Um teto todo seu

Um teto todo seu Virginia Woolf




Resenhas - Um Teto Todo Seu


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edwarda 29/08/2023

Virginia Woolf
Ler esse livro foi como receber um abraço coletivo em um grupo composto só por mulheres. Gratidão Virgínia por essa escrita maravilhosa.
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Mah Milevuski 24/08/2023

Ah, Virginia...
E se Shakespeare tivesse uma irmã, com mesmo talento, vivência e aptidão, ela seria tão famosa e renomada quanto ele? tanto eu quanto Virginia acreditamos que não. Não vou mentir se falar que não é uma leitura densa, mas também apresenta várias informações e pensamentos de nossa queridíssima Woolf. Se tiver paciência e interesse, é uma ótima leitura, mas não é para todos.
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Dri 13/08/2023

Com lucidez e sensatez Virgínia discorre sobre os obstáculos às mulheres escritoras desde o século XVI. Entre relatos de fatos históricos, suposições, e análises de pérolas como "...a melhor mulher era intelectualmente inferior ao pior homem", do digníssimo professor de Cambridge, Oscar Browning, fui me dando conta da grandeza da luta das mulheres para ter direito a escrever. O ensaio com o tema "As mulheres e a ficção" foi escrito para alunas universitárias, mas suas profundas reflexões servem não só para aspirantes a escritoras, mas para qualquer mulher. As questões da falta de independência financeira, da descrença na capacidade e no talento, do escárnio, do desprezo e da opressão sofridas pelas mulheres ao longo dos séculos me tocou muito e me fez dar valor à luta e a coragem de nossas ancestrais. Que saibamos honra-las, nos lembrando da maior lição que este livro me deixou: "...é muito mais importante ser você mesma do que qualquer outra coisa.".
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stephanie169 12/08/2023

Senti a escrita costumeira da autora muito mais proeminente nessa obra. E com isso, encontrar a linha de pensamento foi bem difícil, imagino que pelo próprio formato proposto.

Um ensaio completamente contemporâneo, o que mostra a grandiosidade dela. Porém, afirmo, dificílimo. O primeiro capítulo é uma caminhada sem fim onde não saímos do mesmo lugar ao mesmo tempo que questionamentos surgem na nossa cabeça. A partir do momento que encontramos um fluxo de leitura, acabamos até por conversar com as ideias escritas no papel e a leitura se torna mais fácil apesar de densa.
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dudateixeira._ 10/08/2023

Difícil, mas toda mulher deveria ler !
Encontrei esse livro através da personagem Maeve Miley de Sex Education, a qual eu pensava ser fissurada por essa obra, ja que fazia leituras cíclicas constantemente. Hoje vejo que não se tratava de uma obsessão: é um desafio entender no âmago tudo que Virgínia tenta nos passar com sua linguagem profunda e rebuscada e mais difícil ainda é continuar da mesma página que você parou no dia anterior.

A obra é um complexo rio de pensamentos, como se houvesse uma conexão direta do cérebro com a pena, sem filtro algum. Por isso é possivel alcançar a intensidade total das dores e complicações de ser uma mulher ainda mais no século XX em que foi escrito, porém chega a ser assustador que, mesmo séculos depois, ainda vivenciamos situações similares (ou ate mesmo iguais) nos dias de hoje. Como se nós ja nascessemos com um nível maior de dificuldade apenas pelo fato de sermos mulheres... Certamente terei que revisitar esse livro novamente daqui uns anos, quando mais madura, para poder decifrar as entrelinhas que não pude alcançar com os olhos que tenho hoje.
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Dani 30/07/2023

Comecei achando que não ia gostar, mas até que não foi ruim
O livro é legal! Tem uma excelente escrita. Muito boa mesmo. Não discordei de tudo, mas foi meio difícil de ler. As pessoas disseram que era com base nas palestras que realizava na universidade. E do meio para o final do livro tentei ler assim, imaginando como uma palestra. Funcionou! Até começa a me perder novamente. Em forma de palestra pode até ter sido interessante, em formato de livro, achei menos coeso. Vi também dizendo que era profundo e tal. Olha, talvez só chegaram a isto porque a autora não conseguia terminar um raciocínio sem criar outros, e isto vira uma teia de aranha de raciocínio. Em muitos momentos eu achei que eram nescessário estar levemente embriagada para acompanhar o "fio da meada" dela.
O primeiro capítulo é um tédio, ela narra a vida cotidiana dela. Busca de uma pergunta que vão gerando outras.

Porque a mulher é pobre? Ela diz. Eu respondo: porque o homem é pobre? Não é somente a mulher pobre, o homem também. E ela não era pobre. No final do livro ela até trás uma análise de um autor que diz o escritor só tem sucesso quando é bem sucedido.

