A Torre Acima do Véu

A Torre Acima do Véu Roberta Spindler




Resenhas - A Torre Acima do Véu


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Nat 18/11/2019

Uma névoa estranha e assassina tomou conta da superfície do planeta. As pessoas sufocam, a pele arde e logo as ruas e todos os lugares ficam atulhados de cadáveres. Até mesmo os animais são afetados. Somente as pessoas que moram ou conseguiram se refugiar nos arranha-céus sobreviveram a isso. Décadas depois, Becca é uma dessas sobreviventes, mora em Rio-Aires, cidade controlada pela Torre. Ela, seu pai e seu irmão fazem trabalhos tanto para a Torre quanto para contratantes independentes. Numa dessas missões, o irmão de Becca é dado como morto. Para resgatá-lo, a jovem vai contar com a ajuda de Leon e vai acabar descobrindo mais do que imaginava.

Desde que li Contos de Meigan, me apaixonei pela narrativa da Roberta Spindler, mas confesso que quando ela anunciou o lançamento dessa distopia, não fiquei ansiosa para ler, por dois motivos: 1- em toda distopia que eu já li, tem que acontecer alguma coisa no final para me fazer odiar a história; 2- nem todas conseguem prender atenção, algumas eu terminei só por terminar mesmo e não queria que isso acontecesse com um livro da Roberta. Mesmo assim, li... e adorei.
A história é muito bem construída, prende a atenção do início ao fim sem que se fique “olhando para os lados”. Eu só achei que o final deixou pontas soltas, foi o tipo de história que se sabe que não vai ter continuação, mas que deveria.

site: http://ofantasticomundodaleitura.blogspot.com/2019/11/lendo-o-brasil-para-torre-acima-do-veu.html
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Jazz 14/10/2019

Preciso de uma sequência!
Torre acima do véu é uma distopia escrita por Roberta Spindler, coatora do romance Contos de Meigan - A fúria dos cártagos.
O livro se passa 53 anos do que nós chamamos de Agora, 53 anos depois que uma névoa misteriosa, tóxica e (as vezes) matadora cobriu o mundo, só sendo possível sobreviver em grandes arranha-céus ou . Beca, nossa protagonista, é uma das sortudas que moram na Torre, o arranha-céu mais alto e com mais qualidade de vida do que qualquer outro prédio, para sobreviver, ela faz serviços em prédios vizinhos ou próximos a névoa em troca de mantimentos para o uso de sua família. Em uma de suas missões, Beca acaba entrando em uma enrascada, onde acaba se envolvendo, sem querer, nos segredos sujos e perigosos da tão amada Torre.
A névoa não necessariamente mata as pessoas que entram em contato com ela. Elas podem virar Sombras, que são os monstros em que as pessoas se transformam, super resistentes que destroçam qualquer um que não seja um deles. Ou podem desenvolver "super poderes", como teletransporte, agilidade aumentada, dentre outros tipos. Nesse livro, ação, combates e críticas sociais são o que não faltam. Eu particularmente, quando comecei a ler, não coloquei muitas expectativas, porém acabei me impressionando. Quem me conhece sabe o que eu acho sobre livros com sequência, mas esse realmente precisava de uma. Não que tenham deixado coisas mal explicadas, mas sim incompletas. O livro acaba no começo de uma batalha épica, que pode mudar totalmente o futuro dessa realidade. Temos um personagem importante que após uma manobra arriscada e suicida, não se sabe o paradeiro. Esperava mais do verdadeiro vilão, um dos responsáveis da criação da névoa, seu motivo para aquilo me pareceu fraco, e até mesmo sem sentido.
Mas, o livro é genial, com muitas reviravoltas, descobertas impressionantes, muita ação, além de trazer temas importantes como o amor familiar, a ganância do ser humano e os estragos de um governo em mãos erradas.
Muito interessante e surpreendente (mesmo tendo coisas manjadas).
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Graziela 26/07/2019

Livro meia boca
O livro fala de um universo apocalíptico, que foi coberto por uma nevoa toxica levando os humanos a viverem no topo dos prédios, alem do mais quem teve contato com a nevoa acaba morto ou virando um monstro, mas quem vive próximo poderia nascer com poderes.
Historia meia boca, como da para imaginar nossa "heroína" tem poderes, no entanto é muito irritante, grossa com todos os personagens e fica irritada por tudo, inclusive usava de uma chantagem ridícula com as pessoas que parecem esconder algum segredo para conseguir respostas e para a ironia do realismo da obra consegue, o que causou uma trama superficial, já que os outros personagens tirando o personagens coadjuvante Rato que se mostrou bem desenvolvido todos os outros foram colocados na minha opinião para a protagonista não morrer porque desejei isso acreditem, pois todos em algum momento a salvam.
Outro ponto a destacar que foi horrível foram as gírias que foram colocadas de forma forçada.
Foi o tipo de livro que foi embora sem nem voltar a estante.
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Mari 30/08/2018

Arrisque-se sob a névoa.
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~Coppi~ 24/07/2018

A Torre Acima do Véu
Foi uma boa leitura, por alguns momentos detalhada demais, e sinto por não ter me apegado quase nada aos personagens. Senti pena e dó e shippei mas nada que me ligasse tão profundamente ao livro.
Talvez tenha um segundo, se sim, eu lerei.
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danielrod90 17/07/2018

Leitura leve, mas nada demais
Achei o livro bem gostoso e leve de ler, mas ao mesmo tempo achei a leitura meio superficial. As palavras em espanhol ficaram meio toscas (sei la, achei bizarro hahahaha) e o comportamento dos personagens não surpreendem e são bem previsíveis. Essa falta de "brilho" nos personagens deixa a leitura monótona as vezes. O final foi fraco... uma pena porque até certa parte do livro tava bem legal (principalmente na parte que o grupo entra da névoa)
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Rosangela 15/06/2018

Entao...
Demorei bastante pra ler por n ter opção de ebook, somente livro físico. Já tenho minha rotina com leituras no celular e Kindle/ Lev.

Agora sobre o livro em si:
Rebeca, rato, lion, emir e edu são os personagens principais que buscam dentro de seus ambientes pos apocalíptico sobreviver.

Achei interessante a aparência dos personagens que variavam de brasileiros a outros fenótipos latinos. Detestei uma cidade misturando argentina irc, detestei o espanhol no livro também. A história em si manteve um ritmo bom com doses de ação e calmaria adequados.
O final deu possibilidades de continuação, mas espero q nao tenha.
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Kymhy 06/04/2018

A Torre Acima do Véu - Roberta Spindler
Prepare seu coração para essa distopia nacional! Em um mundo invadido por uma névoa tóxica, Beca é uma Caçadora de Objetos e, após um trabalho que deu errado, terá que entrar no véu, sem saber os horrores que encontrará.

site: https://gatoletrado.com.br/site/resenha-torre-acima-do-veu-roberta-spindler/
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vilma_lucia 15/02/2018

