A festa da insignificância

A festa da insignificância Milan Kundera




Resenhas - A Festa da Insignificância


120 encontrados | exibindo 91 a 106
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 7 | 8


@andressamreis 07/01/2017

Busque o significado!
O autor Milan Kundera ( a Insustentável leveza do ser, entre outros) lançou a obra A FESTA DA INSIGNIFICÂNCIA em 2013, após dez anos sem publicar. Texto curto, com diversas camadas de leitura.
À primeira vista, pode parecer um livro bobo, com 4 personagens sem graça, nada marcantes. Porém, uma reflexão mais aprofundada em torno do conceito de Insignificância o fará entender a originalidade da escrita de Kundera.
Releia a obra!
Ficará com os conceitos, cenas e temas girando em sua cabeça por semanas.
Esta obra esteve entre os best sellers na França por muitos meses. Por aqui, a editora Companhia das Letras apostou na qualidade da obra, caprichando na edição de capa dura, com folhas amarelas e grossas, fonte e espaçamento muito confortáveis, além da bela aquarela que ilustra a capa.
Recomendo a leitura nesse momento pós-réveillon, afinal, talvez seja essa nossa maior festa da insignificância. O que representa essa vida nova após a meia noite do dia 1° de janeiro? Qual a magia que nos faz acreditar no encerramento de um ciclo e aflora o sentimento de recomeço? O que tem significância para você?
comentários(0)comente



Dêner.Maia 17/10/2016

"Leitura fácil": pra quem?
Peço licença para divergir das opiniões de alguns colegxs. Este é o tipo de livro que faz prova ao ditado popular que ensina que "tamanho não é documento". Eu, sinceramente, não consegui entender muito bem o livro. O livro tem em seu pano de fundo, por exemplo, discussões filosóficas que vão de Kant a Hegel e Schopenhauer. O próprio autor cita tais filósofos na narrativa. Eu sequer consigo fazer uma sinopse digna de nota. "Leitura fácil": pra quem?
comentários(0)comente



Nayandra 19/07/2016

Paradoxos da vida: quando a insignificância é o que mais tem significância
Conheci o livro através do clube do livro da Tag, mais especificamente como a obra escolhida para o projeto do livro viajante! E diante dessa escolha literária, li a festa da insignificância com olhos e crítica atenta pra que não perdesse nenhum detalhe. E desse modo, tive que voltar algumas vezes pra entender o que eu estava lendo, ou melhor, o que o autor estava querendo dizer! Livro curto, capítulos pequenos, mas não o considero uma leitura tranquila, sobretudo pelos temas que se propõe a apresentar! De fato nos faz parar pra refletir sobre a vida, sobre a nossa existência e o que temos feito dela! tbm pensar sobre o que temos dado valor e o que estaria no centro de nossas atenções! ou será que tudo tem se tornado uma grande festa da insignificância? tô tentando digerir até agora tudo que li, e confesso que não tô nem um pouco confortável! Kundera, o que vc fez comigo meu amigo!? Rsrsrrs...
comentários(0)comente



Gisele.Maravieski 19/07/2016

Recomendo.
Leitura leve com boas doses de crítica à sociedade
comentários(0)comente



Valeria Dias 21/06/2016

Uma "insignificância" que marcou minha vida para sempre
O primeiro livro do Milan Kundera que li e foi extraordinariamente maravilhoso. Confesso que fui totalmente pela capa, li o título e pensei que fosse um drama total e apenas tinha escutado por alto a sua maior obra: A insustentável leveza do ser (o titulo por si só já lindamente poético) e no fim levei um tapa na cara e uma lição de vida daquelas. Não sei nem resumir esse livro, dizer do que exatamente ele retrata, já que cada capítulo é algo novo. Algo para fazer você se questionar. O motivo maior dessa resenha é para expor o que senti e pensei ao ler o final do livro, que é quando ele deixa mais explícito o por quê do título, e nessa parte, simplesmente fiquei sem ar, posso estar exagerando, mas eu li, reli, li novamente e disse à mim mesma: "PORRA". Pois, foi quando me dei conta(coisa que sei, mas quando alguém fala, é pior) que estamos perdendo muito tempo esperando por grandes momentos, querendo oferecer constantemente para alguém coisas absurdas, deixando dessa forma, escapar à nossa visão, gestos, atitudes, palavras, enfim, as coisas simples, fazendo com que não aproveitemos o presente, e lá no futuro, olharemos para trás e iremos repetir aquela velha frase: "era feliz e não sabia", ou também," se tivesse feito diferente", etc etc. Nesse ínterim, o Milan Kundera mostra de uma forma perfeitamente poética e ao mesmo tempo simples esse erro constante e que passa despercebido aos nossos olhos.

