stezz 23/08/2020
Bem e Mal, o que define essas coisas?
Okay, vamos lá!
A Escola do Bem e do Mal foi um livro que eu só parei de ler quando ele acabou. A história te prende de uma forma ligeiramente surpreendente.
O primeiro volume trata-se de conhecer a si mesmo, ver o que realmente habita no fundo do seu ser, da sua alma, mas no fim, conseguimos ter uma opinião diferente da que tínhamos no início dele, fazendo o leitor questionar certos princípios.
Outro ponto alto desse livro foi o fato de quebrar certos estereótipos há muito cultivados em contos de fadas. Tem clichês? Tem, mas não é de todo ruim.
Sophie, Agatha e as três bruxas foram, de longe, as minhas personagens favoritas (tirando alguns momentos irritantes). A evolução delas foi incrível.
Agora vamos ao motivo da minha nota: o romance do livro foi algo que me irritou profundamente e foi absurdamente mal desenvolvido, me fazendo revirar os olhos em todo momento na qual uma cena do tipo aparecia.
Me decepcionei um tantinho com um personagem em particular, porque, em algumas partes do livro, sua personalidade parecia que simplesmente perdia sua essência para cumprir um propósito.
Faltaram alguns detalhes no enredo também. Isso me deixou meio perdida.
Mas esse não é um livro ruim, só não é algo extraordinário. A proposta é boa, mas muita coisa precisa melhorar. Eu AMEI aquele final, por sinal, e estou sedenta pelo segundo volume.