O Rei Amarelo

O Rei Amarelo Robert W. Chambers
Tiago P. Zanetic
Airton Marinho
Raphael Salimena




Resenhas - O Rei de Amarelo


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Guynaciria 24/08/2018

Robert William Chambers, começou sua carreira como ilustrados, mas abandonou tudo para torna-se escritor. 

Ele tinha como linha de trabalho o sobrenatural, sendo esse livro desta época, mas o autor acabou se entregando para uma linha mais comercial, fazendo dos romances o seu cargo forte. 

Essa obra em especial ganhou grande destaque por ser aclamada por autores de sucesso como  Lovecraft, Stephen King e Neil Gaiman. Mas devo confessar que apesar de histórias muito boas, o livro é mais um suspense do que verdadeiramente terror.

Aqui você pode encontrar uma coletânea de contos, dividida em duas partes, com 4 contos cada. A primeira parte tem como base uma peça teatral que nunca chegou a ser atuada nos palcos, mas que foi vendida ao publico em alguns exemplares que foram supostamente banidos, mas que quando o leitor entrava em contato com sua escrita, acabava por vislumbrar um mundo que o aterrorizava ao ponto de leva-lo a loucura.

A segunda parte é mais leve e se baseia em romances boêmios, que tem como inspiração a vida do autor em sua época de estudante em Paris. 

Um dos pontos que mais enriquecem a leitura, são os comentários do jornalista e também escritor Carlos Orsi, que teve o cuidado de explicar para o leitor cada ponto de ligação entre os diversos contos e fatos históricos. 

Outro ponto importante é a explicação para que o traje do rei seja amarelo, revelando o movimento decadentista da literatura francesa, que também estava associada ao conceito de loucura. Outra obra que traz essa cor associada é o papel de parede amarelo. Não é a toa que essa foi a cor adotada para representar o mês de conscientização dos problemas psicológicos ( setembro amarelo).
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Leila de Carvalho e Gonçalves 17/07/2018

Primeira Tradução
O nova-iorquino Robert William Chambers (1865-1933) estudou artes plásticas em Paris e iniciou uma promissora carreira de ilustrador que acabou abandonando para se dedicar exclusivamente a literatura.

A princípio, voltou-se para o sobrenatural e data dessa época seus melhores trabalhos. No entanto, insatisfeito, deu uma nova guinada, passando a escrever romances "água com açúcar". Sucesso de público, eles renderam uma situação financeira privilegiada e a estigmatização da critica que jamais perdoou o escritor por abrir mão de seu talento.

Pouco conhecida entre nós, sua obra-prima, "O Rei de Amarelo", após cento e vinte anos, acaba de ganhar sua primeira versão em português. Para os amantes do gênero, trata-se de um motivo de júbilo, graças a sua influência sobre escritores da importância de Lovecraft, Stephen King e Neil Gaiman.

Em síntese, o livro é uma coletânea dividida da seguinte maneira:

- Primeira Parte (4 contos): Gira em torno de uma peça teatral, "O Rei Amarelo" que jamais foi encenada, mas provoca estranhos efeitos físicos e psicológicos em seus leitores. (Será que qualquer semelhança com "Graça Infinita" de DFW é simples coincidência?...) Quanto ao cenário, ele não fica claro se as histórias foram ambientadas no final do século XIX ou num futuro distópico.

- Dois contos de transição que misturam o fantástico e o real.

- Segunda Parte (4 contos): Apresenta narrativas romanescas da boêmia parisiense, inspiradas nos tempos de estudante do autor.

Curiosamente, ao longo dos anos, muitas edições do livro foram mutiladas ou alteradas, sempre mantendo intacta a primeira parte. Isso é um equívoco, a medida que existem pontos em comum, alguns bastante sutis, ligando todos os textos. Esse fato pode ser observado, ao acompanhar os comentários do jornalista e escritor Carlos Orsi, presentes no livro.

Também é interessante observar que na última década do século XIX, o amarelo, a cor do traje do Rei, simbolizava o pecado, a decadência e a loucura. Na língua inglesa, a principal revista de vanguarda da época chamava-se "O Livro Amarelo" assim como as obras dos "decadentistas" franceses também eram encadernadas nessa cor.

Recomendo, especialmente os quatro primeiros e "A Rua dos Quatro Ventos", que contrariando a fama de "O Emblema Amarelo", é meu conto preferido.
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Yuri.Mattos 09/06/2018

Indispensável para os amantes do terror
Este livro possui 10 contos de chambers que (no original foram 6) inspirou muitos dos melhores escritores da época e continua até hoje sendo um dos melhores livros de contos góticos/terror da historia.Os contos vão de ficção cientifica a mistério no estilo Ambrose Bierce ,a historia relata uma peça de teatro chamada "o rei de amarelo" que possui 2 atos,quem ler o primeiro começa ter visões de uma criatura em seus sonhos e em alguns casos na vida real,esses sonhos são compartilhados em um lugar que até hoje não se sabe se é uma dimensão ou um universo compartilhado(chamado Carcosa),esse ser não possui uma forma definida(ele inspirou a criatura chamada "unspeakable one" nos mitos de lovecraft)mas na maioria dos casos ele aparece como um homem muito pálido parecendo um coveiro.
O segundo ato quem ler morre ou fica louco,os melhores contos na minha opinião foram os : O Emblema Amarelo,A Demoiselle d’Ys,A máscara.

"Na última década do século XIX, o amarelo, cor dos trajes do Rei que dá título a esta coletânea,
era o matiz do pecado, da podridão, da decadência, da loucura — e, ao menos no mundo de
língua inglesa, da literatura de vanguarda, a ponto de a principal revista literária de Londres, nos anos 1890, chamar-se O Livro Amarelo. Não era por acaso que o pecado, a doença e a arte moderna tinham a mesma cor: importados para a Inglaterra, os livros dos autores decadentes franceses vinham encadernados em amarelo."
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Renato.Vasconcellos 22/05/2018

Assustador só na expectativa
A expectativa é o maior dos males de um leitor incauto. Não conhecia a obra de Chambers, apenas as referências que o Lovecraft fazia a Hastur e a cidade de Carcosa como uma das obras inspiradoras na criação da mitologia chtulhiana. Quando comecei a ler O Rei de Amarelo, espera um horror cósmico digno do Lovecraft, mas me deparei com contos simples, a grande maioria tratando de pureza contra perversão e pontilhado por devaneio oníricos. Provavelmente a culpa é minha e de minha expectativa, mas não recomendo caso esteja interessado em algo assustador como Lovecraft.
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Brunno 06/04/2018

Terrivelmente perturbador
As historias são perturbadoras e envolventes, são como contos do Allan Poe mergulhados no terror de H.P Lovecraft. ?
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Amanda - @entrelinhas.literario 06/04/2018

"Sempre me recusei a ouvir qualquer descrição sobre o livro, e, na verdade, ninguém jamais se aventurou a discutir a segunda parte em voz alta, então eu não tinha absolutamente nenhum conhecimento do que aquelas páginas poderiam revelar. Olhei para a encadernação malhada e peçonhenta como olharia para uma cobra."

Depois de conhecer literatura de terror com o livro do Poe, foi a vez de conhecer a escrita do Chambers, através dos 10 contos reunidos nesse livro que há muito tempo me intrigava.

O título faz referência a um livro dentro do livro, e pouco nos é revelado sobre o conteúdo da peça. Só o que sabemos é que: 1 - se trata de uma peça dividida em dois atos e 2 - os seus leitores são levados à loucura. O tal livro está presente na vida dos personagens dos 4 primeiros contos, sendo estes realmente perturbadores. Os dois contos seguintes são quase uma transição entre esse terror dos primeiros e os contos mais românticos e realistas que vêm a seguir.