P.S: Isso foi o que extraí dessa prazerosa leitura, porém as pessoas são diferentes e podem interpretar de outra forma, então...
comentários(0)comente



adriana.sydor 08/06/2016

festa!
Nos diálogos que desfilam entre quatro amigos, em encontros espaçados e em diversos cenários, é que frui texto e ideias de Kundera.
A narrativa é leve, rápida, fácil e concentra as habilidades do escritor que, à data da publicação tinha 84 anos e uma vida inteira de escrita e prêmios nas costas. Logo, não há como esperar nada menos que um texto requintado, bordado de simplicidade e com alto poder de comunicação. Kundera é muito elegante na escrita e oferece aquele prazer imperceptível em que não reconhecemos grandes construções literárias, mas as sensações claramente expostas.
As ideias motivadoras de seu romance giram em torno do vazio de nossa sociedade atual, das grandes questões humanas disfarçadas e desmembradas no ordinário cotidiano. A ficção se equilibra num fio de ironia e os capítulos rápidos dão conta de fazer brotar no leitor pensamentos filosóficos, emocionais e entender que as mais complexas humanidades podem ser encontradas numa conversa corriqueira de bar, basta ter atenção e coragem para enfrentar.
Teresa Bulhões Carvalho da Fonseca é a tradutora para nossa versão nacional e fez seu trabalho de maneira discreta e competente, a respeitar o estilo e todo movimento do autor.
O próprio Kundera define a insignificância, seus caminhos e importância: “A insignificância, meu amigo, é a essência da existência. Ela está conosco em toda parte e sempre. Ela está presente mesmo ali onde ninguém quer vê-la: nos horrores, nas lutas sangrentas, nas piores desgraças. Isso exige muitas vezes coragem para reconhecê-la em condições tão dramáticas e para chamá-la pelo nome. Mas não se trata apenas de reconhecê-la, é preciso amar a insignificância, é preciso aprender a amá-la”.
comentários(0)comente



Caroline Gurgel 29/02/2016

Não deu pra mim... me decepcionei
A Festa da Insignificância apareceu para mim como recomendação do GR por eu ter gostado de A Revolução dos Bichos (aqui). Li a sinopse e me interessei bastante. Autor de renome, um bom tema e uma edição caprichada… parecia infalível.

Kundera promete nos mostrar quatro amigos vagando por Paris e discutindo problemas sérios e os valores da vida contemporânea. O que li? Quatro personagens sem graça, cheios de pensamentos rasos e desconexos, tão apáticos que se confundem entre si. Sabe quando dizem que a pessoa fumou maconha estragada? Pois é… Mas é Milan Kundera, afinal. E me pergunto: e se fosse Zé da Esquina?

A escrita não é ruim, pelo contrário. Mas a leitura só flui porque os capítulos são minúsculos e o livro bem pequeno. A sensação que tive foi a de que o autor não queria se fazer entender, simplesmente.

A Festa da Insignificância não me acrescentou nada, nadica de nada. É um livro morno, sem sal, completamente olvidável. Leiam por sua conta em risco, pelo menos é curtinho.


site: www.historiasdepapel.com.br
Bárbara Masu 01/03/2016minha estante
Parecia bom... Já vou tirar da minha lista, hehehe!


Caroline Gurgel 01/03/2016minha estante
Bárbara, muita gente amou, eu não consegui entender a "vibe" do autor, infelizmente. Cheguei até a prometer a uma amiga que faria uma releitura daqui a algum tempo rs


Bárbara Masu 01/03/2016minha estante
Kkkkkkkkk


Tatiana Hollanda 06/03/2016minha estante
Acabo de terminar de ler o livro e vim aqui ver se, por acaso, havia deixado passar algo na leitura, mas lendo sua resenha, acredito que não. Me decepcionei com a leitura. Talvez tenha criado grandes expectativas, já que "A identidade" e "Risíveis amores" do mesmo autor me agradaram bastante.


Caroline Gurgel 07/03/2016minha estante
Pois é, Tati. Talvez o problema tenha sido a expectativa, mas não captei qual era a do autor. :[


José 13/07/2016minha estante
Carol, tive a mesma sensação . Acho que tive muita expectativa também! Uma pena!


Caroline Gurgel 13/07/2016minha estante
José, também acho que a alta expectativa atrapalhou minha leitura. É uma pena mesmo :/


Sandromar 14/05/2017minha estante
O Livro é pequeno, mas poderia ser menor ainda, por exemplo, somente o último capítulo!