Capítulo II: leu um livro que a deixou com raiva e tudo é igual o cara. É patriarcado, o mesmo patriarcado que permite ela estudar e ter os devaneios dela. Sem precisar trabalhar.

Irmã de Shakespeare... Que coisa mais ridícula. E se a irmã dela não tivesse feito aquilo. E se ela respeitasse o pai, casando? Falo "e se" pq essa história começou assim.

Ela diz " até que orgulho e preconceito é bom". É bom? É bom? Com certeza orgulho e preconceito é bom, ótimo, maravilhoso, um clássico de respeito. Onde já se viu essa senhora escrever que é bom! Minha senhora, esse livro nem se compara aos seus livros.

Comecei não entendendo o III, entendi, agora já me perdi de novo.

Se ela vê qualquer "inquietação" de uma mulher, discorre sobre ela por páginas a fio. Agora se for uma escritora que não tem a mesma indignação, como Jane Austen, não merece tanto afinco. Ela fala que Brontë poderia ser até melhor que Jane, mais talentosa. Somente pela "inquietação"? Não, não posso discordar mais.
Algo me chamou muita atenção: ela fala o seguinte " as mulheres não gostam de mulheres". E, sim, isso é a pura verdade! Mulher é muito mais crítica com a mulher.
Conclusão: Agora refletindo, Virgínia Wolf nunca foi confiável.
Foi o primeiro livro da autora. Não estou com ânimo para ler outros por agora, mas com certeza lerei futuramente. Concordei com muitos pontos dela.
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Mariana 29/07/2023

O livro conta a história de uma experiência feminina muito próxima a realidade atual. Indicaram-me numa livraria como requisito para começar uma pesquisa. Descreve a relação da mulher com o ato de se mostrar pensante
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Gabi Rodrigues 20/07/2023

A realidade estampada
É muito ruim pensar que mesmo depois das mulheres adquirirem muitos direito, ainda hoje são tratadas como inferiores aos homens. Mesmo com um teto todo seu.
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luiza 19/07/2023

Virginia Wolf demostra nesse ensaio o tamanho da sua contemporaneidade.
Um Teto Todo Seu contempla uma tese precursora para o tema " mulheres e ficção", liderada pela ideia que "uma mulher precisa ter dinheiro e um teto todo seu, um espaço próprio, se quiser escrever ficção".
É uma leitura que exige muita paciência por apresentar uma escrita difícil, como é de se esperar de uma mente tão complexa, então me vi muitas vezes perdida e demorei um tempinho pra concluir.
Acho que a única falta dele é da abertura de vertentes em questões como classe e raça, já que isso abrangeria o tema para muito mais mulheres.
no mais é uma obra genial e importantíssima!
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Carolina 17/07/2023

Obra atemporal: no cerne, (quase) nada mudou.
A obra é um ensaio baseado em duas palestras ministradas por Virginia Woolf em 1928, que, em uma síntese, a mulher que deseja escrever ficção necessita de dinheiro e um teto todo seu - que a propósito é o título do livro.

Importante mencionar aqui: não é um livro de ficção igual aqueles que costumeiramente lemos, ou, ainda, não é uma leitura fácil.

É o meu primeiro livro da Virginia e fico contente que tenho a maturidade e o discernimento necessário para compreender seus argumentos.

É uma obra que quase completa os seus cem anos, mas ela se demonstra atual, infelizmente. Nós, mulheres, alcançamos muitas coisas nesse período, mas ainda há tantas outras conquistas remanescentes.

Aliás, vou além: direitos que julgamos básicos nos vem sendo usurpados a cada segundo. Questiono: Virginia expõe que homens, aquela época, julgavam que não haviam mais diferenças entre ambos os sexos (sabemos a falácia desses argumentos), no presente, também não nos deparamos com alegações levianas, imponderadas?

Ainda há muito o que evoluir na psiquê e nas atitudes da sociedade para que esse abismo constante entre as mulheres e os homens se atenue, e por isso, essa obra é atemporal.

No cerne, percebemos que quase nada mudou.
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Carol.Negreiros 16/07/2023

Para as que gostam/querem escrever
Ganhei esse livro maravilhoso de uma amiga muito querida e de cara entendi suas intenções: esse livro chacoalha e provoca as mulheres que gostam/querem escrever.
A autora faz uma cronologia, uma volta ao passado (e olha que esse livro foi escrito a quase um século atrás) pra mostrar o quanto o ato de escrever é um verdadeiro desafio para as mulheres. Durante algum tempo, porque não podiam mesmo; depois, porque nos faltava condições: financeiras, de espaço, de tempo, de credibilidade, de liberdade... Não a toa, o título do livro é "Um teto todo seu", fazendo referência a um espaço onde uma mulher possa escrever sem interrupções. Nas palavras da autora "para uma escritora, é essencial ter um teto todo seu, um ambiente de liberdade pessoal que lhe permita exprimir-se sem sujeição."
Tanto tempo se passou, as condições mudaram consideravelmente, temos uma imensidão de mulheres escritoras, reconhecidas, que vivem de sua escrita, que receberam premiações, mas várias questões ainda permanecem, principalmente a divisão tão desigual das tarefas com lar e filhos (que influencia no tempo que essa mulher terá pra escrever), e a liberdade financeira que ainda é uma questão para grande parte de nós.
gwasem 20/07/2023minha estante
??




