Clara dos Anjos

Clara dos Anjos Lima Barreto




Resenhas - Clara dos anjos


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Lara.Bia 26/10/2020

Gostosinho de ler
Um clássico curto e fácil leitura, uma pena a protagonista ser tão ingênua e sido iludida por um canalha
Pedróviz 27/10/2020minha estante
É a literatura retratando a vida real, uai...


Silva 04/12/2020minha estante
Como ler o livro??


Letícia 15/02/2021minha estante
"Fácil leitura" mais ou menos né, tem umas partes bem trabalhosas pra entender Kkkkkkk


Aracy.Alice 29/10/2021minha estante
Não estou conseguindo ler, como faz para ler aqui no app, desculpe minha ignorância.


Letícia 29/10/2021minha estante
Oi, n tem como ler por aqui


Queridolivro0 29/01/2022minha estante
É bom sim mas achei que faltou algo mais na história principalmente com o fim do Cassi Jones?




Diego 19/04/2021

Bem escrito
Trata-se de romance bem escrito, com a temática, aparentemente, central do autor: o desprezo e a discriminação racial, tema tão caro hoje em dia, mas muito mais efetivo, ao que se vê pelos relatos, à época.
No mais, trata-se de uma ?desgraça? anunciada, cujo enredo encaminha-se a um final sem maiores surpresas, mas de forma muito bem escrita, com tramas e acontecimentos acessórios muito inteligentes e bem arranjados.
Um bom livro.
Vi 19/04/2021minha estante
Tenho vontade de ler as obras de Lima Barreto; mas não sei por qual obra começar e pelo que vi no seu perfil você lê bastante as obras dele. Poderia indicar-me uma obra para eu começar a ler?


Diego 19/04/2021minha estante
Estou lendo as obras completas dele.
Sugiro que comeces lendo ?Triste Fim de Policarpo Quaresma?, que é um dos mais conhecidos. Eu gostei muito!
Boa leitura! ??


Vi 19/04/2021minha estante
Muito obrigada pela indicação ???
Uma boa leitura para você também.?




Andressa 18/05/2010

historia de uma menina pobre que engravida de um menino de maior condição que se divertia com diversas mulheres. e no final não sabia quem era e seu valor. "Nós não somos nada"
Fabio Shiva 24/11/2010minha estante
Olá Andressa!
Você possui um admirável poder de síntese, parabéns! Mas acho que nessa resenha você acabou contando o final do livro, o que pode atrapalhar a experiência de outras pessoas que não leram ainda...


Felipe Cabuto 26/11/2010minha estante
presta atenção né!


Elenai 23/11/2012minha estante
Atrapalhou a minha!
E na real, quantas histórias iguais não ocorrem por aí?




Fabio Shiva 23/11/2010

“Livro triste, que me fez chorar...”
Não cheguei a chorar, mas tive vontade. Uma história pungente, sentida, que tem como tema principal a denúncia ao racismo, que o próprio autor sofreu literalmente na pele. Mas a abrangência de “Clara dos Anjos” é muito maior...

Lima Barreto é um mestre em retratar a vida simples do povo, com suas dores miúdas do dia a dia, pequenas frustrações, sonhos desfeitos, esperanças rompidas... Não foi à toa que li esse livro nesse exato momento. Foi como olhar no poço de meus maiores medos.

Como foi sofrido esse homem! É possível sentir a sua asfixiante angústia pingando de cada página, não evidente, mas pairando como uma sombra sinistra que aperta aos pouquinhos o coração do leitor.

Sobre a trama: Clara dos Anjos é uma jovem simples e ingênua, que no dia de seu aniversário conhece o mal afamado tocador de modinhas Cassi Jones. Sedutor compulsivo, Cassi vê em Clara sua próxima vítima. Conseguirá concluir seu vil intento?

Quem mora ou morou no Rio tem um ponto a mais de interesse no livro, que é a descrição de vários locais da cidade bem no início do século XX.

Em termos de estrutura e ritmo, achei esse livro superior a “Triste Fim de Policarpo Quaresma”. Parece que Lima Barreto levou mais de dez anos escrevendo “Clara dos Anjos”, que só foi publicado postumamente.

(23.11.10)

Léia Viana 24/11/2010minha estante
Sua resenha me leva a concluir que é um livro que "desnuda" a gente. Adoro leituras assim, que eu possa me sentir dentro delas, minhas emoções, sem fazer parte daquele contexto.
Deve ser muito significativo sua leitura...



Léia Viana 24/11/2010minha estante
Mas, por que três estrelinhas neste livro?


Fabio Shiva 24/11/2010minha estante
Olá queridíssima!!!
Agradeço seu carinho e os comentários!
Eu dei 3 estrelas (bom), porque é um livro muito bem escrito, mas eu particularmente não gosto de histórias tristes...




legolas_ 24/04/2024

Ai meu deus tadinha... esse romance é puro sofrimento, pura humilhação.
Lima Barreta foi meio mitoso aqui
banana20 26/04/2024minha estante
vc leneo todos os livros q eu queria ler engual no meu sonho to mar


banana20 26/04/2024minha estante
E NEM ME DISSE NADA




Felipe1503 27/02/2024

Início
Posso estar enganado, mas esse foi o primeiro livro do Lima Barreto que li.
Se você ainda não leu nada desse grande autor, Clara dos Anjos é uma boa oportunidade de começar a navegar pela mente de Lima Barreto.
haruurane 27/02/2024minha estante
recomendo bastante a nova califórnia e triste fim de policarpo quaresma.


Poliana201 27/02/2024minha estante
Li triste fim de policarpo quaresma para um trabalho da escola, eu amei a leitura




Claudio Rosa 08/10/2017

Livro Incomum
O que torna esse livro interessante em primeiro lugar é o enredo construído em um período histórico em que os bairros da cidade do Rio de Janeiro estavam sendo construídos. Lima Barreto descreve muito bem a maneira de como os cariocas viviam naquela época.

A situação de inferioridade da mulher com relavao ao homem também está muito presente no livro, de como a mulher, naquele período histórico era vista como um mero objeto para o sexo masculino. Ainda bem que a história mudou não é mesmo?

A imprevisibilidade com relação ao desfecho da narrativa também torna essa obra instigadora. Esperamos um final clichê e o autor nos presenteia com a verdade nua e crua, que nem sempre é o que a literatura nos mostra. Na verdade a literatura atual nos leva a fantasia que em nada nos ajuda a enfrentar a realidade que bate a nossa porta.

Vou dar 3 estrelas no skoob e indico a leitura.
Samara 29/10/2017minha estante
A história não mudou, continua a mesma coisa, as mulheres negras continuam sofrendo nas mãos de malandros




Tinho Silva (@cafecomlivrossp) 10/04/2020

Clara dos Anjos - Lima Barreto
Narrado em terceira pessoa, Clara dos Anjos é uma jovem carioca, que mora com os seus pais, Joaquim dos Anjos e Engrácia, no subúrbio do Rio de Janeiro. Ela, uma garota pobre e mulata, o seu pai trabalha como carteiro da cidade, e mesmo com todas as dificuldades enfrentadas, ela recebeu a melhor educação possível dos seus pais, uma educação que pode ser confundida como uma superproteção. Clara é uma menina sonhadora e inocente, que sentia vontade de sair e conhecer um pouco mais da cidade, como faziam as suas amigas, porém, a sua mãe não saia e nem permitia que a menina o fizesse, as poucas vezes que lhe era permitido sair, era em companhia de uma vizinha, a qual os seus pais confiava. Essa realidade muda na comemoração do aniversário de dezessete anos de Clara, lá ela conhece Cassi, o antagonista do romance, que era conhecido na cidade por seduzir as mulheres e após conseguir o que queria com elas, abandonavam-nas a própria sorte, com isso ele colecionava processos judiciais, os quais sempre eram encobertos, graças a posição social que a sua mãe gozava. Clara e Cassi se conhecem, ela se encanta pelo rapaz, ele deseja a beleza e a juventude dela, as ações anteriores culminam para esse encontro, e a partir desse relacionamento, a trama se desenrola.

“Clara dos Anjos” é uma obra póstuma do escritor Lima Barreto que possui valor histórico, tanto para literatura nacional, como para o entendimento e a construção da literatura afro-brasileira. Ambientada no início do século XX, o valor de atemporalidade da obra se dá pelas inúmeras críticas encontradas no decorrer do texto. Nessa época, o Rio de Janeiro passava por diversos problemas sociais, estruturais e de saúde pública. Por estar inserido no Realismo-Naturalismo, “Clara dos Anjos” tem forte influência científica, assim, como nos romances dessa época, buscavam representar, por meio da sua poética, a visão da sociedade, registrando com base em dados científicos, a realidade social em todos os seus aspectos, bons ou ruins. Nesse sentido, o romance apresenta uma denúncia direta e as injustiças sociais, vivenciadas no subúrbio do Rio de Janeiro por sua população e pela garota chamada Clara dos Anjos.

Tocando em temas espinhosos, como o racismo e os problemas sociais, e tendo como personagem principal uma mulher, negra e pobre, julgando pela citação inicial do autor João Ribeiro “Alguns as desposavam (as índias); outros, quase todos, abusavam da inocência delas, como ainda hoje das mestiças, reduzindo-as por igual a concubinas e escravas”, e às vítimas do vilão, Cassi, percebemos também a crítica áspera ao papel da mulher na sociedade e ao estigma, principalmente da mulher negra e pobre, que sempre foi reduzida, sendo colocada abaixo na escala social.

A escolha por um antagonista com as características de Cassi, malandro, não trabalha, ganha dinheiro com brigas de galo e que se utiliza do prestigio de sua mãe para se safar das pilantragens que comete; o autor imprime no vilão os traços da sociedade que ele tanto repudiava, transparecendo mais uma vez a denuncias aos costumes, qualificado como “baixos” para ele.

Vários personagens aparecem na obra, mas, um merece destaque nessa pequena análise, o Leonardo Flores, considerado o grande poeta. Há um entendimento, segundo alguns estudiosos, que história do poeta se mistura com a história do próprio autor, sendo apontando como uma “autobiografia”. O enredo revela um personagem amargurado, alcoólatra, que sofre com os fantasmas de ter sido um poeta famoso e depois viver recluso, em total esquecimento, conhecido apenas pelas pessoas que convivem com ele. Lima Barreto não foi reconhecido como poeta, somente após a sua morte isso acontece, teve uma vida boémia, entregue à bebida, morrendo aos 41 anos em decorrência da vida desregrada que vivia.

A obra conta também com uma linguagem descuidada, simples e coloquial, reproduzindo vários termos típicos (gírias) utilizados no período em que foi escrita, pois, a principal preocupação de Lima Barreto era demonstrar a realidade social em que as pessoas viviam. Fugindo diversas vezes das regras gramaticais, o que por diversas vezes irritava os letrados da época, percebemos aqui um dos indicativos para o não reconhecimento dele como escritor em vida, lembrando que a cor da sua pele também teve forte influência nesse processo. É preciso salientar também, a destreza do autor ao descrever as pessoas e os espaços, a riqueza de detalhes é tanta que conseguimos imaginar com muita facilidade tudo que é descrito.

Por fim, “Clara dos Anjos” é uma obra interessante e essencial. Demorei um pouco para conhecer mais a fundo as obras desse autor, percebi que com uma linguagem simples e as críticas, muitas vezes ásperas, aos temas mais diversos e espinhosos da nossa sociedade, ler Lima Barreto na atualidade, é uma busca para o entendimento da formação histórica brasileira, assim como entender a sua contribuição para a formação da literatura afro-brasileira.

site: https://www.instagram.com/cafecomlivrossp/
Salomao.Cardoso 27/03/2021minha estante
Se tornou meu livro fav de Lima Barreto quando li ??




Caio 04/01/2021

Livro que conta a realidade Nua e Crua!
Outro livro que gostei bastante do grande Lima Barreto. Um livro bem elaborado (apesar de ter algumas partes repetitivas, enfadonhas no sentido de certos retratos da região ou um pouco dos personagens) mas isso não tira os méritos, importância da obra na literatura brasileira no movimento modernista. Segunda obra que conheço do Lima, a outra foi 'A Triste Fim de Policarpo Quaresma' que também de forma irônica, ácida e inteligente critica o patriotismo e detalha muito bem as características da sociedade, dos seus costumes. Aqui em 'Clara dos Anjos' tem características semelhantes como: Dados autobiográficos na sua obra. Se vimos em Policarpo, características de Lima Barreto, aqui também vemos em Leonardo Flores. Traços da vida pessoal sofrida do escritor está nesse personagem complexo, com estigma de fracassado e viciado como o Lima Barreto foi em vida. Além da peça fundamental que discorre sobre a obra: O racismo. Lima, por ser considerado 'mulato', ele sofreu muito preconceito racial. Isso foi na Escola Politécnica do Rj principalmente onde era dominado, frequentado por alunos ricos, brancos e que desrespeitaram o Lima pela sua cor, pobreza, pelo seu nome por considerarem nome de rei de Portugal, que negro não deveria ter nome de reis - de acordo com esses estudantes racistas, imbecis. Enfim, aqui cita como é difícil a vida da mulher (por ser mulher), por ser negra, pobre e simples. Pq difícil? Porque há aproveitadores que usam o próximo para benefício próprio. Gente interesseira, aproveitadora. Quem? Cassi Jones de Azevedo. Mas falando da protagonista, Clara dos Anjos: Muito bem construida, pois, Lima de forma clara, mostra a sua personalidade, sonhos, vida de uma moça do interior. Sonhadora, pobre, simples e cheia de dificuldades, pois ela e sua família, apesar de não passarem fome, tinham outras dificuldades que não tinham acesso por questões financeiras, sociais da época. Aqui cita a característica dos seus pais: Pessoas simples, com pouco estudo, pouco críticos, muito ingênuos. Sim, os três são ingênuos: Clara, Engrácia, Joaquim dos Anjos, mais a Clara. Aqui Lima Barreto, faz uma crítica inteligente e perspicaz sobre a educação dos pais que a Clara recebeu. Uma educação frágil, equivocada e ineficaz. Leia que essas partes são bem pontuais e o escritor nos emerge muito bem no universo dos personagens. Falando agora dos outros personagens: Marramaque, um grande homem, simples, honesto, com muito empatia, que era a voz sensata e precavida em meio da história. Menezes, honesto, fracassado, bem retratado em meio as suas dificuldades, humilhações. Agora falando dos vilões onde tem peso na história por escancarar a realidade: Cassi Jones de Azevedo, Sebastiana de Azevedo, mãe desse sujeito. Para elaboração do Cassi, Lima Barreto pegou como referência, a obra do Eça de Queiróz chamada Primo Basílio. Para quem leu, lá temos o Basílio, sua história envolvendo com Luísa. Então o Cassi Jones tem as características do Basilio de conquistador, manipulador. Mas lá em Basílio, o Eça retratava a hipocrisia da sociedade burguesa portuguesa, aqui Lima critica a sociedade simples, surburbana, suas características do Rio de Janeiro. Uma região cheia de dificuldades estruturais. Outro ponto muito interessante mesmo achando (meio cansativo) mas enfim, o retrato das dificuldades do povo, a falta de necessidades básicas que toda população precisa na estrutura da região onde vive: falta de saneamento básico, falta de pavimentação nas ruas, falta de emprego, moradia de qualidade, a citação do descaso do governo. Partes bem realistas, bem cruas que continuam acontecendo hoje em dia em vários lugares no Brasil, em específico no Rio de Janeiro onde há muita miséria, dificuldades. Ponto positivo esse retrato social. Falando do Cassi novamente, ele é um cara desprezível, tipo de homem que trata a mulher como chiclete - usa e descarta após 'mascar'. (Desculpas pela comparação, moças leitoras). Só quis dizer que ele usava as mulheres e não pensava nas consequências, nem na vida que está manipulando. Enfim, gostei da abordagem e da construção desse vilão, pois sentimos o asco, nojo, desprezo que é esse personagem perante a sociedade e principalmente o que faz com as moças ingênuas. Moças que não tinham liberdade para estudarem, trabalharem, onde eram educadas desde de pequenas que para serem felizes na vida, tem que casar, ter filho, viver sujeita ao marido como uma dona de casa, mãe de vários filhos, onde a vida da mulher se resume a reproduzir, cuida do marido e dos filhos, vida controlada pelos homens geralmente machistas, por costumes sociais dificeis para a mulher na época, que isso acontece até hoje em dia. Então Cassi tem o seu caráter muito bem retratado, além do seu histórico de 'atitudes', de 'atividades curriculares'. Foi um personagem bem construído. Além do Cassi, a sua família é também retratada, especificamente a sua mãe, a Sebastiana Azevedo. Uma mulher que igualmente é desprezível, consegue ser pior que o canalha do livro. Aqui podemos fazer uma associação de como, forma de cuidar dos filhos influencia na sua personalidade, no seu comportamento. Engrácia era uma mulher controladora, sufocante e neurótica, Sebastiana era uma mulher relaxada, não se preocupava em cuidar do filho, em orientá-lo e ser linha dura quando precisava perante ao filho. Os pais neste caso do Cassi, tem culpa sim, pois as caracteristicas começam a surgir na infância, educação é importante desde de sempre. Passa mão na cabeça é o que o Lima crítica inteligentemente. Aqui não só a mãe tem culpa, como pai também, mas cada um tem a sua parcela de culpa. 30% a 35% da culpa talvez? Enfim, Sebastiana é um tipo de personagem que sentimos nojo pois a sua personalidade é de uma pessoa soberba, que se acha superior que os outros por achar que antepassados familiares é sinônimo de ser melhor que os outros, por ser racista, preconceituosa perante as moças. Não só preconceito com a cor de pele, como outras características, ou dificuldades que as moças viviam na época. Enfim, ela e seu filho, toda a história, é o retrato diário de como as moças sempre sofreram, sofrem perante as dificuldades de ser mulher, estar grávidas e abandonadas pelos seus companheiros covardes que não assumem a responsabilidade. Tenho exemplos até na familia. Isso é muita covardia. Um grande retrato social que Lima fez, se preocupando em denunciar as mazelas da nossa sociedade, do governo. Por isso Lima, é uma referência na literatura, uma pena ter sido tardia, pós-morte do escritor. Aqui na obra cita outros personagens como Margarida que é uma grande personagem que tem personalidade, sabe enfrentar as dificuldades, por ser forte por conta da sua cultura, história, personalidade, nos mostra que nunca devemos ficar quietos perante a certas situações, não ter medo de nada, buscar a justiça. Temos muito que aprender com pessoas assim. Sangue europeu justo, pessoas com educação diferente. Cada personagem nessa obra tem as suas desgraças, dificuldades muito bem detalhadas, muitos tem seus sofrimentos para carregar, suportar. É triste sim grande parte das histórias enquanto os vilões vivem no bem-bom, mas é uma obra necessária para entendermos um pouco o contexto da época, como já nesses tempos, o Brasil passava por tempos difíceis principalmente para pessoas mais simples. Grande livro atemporal sem dúvidas. Só a escrita enfadonha em pequenas partes que citei, o resto é ótimo.
Nota: 4/5.
Caio 04/01/2021minha estante
TEM ALGUNS SPOILERS NO TEXTO - CITO A MINHA OPINIÃO COM SPOILERS DA OBRA ---




Daniel 16/03/2017

Clara dos Anjos
Resenha no link abaixo!

site: http://blogliteraturaeeu.blogspot.com.br/2017/03/clara-dos-anjos-de-lima-barreto-resenha.html


gabs 21/05/2021

Aquela que ainda não foi terminada
Li antecipadamente como obra de vestibular, então ainda não tive minha aula de análises sobre. Mas assim né kk Lima Barreto... só ai o livro já ganha mil pontos.
Não sei se era pq minhas expectativas estavam baixas, mas eu tive uma experiência maravilhosa lendo, me diverti e surtei muito lendo com raiva do Cassi Jones e da Clara.

Volto quando eu tiver analisado certinho =)
gabs 21/05/2021minha estante
Tô fazendo só pra organizar a estante, dá trabalho...




lais.barbini 17/12/2020

Estou furiosa com a morte do Marramaque. É sério.
Joao 17/12/2020minha estante
Nossa... Esse livro é uma pedrada e essa parte me enfureceu também hahahaha




Malu Andrade 15/09/2013

Um dos livros que marcaram o Pré-Modernismo brasileiro, traz marcado nas suas páginas a realidade do próprio autor: Lima Barreto. Negro, nascido no subúrbio carioca, enfrentou muitas dificuldades em sua breve vida.
Em Clara dos Anjos, o "romance" entre os personagens principais não é muito ressaltado. Mesmo assim nem de longe o livro chega a ser insípido ou sem conteúdo: demonstra de forma cruel e sincera como era a realidade das camadas mais pobres da sociedade carioca do início do século XX.
É uma ótima dica para quem procura conhecer um lado não muito realçado na literatura brasileira do século passado: a vida nos subúrbios.
Bruno 15/09/2013minha estante
Muito bom. Parabéns!




sueli 01/03/2012

CLARA DOS ANJOS - LIMA BARRETO
Este romance de Lima Barreto passa-se no subúrbio carioca e ele o descreve com riqueza de detalhes tanto nos ambientes como a vida das pessoas que ali vivem. Apresenta o advento dos “bíblias”, os protestantes e sua forma muito eloquente e tenaz de conquistar novos fiéis para seu culto. É um romance profundo e denuncia toda espécie de injustiças praticadas contra os menos desprovidos financeiramente, os humildes. É carregado de referencias sobre o preconceito racial.

Clara é uma mulata jovem, pobre, humilde, ingênua, que vive no subúrbio carioca com seus pais, Joaquim e Engrácia. Joaquim era carteiro, tocava flauta, gostava de violão, compunha valsas, tangos e acompanhamentos de modinhas. Não gostava de sair de casa e sua diversão era passar as tardes de domingo jogando solo com seus dois amigos: o compadre Marramaque e o português Eduardo Lafões.
Clara tinha 17 anos, era tratada com muito desvelo, recato e carinho pelos pais e como eles não gostavam de sair de casa, quando ela raramente saia era sempre acompanhada pela vizinha, Dona Margarida, uma viúva muito séria.
Apesar das cautelas e cuidados da família, Clara é iludida e seduzida por um rapaz de classe media carioca. Os dois se conhecem quando ele, cantor de chorinho, vai tocar no dia de seu aniversário em sua casa. Cassi não era belo e nem virtuoso do violão, mas canta dengoso, meloso e a seduz.
O padrinho Marramaque, que já lhe conhecia a fama, tenta afastá-lo de Clara quando percebe seu interesse. Na festa de aniversário da afilhada, recita e provoca Cassi, deixando claro que ele não é bem-vindo ali. Cassi também antipatiza com Marramaque e sabia que ele percebe seus maus propósitos em relação a Clara. Cassi enche-se de fúria e vinga-se de modo violento: se junta a um capanga e ambos assassinam Marramaque. Clara, logo desconfia do rapaz, mas o perdoa, pois ele diz que matou por amor a ela.
Clara na ingenuidade de sua idade e na falta de contato com o mundo, concluía que Cassi era um rapaz digno e podia bem amá-la sinceramente.
Malandro, mau caráter e perigoso, Cassi já havia se envolvido em problemas com a justiça antes, mas sempre fora acobertado pela sua família, especialmente sua mãe, que não queria que fosse preso.
Clara engravida e Cassi Jones desaparece. Ela pensa em morrer, abortar mas convencida pela vizinha, dona Margarida, vão procurar a família de Cassi e pedir “reparação do dano”. A mãe do rapaz humilha Clara, mostrando-se profundamente ofendida porque uma negra quer se casar com seu filho.
E, na cena final, ao relatar o que se passara na casa da família de Cassi Jones para a sua mãe, conclui, em desespero, como se falasse em nome dela e de todas as mulheres em iguais condições: “— Nós não somos nada nesta vida.”

Michelle Gimene 09/03/2012minha estante
Taí mais um clássico da literatura nacional que eu nem fazia ideia sobre a história. Muito boa escolha!




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