Particularmente, preferi os primeiros contos, e senti a influência de Poe nestes. Vale ressaltar que até o final do livro o estilo da escrita muda consideravelmente, mas não deixa de ser envolvente. É importante saber que essa obra também veio a influenciar nomes como Lovecraft e Neil Gaiman.

site: https://www.instagram.com/entrelinhas.literario/
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Ro 01/03/2018

Amarelônico
Olá, amigo leitor. Tudo bom??
Gostaria de começar a minha resenha explicitando um pouco da minha frustração. Não sei se aconteceu com vocês, ou se foi apenas fruto do meu despreparo para ler esta obra, mas sofri da desilusão de não encontrar aqui a história d'O rei de amarelo. Prefiro acreditar que foi por puro descuido, ou ingenuidade minha, que deixei passar todas as informações que tive acerca do livro, pois me faltaram meios de recuperar tão preciosos dados que me guiariam a outro tipo de leitura.
Assim como nos é apresentado nos contos, temos em cada texto as desventuras que acometeram às pessoas que tiverem contato com a peça teatral que deu título ao livro. O que temos aqui, é um compilado de histórias que nos faz buscar a conexão que há entre elas, pois da forma como dispôs o autor – repetindo nomes de personagens, ruas e locais, tal como o Quartier Latin – nos faz questionar o que tal “casualidade” pretendeu significar. Seriam todas as personagens figuras de um universo paralelo, vivendo várias histórias simultâneas? Fica a dúvida.
O livro está dividido em duas partes; na primeira delas estão localizados contos menores, nos quais a presença do Rei de Amarelo se faz mais marcante. Na segunda parte, temos um apanhado de contos maiores em que se precisa fechar os olhos para enxergar a presença da entidade amarela. Não o bastante, fica nesta segunda metade os trabalhos mais carregados de cunho autobiográfico, pois o Chambers utiliza da sua escrita para retratar a vida de jovens pintores americanos em Paris. Fato que ocorreu, também, na sua juventude.
Outro ponto que quero explicitar, e que me deixou bastante chateada na composição do livro em si, foi a forma como que as notas de rodapé foram alocadas no corpo do livro. É um tanto quanto desconfortável ter de consulta-las, na medida em que se localizam ao fim de cada conto. Caso você queira acompanhar a leitura de forma a compreender algumas retomadas e citações do Chambers, será necessário ficar indo e vindo entre as páginas, ou então optar por ler as tais notas ao termino de cada conto.
Por fim, gostaria de desejar a todos uma ótima leitura. E tenham cuidado, pois O rei de amarelo pode chegar a você pela sua biblioteca.
Karol 27/03/2018minha estante
Também passei pela mesma experiência kkk me decepcionei muito!


Karol 27/03/2018minha estante
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Ro 28/03/2018minha estante
A presença do Rei é muito sutil. Confesso que fiquei bastante perdida kkk.


Karol 28/03/2018minha estante
Terminei o livro agora, os contos depois são bem cansativos e os quatro primeiros realmente, tem uma presença muito sutil e vi que em todos retratam um lirico de loucura e morte certa, além desse rei de amarelo parecer tipo um deus, mas ao mesmo tempo a morte em si... Bom, tbm achei confuso kkkk Me decepcionei mesmo, depois de tantas resenhas falando tao bem do livro kkkk




Sol Belchior 10/02/2018

Notas de Rodapé
Livri supwr interessante com uma narrativa bem fluída. Mas a minha experiência com esse livro não se limitou a estória em si, mas na importância que as notas de rodapé possuem, fazendo com que tenhamos mais clareza nas análises entre a relação entre um conto e outro.
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Will 04/02/2018

Pesado
Uma leitura tensa e bem estranha, mas interessante.
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Alves 19/01/2018

As narrativas misteriosas de Chambers.
Estou escrevendo essa resenha no começo de 2018, e nada melhor do que começar o ano lendo uma obra magnifica como essa. Um livro surpreendente, cheio de mistérios e contos bastante originais.
Acho que pra essa edição é desnecessário uma segunda criação de uma introdução formal, pois a edição tem uma introdução sobre o livro muito boa, onde fala detalhadamente sobre o autor, e o quanto ele foi influente a outros grandes autores como o H.P. Lovecraft. Deixa bem claro também sobre o significado da cor amarela, na Europa no século XIX, (cor dos contos proibidos).
O livro é carregado de contos, que para minha surpresa não só de terror, mas de outros gêneros, inclusive romance, sempre mantendo nas narrativas a característica do autor (Robert W. Chambers). Curioso o fato de sempre manter muitos nomes de personagens fixos em vários contos, deixando certo ar de curiosidade, se existe ligações (pelo motivo de nomes de personagens iguais) entre os contos.
Fora os nomes comuns nas narrativas, existem mil ligações entre um conto e outro, como locais iguais, ou situações parecidas, o que dá uma vontade tremenda de ler alguns contos mais de uma vez. E quando se é vencido por esse desejo/curiosidade e ler mais uma vez contos já lidos, acaba-se tendo uma leitura mais clara da narrativa, algumas situações são entendidas com mais clarezas.
Enfim, as narrativas de Chambers, são daquelas que se jamais consegue prever o que irá acontecer. Uma escrita cheia de mistérios, e com muitas referencia (as quais as notas ajudam bastante) e ligações com outros contos. Com certeza um dos livros que deixa o leitor empolgado do início ao fim. Então se busca um clássico, que te prenda, está aqui um ótimo livro.
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Marcos Ferraz 01/01/2018

Complicado... complicado...
Primeira resenha de 2018, mas é válida como leitura de 2017.
Meus queridos, de cara já trago a vocês a advertência: pense bem antes de adquirir esse livro! "O rei de amarelo" foi uma das, se não a, mais difíceis leituras que fiz esse ano.
O livro traz uma simbologia muito grande nos seus contos, que rondam a cor amarela. Próximo ao início do século XX o amarelo era visto como a cor da decadência, da doença, da loucura. E é basicamente isso que traz os contos desse livro.
Publicado originalmente em 1895, Chambers mergulha a fundo numa literatura que deixa a muitos de queixo caído. Como pede o estilo da época, "O rei de amarelo" é difícil. A linguagem é ampla, as histórias, bastante confusas, que precisam de atenção especial. Não leia esse livro para matar o tempo. Ele precisa mesmo de atenção! Não é à toa que Chambers é forte influenciador desde H.P. Lovecraft a Victor Hugo.
O livro é basicamente dividido em duas partes. Os primeiros contos são mais complexos e trazem referências diretas à peça "O rei de amarelo", onde quem a lê é fortemente afetado devido ao conteúdo. O mais interessante é que em nenhum conto é descrito o que se passa na peça, apenas sabemos que a simbologia funesta, de horror, tem forte presença.
Na segunda parte, esse clima de tensão é meio que deixado de lado, as histórias são mais realistas e a atmosfera passional toma conta dos recintos. Não há mais menções ao rei de amarelo.
Os personagens sempre são estudantes de arte e o autor nos faz questionar se as histórias se cruzam ou se os personagens são os mesmos. A dúvida é ainda mais forte quando pensado em relação às mulheres.
Devido ao conteúdo histórico, ao fim de cada conto são explicitadas várias notas a fim de nos mostrar como era a França daquela época e levantar questionamentos acerca dos fenômenos dos contos.
É uma leitura que vale a pena, mas é preciso ter um mínimo de contato com a literatura clássica. A linguagem é forte e esses romances mela cuecas que saem hoje em dia não vão te ajudar em nada a ler esse livro.
caiqueup 07/01/2018minha estante
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Fernando 18/12/2017

Máscaras e escuridão
Não sou fã de livros de horror, mas a intensidade dos contos de O Rei de Amarelo me puxou e imergiu dentro do desespero da humanidade vendo o desumano, ou o humano até demais.
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Vitor Dilly 12/12/2017

O amor é o Terror Cósmico
É a essa conclusão que chego lendo O Rei de Amarelo, coletânea de contos relativamente interligados do Chambers. Vale conferir.
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Chibi 24/10/2017

Degustação do Terror
Não sou de consumir muitas coisas de terror, mas este é um quadrinho que fui degustando os detalhes, os desenhos e as reflexões. Não conheço a peça na qual foi inspirada, mas os contos contidos me jogaram dentro da história e me deixaram curiosa para saber mais detalhes sobre o Rei.
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