Minha Vez de Brilhar

Minha Vez de Brilhar Erin E. Moulton




Resenhas - Minha Vez de Brilhar


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ricardo_22 19/06/2014

Resenha para o blog Over Shock
Minha Vez de Brilhar, Erin E. Moulton, tradução de Bianca Bold, 1ª edição, Ribeirão Preto-SP:
Novo Conceito (#Irado), 2014, 288 páginas.

As irmãs Indie e Bibi sempre foram muito próximas, porém aos poucos o relacionamento foi se deteriorando e Bibi dá a impressão de não gostar mais de sua irmã mais nova. Indie sabe que para reconquistar o carinho da irmã ela precisa se mostrar útil, por isso aceita o desafio de ajudar no teatro em que Bibi está frequentando para realizar o sonho de se tornar uma atriz.

Mas além de reconquistar a irmã, Indie está também em busca de sua lagosta de estimação, que se perdeu após uma grande confusão no último dia de aula. Para encontrar a lagosta perdida ela conta com a ajuda de seu novo amigo, Owen, mas Bibi e sua turma começam a pegar no pé do garoto e Indie não sabe como agir. Ela sabe apenas que para conquistar tudo na vida é preciso acreditar e se dedicar com todas as forças.

“Sei que Bibi pode ser melodramática, mas talvez ser a atriz perfeita signifique para ela o mesmo que encontrar a lagosta Monty Cola significa para mim. Talvez a gente tenha a mesma sensação de coração pesado, só que por desejar coisas diferentes” (pág. 234).
Conhecida por suas histórias infantis, também consideradas contos de fadas contemporâneos, a autora Erin E. Moulton foi publicada pela primeira vez no Brasil com A Jornada (2011), livro que possui suas falhas, mas que ainda assim marca o leitor por sua simplicidade. Três anos depois um novo título é publicado, porém sem o bonito toque de magia encontrado anteriormente.

O fato de já conhecer o trabalho de Moulton cria uma inevitável expectativa, que infelizmente nem de longe é atendida com Minha Vez de Brilhar. Isso acontece ainda que não seja nenhuma novidade o estilo simples e a história leve de toque inocente, característica principal do gênero. Apesar da consciência do que será encontrado, a história de Indie é sem graça e monótona, sobretudo em seus capítulos iniciais.

Seria um grande erro, no entanto, ignorar o fato de que existe uma grande evolução em determinado momento do enredo. Indie já está com seu objetivo definido quando conhece Owen e esse, propositalmente ou não, se torna o responsável por evitar que a ideia da obra se torne descartável. A presença do garoto, nerd e por isso desprezado por várias pessoas, dá o toque necessário para a continuidade, contudo nem mesmo as aventuras dos dois novos amigos deixa a história menos boba.

É preciso ressaltar também que, apesar de não impressionar, Minha Vez de Brilhar é semelhante ao livro anterior em sua essência, ou seja, nos dois casos as crianças precisam agir pelo próprio bem e de todos ao seu redor. Com apenas o desaparecimento de sua lagosta, Indie aprende a dar valor em si mesma e também em sua família, especialmente na irmã. Para isso, a narradora aprende a ser uma pessoa melhor – a melhor Indie que ela possa ser – e ajuda que outras pessoas também melhorem.

site: http://www.overshockblog.com.br/2014/06/resenha-251-minha-vez-de-brilhar.html
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