"Não tenha pressa, um pouco de névoa no bumbum nunca fez mal a ninguém"
Já imaginou viver no topo de um arranha-céu porque a superfície da terra está envenenada??
.
O livro com esse titulo super inteligente, começa narrando o dia em que uma densa névoa venenosa cobre o planeta,pegando todos de surpresa. Para os sobreviventes só resta viver nas torres que estão acima do véu(sacou?!).
A central de comando onde tudo acontece e as principais decisões são tomadas é chamada de Torre, eles comandam tudo com punho de ferro,e ao longo do livro a gente vai percebendo que ali tem mais coisa do que a gente imagina, o que torna a leitura viciante.
Mais de 50 anos se passaram ,e a névoa não dissipou, todos tem que viver no alto de edifícios, e é claro a elite(Torre) nos andares mais altos com uma quantidade de recursos maiores,os demais levam uma vida difícil, onde falta quase tudo. Por que tudo que é mais necessário está na superfície impregnada de ar venenoso.
.
A protagonista do livro,Beca trabalha com seu pai e irmão, resgatando coisas nos andares inferiores que estão mais próximos a névoa , é uma profissão arriscada, por que além dos riscos de contaminação também existem seres chamados sombras que sofreram mutações devido a exposição a névoa e para piorar a situação o ataque desses seres tem aumentado com o tempo. A partir daí a confiabilidade na Torre e em tudo que lhes foi dito ao longo dos anos começa a ser questionado.
.
Com uma narrativa cativante, aos poucos a autora vai nos mostrando esse universo totalmente novo, é um livro maravilhoso e uma super indicação para quem gosta de distopia e aventura. Sem dúvidas A torre acima do véu se tornou um dos meus livros favoritos.
Beca é uma personagem diferente das mocinhas que estamos acostumados, super focada e é uma pessoa muito leal a sua família, mesmo o livro sendo rodeado de tensão a autora soube encaixar algumas cenas engraçadas(porque eu amo livros que me tiram risadinhas). E até hoje eu não consegui parar de admirar essa capa maravilhosa.

site: https://www.instagram.com/literarizando/
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Rhebeca 12/01/2017

A premissa é impressionante. Uma distopia nacional onde a autora conseguiu criar um universo sólido. A protagonista é incrível. Porém senti alguns problemas na narrativa que poderiam ter sido arrumados na revisão. Já sobre a edição: está linda. A ilustracao e as cores da capa me deixaram apaixonada logo de cara, além do mapa da disposição das torres e ilustrações no decorrer do livro.
Janaina 06/11/2017minha estante
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Valquíria 10/01/2017

Prova de que se escreve boa ficção no Brasil
Comecei 2017 determinada a priorizar livros nacionais, e Roberta Spindler foi um excelente começo com seu romance distópico. A história se passa meio século depois que boa parte da humanidade foi dizimada por uma névoa misteriosa que obrigou os sobreviventes a se abrigarem no alto de mega-edifícios. A vida na Nova Superfície é dura, cheia de limitações, incertezas e do medo constante dos outros sobreviventes da Névoa: os sombras. Assim são chamadas as pessoas que resistiram à infecção da Névoa, mas se tornaram monstros e abduzem humanos muito próximos do véu - o motivo, ninguém sabe.

Nesse ambiente hostil, diversas facções disputam o controle ideológico e econômico do que restou da sociedade, sendo a Torre a organização mais influente e equipada. E no meio disso tudo encontramos Beca, uma jovem audaciosa que ganha a vida com o pai e o irmão se arriscando para resgatar recursos em níveis perigosamente próximos da nuvem tóxica e dos seres que a habitam. Apesar da experiência e perícia da garota, uma transação dá terrivelmente errado, e ela se vê enredada em missões perigosas que podem não apenas decidir a vida da sua família, mas esclarecer os mistérios ocultos no véu e por em xeque o poderio da Torre.

A sinopse é interessante, mas talvez por não estar muito habituada com o gênero, fiquei surpresa com a rapidez que a narrativa me ganhou. Nos primeiros capítulos meu coração acelerava constantemente, dividido entre querer saber o que ia acontecer em seguida e com medo da resposta. Roberta tem uma escrita fluída, ágil e enxuta, como um livro repleto de ação exige. O universo complexo que ela criou é explicado brevemente em parágrafos que se costuram com os eventos de maneira sutil, permitindo que o leitor compreenda melhor aquele mundo sem tirar o foco do que está acontecendo. A autora não desperdiça palavras, e se vê claramente que tudo que está escrito ali tem uma participação no avanço da trama. Um bom indicador são os capítulos curtos.

A visão da autora sobre o futuro é bem interessante e propõe reflexões atuais sem soar piegas. O leitor minimamente sensível vai perceber as provocações sobre as consequências de um sistema econômico pouco humanizado e a natureza corrupta (ou não) do ser humano. Outro elemento que me cativou foi como a cultura latina está naturalmente impregnada no livro, quando vemos outros autores nacionais forçando um pouco a barra em importar elementos narrativos mais típicos da literatura americana ou europeia. Nada contra, mas vamos combinar que temos uma proximidade bem maior com os nossos hermanos aqui do hemisfério sul, e Roberta sabe usá-la muito bem.

Um ponto mais fraco na escrita, porém, é a descrição de sentimentos: parece forçada em comparação às abundantes cenas de luta, que se desenrolam naturalmente. Mais informações sobre a tecnologia e sociedade pré-névoa não fariam mal, mas nenhum desses dois pontos que eu levantei prejudica a leitura. Algumas consequências da névoa também me pareceram arbitrárias, como algumas habilidades dos alterados, pessoas que, como Beca, nasceram com habilidades especiais. A garota é uma saltadora e tem uma agilidade fora do comum. Até aí, tudo bem. Mas ter vislumbres do futuro ou teletransporte me parece um pouco demais.

O que me incomodou mesmo, porém, foi como a autora conduziu o desfecho.

Várias reviravoltas (todas interessantíssimas) são desenvolvidas de maneira muito apressada, resultando em algumas ações providenciais demais para o leitor comprar. Tive a impressão de estar assistindo um filme muito bom, mas que estava chegando ao final com muitas pontas soltas e o diretor se viu obrigado a amarrá-las de qualquer jeito. E você acaba com uma interrogação no rosto quando os créditos começam a subir, com a sensação de que perdeu alguma coisa. Um capítulo em específico foi um verdadeiro Deus ex Machina no sentido de revelar informações preciosas sobre o mundo criado por Spindler, e alguns comportamentos de personagens simplesmente não fizeram sentido.

As personagens, a propósito, seguem arquétipos clássicos, dentre os quais destaco o malandro-que-é-mais-do-que-os-olhos-podem-ver e a garota confiante com um coração debaixo da máscara de durona. Não há muitas surpresas aí. Mas ei, arquétipos existem por uma razão, certo? E Roberta se vale deles de maneira razoável. Tirando esse escorregão no final, tudo na narrativa faz muito sentido, desde a ambientação até a maneira como as personagens se relacionam.

A Giz Editorial fez um ótimo trabalho com o livro: tipografia confortável com uma pitada de high-tech nos cabeçalhos, boa revisão do texto e um bônus ilustrações pontuais e interessantes no estilo HQ clássico de super herois, que deixam o volume super charmoso. O desenho e as cores da capa são bem atrativas e foram o que me fizeram olhar para o livro em primeiro lugar. A história deixa uma possível continuação em aberto, mas até a publicação dessa resenha não consegui encontrar indicação de um próximo livro - infelizmente. Ainda existe muito a se explorar debaixo da Névoa.

site: https://ascintilla.wordpress.com/
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Valquíria 10/01/2017

Uma prova de que se escreve boa ficção no Brasil
Comecei 2017 determinada a priorizar livros nacionais, e Roberta Spindler foi um excelente começo com seu romance distópico. A história se passa meio século depois que boa parte da humanidade foi dizimada por uma névoa misteriosa que obrigou os sobreviventes a se abrigarem no alto de mega-edifícios. A vida na Nova Superfície é dura, cheia de limitações, incertezas e do medo constante dos outros sobreviventes da Névoa: os sombras. Assim são chamadas as pessoas que resistiram à infecção da Névoa, mas se tornaram monstros e abduzem humanos muito próximos do véu - o motivo, ninguém sabe.

Nesse ambiente hostil, diversas facções disputam o controle ideológico e econômico do que restou da sociedade, sendo a Torre a organização mais influente e equipada. E no meio disso tudo encontramos Beca, uma jovem audaciosa que ganha a vida com o pai e o irmão se arriscando para resgatar recursos em níveis perigosamente próximos da nuvem tóxica e dos seres que a habitam. Apesar da experiência e perícia da garota, uma transação dá terrivelmente errado, e ela se vê enredada em missões perigosas que podem não apenas decidir a vida da sua família, mas esclarecer os mistérios ocultos no véu e por em xeque o poderio da Torre.

A sinopse é interessante, mas talvez por não estar muito habituada com o gênero, fiquei surpresa com a rapidez que a narrativa me ganhou. Nos primeiros capítulos meu coração acelerava constantemente, dividido entre querer saber o que ia acontecer em seguida e com medo da resposta. Roberta tem uma escrita fluída, ágil e enxuta, como um livro repleto de ação exige. O universo complexo que ela criou é explicado brevemente em parágrafos que se costuram com os eventos de maneira sutil, permitindo que o leitor compreenda melhor aquele mundo sem tirar o foco do que está acontecendo. A autora não desperdiça palavras, e se vê claramente que tudo que está escrito ali tem uma participação no avanço da trama. Um bom indicador são os capítulos curtos.

A visão da autora sobre o futuro é bem interessante e propõe reflexões atuais sem soar piegas. O leitor minimamente sensível vai perceber as provocações sobre as consequências de um sistema econômico pouco humanizado e a natureza corrupta (ou não) do ser humano. Outro elemento que me cativou foi como a cultura latina está naturalmente impregnada no livro, quando vemos outros autores nacionais forçando um pouco a barra em importar elementos narrativos mais típicos da literatura americana ou europeia. Nada contra, mas vamos combinar que temos uma proximidade bem maior com os nossos hermanos aqui do hemisfério sul, e Roberta sabe usá-la muito bem.

Um ponto mais fraco na escrita, porém, é a descrição de sentimentos: parece forçada em comparação às abundantes cenas de luta, que se desenrolam naturalmente. Mais informações sobre a tecnologia e sociedade pré-névoa não fariam mal, mas nenhum desses dois pontos que eu levantei prejudica a leitura. Algumas consequências da névoa também me pareceram arbitrárias, como algumas habilidades dos alterados, pessoas que, como Beca, nasceram com habilidades especiais. A garota é uma saltadora e tem uma agilidade fora do comum. Até aí, tudo bem. Mas ter vislumbres do futuro ou teletransporte me parece um pouco demais.

O que me incomodou mesmo, porém, foi como a autora conduziu o desfecho.

Várias reviravoltas (todas interessantíssimas) são desenvolvidas de maneira muito apressada, resultando em algumas ações providenciais demais para o leitor comprar. Tive a impressão de estar assistindo um filme muito bom, mas que estava chegando ao final com muitas pontas soltas e o diretor se viu obrigado a amarrá-las de qualquer jeito. E você acaba com uma interrogação no rosto quando os créditos começam a subir, com a sensação de que perdeu alguma coisa. Um capítulo em específico foi um verdadeiro Deus ex Machina no sentido de revelar informações preciosas sobre o mundo criado por Spindler, e alguns comportamentos de personagens simplesmente não fizeram sentido.

As personagens, a propósito, seguem arquétipos clássicos, dentre os quais destaco o malandro-que-é-mais-do-que-os-olhos-podem-ver e a garota confiante com um coração debaixo da máscara de durona. Não há muitas surpresas aí. Mas ei, arquétipos existem por uma razão, certo? E Roberta se vale deles de maneira razoável. Tirando esse escorregão no final, tudo na narrativa faz muito sentido, desde a ambientação até a maneira como as personagens se relacionam.

A Giz Editorial fez um ótimo trabalho com o livro: tipografia confortável com uma pitada de high-tech nos cabeçalhos, boa revisão do texto e um bônus ilustrações pontuais e interessantes no estilo HQ clássico de super herois, que deixam o volume super charmoso. O desenho e as cores da capa são bem atrativas e foram o que me fizeram olhar para o livro em primeiro lugar. A história deixa uma possível continuação em aberto, mas até a publicação dessa resenha não consegui encontrar indicação de um próximo livro - infelizmente. Ainda existe muito a se explorar debaixo da Névoa.

site: https://ascintilla.wordpress.com/
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Kamilla 08/11/2016

Esse livro é simplesmente maravilhoso, sério, leiam!
O livro se passa há muitos anos a frente do que vivemos hoje, e todas as pessoas vivem nos megaedifícios... Alguns andares são divididos por setores - 4 no total -, onde o primeiro é pertence a Torre, que é onde fica o líder e toda a "cabeça" dos demais setores - governa o local - e o último setor que é a "favela", gostei muito da comparação que autora fez. Todos vivem nesses lugares porque séculos atrás a terra foi invadida por uma névoa, onde quem ficasse muito tempo exposto morria asfixiado, por isso todos subiram para os mais altos prédios/edifícios pra tentar sobreviver.

A nossa protagonista, Rebeca, vive no setor 2 e vive com o pai, Lion, e o irmão, Edu. Ela é uma é uma saltadora, tem ótimos reflexos e uma habilidade incrível de saltar (e isso é uma mutação por conta do véu, assim como ela tem várias outras pessoas com mutações variadas, mas nem todas).

Os três juntos fazem alguns trabalhos, ou missões, para as pessoas. Eles às vezes contam com a ajuda do Rato, que é um informante bem debochado... Certa vez o Rato apontou que um cubo de energia estava escondido em um lugar, a Beca vai (o pai e o irmão só participam de longe, no computador e pelos fones de comunicação) e após muito esforço consegue chegar no local, mas outra pessoa pega. Depois disso é que começa toda a história eletrizantes que vamos encontrar no livro... Depois de algumas coisas (que irei ocultar pra vocês conferirem ao ler), Beca terá que descer no véu... imaginem só?! Uma aventura e tanto.

O livro é cheio de surpresas, sinceramente não imaginei o desfecho da trama. Não imaginei as reviravoltas que aconteceram... A princípio eu gostei de um personagem e odiei outro, mas aí as coisas se reverteram que passei amar e admirar quem eu odiava e odiar a quem eu de cara gostei. Vocês tem noção disso? A Torre acima do véu sem dúvidas foi uma das melhores leituras do ano, a escrita da autora é viciante, rápida, fluída, gostosa mesmo de ler, sabe?! Vale a pena.

A Becca passa muita coisa na história de verdade, eu senti as aflições dela, o medo, a coragem, a raiva, a decepção, tudo. Sinceramente, gostei demais dessa personagem. Aliás, todos os personagens foram bem construídos. Todos os acontecimentos e lugares são bem explicados e até detalhados, mas em momento nenhum se torna cansativo, pelo contrário. O livro tem seu final, mas ao mesmo tempo deixou-se no ar que se tem muita mais história por vir... assim que acabei o livro fui no twitter perguntar para a autora se iria ter continuação e ela disse que pretende escrevê-la. o/

Comentário final: Mais um livro nacional maravilhoso, então estão esperando o quê? corre pra ler! E aproveita a nova capa que está linda!

site: http://www.lendoeapreciando.com/2015/10/resenha-torre-acima-do-veu-roberta.html
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Laís Helena 29/08/2016

Resenha do blog Sonhos, Imaginação & Fantasia
Em um futuro distante, a América Latina foi tomada por uma névoa venenosa, que torna a vida inviável na superfície. Desse modo, todos têm de viver no alto dos megaedifícios — antigamente, partes de uma enorme cidade denominada Rio-Aires, agora, apartamentos abandonados que foram tomados pelo que restou da humanidade. Esse novo universo é controlado pela Torre, que detém boa parte dos recursos e é responsável por garantir a sobrevivência dessas pessoas, apesar da liderança inflexível.

Beca é uma dessas pessoas, e é uma saltadora — o resultado de uma mutação genética que a faz mais ágil e a torna capaz de pular muito mais alto do que um humano comum. Por esse motivo, trabalha resgatando recursos nos andares inferiores dos megaedifícios com a ajuda do pai e do irmão a serviço da Torre. É um trabalho perigoso, pois além de se pendurar pelos prédios e chegar perigosamente perto da névoa tóxica, ainda tem de lidar com a ameaça dos Sombras — pessoas que não morreram em contato com a névoa, mas se transformaram em monstros fortes e aparentemente irracionais. Um desses trabalhos, porém, envolve muito mais do que os riscos habituais (como se já não fossem o bastante), e é aí que a história começa.

Eu estava com um pé atrás com esse livro (li um conto da mesma autora em Um Dia das Bruxas Nem um Pouco Épico e não gostei), entretanto, a capa, o título e a premissa me saltaram aos olhos, e no fim decidi dar uma chance. E me diverti muito durante a leitura, embora o livro tenha alguns aspectos que poderiam ter sido melhor trabalhados.

Um deles é a narrativa. Ela me agradou durante a maior parte do tempo, mas em alguns trechos, faltou mostrar mais. Algumas cenas não alcançaram todo o potencial que poderiam ter. Outra coisa que em incomodou em relação à escrita foi que os sentimentos dos personagens são nomeados, em vez de deixar que o leitor os deduza a partir de pistas nos diálogos ou na linguagem corporal. Pode parecer um detalhe, mas é algo que quebra um pouco a imersão e também não deixa que a cena alcance todo o seu potencial. Mas, afora isso, a escrita me prendeu bastante à trama.

Trama que, aliás, é bastante interessante. Gostei do enfoque em coisas mais mundanas, com objetivos menos voltados a derrubar o governo e mais a sobreviver. E, claro, temos mistérios, reviravoltas, segredos e tudo o mais que tornam uma história ainda mais interessante e envolvente.

Outra coisa de que gostei foram os personagens. Talvez não tenham sido tão bem caracterizados ou explorados quanto podiam, mas a autora fugiu um pouco do óbvio, dando-nos personagens não tão maniqueístas — personagens que, com suas atitudes nem sempre tão nobres, são críveis dentro desse universo cheio de devastação e desesperança. As relações entre Beca e sua família (ela e o irmão são adotivos) é bem interessante, e, embora em certos momentos surja o romance, não foi algo que tomou mais espaço do que devia ou foi abordado de uma forma que me incomodou.

A forma como o mundo foi apresentado é interessante: a autora se utiliza de gravações que a Torre transmite para todos os cidadãos, e por meio dela conhecemos os fatos que levaram o mundo ao ponto em que está. Além disso, mais informações sobre a névoa e os Sombras são adicionadas aos poucos ao longo da trama, complementando a caracterização. Porém, creio que os poderes que algumas das pessoas têm (além dos saltadores, há os teleportadores e vários outros tipos de habilidades) poderiam ter sido melhor explicados e melhor explorados.

O final fecha a trama do livro, mas deixa algumas coisas em aberto — como se a autora tivesse a intenção de escrever uma continuação, ou outras histórias no mesmo universo, mas, que eu saiba, é volume único. A edição é muito bonita: além da ilustração da capa, há ilustrações internas e um mapa. Não lembro de ter visto problemas na revisão — se houve, foram erros de digitação que pouco influíram na leitura.

site: https://contosdemisterioeterror.blogspot.com.br/2016/08/resenha100.html
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Juliana.Cantuaria 21/08/2016

O início de uma boa saga
O livro é estilo juvenil, cheio de mistérios, romance e surpresas. Para amantes de ficção.
A história é muito interessante, mas a personagem principal não é muito cativante. Em alguns momentos a trama fica um tanto monótona, mas vale a pena ler até o final. Você fica torcendo para a autora escrever a continuação.
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