A letra escarlate

A letra escarlate Nathaniel Hawthorne




Resenhas - A Letra Escarlate


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Maria1524 01/12/2019

Que livro!
No começo a leitura pode ser um pouco maçante (o primeiro capítulo basicamente), mas logo engata. É um livro muito bem escrito e pensado.

Sobre a escrita, ela é bem rica e bonita, na minha opinião, mas talvez desagrade a quem não é acostumado a ler devido aos longo períodos.

Apenas me resta dizer que a protagonista (Hester) é apaixonante. A maneira como ela lida com a dor; a sua coragem e força são invejáveis. O livro fala de emoções, das fraquezas humanas e denuncia a hipocrisia da sociedade. Não é um livro feliz, pra ler enquanto o tempo passa. É reflexivo e talvez te deixe com o coração apertado; deve ser por isso que é tido como um clássico.
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Cleide 28/10/2019

A letra escarlate
No começo, a leitura é um pouco maçante, mas assim que começa a ter ritmo, não conseguimos parar de ler. Gostei muito, a pequena Pearl é uma fada, uma bruxa, depende dos olhos de quem a vê.
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Elo 22/10/2019

Bem prolixo, mas me fez perder o medo de ler clássico. A história é incrível, bem surpreendente. Acaba por fazer uma análise social do papel de uma mulher tida como adúltera em uma sociedade puritana.
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Geise @leiturasdageh 23/05/2019

Romance psicológico
No mês de março tive a oportunidade de conhecer mais esse clássico da literatura. Um livro publicado em 1850. Uma história que não tem muita ação, mas é repleto de pensamentos, sentimentos, questionamentos e reflexões, por isso ele foi intitulado como romance psicológico.
Nessa história vamos conhecer Hester, que é considerada uma adultera e tem como penitência carregar a letra A (de adultera) em seu peito para que todos saibam do pecado que cometeu. E isso até o fim dos seus dias. Diante de tamanha humilhação, pensamos que vamos encontrar uma mulher envergonhada, com baixa autoestima e que prefere viver escondida do que enfrentar a sociedade, não é? Mas não! Aqui vamos encontrar uma mulher forte, destemida, corajosa, muito à frente do seu tempo.
Aqui vamos ver como o ser humano é repleto de hipocrisia. Que se acha no direito de julgar os pecados dos outros como se fossem santos (Alguma semelhança com a época que estamos vivendo?) Quanto indignação eu tive ao acompanhar a trajetória de Hester.
Um livro excelente para nos fazer pensar e mudar em relação ao julgamento dos erros dos outros.
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katiadantas 12/11/2018

@cadalivroqueleio
Esse é um dos livro que eu tinha curiosidade de ler mas fui procrastinando e acabei nunca lendo... Não posso dizer que está na minha lista de favoritos hoje, mas também não desgostei por completo.

A história se passa no século XVII em Salem, uma colônia puritana e moralista. Hester Pryne é uma mulher casada que cometeu adultério e sua punição é andar publicamente com a letra A de adúltera bordada em suas roupas. A pergunta é: com quem ela cometeu tal adultério?

O livro nos leva a refletir como uma obra publicada em 1850 pode ser tão atual. É incrível como a hipocrisia e o preconceito dos habitantes da cidade levam Hester a passar por uma penalidade absurda. Apesar disso, ela se torna uma personagem forte e sensível.

Vale ressaltar que o início do livro conta com um capítulo enorme sobre a alfândega e como a história da letra escarlate foi “descoberta”. Achei esse início bem cansativo é desnecessário... A leitura do livro em si também se torna um pouco arrastada pela quantidade absurda de detalhes e divagações do autor.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
O livro algumas adaptações cinematográficas, a mais conhecida e atual sendo com a Demi Moore! Essa leitura fez parte do Desafio Rory Gilmore que estou fazendo junto com a @sugadaporumlivro 💖

site: https://www.instagram.com/p/BpNIoy-n8bn/
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Sugada Por Um Livro 01/11/2018

O pecado
Um clássico da literatura americana, o romance e ficção “A Letra Escarlate”, do saudoso Nathaniel Hawthorne (1804 – 1864), publicada pela editora @penguincompanhia

Com uma narrativa impactante e carrega de mistério, o saudoso autor, nos convidada a adentrar na vida da nossa heroína, Hester Prynne.

Em uma sociedade puritana do século XVII, o pecado é mortal e Hester é destinada a usar a letra escarlate por toda eternidade pelo simples fato de sucumbir ao desejo carnal.

Uma obra complexa que levanta várias questões sobre o crime de adultério do ponto de vista de uma sociedade de séculos atrás, mas será que não fazemos o mesmo hoje?

Um dos pontos fortes da história é forma de como a mulher é retratada. Nossa protagonista, apesar da vergonha em que é exposta, não se entregada aos dogmas de sua época. O que vemos é a figura de uma mulher forte e amável, uma mãe antes de qualquer dificuldade e seu amor próprio. Afinal, o que significa a letra "A" bordada tão delicadamente?

Quem é o acusador e quem é vítima? Quem cometeu o maior crime? A sociedade puritana do século XVII ou Hester Prynne?

Curiosidade: 1. Nathaniel Hawthorne (1804 – 1864) é considerado o primeiro grande escritor dos Estados Unidos; 2. A obra “A Letra Escarlate”, teve sua primeira edição publicada em 1850. O livro esgotou em apenas um mês; 3. A personagem Hester Prynne, é considera a primeira heroína da literatura americana; 4. A história teve 3 adaptações para as telas de cinema. A priemira em 1926, pelo diretor Victor Sjöström,a segunda em 1934, pelo diretor Robert G. Vignola e por último em 1995, pelo diretor Roland Joffé.

Fonte de Pesquisa: Wikipédia

Ps.: 1. É impossível não ficar preso no sofrimento da protagonista e no mistério envolvendo o nascimento de sua filha; 2. É incrível, mas o nosso mundo não é tão diferente da Hester Prynne; 3. A obra é o 2º livro do #desafiororygilmore que estou fazendi.

site: https://www.instagram.com/sugadaporumlivro/
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Tati 31/10/2018

Passada na Nova Inglaterra do século XVII, quando ainda se queimavam bruxas, “A Letra Escarlate” narra a história de Hester Prynne, jovem mulher de grande beleza que, tendo uma filha de relação conhecidamente adúltera, é condenada a para sempre expor o emblema de sua vergonha e de seu pecado no peito sob a forma de uma letra “A” escarlate. Questionada pelos seus sentenciadores sobre quem teria sido o cúmplice do pecado para que este pudesse compartilhar do mesmo destino, a protagonista afirma peremptoriamente sua intenção de levar esse segredo para o túmulo.

A partir dessa cena inicial é que a história se desenvolve. Nisso, a narrativa segue por várias fases do texto sem que haja qualquer diálogo, tal é o isolamento forçado à personagem pelo julgamento dos membros da sociedade que talvez tenham como única vantagem poder esconder os seus pecados dos demais, ao contrário de Prynne, para quem a própria filha perenemente simboliza a falta cometida. Tal suposta vantagem se haverá de por em dúvida a partir do momento em que a narrativa – finalmente agora encontrando diálogos a retratar – se aprofunda sobre outros personagens, cujas interações podem revelar mais dos segredos que, se dependêssemos da admissão verbal dos personagens, poderíamos não ser capazes de alcançar.

Um romance focado na penitência, na culpa, na autoflagelação e até mesmo em vingança, “A Letra Escarlate” pode ser lida de diversas formas, seja como um retrato da hipocrisia de uma sociedade sempre disposta a julgar e a pregar pela moral e pelos bons costumes, desde que enquanto capaz de manter seus próprios pecados em segredo; seja através da análise do ponto de vista da fibra e da humildade da heroína em seu comprometimento com a punição que lhe fora imposta pelos outros e, por que não, por ela mesma.
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Bia 28/06/2018

Hester Prynne: Uma personagem forte.
A Letra Escarlate, obra que foi publicada em 1850, mostra como muitas pessoas ainda precisam evoluir em pleno século XXI. Mesmo tanto tempo após sua publicação, não é incomum encontrar pessoas com o pensamento tão ultrapassado. A obra mostra a jornada de uma personagem forte, paciente e decididamente íntegra, que mesmo com tudo e todos contra ela, não se deixou abalar nem endureceu seu coração, e o modo como ela decidiu viver após o ocorrido, ajudando os pobres que, muitas vezes, a pagavam com ingratidão, andando em retidão e educando sozinha da melhor forma possível sua pequena filha, fez com que ela se transformasse num exemplo até mesmo para os seus perseguidores.

Hester Prynne é uma jovem casada, que em acordo com seu marido, decidem se mudar para o Novo Mundo. Seu marido decidiu que ela viajasse antes, sozinha, pois ele ainda tinha alguns negócios inacabados, e precisava retardar sua viagem. A história se passa na Salem do século XVII, colonizada por puritanos vindos da Inglaterra.
Hester já vivia na comunidade há dois anos, sem notícia alguma de seu marido. E de repente aparece grávida...
O adultério era um crime punível com a morte. Hester é presa imediatamente. Ainda na prisão, ela deu à luz a pequena Pearl, fruto de seu amor proibido, que muitos passaram a chamar de filha do diabo.
Entretanto, a jovem recebe uma punição considerada leve pelos habitantes locais: ao invés da pena de morte, ela seria obrigada a levar a letra "A" de Adúltera bordada em suas roupas pelo resto da vida, como um lembrete de sua desonra. Hester e sua filha, com apenas três meses de vida, são expostas em humilhação diante de toda a comunidade, durante três horas, no mesmo local onde criminosos eram executados. Mesmo diante de tal humilhação, não quis confessar quem era seu amante. E foi em meio à multidão que ela avistou o homem com quem fora casada até então. O mesmo havia sido prisioneiro de índios, que agora exigiam o resgate por ele.
Este, passa a atuar na comunidade como médico, aproveitando-se de conhecimentos adquiridos enquanto refém. Adota o nome de Roger Chillingworth. Em uma visita à prisão, confronta Hester, para que esta lhe diga o nome de seu amante e, após ela negar, ele decide então fazer um acordo: Que o casamento deles seja segredo perante todos, mas que a partir de então ele dedicaria sua vida para descobrir a identidade do amante dela, e cumprir sua vingança...

Ao expor o preconceito de uma sociedade hipócrita, que desconta no pecado alheio o medo do julgamento divino por seus próprios erros, o autor representa as falhas, angústias e misérias da humanidade, levando a reflexões diversas a respeito de uma religião impiedosa e opressora.

Pra quem for ler essa edição, vale ressaltar que o início do livro é a partir da página 53, pois antes disso, há detalhes desnecessários, na minha opinião, sobre a alfândega, funcionários que passaram por lá, até que em meio a muitos objetos ele encontra um pedaço de tecido bordado com a letra "A", etc, etc... eu quase desisti de ler o livro, estava muito maçante, até que decidi folhear e vi que melhor seria pular esta parte, pois o importante era a partir da página 53.
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Deghety 23/04/2018

A Letra Escarlate
A Letra Escarlate traz como protagonista Hester Prynne, uma jovem que é condenada a usar no seio a letra A em escarlate como um castigo à seu crime e/ou pecado.
"Hester Prynne veio a ter um papel a desempenhar no mundo. A sociedade, que a marcara com um ferrete mais intolerável para um coração de mulher do que o que assinalou a fronte de Caim, não a pôde proscrever completamente, vencendo-lhe a natural energia de caráter, e a rara capacidade. "
Hester vive a marginal da comunidade, junto com sua filhinha Pearl, criança personalidade misteriosa e fruto do tal crime.
A história gira em torno de 4 personagens, Hester, Pearl, o médico Roger Chillingworth e o Reverendo Arthur Dimmesdale e como são atormentados pelo laço que os une.
Numa visão geral, Hawthorne põe em questão o comportamento humano a respeito de julgamento, hipocrisia e suposta moralidade.
"O ambiente não deixava de refletir o respeito que sempre envolve o espetáculo da culpa e da degradação de um semelhante, enquanto a sociedade não estiver bastante corrupta para sorrir em vez de tremer diante dele. "
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Deghety 23/04/2018

A Letra Escarlate
A Letra Escarlate traz como protagonista Hester Prynne, uma jovem que é condenada a usar no seio a letra A em escarlate como um castigo à seu crime e/ou pecado.
"Hester Prynne veio a ter um papel a desempenhar no mundo. A sociedade, que a marcara com um ferrete mais intolerável para um coração de mulher do que o que assinalou a fronte de Caim, não a pôde proscrever completamente, vencendo-lhe a natural energia de caráter, e a rara capacidade. "
Hester vive a marginal da comunidade, junto com sua filhinha Pearl, criança personalidade misteriosa e fruto do tal crime.
A história gira em torno de 4 personagens, Hester, Pearl, o médico Roger Chillingworth e o Reverendo Arthur Dimmesdale e como são atormentados pelo laço que os une.
Numa visão geral, Hawthorne põe em questão o comportamento humano a respeito de julgamento, hipocrisia e suposta moralidade.
"O ambiente não deixava de refletir o respeito que sempre envolve o espetáculo da culpa e da degradação de um semelhante, enquanto a sociedade não estiver bastante corrupta para sorrir em vez de tremer diante dele. "
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Well 21/04/2018

A herança de um pecado
Considerado um dos primeiros romances da literatura americana, pertencente ao American Renasscence, o que poderia ser o "romantismo" americano, mesmo podendo ser classificado dentro do "simbolismo".
Independente da classificação em períodos ou "escolas" literárias, esse romance possui uma singular importância para história americana.

Escrito em 1850, foi um dos mais famosos romances de Hawthorne. A trama conta a vida de Hester Prynne, uma jovem que, na Salém do século XVII, cometeu um ato de adultério e é condenada pela sociedade puritana da época, a usar sobre o peito uma letra "A" estampada em vermelho e dourado, como símbolo de sua ignomínia (palavrinha bastante utilizada no livro). Para piorar ela se recusa a revelar o nome de seu amante. Para piorar ainda mais ela, logo no primeiro capítulo já está com uma filha no colo, fruto de sua traição.
Seu marido permaneceu na Europa... Mas o "pecado" dela torna-se (ou se tornaria se fosse revelado...) ainda pior porque o pai da pequena Pearl, sua filha, é Dimmesdale: um reverendo local, bonito e bem quisto pela população.
Isso não é um spoiler pois nos é revelado antes do meio do livro.

Tudo isso e mais alguns outros eventos misteriosos e até místicos por assim dizer, engloba toda a história. Sim, os acontecimentos se resumem a poucas coisas, podendo ter sido apenas um conto se fosse um tanto mais direto.

O romance é prolixo em descrições de paisagens e alegorias sobre os temas abordados na obra, como a hipocrisia social, a religiosidade, o simbolismo envolvendo quase todos os personagens, tornando a leitura um pouco arrastada. Mas nem por isso menos importante.
É instigante ler esse livro porque ficamos o tempo todo querendo saber o desfecho e o destino dos personagens, principalmente as femininas. Pearl é de uma sagacidade impressionante, sendo considerada, por mim ao menos, como o maior símbolo de honestidade da trama. Hester é uma protagonista forte, corajosa e suporta sua punição com uma resiliência invejável, fazendo-nos vê-la não como uma pecadora, e sim como uma mulher que cometeu um deslize e por isso é demasiada humana como qualquer um de nós.

Um livro interessante, mais pelas suas reflexões levantadas nos leitores do que pelo seu desenvolvimento de narrativa. Recomendado para quem tem paciência para digerir uma história profunda e que discorre de forma lenta, mas nunca trivial.
Um clássico notável.

Curiosidade: a introdução "A alfândega" é chata e cheio de detalhes, porém o autor conta sua experiência de emprego nesse local e como encontrou um símbolo A e cartas de uma possível Hester que realmente pode ter existido.
E... A época em que o livro se passa é a mesma em que rolava as queimadas às bruxas em Salém.
E última curiosidade, o bisavô do autor foi um dos juízes desse período macabro e o autor mudou seu nome de "Hathorne" acrescentando o "w" em seu sobrenome para evitar associações.
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Fernanda.Nandainsync 12/03/2018

A Letra Escarlate da editora Martin Claret (ed. 2016) possui 271 páginas compostas por um prefácio (que revela alguns pontos da trama, e por isso, sugiro que o mesmo seja lido após o término da leitura da narrativa), um capítulo introdutório entitulado de "A Alfândega" (que é excessivamente longo), 24 capítulos e uma breve nota sobre o tradutor.

A narrativa conta a história de Hester Prynne, uma mulher de personalidade forte, e à frente de seu tempo, que desembarca na Nova Inglaterra com a missão de se instalar e aguardar a vinda de seu velho marido, que chegaria posteriormente, porém, dois anos se passaram sem que Hester recebesse qualquer notícia sobre o marido. Durante o longo período de espera a jovem se envolve em um relacionamento "extra conjugal" que resultou em uma gravidez, o que foi tratado como crime pela sociedade puritana da época. Hester foi presa e condenada a usar uma letra "A", de adúltera, em seu peito pelo resto de sua vida.

O romance de Hawthorne é uma grande crítica ao puritanismo da sociedade norte americana, com um excelente enredo e personagens excepcionais, porém com uma narrativa muito arrastada, onde as ações demoram muito para acontecer. Isso torna a leitura um pouco cansativa, mesmo com o enredo despertando no leitor uma curiosidade para saber o que vai acontecer a seguir.
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