Isabela 11/01/2023Somos levados ao cotidiano de um garoto, possivelmente passando um tempo na casa da avó. Muito esperto e destemido, ele logo mostra que não há limites para se explorar e começa a investigar objetos no tão temido e idealizado quarto da porta branca, que só permitia adultos.
Após encontrar um cachimbo mágico, somos imersos na história de Sinésio em missão com sua tropa. Através da leitura do diário de Sinésio, somos levados a conhecer a história dos chachis e luta para proteção das minhas florestas, claramente se configurando como personagens do folclore brasileiro.
Por fim, percebemos que Zezinho é na verdade Monteiro Lobato e ai que a coisa desanda de vez.
Apesar da escrita fluida e da ideia de valorização do folclore nacional, é um conto evidentemente problemático, cheio de passagens racistas e com dedicatória para um autor da mesma forma problemático e racista.
É aquilo, tinha potencial.