Maria.Batagin 12/07/2023

Tese de milhões
Alguns sábios declaram que o cérebro delas é mais superficial; outros, que sua consciência é mais profunda. Goethe as honrava; Mussolini as desprezava. Para onde se olhasse, os homens pensavam sobre as mulheres, e pensavam diversamente. Era impossível encontrar sentido em tudo aquilo, decidi?
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itslaviana 12/07/2023

Há algo na escrita da Virginia muito além do fluxo de consciência que é um estilo característico seu. A sensibilidade intrínseca com a qual ela escreve, demonstra sua percepção acerca do mundo de uma maneira extremamente intensa e inteligente.

Ela nos entrega aqui o tema 'mulheres e ficção' e mostra, através de sua própria pesquisa, como a ausência das mulheres na literatura se deve a estrutura social que as subjuga a função de mãe e dona de casa, impedindo a construção de qualquer patrimônio, incluso o imaterial onde a escrita se encaixa.

Se para mim ? após alguns direitos femininos terem sido conquistados ? o livro já foi um soco no estômago, imagina o efeito obtido nas estudantes que estavam ouvindo esta palestra?

No mais, recomendo muito a compra da edição da Tordesilhas, principalmente por causa da ordem cronológica da obra e vida da autora que se encontra no final.

Citação (...) Qualquer mulher que tenha nascido com um grande talento no século XVI certamente teria enlouquecido, atirado em si mesma ou terminado seus dias em um chalé nos arredores da vila, meio bruxa, meio feiticeira, temida e escarnecida.
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Perdida_nas_Estrelas 10/07/2023

Leitura necessária.
Esse livro é maravilhoso. Eu já havia iniciado ele há alguns meses e parei, dessa vez senti que precisava lê-lo. E deu certo!
Woolf é uma experiência única e por isso eu precisava estar na vibe dessa leitura.
Ela dá algumas voltas, mas nada para se perder, no fim você entende o porquê ela faz aquilo. Amo suas ironias, seus ataques aos que inferiorizaram mulheres e como ela consegue rebater com argumentos sólidos os homens que escreveram asneiras.
Eu li Virginia e tive certeza de querer ler todas as obras dela, sempre que leio algo dela me vem essa vontade de saber detalhes sobre sua vida, sinto vontade de querer estar ao lado dela, ali olhando sua imersão escrevendo seus diários ou alguma de suas obras. Fico imaginando ela sendo ela mesma na época em que viveu.
Ela exerceu uma grande contribuição para todas as mulheres do mundo!
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biih.76 05/07/2023

?
"Tranque as suas bibliotecas, se quiser; mas não há nenhuma porta, nenhum cadeado, nenhum ferrolho que você pode colocar sobre a liberdade da minha mente."

Neste ensaio, escrito a quase 100 anos, Virginia Woolf descorre sobre uma tema, "As mulheres e a ficcção", que lhe foi dado para que ela apresentasse em uma palestra numa faculdade apenas para mulheres na década de 20.

Ela não apenas escreveu sobre mulheres que escrevem ficção, ou como elas são retratadas nas histórias ficcionais, mas também, sobre o que é necessário para que uma mulher consiga ser escritora. Assim, ela segue uma linha de raciocínio ao longo de aproximadamente 100 páginas, falando sobre a importância de uma mulher ter sua própria renda e um teto todo seu, sem distrações, para conseguir escrever. Ela fala sobre as grandes escritoras de sua época, como Jane Austen e as irmãs Brönte, sobre liberdade intelectual, sobre como o ambiente em que as mulheres vivem, diminuidas ao lar e julgadas interfere em sua criação literária e artística

Além disso, temas sobre o machismo e o patriarcado permeiam a escrita da autora, que nesse livro Virginia assume a "persona" de Mary Seton, que é bastante irônica e crítica em relação a sociedade em que vive, e por mais que ela aparente ser de uma classe mais privilegiada, ela também é alvo do patriarcalismo e sexismo presente nos ambientes que frequenta.

É um livro muito interessante e engrandecedor. É uma obra escrita por uma mulher sobre as mulheres e para as mulheres. Acredito que Virginia criticou de maneira belíssima sobre as falhas da sociedade, o que me fez ficar mais curiosa para conhecer a história dessa grande escritora. ?
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