Alcione13 03/05/2019Esta resenha não é só deste livroSalve,galera.
A vida imita a arte dos livros?
Se isso não ocorre, não sei mais o que seria . Observem:
*Pode conter SPOILERS!!
Em FRANKENSTEIN DE MARY SHELLEY temos um coração artificial que mantém nosso singular herói vivo,pois então eis que ainda nesse último mês eu vi no jornal um coração artificial que chega a pulsar.
Ainda nessa premissa, em um episódio de ALÉM DA IMAGINAÇÃO temos uma impressora 3D que pode produzir qualquer coisa e como era esperado, nosso herói produz uma arma pra escapar dentre tudo que podia escolher da máquina.
E o que seria isso hoje em dia se não a coisa mais natural?
Devo lembrar também que vi sim no Jornal o CÉREBRO do Professor Xavier dos X-MEN em um experimento que no futuro pretende favorecer quem tem dificuldades na fala devido a alguns problemas de saúde.
Quanto a isso não é necessário nenhum comentário.
Em FAHRENHEIT 451 DE RAY BRADBURY temos as chamadas conchas, que pelo que eu percebi não seriam nada mais nada menos que os celulares modernos e além de televisões de plasma interativas que 'falam' o dia inteiro.
Em A SÉRIE ROBÔS DE ISAAC ASIMOV vemos algumas conversas por vídeo conferência(com uma qualidade de sinal e imagem excelentes);
além de um robô que se assemelha e muito com seres humanos, beirando a perfeição e percebemos que cada dia tem mais sido aprimorada essa tecnologia.
E ainda se tratando de. ASIMOV,temos um conto em que uma mulher se apaixona por um robô encantador e não posso negar que vejo semelhanças com os casamentos realizados com hologramas.
O que dizer do submarino de VINTE MIL LÉGUAS SUBMARINAS DE JÚLIO VERNE?
Ou a espionagem do grande irmão em 1984?
Pois quem somos nós hoje um dia que não damos um passo sem sermos vigiados?
No mesmo estilo, ASIMOV nos joga em um de seus contos a mesma ideia usada em O EXTERMINADOR DO FUTURO de que os computadores ganhariam vida própria.
E quem somos nós hoje em dia novamente repetindo,que nem sequer pensamos, deixamos automaticamente que eles façam isso por nós.
Mas essas são digamos premissas que vieram bem antes, agora vejamos algumas que foram feitas depois, mas nem por isso são menos alarmantes:
É fato que após o fim da Primeira Guerra uma epidemia de gripe dizimou boa parte da população e em A DANÇA DA MORTE DE STEPHEN KING e ESTAÇÃO ONZE retrata-se bem o que poderia vir a acontecer nos dias de hoje sendo que viajamos infinitamente mais rápido do que na década de 20 e a que velocidade isso iria nos atingir.
E falando em atingir, CELULAR de STEPHEN KING brinca de forma macabra com a ideia de que um pulso eletromagnético poderia nos transformar em zumbis, sendo necessariamente quem nunca larga o celular ou que esteja com ele nas mãos na hora fatídica!
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