Resenhas - Comunicação Não-Violenta

Tamires Cancela 14/11/2020

Sempre quis ler esse livro e quando surgiu a oportunidade, foi através de audiobook... Confesso que se não fosse por essa via de leitura, talvez não teria terminado esse livro.
Ele é beeeem teórico e cheio de exemplos para ilustrar suas teorias. Apesar da leitura não ser tão fluida, é um livro riquíssimo de conhecimento com lições que com certeza vou levar para a minha vida, sendo uma leitura essencial para quem lida e quer entender melhor sobre relações humanas.

Vinicius 21/08/2021

Um ensinamento para todas as gerações
Por mais que eu já tivesse lido o primeiro livro do autor sobre CNV e feito alguns cursos do tema, é incrível como sempre temos muito a aprender. Os exemplos e diálogos neste livro são muito práticos.

Não fomos educados para termos um vocabulário de sentimentos e necessidades. É muito fácil agredirmos os outros com palavras e julgamentos e ao mesmo tempo esquecermos de expressar os próprios desejos de forma clara durante uma discussão. Eu que o diga! Sempre fui mestre em usar as palavras como ataque... :/

O bom é que sempre há tempo para aprender. E por mais complexas que sejam algumas discordâncias, sempre existe como parar, refletir e reformular os pedidos, expor a real necessidade de um lado e do outro, se abrir para um diálogo empático.

O trabalho do Marshall tem uma relevância enorme para o nosso tempo. Eu recomendo que todos conheçam e se aperfeiçoem na CNV!

Bianca.Seminotti 07/03/2022

Como você se comunica
Comunicação sempre teve um papel importante para mim. E a proposta do livro e da CNV como um todo é desafiadora. Com certeza me tirou da zona de conforto. Praticar a CNV em teoria é muito lindo, e muitas vezes difícil na prática. Me fez
repensar coisas que já estavam enraizadas desde criança. Recomendo muito a leitura. Mesmo para aqueles que talvez discordem da CNV.

Junior Santos 10/07/2022

CNV
Classifiquei essa leitura como "boa" por se tornar cansativo ao decorrer das páginas, ele trás um conteúdo completo e rico porém é uma leitura densa, talvez até seja repetitivo demais pra mim.
Marshall nos da diversas dicas e pontos de vista bem praticos, de facil assimilação dentro de um contexto bem relevante em nossa forma de nos comunicar, conforme fui lendo notei diversos pontos a serem ajustados em minha comunicação, acredito que devido a cultura que fui inserido tenho muito em mim a comunicação mais agressiva, punitiva, com um mindset as vezes que tende a acreditar que com a punição seja mais facil fazer com o que o outro faça o que necessitamos. E agora me pergunto, sera que deixar mais claro o que quero que seja feito nao seria mais eficaz? Mas como expressar isso utilizando a CNV?

Recomendo a leitura, e reforço é um tanto cansativo, mas vale apena. Sempre vale.

Maria 29/07/2020

Li com a esperança de tornar a minha comunicação menos violenta. Por enquanto, não funcionou mas, ainda assim, recomendo entusiasticamente.

Rafa 19/09/2014

A forma como falamos é que faz toda diferença
O jeito como controlamos a raiva, respirar, nos ajudam a ter o melhor controle da situação, não ser impulsivo nos nossos atos, é uma das principais dicas do livro.

Observação é uma das formas de melhor comunicação, dê atenção, expresse sentimento nos olhares. Seja sincero com seus sentimentos para com as outras pessoas, ex: Sinto-me chateado por você não estar em casa nos finais de semana". As pessoas tem mais facilidades para entender quando especificamos os nossos sentimentos.

Seja bem claro na forma de falar, as vezes as pessoas são grossas na forma de falar, pelo simples fato de estarem em má situação consigo mesmas, tente sempre desvendar a causa do sofrimento, paciência, compreensão e talvez um ouvido amigo seria a solução na maioria dos problemas.

- ODEIO JESUS!
- VOCE ODEIA JESUS, PQ ELE NAO ATENDE AOS SEUS PEDIDOS?
- SIM, POR ISSO MESMO
- E VOCE, SENTE-SE CHATEADO PELO FATO DELE NÃO ESTAR TE ATENDENDO COMO GOSTARIA?
- VOCE MUDARIA ALGUMA ATITUDE NESSES SEUS ATOS PARA QUE CONSIGA SEUS OBJETIVOS?
- SIM, ESTOU SEMPRE FRACASSANDO ..

O demonstrativo citado acima, é uma forma de CNV de mostrar como por trás de uma insatisfação, existe primeiro uma insatisfação consigo mesmo, e temos a tendência de culpar o que melhor nos convir.

Gostei muito do livro, a partir dessa leitura, aprendo a escutar, e a compreender o mundo existe atrás das palavras.

Boa leitura.