Mariana.Abreu 15/01/2016

Fraco
Achei ok. Talvez tinha um excesso de expectativa por ser do Kundera!
comentários(0)comente



Erika 22/11/2015

Melancólico.
Ser insignificante por muitas vezes é muito confortável.
(...) falar sem chamar a atenção não é fácil. Estar sempre presente com sua palavra e no entanto, continuar não sendo ouvido, isso exige virtuosismo (...)
"As pessoas se encontram na vida, conversam, discutem, brigam sem perceber que se dirigem uns aos outros de longe, cada um de um observatório situado num lugar diferente no tempo"
comentários(0)comente



Maria Ferreira / @impressoesdemaria 25/09/2015

É sempre um trabalho difícil escrever sobre os livros do Milan Kundera. Me parece que ele nunca vai direto ao ponto e que o que ele quer passar está sempre subentendido. Acredito que é isso que acontece nesse livro. Os acontecimentos são fragmentados mas nos permite compreender perfeitamente as ações das personagens, que são majoritariamente homens e quando aparece uma personagem feminina é para desempenhar um papel secundário. O autor nos faz pensar sobre a natureza da mentira, sobre a falsidade, a fugacidade do tempo e sobre como os acontecimentos históricos vão perdendo a importância para as gerações posteriores.

"No meu vocabulário de ateu, uma única palavra é sagrada: a amizade". -(p.30)

Quatro pessoas: Alain, Ramon, Charles e Calibã têm históris de vida, idades e vivências diferentes, mas são unidos por algo em comum, a amizade.
Alain é um homem que convive com o trauma de ter sido abandonado pela mãe quando criança e tem diálogos imaginários com ela. Ramon sempre quer ir ver uma exposição do Chagall mas quando chega no museu desiste por causa da fila e acaba passeando pelo parque que fica próximo, o Jardim Luxemburgo. Charles organiza coquetéis, pensa em fazer uma peça de teatro e leva os amigos a pensarem sobre Stálin. E Calibã é um ator que trabalha como garçom e para parecer mais interessante finge ser um paquistanês e inventa seu próprio idioma.

"Queria vê-los, mas sabia de antemão que não encontraria forças para se deixar transformar de bom grado numa parte daquela interminável fila que lentamente se arrastava em direção ao caixa". -(p.11)

De forma variada o autor coloca em paralelo a Paris atual e a União soviética extinta. Com ironia e bom humor nos faz pensar se não estamos dando importância a coisas superflúas e insignificantes, deixando o que realmente importa de lado. Quem sabe não é aí que reside a insignificância. É um livro curto e rápido de ser lido, mas que para ser entendido precisa de muita reflexão, talvez até mais de uma leitura.

"As pessoas se encontram na vida, conversam, discutem, brigam, sem perceber se dirigem uns aos outros de longe cada um de um observatório situado num lugar diferente no tempo". -(p.31)


site: http://minhassimpressoes.blogspot.com.br/2015/09/a-festa-da-insignificancia-milan-kundera.html
comentários(0)comente



Edna 19/06/2015

Somos seres insgnificantes
Essa é uma releitura que fiz lentamente focando nos trechos que no passado me fizeram reler tantas vezes, não por nao entender mas por eles me dizerem tanto.

Reflexivo além das palavras, fala sobre a amizade conturbadas e marcadas pela insignificância de nossas vidas e sobre o percurso dela como exemplos qdo. cumprimenta alguém tão insignificante um bom dia que lhe escapa ao vento.

Alguns trechos do livro:
"Entrou na sala de espera e repetiu  interiormente, com voz trêmula, que dali a três semanas festejaria ao mesmo tempo o nascimento tão  distante  e a morte  tão  próxima; que celebraria  uma festa dupla.

Assim que viu o rosto  sorridente do médico, compreendeu  que a morte tinha se desconvidado. O médico apertou-lhe fraternalmente a mão.  Com  lágrimas  nos olhos, D?Ardelo não pôde pronunciar uma só palavra"

?A insignificância, meu amigo, é a essência da existência."

" Mas não se trata apenas de reconhecê-la, é preciso amar a insignificância, é preciso aprender a amá-la."

"Respire essa insignificância que nos cerca, ela é a chave da sabedoria, ela é a chave do bom humor.?


?A única coisa que me parece inacreditável em toda essa história é que ninguém entendeu que Stálin estava brincando. Pois ninguém em torno dele sabia mais o que era uma brincadeira. E é por isso, a meu ver, que um novo grande período da história.


Milan Kundera nos faz ver por dentro de nós mesmos, nos coloca em confronto com nossos pensamentos e mesmo esses muitas vezes por nos questionados, cita vários comentários sobre Stalim, o ditador, como ele se sentia em relação aos outros, tão insignificante que só colocando as atrocidades em prática para se sentir superior criando no imaginário um ser superior que se fazia diante dos seguidores que sem opção alguma, eram obrigado a reverencia-lo sob ameaças. Aborda ainda os sentimentos que não somam em nada, o engano, os segredos, a superioridade, o orgulho e a mentira, sentimentos tão insignificantes que conseguiu fazer deles uma festa.
comentários(0)comente



Marcos Faria 22/05/2015

Nunca tinha me interessado por nada do Kundera, e só li esse por ser pauta da Taverna do Fim do Mundo. É um livro traiçoeiro: começa leve, quase superficial, e de repente o autor passa uma rasteira semiológica que é de cair de bunda no chão e ter que começar tudo de novo. Os personagens-marionetes são propositalmente pouco elaborados, criados para servir a uma pantomima. Resta a opção de aderir ou não. Mas, mesmo recusando o jogo, não se sai ileso dele.

site: https://registrosdeleitura.wordpress.com/2015/05/22/a-festa-da-insignificancia/
comentários(0)comente



Valdinei Duarte 27/03/2015

Insignificantes
nesse livro muito complexo e denso kundera faz uma narrativa impressionantemente divertida que nos remete a nossa insignificância, de fato uma das leituras mais esclarecedoras e libertadoras que tive nesse ano.
comentários(0)comente



Camila Faria 08/03/2015

Depois de um hiato de 11 anos, Kundera nos presenteia com essa delícia que é A festa da insignificância. Quatro amigos parisienses, seus encontros, suas conversas, uma festa… Aparentemente tudo muito simples e casual, mas com a genialidade e o toque de filosofia que o autor faz tão bem. Só a sua reflexão sobre a insignificância da existência humana já vale o livro. E, claro, a paródia com o stalinismo, ao mesmo tempo irônica e devastadora. Leve e divertido, acho que eu li tudo de uma vez só. Essa edição da Companhia das Letras é linda, com capa dura e ilustração da Dominique Corbasson.

site: http://naomemandeflores.com/os-tres-ultimos-livros-4/
comentários(0)comente



Psychobooks 07/02/2015

Classificado com 3,5 estrelas

Conheci Milan Kundera através de Risíveis Amores, livro de contos que me foi indicado por uma colega de trabalho, e me apaixonei pela escrita do autor. Pouco tempo depois resolvi ler sua obra mais famosa, A Insustentável Leveza do Ser, que não me cativou tanto assim. Dei mais uma chance com A Festa da Insignificância e... cheguei à conclusão de que prefiro os contos mesmo.

Nesse livro não temos uma linha narrativa, mas sim acompanhamos algumas situações cotidianas da vida de 5 amigos que vivem na França - Alain, Ramon, D'Ardelo, Charles e Calibã. Milan Kundera aborda como ninguém essas situações aparentemente banais, mas que trazem consigo, escondidos, aspectos muito interessantes no que se refere às relações humanas, à falsidade, ao humor, tratando tudo de forma muito leve - e que, no entanto, deixa aquele gostinho amargo no fundo da garganta quando paramos para analisar e ver além da aparente insignificância dessas situações.

É esse aspecto da obra de Kundera que me atrai: a forma com que ele lida com questões existenciais com tranquilidade, à primeira vista. A escrita dele é uma delícia e incrivelmente fluida, e de repente, em certo ponto da leitura, começamos a ficar desconfortáveis, sem saber muito bem por quê. A partir daí a obra exige mais do leitor e o convida a mergulhar nesse desconforto para descobrir sua causa. Ao fecharmos o livro é impossível não perguntarmos "então, afinal, qual é o sentido de tudo que vivemos?".

Apesar de adorar o estilo de escrita do autor e os temas que ele aborda, o formato romance não me "pega" tanto quanto o de contos - o que é muito raro, pois não tenho por costume ler contos. Independentemente disso, seja qual for a forma de narrativa que você escolha, eu recomendo fortemente que conheça algo do autor - mesmo não gostando tanto assim dos romances, eu com certeza sairia perdendo se não tivesse os lido.

"Nós compreendemos há muito tempo que não era mais possível mudar este mundo, nem remodelá-lo, nem impedir sua infeliz trajetória para a frente. Havia uma única resistência possível: não levá-lo a sério."
Página 88

site: http://www.psychobooks.com.br/2014/10/resenha-a-festa-da-insignificancia.html
comentários(0)comente



120 encontrados | exibindo 91 a 106
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 7 | 8


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR