Resenhas - Fique Onde Está e Então Corra

Gabi Palma 19/04/2021

Chorei horrores
A história conta sobre um menino, chamado Alfie, que tem a infelicidade de o seu aniversário de 5 anos cair no mesmo dia do início da primeira guerra mundial, no decorrer dos 4 anos que se passaram em guerra, ele e sua mãe, tiverem que aprender a viver a vida, ainda mais que seu pai foi voluntariamente se alistar.

O conto fala sobre as dificuldades durante a guerra, sob diversos pontos de vista, como por exemplo o da família dos soldados, o dos soldados, o dos homens que não gostariam de ir para a guerra, o dos emigrantes, entre outros... e ainda fala sobre as dificuldades pós guerra e os traumas sofridos por aqueles que lutar pelos seus países.

Chorei com todo o amor nos atos que o livro descreve e mostra! Nem me surpreendi quando vi só no final que o autor desse livro era o mesmo que o do "O menino do pijama listrado". John Boyne tem o dom para escrever romances envolvendo guerras, emocionei-me e ainda me coloquei no lugar dos personagens, recomendo muito, o livro é lindo

Bianca 15/07/2015

"Estamos todos perdidos"
No dia do aniversário de 5 anos de Alfie, as pessoas da rua Damley estavam estranhas e a vovó Summerfield não cansava de afirmar que estavam "todos perdidos". O garoto Alfie estava confuso e não sabia que seu próprio pai estava se voluntariando para a Primeira Guerra Mundial. Muito próximos da miséria, cada centavo para a família Summerfield era precioso, e o menino tem de trabalhar como engraxate para ajudar em casa.
Quando as cartas do pai param de chegar, Alfie percebe que algo muito estranho está acontecendo e que sua mãe está escondendo algo dele...

Se você gostou de O Menino do Pijama Listrado, não vai se decepcionar com essa obra de John Boyne. Um final emocionante e uma pequena demonstração do que o amor é capaz de fazer. Merece muito mais leitores.

Narah 18/12/2020

Tinha esquecido de desenhar esse livro. Li ele no começo do ano bem quando começou a pandemia e logo me senti como parte da história. O cenário é de guerra mas vi muito em comum com as coisas que aconteceram esse ano. A dor de perder alguém de saber que muitas estão longe e você não pode ajudar essas pessoas. Mas a garra do protagonista em encontrar e salvar seu parente é lindo e a gente vê e entende a visão dele. É um livro rapidinho de poucas páginas mas que te deixa muito emocionada no final. Poderia falar muito mais desse livro mas espero que vocês LEIAM e tirem suas conclusões ?

Natalia Moura 07/06/2020

A 1°GM pelos olhos de um menino de 9 anos
28 de junho de 1914, o dia que se iniciava a 1ª Guerra Mundial, mas para Alfie o seu aniversário de 5 anos, que quase nenhum de seus amigos pode ir. Quatro anos se passaram desde então, a vida de Alfie mudou, e é nos pequenos detalhes vistos pelos olhos de uma criança que se percebe as sequelas das guerras. A pequena variedade de comida; as ruas vazias de jovens rapazes; os professores da escola, todos velhos aposentados; a casa fria, para economizar o carvão; o medo que tomava a rua sempre que um carro do exército entrava na rua, o medo da notícia que aqueles homem trariam; a mãe, que agora trabalhava fora, pra manter a casa; os doces que antes o pai lhe trazia aos domingos; o próprio pai, que se alistara logo no primeiro dia da guerra, e que a pouco mais de um ano deixará de enviar-lhes cartas. E em busca de descobrir o paradeiro de seu pai que Alfie concentra toda sua atenção em sua missão de trazer seu pai de volta para casa.
Retratado pelos olhos de uma criança de 9 anos, a narrativa é carregada de inocência e isenta de preconceito dos adultos. Mas nem por isso a dor, o sofrimento, as dificuldades são minimizados; diria que isso as torna mais intensas, as palavras simples e francas que falam dos danos na sociedade, dos homens marcados pelas trincheiras. Ao ser contado sob o véu da incompreensão da infância, a sensação de como é errado guerrear fica mais forte; esse não é o mundo que devemos desejar pras nossas crianças, elas não deveriam ser expostas a esse tipo de dor que causamos aos nossos semelhantes na busca por poder, por domínio territorial.
O livro também traz sua pitada de magia e esperança; ao fazer com que uma sequência de acontecimentos, pouco prováveis, aconteçam e Alfie seja guiado por eles no rastro do paradeiro do seu pai. É muito interessante perceber que, apesar da inocência da infância, Alfie precisou amadurecer precocemente em certos aspectos, pra se adaptar as mudanças trazidas pela guerra.
É uma leitura rápida, daqueles livros que se lê em um dia. Não diria que é um livro leve (considerando a temática, e o quanto pode te levar a refletir), mas é uma leitura gostosa, que flui.

Camila.Suares 26/02/2022

Parece que tudo aos olhos de uma criança fica mais leve
Esse livro me cativou de uma tal maneira, que eu me senti na primeira Guerra, e vivendo aquele drama.

Ana Gouvêa 30/01/2021

Pelo tema e pela sinopse, pensei que me emocionaria com esse livro, mas não foi pra tanto. De qualquer forma é um bom livro, gostei muito da narrativa e do contexto histórico.
PS: amei o cavalo!

Jessica Farabotto 30/03/2022

“Ele tinha feito pela melhor razão do mundo. Por amor.”
Apesar da temática e dos gatilhos é um livro que deixa o coração quentinho
Ninguém imagina a força de uma criança e os obstáculos a enfrentar, na busca do pai, com um único objetivo: trazê-lo de volta pra casa. Alfie começa então uma "missão secreta" em busca de seu pai, da forma mais genuína e atrapalhada que uma criança pode fazer.

"Você acha que nos outros planetas todo mundo se odeia também?"
“Ele tinha feito pela melhor razão do mundo. Por amor.”

@amandakzc 09/02/2022

Tão lindo!
É difícil encontrar livros que retratam os acontecimentos da primeira guerra mundial. Esse livro é muito emocionante!

MariCarolina 23/07/2020

Um amorzinho
Gosto muito da escrita desse autor, é leve, descontraída e sem pretenções, mais uma vez o livro é narrado por uma criança, o que torna a narrativa um pouco lúdica, em um contexto de primeira guerra mundial, o seu pai vai para uma guerra que só deveria durar até o natal, e já fazem 4 natais que o seu progenitor está fora em serviço.
Relata como as circunstâncias da vida dele e de seus vizinhos mudou, adaptando-se a nova realidade, mas, por conta da escrita leve do autor, esses acontecimentos não tem tanto peso.
Não é um livro com o intuído de fazer alguém chorar ou com um final tão impactante como ?o menino do pijama listrado? ou com uma construção de caracter que vemos em ?o menino no alto da montanha?, mas não é por isso que deixa de ser uma leitura agradável e cativante, os personagens tem carisma e evolução.
Gostei da leitura e pretendo ler mais livros do autor.

mari 25/07/2022

Muito bom
Do mesmo autor de o menino do pijama listrado, esse livro também fala sobre a guerra meio que dá vista de uma criança, gostei bastante.

asteuwick 16/06/2022

Mais uma vez Boyne trouxe um contexto brutal na perspectiva de uma criança, mesclando um tom divertido, delicado e triste em sua narrativa.
Uma leitura leve e rápida, mas carregada de sentimento.

Zia 18/06/2020

Muito bom!
Uma história linda contada de um ponto de vista infantil, o livro é uma viagem pelo pensamento jovem de como lidar com assuntos que parecem indiscutíveis, além de tocar no assunto do intelecto de uma criança e o quanto elas realmente entendem do que está acontecendo em volta delas.

dontartaruga 16/04/2021

"nunca fora assim antes da guerra"
uma criança. dois eventos grandes para uma pequena vida. o aniversário e guerra.

Giovana 12/12/2020

Perfeito
Eu amei muito este livro, é bem emocionante ver a jornada desse menino, recomendo demais.

Jessica Oliveira 20/08/2015

Resenha para o blog Books and Movies
Sabe aquele livro que você começa a ler sem nenhuma expectativa, mas que do nada você se vê preso pelas palavras do autor? Foi isso que aconteceu comigo na leitura desse livro. Comecei a ler apenas por curiosidade, afinal ainda não havia lido nada do John Boyne, mas para a minha surpresa fiquei cativada de uma forma que foi impossível desgrudar do livro até o seu final.

Alfie nunca esqueceu o seu aniversário de cinco anos, afinal essa foi uma das piores festas de aniversário que ele teve. A maioria de seus amigos não puderam comparecer e os adultos que estavam presentes só falavam que algo grande e muito ruim estava para acontecer. Ele tinha acabado de completar cinco anos e não entendia nada do que os adultos estavam falando, ele só queria que sua festa fosse alegre e com muitas brincadeiras.

Alguns dias depois Alfie vem a entender um pouco mais sobre o que as pessoas estavam falando em sua festa. Seu pai, que até então era o pilar da família, resolve que deve fazer algo pelo seu país e se voluntaria para ser soldado na guerra. Isso destrói completamente a família, sua mãe que até então trabalhava apenas lavando roupa para fora, começa a trabalhar costurando roupas para uma madame, fazendo turnos em um hospital e ainda por cima, no seu tempo livre, continua lavando para fora. Sem falar que com o passar dos anos a guerra deixou sua mãe mais ríspida e nervosa. A mãe devotada de outrora é somente uma sombra do que foi.

Se tudo isso já não fosse demais para uma criança de apenas 9 anos, Alfie começa a desconfiar que seu pai está morto, afinal as cartas a muito pararam de chegar e sua mãe não gosta de falar sobre isso. A tensão que a guerra deixou em sua casa é demais, a comida é racionada, as pessoas só falam que a guerra terminará no Natal, mas muitos Natais já passaram e ela não termina. Sem saber o que fazer e cansado de esperar o fim da guerra, Alfie resolve assumir "uma missão secreta" e fazer de tudo para encontrar seu pai e traze-lo para casa.

Fique Onde Está e Então Corra, é um livro lindo que tem como principal objetivo falar do amor, mas não é qualquer amor, é o amor de um filho pelo pai e de um pai pelo filho. É amor que faz milagres e faz com que você fique vivo, mesmo que esteja passando pelo pior momento em sua vida.

John Boyne nos traz a visão da guerra pelos olhos de uma criança que fica em casa fazendo as vezes "do homem da casa" enquanto seu pai está na guerra lutando por um país que pouco, ou quase nada, fez por ele. O autor nos mostra o efeito devastador que a guerra provoca, a dor em quem fica e a dor em quem vai.

Quando eu terminei a leitura eu só conseguia pensar em quantos "Alfie's" existem por esse mundo. Quantas crianças que esperam seus pais voltarem de uma guerra e que muitas vezes tem que fazer muito mais do que as suas idades permitem, aguentar a saudade e angustia de saber que o pai que eles tanto amam talvez nunca volte.

Esse é um daqueles livros que conseguiu entrar para minha lista de favoritos, é uma leitura que mudou algo dentro de mim e que me fez pensar e muito. Mesmo que o livro seja voltado para um público mais jovem, ou até mesmo infantil, eu acredito que todos os adultos deveriam dar uma chance e lê-lo.

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