos de imediato ao aplicar os ensinamentos na prática isso demanda de um tempo e energia. ??

Finalizo abordando ser um método de aprendizagem no qual o uso da empatia e harmonia diante das palavras são essenciais, de como as pessoas se sentem em relação a algo e principalmente em não julgarmos, principalmente, julgamentos preconcebidos por nós - visto que somos juízes a todo instante, ?lutando? e ?conquistando? nosso espaço para podermos ser senhores da razão.
Flávia Menezes 11/06/2021minha estante
Confesso que depois dos trechos que você expôs aqui, e da sua resenha, eu irei procurar esse livro para ler. ??


Emanuel.Roncheti 11/06/2021minha estante
Já coloquei na fila para ler.


Alice 11/06/2021minha estante
Aaaa, que ótimo. Quero feedback depois ?




Bruna.Dietrich 17/06/2021

Para quem quer ajudar a construir um mundo melhor
Sair do piloto automático, nos comunicar com clareza e ouvir o que as pessoas querem falar com atenção e empatia tem o poder mudar as nossas relações e construir um mundo melhor.
O livro aborda o assunto de forma objetiva, com exemplos e exercícios para integrarmos ainda mais o que estamos aprendendo!
laylinha 17/06/2021minha estante
ótimo livro ?? deveria ser leitura obrigatória




gabimelg 07/03/2024

?Então se dê um tempinho. Nunca ande quando puder dançar.?
Esse livro é TRANSFORMADOR. Se você tem interesse em melhorar sua comunicação, seja no trabalho, com amizade, em casa e qualquer outro lugar, ele pode te ajudar.

Falar de forma que o outro te escute de verdade, requer algumas ferramentas.

Algumas partes são bem desafiadoras, mas é para quem quiser atender às sugestões e tiver disposto a usá-las.

Não considerei repetitivo, penso que o autor quis transmitir com total clareza, e ao meu ver, conseguiu muito bem.

Recomendo 100%

Eu li no kindle, mas recomendo ler o físico por conta das tantãs anotações.
Tiago Absolão. 07/03/2024minha estante
Sempre que possível faço palestras desse livro na faculdade de Direito, excelente mesmo!




darlansilva12 19/01/2022

O livro trás nova perspectiva
O livro aborda como nossos sentimentos, em muitas das vezes, são reflexos de como julgamos de forma opressora os outros e os fatos.

O autor tenta trazer o conceito através de exemplos de vida. Particularmente, acho que nem sempre as ideias apresentadas podem ser aplicadas, mas vale a pena a reflexão de como nos expressamos e os impactos que podem ocorrer em decorrência disso.
comentários(0)comente



nay.gba 26/03/2024

Nem todo livro merece 2 chance, mas merece um perdão
Relendo após cinco anos, a experiência foi outra. Mais madura, com um olhar mais direcionado pude compreender mais.

Não acho que seja o tipo de leitura que alcance a todos, mas dê-se a oportunidade como um curioso e com olhar de uma criança.

Fazer a leitura de um material tão sutil e ao mesmo tempo provocativo é desafiador, requer uma base de conhecimentos prévia e uma boa dose de auto conhecimento.

Na segunda vez, pude deslocar o olhar da técnica e observar causas pra nunca ter conseguido fazer plenamente o uso da CNV.
Posso afirmar, que da primeira vez o tiro saiu pela culatra e agora eu entendi o porquê.

Leitura Recomendada.
comentários(0)comente



Mary Maia 21/05/2023

Livro de estudo
Sou suspeita para falar sobre esse livro, indico sempre para os meus pacientes na minha prática clínica pq acredito que ele deveria ser leitura obrigatória desde a nossa formação.
Saber se comunicar de uma forma assertiva é um dos caminhos para uma vida mais saudável e menos conflituosa. Se joguem!
comentários(0)comente



Nivia.Oliveira 14/01/2021

Não é auto-ajuda
Muito prático. Os exemplos ajudam a compreender a idea da CNV. Já comecei a utilizá-la e tem surtido efeito. O cerne é sentir compaixão pelo outro, assim fica mais fácil mudar a forma de se comunicar.


comentários(0)comente



719 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR