A letra escarlate

A letra escarlate Nathaniel Hawthorne




Resenhas - A Letra Escarlate


351 encontrados | exibindo 316 a 331
1 | 2 | 3 | 4 | 22 | 23 | 24


Tatielle 29/03/2016

A culpa e a consequência
Entre a coragem e a covardia, a hipocrisia e a sinceridade, a pureza e o pecado, encontrei Hester Pryne, uma mulher casada, mas que as circunstâncias da vida a levaram a cair em uma paixão da onde nasceu uma menina. Ela se veste de culpa, passa ser excluída da sociedade de 1800 e vive a se atormentar por ter cedido a tentação.

A Letra Escarlate é um romance norte-americano datado de 1850. Esta edição de bolso da Martin Claret começa com Palavras do Editor onde se conta a trajetória dos livros e de seu papel na atualidade. Depois vem Um Estudo sobre a vida e obra de Hawthorne falando das influências que o levaram a escrever este livro. E após isso tem o Prefácio Para a Segunda Edição onde podemos ver da onde Hawthorne tirou a ideia para essa história. Então vem a Introdução onde o autor fala sobre sua vida no emprego que tinha na Alfândega em Salem onde nasceu e estava morando na época, além de outros aspectos da sua vida pessoal e daquilo que o rodeava, sendo que foi ali onde encontrou meio que por acaso o motivo que o levou a esse livro. E após a história ser contada, termina com Dados Biográficos do escritor.

O livro é narrado em terceira pessoa do singular, a história começa quando Hester Pryne sai da cadeia levando no colo uma bebê de três meses, ela anda no meio da multidão que a julga e sobe num pelourinho para sentir o peso de seu pecado. Ali ela é condenada a viver com um A pendurado em seu peito como sinal do seu adultério.

Ela era da Europa, mas que como muitos puritanos buscando liberdade religiosa, foi para a América e se instalou no que chamada de Nova Inglaterra. Mas seu marido não foi juntamente com ela, e como ele nunca apareceu ela acabou se envolvendo com um homem e engravidou dele, mas na época isso era um crime terrível onde ela deveria ser morta, porém o seu castigo foi viver isolada com a filha e carregar para sempre a letra A no seu peito.

Hester se sustentava com o trabalho de costureira no qual era muito talentosa, mas mesmo assim as pessoas mantinham distância dela e de sua filha do pecado. Hester prometeu que não contaria quem era o pai da menina e consequentemente atuante em seu pecado.
Até que aparece na história o seu marido, que depois de viver com os índios um bom tempo volta para ela, porém encontra uma mulher muito diferente da que tinha se casado. Ele pede para ela prometer que não contaria quem era ele e desse modo ele viveria com uma nova identidade, começado a se chamar Roger Chillingworth um médico colecionar de ervas. E ele como vingança, disse que iria descobrir quem foi o parceiro de adultério de Hester.

Nisso, o ministério Arthur Dimmesdale um pastor querido e aclamado por aquelas pessoas, fica cada vez mais abatido e doente, e Roger se oferece para cuidar dele e tentar descobrir a razão de sua enfermidade.

Ao decorrer da narrativa, a filha de Hester chamada Pearl vai crescendo como uma menina saudável, muito bonita e cheia de energia, sempre se aventurando pela mata onde morava. As duas acabam se acostumando com a reclusão e se refugiando uma na outra.

Aí Roger começa a forçar de todas as formas que Arthur diga o motivo de sua doença, já que o doutor está convencido de que não é um problema físico e sim emocional, então Arthur se torna um sofredor que se humilha cada vez mais sob o peso de algo que lhe afligi.  

Hester com o passar do tempo vai novamente sendo tratada como humana, até que ela decide outra vez ceder a paixão e fugir do símbolo da sua vergonha.

A história vai se desenrolando em torno de Hester, Pearl, Arthur e Roger, onde cada um tem contado de forma detalhada seus anjos e demônios internos. O livro tem raros diálogos como eram tipicamente os romances do século XIX, e o drama dos personagens é contado através de discrições fantásticas sobre suas personalidades, suas atitudes, pensamentos e sentimentos, além da vida que os rodeia. Trás um retrato do puritanismo, que hora o autor critica.

