Mari | @maricarolinabooks 02/06/2020#resenhalolateratura
O segundo livro da trilogia vem com várias descobertas e revelações. Melissa aceitou ser amante de Robert enquanto este, tenta derrotar a sua esposa em um jogo de poder doentio que mantem o casamento há anos. Aqui vamos entender porque Tânia mantém o casamento, e qual o interesse de Robert no jogo.
Gostei bastante do Robert neste livro, no primeiro eu tinha um certo ranço pelo controle abusivo e a possessividade. Ele continua ciumento, porém confia mais em Melissa e começa a abrir o jogo com ela, dando mais escolhas a ela e assim transformando a relação deles em algo mais forte. O amor entre os personagens existe, porém a insegurança de ambos na instabilidade da relação atrapalha bastante, e a insegurança de Melissa acaba me deixando irritada.
Tânia é uma ótima vilã, me senti assistindo uma novela mexicana (Oi Paola Bracho!) e gostei muito de ver mais dela no livro, é uma personagem mesquinha e egocêntrica, preza mais pela aparência do que pela verdade e sabe como manipular as pessoas para conseguir o que quer, é uma sociopata na pele de uma Deusa.
Gostei de ver mais os personagens secundários, como os amigos apoiam o casal principal e escolhem um lado na guerra pelas ações da empresa.
As revelações por trás da máscara de Ceo de Robert são tristes e comoventes, seu sofrimento mostra um lado mais humano do personagem que até então não conhecia, e tudo isso envolve mais o casal os tornando mais fortes.
Preciso dizer que o livro é grande demais, senti que se arrastou bastante repetindo alguns conflitos, e principalmente: tem muitas cenas de sexo. Poderia ter beeem menos. Quase passei algumas páginas para frente porque juro que não aguentava mais. As cenas são sensuais, bem escritas e mostram a intimidade e o amor do casal. Mas mesmo assim, eu teria aproveitado bem mais o livro se fosse menos Hot.
No mais foi uma boa leitura, gostei bastante da forma como acabou e quero muito ver essa nova Melissa que está nascendo.
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