Glaubiane.Rosa 08/02/2024

Leitura necessária?
Esse livro é excelente para aprendermos a nos comunicar de forma assertiva e resolver conflitos de forma eficaz, em qualquer tipo de relação, seja entre marido e mulher, filhos, amizades. Muito prático, com exemplos que podemos aplicar no nosso dia a dia!!! Amei?

Henrique_ 28/09/2021

De fato, a leitura deste livro é fundamental para a manutenção da sanidade de nossas relações interpessoais. Parece que estamos num ringue onde todos querem falar e ninguém é ouvido ou quer ouvir. E a proposta da Comunicação Não-Violenta (CNV) é trazer uma série de técnicas que permite o autoconhecimento e reconhecimento da violência que há em nós. A partir disso, segundo o autor, podemos, em nossos processos comunicativos, "ligar-nos a nós mesmos e aos outros de maneira tal que permita o florescimento da compaixão".

Isis.Alves 19/03/2021

Resumo
Comunicação não violenta

1. Do fundo do coração

CNV
- É uma forma de comunicação que nos leva a nos entregarmos de coração
- Se baseia em habilidades de linguagem e comunicação que fortalecem a capacidade de continuarmos humanos, mesmo em condições adversas
- Nos ajuda a reformular a maneira pela qual nos expressamos e ouvimos os outros

4 componentes da CNV:
- Observação
- Sentimento
- Necessidade
- Pedido

2 partes da CNC:
- Expressar-se com honestidade
- Receber com empatia

Promove maior profundidade no escutar, fomenta o respeito e a empatia e provoca o desejo mútuo de nos entregarmos de coração.

2. A comunicação que bloqueia compaixão

- Julgamentos moralizadores (Analisar os outros é, na realidade, uma expressão de nossas necessidades e valores. Classificar e julgar as pessoas estimula a violência)
- Fazendo comparações (Comparações são uma forma de julgamento capazes de bloquear a compaixão pelos outros quanto por nós)
- Negação de responsabilidade (podemos substituir uma linguagem que implique falta de escolha por outra que reconheça a possibilidade de escolha. Cada um de nós é responsável pelos seus próprios pensamentos, sentimentos e atos)
- Comunicar os desejos como exigências (uma exigência ameaça ouvintes explícita ou implicitamente com culpa ou punição se eles não a atenderem)

?A maioria de nós cresceu usando uma linguagem que, em vez de nos encorajar a perceber o que estamos sentindo e do que precisamos, nos estimula a rotular, comparar, exigir e proferir julgamentos.?


3. Observar sem avaliar

Quando combinamos observação com avaliação, as pessoas tendem a receber isso como crítica.

Rótulos positivos ou negativos limitam nossa percepção do ser de outra pessoa.

É difícil fazer observações que sejam isentas de julgamento, crítica ou outras formas de análise sobre as pessoas e seu comportamento.


4. Identificando e expressando sentimentos

- É util diferenciar o que sentimos e como achamos que os outros reagem ou se comportam a nosso respeito.

5. Assumindo a responsabilidade por nossos sentimentos

- O que os outros dizem e fazem pode ser o estímulo, mas nunca a causa dos nossos sentimentos.

Quando alguém nos da uma mensagem negativa, temos 4 opções de como recebê-las:
- Culpar a nos mesmos: tornar aquilo como pessoal e escutar apenas acusação e crítica
- Culpar os outros
- Escutar nossos próprios sentimentos e necessidades
- Escutar os sentimentos e necessidades dos outros

Faça distinção entre doar de coração e ser motivado pela culpa.
Ligue seu sentimento a sua necessidade: ?Sinto-me assim porque eu ... ?

- Julgamentos, críticas, diagnósticos e interpretações dos outros são todas expressões alienadas de nossas necessidades.

Falar o que precisam, em vez de falar do que está errado com as outras pessoas.

Da escravidão emocional a libertação

Primeiro estágio - escravidão emocional: vemos a nós mesmos como responsáveis pelos sentimentos dos outros.
Amor como negação das próprias necessidades, a fim de atender as necessidades da pessoa amada.

Segundo estágio - ?ranzinza?: sentimos raiva; não queremos mais ser responsáveis pelos sentimentos dos outros.
Terceiro estágio - libertação emocional: assumimos a responsabilidade por nossas intenções e ações

6. Pedindo aquilo que enriquecerá nossa vida

Use uma linguagem positiva ao fazer pedidos: Devemos expressar o que estamos pedindo e não o que não estamos pedindo

Formular pedidos em linguagem CLARA, POSITIVA e de AÇÕES CONCRETAS revela o que realmente queremos.

A linguagem vaga favorece a confusão interna

Tenha consciência e seja claro do que está pedindo.

Solicitações não acompanhadas de sentimentos e necessidades do solicitante podem soar como exigências.

Para ter certeza de que a mensagem que enviamos é a mesma que foi recebida, podemos pedir ao ouvinte que a repita para nós.

Demonstre empatia com um ouvinte que não queira atender seu pedido

Peça honestidade:
- No que o ouvinte está sentindo,
- No que o ouvinte está pensando, ou
- Se o ouvinte está disposto a tomar determinada atitude.

Pedidos x Exigências
Pedidos são recebidos como exigências quando os outros acreditam que serão culpados ou punidos se não os atenderem.

Quando outra pessoa ouve de nós uma exigência, ela vê duas opções: submeter-se ou rebelar-se.

Como saber se é uma exigência ou um pedido: observe o que quem pediu fará se a solicitação não for atendida.

É uma exigência se quem fez a solicitação crítica ou julga a outra pessoa em seguida.
Também é exigência se quem fez a solicitação tenta fazer a outra pessoa sentir-se culpada.

É um pedido se a pessoa que pediu oferece em seguida sua empatia para com as necessidades da outra pessoa.

Expressar pedidos genuínos também requer uma consciência do nosso objetivo: estabelecer um relacionamento baseado na sinceridade e na empatia. Ou seja, é com a qualidade do relacionamento, que atendem a necessidade de todos.

7. Receber com empatia

- Esvaziar a mente e escutar com todo seu ser
- Pergunte antes de oferecer conselhos ou estímulo

?Tendemos a ter uma forte premência de dar conselhos ou encorajamento e de explicar nossa própria posição ou sentimento. A empatia, por outro lado, requer que se concentre plenamente a atenção na mensagem da outra pessoa.?

- A compreensão intelectual bloqueia a empatia



10. Expressando a raiva plenamente

As pessoas não escutam nossa dor quando acham que tem culpa de algo.

Pratique traduzir cada julgamento numa necessidade não atendida

Vá no seu ritmo

4 passos:
- Parar e respirar
- Identificar nossos pensamentos que indicam julgamentos
- Conectar-nos com nossas necessidades
- Expressar nossos sentimentos e necessidades não-atendidas

Dali 20/11/2020

Exemplos práticos
Marshall Rosenberg é psicólogo com experiência na mediação de conflitos de diversas naturezas. Por meio de diálogos simulados com participantes de workshops e rodas de conversa, Rosenberg ilustra como aplicar o método CNV para mediar os conflitos. O livro é dividido em seis capítulos, bem didático e de leitura fluida, sendo eles:
• Podemos dar um jeito: como resolver conflitos de forma pacífica e eficaz
• Amar sendo eu mesmo: como criar relações amorosas sem abrir mão de nossos valores e integridade
• Superando a dor entre nós: como alcançar a reconciliação e a cura sem fazer concessões
• O propósito surpreendente da raiva: para além do gerenciamento da raiva, como encontrar sua virtude
• Criando filhos com compaixão: como educar de acordo com a CNV
• Espiritualidade prática: reflexões sobre a base espiritual da CNV
Recomendo esta leitura somente após a leitura do livro "Comunicação Não-Violenta", acredito que será mais proveitoso.

LivroAleatorio 03/04/2023

Transformador
Eu gostei muito desse livro. Ele nos ensina a base da comunicação não violenta nos ajudando a notar os sentimentos, as necessidades e os pedidos atrás de cada mensagem. Empatia é o foco.
Passa tanto por temas do cotidiano, quanto situações mais complexas de conflito. Possui muitos diálogos, exemplos e exercícios.
Acho que se lido com atenção, pode transformar nossa relação com as pessoas.

Adoro ler 02/04/2022

Porque eu achei o livro muito bom...
Porque é aquele livro que te transforma! Te envolve e cativa...
Amei! Aprendi muito e vou aprender ainda mais...
Marshall propõe a comunicação não violenta ...a comunicação da compaixão... difícil de se fazer, mas é " Uauuuuuu " qdo conseguimos.
Estou levando para minha vida. Gratidão por ter lido esse livro nesse momento.

Isa 08/11/2020

Muito bom!
Com certeza irei utilizar a CNV, o autor coloca exemplos simples e exercícios para identificar o jeito certo de comunicação.

Caio194 19/05/2020

Comunicação Não-violenta
Uma boa introdução aos conceitos e técnicas da CNV. Poderia ter metade da extensão, no entanto; o autor se esforça para estender os conceitos e explicar muitas vezes as mesmas coisas, de maneira que por vezes o texto se arrasta

Barbara.Schirato 12/08/2023

Muito bom
Eu particularmente gostei muito desse livro, nunca tinha ouvido falar sobre comunicação não violenta e isso abriu muitas possibilidades na minha cabeça, é um livro que visa ensinar e explicar a comunicação não violenta, ainda assim me senti muito travada em várias partes e sinto que poderia ser sido mais didático ou simplificado. Estou tentando pensar mais em termos de observação, sentimentos e necessidades atendidas e não atendidas, mas ainda assim é complicado, só não sei se seria um "defeito" do livro ou meu. No mais acho que todo mundo deveria ler e as instituições deveriam mesmo apostar nisso.