É um enredo que trás reflexão sobre quem mostra o que fez de mal e aquele que fez algo e vive a se esconder. Como os erros trazem consequências mais emocionais que físicas, e que alguns como Hester fazem do seu sofrimento um aprendizado e se tornam grandes pessoas, e de outros como Roger e Arthur que se entregam a vingança contra a injustiça que lhe foi feita e o remorso de não poder voltar ao passado e consertar seu erro.

O livro é fantástico, tem-se que ler com calma e analisar cada frase de onde se tira uma profundidade de detalhes e aprendizados. É um dos mais celebres romances norte-americanos e me fez refletir sobre muita coisa, como por exemplo, a forma como as pessoas erram e a consequência de seus pecados, mas que algumas decidem ou não tem escolha e revelam o seu erro e de como tem gente que esconde o que fez, mas vive com uma imensa tristeza de se achar uma farsa no meio da humanidade.

site: http://www.elajafoiverao.ga/2016/03/a-letra-escarlate.html
comentários(0)comente



TK 14/03/2016

Obra-prima de Nathaniel Hawthorne
A construção da narrativa é, ao mesmo tempo, simples e elaborada. A forma como o autor brinca com o leitor, convidando-o para aceitar uma rosa no início do livro, faz com que não nos sobre outra opção que não seja nos posicionarmos ao lado de Hester Prynne, a condenada ao lado da roseira. É impressionante como nos são passados dois modos completamente diferentes de viver a mesma culpa: o suplício escancarado de Hester e a culpa reprimida do reverendo Dimmesdale. A primeira aceita sua condição e busca ressignificar a letra escarlate que marca sua vida e de sua filha, enquanto o segundo reprime um sentimento por simples covardia, minando sua própria saúde. Estamos do lado de Hester e não da sociedade que a condena. Entretanto, o que desejamos para Hester? Vingança, reconciliação, superação? A cada momento desejamos uma coisa, até que percebemos que a história dessa mulher já basta por si só como prova de um turbilhão de desejos e mudanças que não podemos, de fato, descrever.
comentários(0)comente



Ana Luiza 06/03/2016

Resenha do blog Mademoiselle Loves Books - www.mademoisellelovesbooks.com
A HISTÓRIA
Quando os puritanos chegaram e se estabeleceram na América, suas comunidades foram construídas sobre princípios morais e religiosos rígidos, que diziam respeito a todo e qualquer aspecto da vida dos habitantes, desde o âmbito social ao privado. As punições para aqueles que fugiam aos “bons costumes” eram severas e os pecadores carregavam para sempre o estigma do seu erro, servindo de exemplo para o restante da comunidade.

Naqueles tempos, o casamento era a instituição mais sagrada depois da própria Igreja, o sexo era visto como algo sujo e só poderia ser praticado para reprodução, e o adultério era punido com a morte. Hester Prynne é uma inglesa que chegou a uma comunidade puritana de Massachusetts sozinha. Contudo, a falta de uma companhia masculina foi aceita já que, de acordo com a mesma, seu marido viria logo que ela encontrasse uma boa casa para ambos.

Entretanto, dois anos se passam sem qualquer sinal do marido de Hester e, quando descobrem que ela estava grávida, fica claro que a mulher cometeu adultério. Hester se recusa a confessar para as autoridades da cidade quem seria o pai da criança e estes resolvem dar-lhe uma pena menos severa que a morte. Assim, a mulher é condenada a carregar em suas vestes, para o resto de sua vida, a letra A, de adúltera.

Agora uma pária social, Hester passa a viver isolada nos limites da cidade com sua filha, a pequena Pearl. Suas habilidades incríveis como costureira rendem não só sustento para as duas, mas também um lugar dentro da comunidade. Contudo, nada é capaz de afastar o estigma do pecado de Hester, que é alvo de humilhações e críticas, especialmente conforme Pearl cresce e se mostra cada vez mais bela e rebelde, uma selvagem diante os costumes rígidos dos puritanos.

Mas, dentro da comunidade, Hester não é a única que guarda segredos e que já agiu contra os bons costumes morais. Boatos de que mulheres se encontram na floresta, a noite, para celebrar com o demônio são comuns e o ex marido de Hester também vive na comunidade, em segredo, e cumpre bem sua missão de atormentá-la. Outra figura misteriosa é o pastor Dimmesdeale, um jovem doente que é tido como um santo por todos os moradores, mas que parece carregar o peso de uma grande culpa.

A LEITURA: TRAMA E NARRATIVA
A Letra Escarlate é o primeiro livro do norte-americano Nathaniel Hawthorne, que é considerado o primeiro grande escritor dos Estados Unidos, e foi publicado em 1850. Com uma narrativa gostosa e recheada com pitadas de ironia, Hawthorne criou um clássico que, até hoje, é amado por muita gente e continua sendo uma obra bastante atual.

Eu já havia ouvido, visto e lido muitas e muitas referências a Letra Escarlate. Contudo, a grande vontade de ler o livro surgiu alguns anos atrás após ver A Mentira, um dos meus filmes favoritos e que não só aborda a obra de Hawthorne, como tem parte de sua trama baseada no livro. E, agora, após finalmente ter tido coragem para ler o clássico, entendo porque não só A Letra Escarlate, como também todas as suas adaptações e releituras fazem tanto sucesso.

Confesso que saltei sim o prefácio de A Letra Escarlate, que nada tem a ver com a história, mas me vi apaixonada pela obra logo nos primeiros capítulos da saga de Hester Prynne. A narrativa em terceira pessoa do autor é surpreendente ágil para um livro da época em que foi escrito e a trama, apesar de não ter muita ação, é bastante empolgante e fluída.

Eu não costumo gostar de histórias muito reflexivas, entretanto, acabei adorando que Hawthorne, volta e meia, voltava-se para o interior dos personagens e me prendia em considerações sobre a alma e índole humana, assim como sobre os costumes e modo de pensar da época em que se passa a história. Apesar de A Letra Escarlate ser uma obra curta, demorei a terminá-la. Estava gostando tanto do livro que decidi apreciá-lo devagar e me permiti divagar junto do autor e absorver a trama e suas lições com calma.

A CRÍTICA E OS PERSONAGENS DO LIVRO
O sucesso de A Letra Escarlate, desde a época que foi publicado até os dias de hoje, se deve, primeiramente, a ousadia do autor. Ao longo do livro, Hawthorne deixa claro sua visão crítica sobre costumes puritanos. Apesar da escrita bela, o autor nos mostra claramente que os puritanos eram, nada mais, nada menos, que conservadores preconceituosos hipócritas. Como um excelente e único romance de época, A Letra Escarlate se destaca por explorar o pior do modo de vida e de pensar da época em que se passa.

Contudo, o aspecto que mais conquistou o meu amor por esse livro foi a saga da nossa heroína Hester Prynne. E sim, ela é mesmo uma heroína. Em uma época em que as mulheres não podiam fazer nada além de se casar e cuidar da casa e dos filhos, Hawthorne presentou os leitores com uma mulher forte e a frente de seu tempo. A Letra Escarlate não é uma história de redenção, pois Hester nunca demonstrou arrependimento (e nem deveria) por ter cedido a paixão por homem que amava (e por isso já pode ser considerada um dos primeiros símbolos da luta feminina por liberdade, especialmente sexual) e tornou o símbolo de seu “pecado”, a letra A, na demonstração de sua força.

Mãe solteira, uma pária social em todos os aspectos, Hester jamais se tornou uma mulher amarga e, diferente de seus pares, ela se mostra uma pessoa puramente benevolente. Hester Prynne não julga os diferentes, não oprime os mais pobres e fracos, não se volta contra ninguém e não guarda rancor. A heroína de A Letra Escarlate é uma prova de que mesmo em uma sociedade e uma cultura hipócritas e corrompidas é possível que o melhor do ser humano floresça. E enquanto Hester só nos remete a coisas boas, como a superação a opressão, a bondade sem julgamentos, as principais figuras masculinas da obra, o ex-marido da mulher e o pastor Dimmesdeale, simbolizam o pior: o rancor, o desejo de vingança, a covardia, a hipocrisia.

Hawthorne serviu-se bem de símbolos e metáforas em A Letra Escarlate (tanto que os personagens não soam nem um pouco reais). É interessante vê-lo transformar a figura feminina ligada ao pecado, a luxúria, em um símbolo de bondade, de superioridade moral, enquanto as figuras masculinas seguem justamente o caminho contrário, os bons homens se mostram os piores, se mostram hipócritas. Uma personagem feminina forte que representa o bem, tendo alçando-o sem ajuda, sem influência masculina, ainda é algo extremamente raro na literatura até nos dias de hoje.

E assim A Letra Escarlate se torna uma obra extremamente atual por tratar de uma sociedade de máscaras e exclusão, uma sociedade machista que sem hesitar oprime e castiga as mulheres, mesmo que muitas de nós, como Hester Prynne, jamais aceitarão ser rotuladas a bel prazer pelos homens e que usarão isso contra eles, para construir sua própria história de força e sucesso. Mesmo que, talvez, essa jamais tenha sido a intenção do autor (como poderíamos deduzir a partir da tentativa, falha na minha opinião, de redimir o pastor Dimmesdeale diante os olhos do leitor – único detalhe da trama que me desagradou), A Letra Escarlate é uma obra feminista e deveria ser lida por todos.

A EDIÇÃO
Esta edição de bolso de A Letra Escarlate está ótima, em comparação com outras edições econômicas. Curti tanto a história que não me incomodei com as páginas brancas e a falta de orelhas. O material da capa e das folhas é um pouco mais resistente, e não sofreram qualquer dano durante a leitura – diferente de outras edições de bolso que tive em mãos em leituras passadas. Essa capa é bastante simples, mas a acho bonita e perfeita para o livro.

CONCLUSÕES FINAIS
Uma obra gostosa de ler, mas recheada de simbolismos e mensagens importantes, A Letra Escarlate se prova um clássico da literatura mundial simplesmente maravilhoso e ainda muito atual. Me cativei bastante a protagonista forte e determinada, assim como o aspecto feminista de sua história. Todos que não medo de encarar um livro questionador devem ler o livro. Eu amei A Letra Escarlate, que entrou para os meus favoritos dos favoritos. Espero reler a obra em breve.

QUOTES FAVORITOS
“Assim, Hester Prynne acabou conquistando um lugar no mundo. Com a energia inata de seu caráter e sua rara habilidade, este não conseguira vencê-la, embora houvesse lhe impingido uma marca que, ao coração de uma mulher, era mais intolerável do que a marca imposta a Caim.” Pág. 87

“Mas havia uma vida mais real para Hester Prynne, aqui, na Nova Inglaterra, do que na região desconhecida onde Pearl havia encontrado um lar. Aqui fora o lugar de seu pecado; aqui, o lugar de sua tristeza; e aqui haveria de pagar sua penitência.” Pág. 254

site: http://www.mademoisellelovesbooks.com/2016/03/resenha-letra-escarlate-nathaniel-hawthorne.html
comentários(0)comente



Horroshow 08/12/2015

Em tempos conservadores, poucas vozes são ouvidas no meio de todo puritanismo e hipocrisia impregnada na sociedade. Na tentativa de passar a sua mensagem, escritores se arriscam a abordar temas polêmicos e mal vistos para poder abrir discussão na mente fechada da população. Em 1850, Nathaniel Hawthorne ousou retratar um tema condenado por um povo religioso e dominado pela igreja: o adultério. A história de uma mulher fadada a usar a “marca da vergonha” em seu peito pelo resto de sua vida, porém transforma a sua vergonha em orgulho e a sua marca escarlate reverbera até os dias de hoje.

