A letra escarlate

A letra escarlate Nathaniel Hawthorne




Resenhas - A Letra Escarlate


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Marcos Nandi 28/04/2024

Pela graça de Deus terminei o livro! Não é um livro ruim, longe disso. Mas estava numa ressaca depois de ler Absalão, Absalão e por falta de tempo, acabei me demorando na leitura .

A história do livro todo mundo já conhece, Hester vive numa região governada por puritanos, e comete um adultério. Deste adultério nasce sua filha e sua condenação: andar com uma letra escarlate colada ao peito. A letra "A".

A letra num tecido vermelho, bordado em dourado. A própria representação da luxúria e do pecado da lascívia e da volúpia. 

Obviamente, o pai é desconhecido. E tem toda uma questão de bruxaria, pois estamos falando de Salém.

Apesar do final do livro não ser satisfatório e para mim não ter sentido, o livro acerta em algumas coisas, como na cena que descreve a prisão onde Hester estava detida. E também, na criação da Dra Hibbins, talvez a personagem mais interessante, já que não me apaguei a protagonista 

Achei bem mocinha de Walcyr Carrasco, que aceita seu sofrimento de modo quase indulgente. Isso me incomoda muito. A letargia dela e de outros personagens (o médico e marido dela, principalmente).Mas entendo pelo contexto da história 

A filha dela, coitada. Vítima de todo tipo de escárnio, apelidada de filha do demônio, e a mãe aceitando aquele castigo, como se fosse proporcional. QUE AGONIA! Reage mulher KK. Foge...

Por certo, a história não é só sofrimento para a protagonista. A coitada consegue um mísero perdão sendo aquela mulher que cuidará dos enfermos, ajudando os pobres. Pois para isso ela serve 

Outra coisa que me irritou um pouco (e talvez deixou a leitura chata) é o ensaio que abre o livro. O autor passa páginas (umas 50) explicando os motivos da escrita do livro.

O posfácio é interessante, já que traz uma explicação acerca dos ideais do autor, cujos antepassados perseguiam bruxas em Salém e rejeitaram ele e sua mãe depois da morte do patriarca da família. 
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Léo 28/04/2024

A ficção A Letra Escarlate, escrita por Nathaniel Hawthorne e publicada em 1850, narra a história de Hester Prynne. Vivendo na Salém do final do século XVII, é condenada pelo crime de adultério e obrigada a ostentar uma letra A no peito. A partir desse momento, sua vida -- e a dos demais personagens envolvidos no caso -- muda completamente.

São quatro os principais personagens da história, desconsiderando a sociedade puritana, que constrói prisões e cemitérios, e que condena Hester.

Hester Prynne, tendo que viver com a marca escarlate estampada, vai enfrentar o repúdio da sociedade dos puritanos, ao mesmo tempo em que, de forma resiliente, encontrará forças não somente para criar sua filha, fruto do adultério, mas também dedicar-se humildemente ao bem estar da comunidade que a julgou e condenou.

Pearl, filha de Hester com o reverendo Dimmesdale, uma menina de beleza exuberante e de personalidade indômita, assume o papel ambíguo das consequências do ato. Amorosa, mas também ácida, seria ela fruto do mal ou uma benção de Deus?

O reverendo Dimmesdale, inteligente e de oratória invejável, é visto quase como um santo pela comunidade de colonos. No entanto, de forma um tanto egoísta e ensimesmada, sente na carne a culpa pelo adultério. Ao não assumir publicamente seu erro, torna-se uma figura dupla. "Santo" em seu exterior, mas marcado pela letra em seu espírito, o reverendo começa a definhar aos poucos.

O Doutor Chillingworth, marido de Hester que aparece logo após sua condenação, é um homem que dedicou a vida toda aos estudos. Deformado fisicamente, vai vendo também, por conta do desejo de vingança, a alma deformar-se de forma quase satânica, sentindo prazer ao observar o reverendo corroer-se de culpa.

Apesar dos aspectos históricos serem bem marcados e importantes para a narrativa, o coração da história reside no interior (ou, se preferir, na alma) das personagens. Por isso, elas assumem diversas vezes uma personalidade mais arquetípica do que real, tornando a narrativa mais simbólica e instigante.
Duda.bae 28/04/2024minha estante
Resenha muito boa, Léo! ?
Nunca li, mas sei que tem uma adaptação bem conhecida com a Demi Moore, acredito que esse livro deve ter uma crítica e tanto com relação a moral e a religiosidade.


Lari ... 28/04/2024minha estante
Excelente resenha, Léo! ???


Léo 28/04/2024minha estante
Obrigado, Dudinha! ?
Nossa, não conhecia essa adaptação! Já vou procurar. ?
E siiim, é bem crítico; no final do livro tem um posfácio muito bom falando justamente sobre isso. Eu adorei.


Léo 28/04/2024minha estante
Valeu, Lari! ??




Fernanda.Lopes 22/04/2024

Um clássico pouco conhecido
A história de Hester Prynne se cozinha em fogo lento, mas nem por isso menos chocante que outros livros que contam histórias sobre a opressão das mulheres na história.

A leitura foi muito fluida e fiquei surpresa com o final. Uma história de culpa, vergonha e hipocrisia deliciosa.
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lestatdelioncourt 21/04/2024

que livro chatooo
possui uma boa premissa, só que acaba se arrastando por longos capítulos de descrições e monólogos entediantes, quando são inseridos diálogos, é então que a narrativa e o sentimento se tornam envolventes mesmo, mas todo o resto foi bem massante

não tenho nada contra o nathaniel hawthorne, já havia lido outro livro dele antes e acho que chego a conclusão que sua escrita não funciona comigo
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yasminbeatrix 18/04/2024

Adorei o livro! A narrativa é floreada e com um vocabulário complicadinho (sinceramente acho Machado de Assis bem mais difícil de entender) mas eu acho que a descrição dos ambientes conversa E MUITO com os sentimentos dos personagens que a trama narra, e gostei bastante dessa ferramenta (a meu ver) utilizada pelo autor. O tema abordado no livro (infelizmente) conversa com a realidade até hoje, não só a estadunidense.
NÃO achei necessária a leitura do prefácio, esse sim achei desnecessário (embora eu entenda sua existência em algumas edições) e enroladissimooooo, a informação mínima que ele traz sobre a história poderia ter sido resumida em no máximo 3 páginas, o autor se estendendo muito ainda. Mas como gostei muito da leitura, esqueço desse prefácio chatíssimo e recomendo demais a leitura desse clássico ??
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Janaina.Oliveira 17/04/2024

A Letra Escarlate - Nathaniel Hawthorne
Hester Prynne condenada por engravidar de outro homem durante a ausência de seu marido, desconhecido de todos da cidade.
Após o nascimento de sua filha ela foi exposta em praça pública e obrigada a usar a letra A de adúltera em seu peito. O pai da criança, um segredo que jurou guardar para sempre.
Durante sua humilhação em praça pública, ele reconhece de longe, seu marido, chegando na cidade, porém ele se apresentou com outro nome e esse foi mais um segredo que Hester jurou guardar.
Os anos se passam a pequena Perl cresce, e o marido de Hester, descobre quem é seu pai, e por ele ser um homem religioso, faz sua vingança de forma a atormentar seu corpo e alma.
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Cesar Garcia 14/04/2024

Impactante mas massante
A história de Hester e da Letra Escarlate é muito impaciente e nos leva a refletir sobre o machismo, a religião, o conservadorismo e a covardia dos outros personagens.
O problema do livro é que ele é super descritivo, expositivo e por fim massante, falando dos sentimentos dos personagens ao invés de investir em diálogos e em melhor desenvolvimento.
Por fim um ótima ideia, mas uma execução apenas ok.
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Laryssa Barros 07/04/2024

Eu esperava mais...
Por conhecer a premissa desse livro e achar muito interessante, esperava que o livro fosse ser incrível. Mas a verdade é que falta algo, acho que talvez o autor devesse ter desenvolvido melhor os personagens e a história.
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Camila Da Rós 31/03/2024

Trágico!!
Achei a história muito emocionante. Fiquei o livro todo agoniados pelo preconceito contra a protagonista!! Adorei conhecer a realidade das colônias, adquiri bons conhecimentos históricos! Recomendo a leitura
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katesedgwick 27/03/2024

Comentário social
1. Arthur não merecia i amor da Hester
2. Hester boba por ter sofrido tanto por um homem meia boca
3. Pearl merecia pais muito melhores
4. Critica social interessante
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connorsgf 25/03/2024

.uma história de dor e fragilidade humanas
é uma leitura um tanto difícil, o vocabulário arranha um tiquinho, mas é uma história genuinamente interessante. não surpreendente, no sentido de que no meio do livro você já sabe exatamente o que aconteceu e qual foi o grande pecado de hester. o final surpreende, isso é fato. mas acredito que o erro está no leitor que espera um final feliz para uma história que o próprio autor vai descrever como de dor e fragilidade.

hester e pearl são uma dupla muito cativante quando juntas, é difícil não se divertir com os momentos de birra de pearl, as infinitas perguntas. assim como é impossível não se admirar com a garra de hester.

o pastor (até agora não aprendi a escrever o nome dele ksskajakaka) é um PÉ. NO. SACO. eu nem desgostei tanto assim dele, mas o posfácio (que é incrível, por sinal), girou uma chavinha na minha cabeça e tocou em pontos que me ocorreram, porém que eu não dei tanta atenção assim

num geral, é uma história boa!
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Aylana Almeida 12/03/2024

Ainda processando tudo o que li?
Nathaniel Hawthorne conseguiu me tirar de uma ressaca literária braba ao me fazer submergir nessa história! A jornada de Hester nos faz pensar muito sobre o humano, o ?ser? humano e o papel que a sociedade exerce sobre a vida humana. Livro profundo, repleto de mensagens fortes e que, mesmo tendo sido escrito há 2 séculos atrás, segue atual!
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