Começamos o livro com uma multidão do século XVII abominando Hester Prynne, enquanto ela carrega um bebê em seu colo e uma letra “A” bordada em seu peito. Hester era casada com um homem que sumiu no mar há dois anos e, por falta de indícios de onde pode estar, é dado como morto. Contudo, ela acaba se relacionando com outro homem, que a engravida e, por causa de seu ato pecaminoso, é condenada a andar com a letra escarlate em seu peito , para alertar a todos que é uma pecadora.

(continue lendo pelo link)

site: http://bloghorrorshow.blogspot.com/2015/11/a-letra-escarlate-nathaniel-hawthorne.html
comentários(0)comente



Luiza 26/11/2015

Opa!!
Nossa, eu não sei quem não gostou do livro! Ele não é fantástico! Só que com toda certeza merece um 4! O final foi lindo!!
comentários(0)comente



Stexxa 06/11/2015

Orgulho próprio
Mesmo esta sendo uma versão ilustrada e até resumida, Hawthorne é genial,sua escrita é inspiradora e cativante, mostra como as pessoas ao seu redor podem ser más e como as coisas simples devem ser valorizadas.
Em poucas palavras, retrata uma mulher que vive e em cara o mundo por amor.

Uma sinopse à se considerar está a seguir .[não é minha]

site: http://bloghorrorshow.blogspot.com.br/2015/11/a-letra-escarlate-nathaniel-hawthorne.html
comentários(0)comente



Dani Moraes 31/10/2015

Puritanismo no mais alto grau.
A letra escarlate, um livro sobre pecado, arrependimento, autopunição e hipocrisia.
Se quiser saber a minha opinião completa. Clique abaixo:


site: http://www.asverdadesqueopinoquioconta.blogspot.com.br/2015/09/a-letra-escarlate.html
comentários(0)comente



suellem 25/10/2015

"A" dultera
Hester Prynne é uma mulher cujo o marido sumiu a 2 anos, todos acham que ele está morto. Logo no primeiro capítulo do livro Hester esta sendo punida por cometer adultério. Ela é obrigada a carregar uma letra A bordada no peito.Elas vão morar em uma casa na cidade mesmo. Hester começa a costurar e mesmo com nenhuma pessoa falando com ela, ela faz obras de caridade ajudado a muitos. Hester aceita a letra pq acha que tem que pagar pelo pecado que cometeu. Pearl a filha com o passar do tempo um pouco maior se mostra uma criança diferente não se sabe ao certo se é uma criança humana. A mãe acha que ela tem traços de fada e os vizinhos assustados achando que pode ser um demônio leva a igreja o caso para que Hester perca a menina. Assim que fica sabendo Hester vai falar com Arthur Dismmendale que é um jovem pastor, e que vai tentar ajudá-la.
Já no primeiro capítulo o marido morto aparece na forma de médico porém ninguém o reconhece apenas Hester e ele pede a ela na prisão que não conte a ninguém que ele fora seu marido e diz descobrir e se vingar de quem fora seu amante.

O livro mostra a Hester como uma heroína, pois mesmo sendo maltrata e insultados pela vizinhança Hester ajuda e carrega de cabeça erguida a letra no peito. É uma boa mãe para a filha, sempre arrumando e cuidando de Pearl com muito amor e carinho. O livro fica naquele mistério de quem é o pai da menina, mas alguns capítulos ja da pra saber quem é. No capítulo 19 é revelado a identidade dele. O livro todo o ex marido atormenta Hester, ele acaba descobrindo quem é o pai mas não revela em Praça pública se torna "amigo" do cara. O final eu achei ruim. Mesmo não tendo S impatizado com a protagonista eu acho que ela teria q ter ao menos um final razoável. O livro fala muito sobre a sociedade puritana, a influência da igreja, o adultério que era pecado e como isso afetava as pessoas. Foi uma leitura um pouco cansativa porque não consegui me apegar aos personagens, mais ao mesmo tempo Boa pelo tema abordado.

" é mérito da natureza humana o fato que se o egoísmo não entrar na equação, amamos com muito mais facilidade do que odiamos".
comentários(0)comente



relamounier 15/10/2015

Num campo negro, a letra a, escartalate.
Uma ficção com múltiplas facetas psicológicas e personagens duais e bem construídos. Uma história sobre a dor e a fragilidade, sobre uma mulher condenada a carregar sempre uma marca lembrando a si e aos outros a falha cometida, o adultério; mas também uma história com um leve toque de esperança, fé e redenção.
Este é um daqueles livros que devemos ler várias vezes em momentos distintos na vida, cada vez enxergando um aspecto diferente. Já está na minha lista de releituras para daqui algum tempo.
comentários(0)comente



Tauan 24/09/2015

No livro, Hawthorne (considerado o primeiro grande autor americano) conta a história de Hester Prynne, uma jovem peregrina que veio ao novo continente estabelecer-se e aguardar a vinda de seu marido que permanecia na Europa. Porém, o Sr. Prynne se demora a ponto de todos imaginarem que ele teria morrido.
Apesar disso Hester engravida! Um choque para os puritanos (que são como crentelhos nível hard). Assim, como ela se nega a revelar quem foi seu cúmplice no terrível crime do adultério, ela é condenada a usar, pelo resto de seus dias, o distintivo de sua mácula, uma letra A vermelha (A de adultera).
Uma das melhores partes do livro é logo no começo, quando Hester está recebendo a letra escarlate – uma punição em praça pública – e seu marido chega na cidade. Porém, o narrador não conta logo de cara quem é o misterioso cavalheiro que reconhece Hester no pelourinho, o que cria um clima de mistério bem legal.
Também é muito interessante a convivência entre marido traído e amante incógnito. Este permanece desconhecido por bastante tempo e é outro choque, por se tratar de uma figura tão importante na sociedade puritana.
De um modo geral é um livro que vale a pena ser lido. A narrativa é simples, mas bela, o enredo é empolgante e o livro é curtinho.


site: http://pausaparaaleitura.blogspot.com.br/
comentários(0)comente



Victor 08/08/2015

Excepcional!
Imagino que por ter sido escrito a dois séculos atrás, o livro tem uma levada diferenciada. Ele não se preocupa em fazer suspense pois logo no início já é possível perceber a resolução dos mistérios. Curiosamente isso não faz com que o livro se torne entediante de forma alguma.

A forma como o autor escolhe pra retratar todos os sentimentos e ideias dos personagens é extremamente interessante, e apesar do vocabulário de época ser pesado, ele não é cansativo de forma alguma. O livro tem pequenas viradas e observações curiosas que fazem com que seja de rico entretenimento. Questiona características da forma de pensar e agir da sociedade em geral que dão ao livro uma ideia contemporânea. Além disso, trabalha com referencias e simbolismos a todo o tempo o que torna toda a história muito rica.

O desenvolvimento dos personagens é extremamente original, mesmo para os dias de hoje. Nele tem-se humanos com pecados, defeitos e qualidades. Apesar de declaradamente existirem heróis e vilões, no decorrer do livro até mesmo os personagens maldosos são dignos de um mínimo de ternura.

Qualquer pessoa interessada em dramas de época e que goste de um linguajar um pouco mais rebuscado vai adorar ler "A Letra Escarlate".
comentários(0)comente



Gláucia 11/11/2014

A Letra Escarlate - Nathaniel Hawthorne
Tinha tudo para ser uma leitura inesquecível, marcante. A história é muito boa, o enredo interessante e os personagens emblemáticos. Mas a narrativa se desenvolveu de forma truncada, faltou ação e emoção.
Percebe-se a intenção do autor em nos colocar frente a uma protagonista de personalidade forte e altiva mas não consigo enxergá-la como uma das mais fortes heroínas da literatura estadunidense, descrição presente no posfácio. Não cheguei a sentir empatia por ela, nem por sua pequena Pearl, menops ainda pelo egoísta pastor Dimmesdeale (seu sofrimento não me convenceu). O vilão Roger Chillingworth, espécie de médico, bruxo e alquimista me lembrou um pouco o arquidiácono Claude Frollo de Notre-Dame de Paris, mas de forma raquítica. Personagem com um grande potencial mas foi muito pouco desenvolvido, pouco explorado.
Em resumo, um grande material foi subaproveitado, faltou profundidade, sal e pimenta.

site: https://www.youtube.com/watch?v=gppUR9AjVQU
comentários(0)comente



Biiah-chan 15/07/2014

Imagine-se na Nova Inglaterra (Estados Unidos da América) do século XVII, dominada por puritanos. Este é o cenário de A Letra Escarlate, escrita por Nathaniel Hawthorne publicado em 1850.

Vamos acompanhando a história de Hester Prynne, uma mulher casada que vai para a cidade de Salém sem seu marido, pois ele iria depois enquanto ela arrumaria a casa para sua vinda. O dito marido demora anos para voltar e de repente Hester aparece grávida! Oras, como pode uma mulher casada, mas que o marido não está presente, engravidar? Logo, a sociedade puritana chega à conclusão: Adultério! Sendo assim, Hester é presa e passa sua gravidez atrás das grades. Ela se recusa a dizer quem é o pai da criança e como foi seduzida. Sendo assim, todos afirmam que está gravida do demônio. Ela dá a luz a uma linda menina e a nomeia de Pearl. Logo após o nascimento, Hester e Pearl são levadas a um cadafalso onde toda a multidão assiste sua sentença: Levar para sempre a letra A em cor escarlate em sua roupa até morrer, como símbolo de seu pecado e após a morte, será lapidada a letra em sua tumba.

É, não vou dizer que é um livro feliz, pelo contrário. Hester é humilhada e ignorada por todos e sua filha Pearl vai crescendo sozinha, pois ninguém quer brincar com a filha do demônio. Acontece que o espetacular desse livro é a ironia. Em certo momento a peste negra (você sabem, a doença das pulgas dos ratos) chega à cidade, Hester não é atingida e acreditem, ela cuidou de todos, foi enfermeira daqueles que a ignoravam e imaginem, na enfermidade até clamavam por ela, mas aqueles que se curaram não tiveram piedade e não agradeceram, continuando a ignorá-la como se nunca tivesse precisado dela.

Pearl, apesar de ser criança é a personagem mais adulta e perspicaz que você consiga imaginar. Com três anos de idade ela tem vontade própria e tem resposta pra tudo. Não aceita ambiguidade no que dizem pra ela e busca resposta sozinha se você não as falar. A igreja tenta tirar a criança de Hester, mas depois de uma entrevista, a mãe consegue manter Pearl junto de si, pois é a única pessoa que tem em sua vida.

Há mais dois personagens importantes na história, o doutor Roger Chillingworth e o padre Artur Dimmesdale. Esses dois são a chave para o segredo de Hester Prynne.

E não, não vou contar pra vocês quem é o pai da Pearl ou o que acontece com Hester Prynne. Paro aqui minha resenha deste livro tão intenso, pesado, de história poderosa que mexe com nossos sentimentos e muitos leitores já me afirmaram que ficaram com olhos marejados no final da narrativa. Nathaniel Hawthorne fez este livro para demonstrar sua repulsa pelos puritanos, que se diziam santos, mas que era uma sociedade podre, vivendo de aparência e julgando as pessoas (principalmente mulheres, acusadas de bruxaria) sem ao menos ouvir-lhes a sua versão da história, sendo que muitos que julgavam, cometiam os piores pecados impostos por eles mesmos. É um ótimo e autêntico clássico.

site: http://www.tecendopalavras.com.br/
comentários(0)comente



Eduarda Sampaio 21/05/2014

Uma Leitura Complicada...
Amei o primeiro capítulo e reconheço a força da letra escarlate e de Hester Prynne, mas para mim esse foi um livro bem tedioso... Ainda assim pude retirar algumas ideias bem interessantes do livro.
Para ler a resenha completa, clique no link aqui embaixo.

site: http://maquiadanalivraria.blogspot.com.br/2014/05/a-letra-escarlate-nathaniel-hawthorne.html
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



351 encontrados | exibindo 316 a 331
1 | 2 | 3 | 4 | 22 | 23 | 24


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR