Resenhas - Ligeiramente Casados

Amanda3913 06/08/2020

Maravilhoso
O casal principal não se apaixona de uma hora para outra, leva um tempo para o romance nascer e isso deixa o livro ainda mais real.
Eve é um amor, tem muito carinho e empatia pelos "incapazes". Esse é o primeiro livro de época que eu li que fala de adoção de uma forma tão leve.
Aidan é do tipo que esconde suas emoções para si, mas tem um coração muito bom.
Gostei de toda a família Bedwyn.

ricardo_22 17/04/2015

Resenha para o blog Over Shock
Ligeiramente Casados, Mary Balogh, tradução de Ana Rodrigues, 1ª edição, São Paulo-SP: Arqueiro, 2014, 288 páginas.

1814. À beira da morte, o capitão Percival Morris pede ao seu superior, coronel Aidan Bedwyn, que ele leve pessoalmente a notícia de seu falecimento a sua irmã e que cuide dela a todo custo. Por ter uma dívida com Morris e valorizar a sua honra, Aidan não pensa duas vezes antes de visitar a jovem Eve para cumprir a sua promessa.

Logo após dar a triste notícia, Aidan Bedwyn descobre que, devido ao falecimento precoce do irmão, a jovem está prestes a perder toda a sua fortuna e prejudicar as pessoas que dependem de seus cuidados. A não ser que ela se case antes de completar um ano da morte do pai.

Faltando apenas quatro dias para isso acontecer, Aidan propõe um casamento de conveniência, prometendo sumir da vida de Eve tão logo ela se livre do risco de perder tudo. Porém, mesmo neste caso, o novo casal precisa passar por algumas formalidades. Com isso, o que era para ser passageiro aos poucos começa a se estender por um longo tempo…

“Aquilo não fora parte do acordo entre eles. Na verdade, parecera muito importante na época, para os dois, que se casassem apenas no nome, e que se separassem o mais rápido possível depois da cerimônia. Eve já não conseguia mais se lembrar das razões para isso. Conseguiria mais tarde, quando estivesse pensando com clareza. Também se odiaria mais tarde, se continuasse agora, se cedesse ao desejo. Mas por que não?” (pág. 132).
Apesar de não ser um gênero novo, os chamados romances de época voltaram a fazer um grande sucesso quando a editora Arqueiro apostou na publicação de séries muito elogiadas pelo público. Tantos elogios não poderiam passar despercebidos, ainda que a expectativa se resumisse a uma leitura agradável e, quem sabe, divertida. Ao ter uma experiência agradável, a apreciação foi quase imediata.

Sabendo que a leitura de Ligeiramente Casados não passaria de uma forma de entretenimento, não demorou ao seu enredo se tornar envolvente, muito devido a um estilo narrativo bem estruturado e com certa aproximação da autora com seu leitor. É bem verdade que o envolvimento não dura a obra toda, porém Mary Balogh soube balancear os obstáculos e os momentos de calmaria, impossibilitando a falta de interesse.

Isso não impediu, no entanto, que a autora pecasse em algumas situações no primeiro livro da série Os Bedwyns. Por exemplo: quando o coronel Aidan faz a proposta de um casamento por conveniência, Eve não reluta em aceitar. Apesar de existir um motivo convincente para isso, e os dois passarem o livro todo sem se entender, esperava um orgulho maior por parte dela. Mesmo que na época fosse comum esse tipo de matrimônio, uma resistência causaria um grande divertimento.

Se comparado com as opiniões em relação aos demais romances de época da editora, a falta de humor pode ter comprometido o resultado final. Até existem momentos engraçados, em especial pelas personalidades dos protagonistas, mas isso ficou longe de ser uma constante. São momentos raros em uma obra de quase trezentas páginas.

O brilho não se perde pois as complicações que surgem com o passar do tempo faz o papel de unir duas pessoas que estão predestinadas a ficar juntas desde a primeira troca de olhares — ainda que exista certos cupidos com a mesma missão. Se as brigas e confusões não são suficientes, as complicações dão conta do recado, ainda que não leve para o lado do humor.

site: http://www.overshockblog.com.br/2015/04/resenha-320-ligeiramente-casados.html

Gleyci.Reis 20/06/2020

Não gostei, me forcei a ler até o final, mas a vontade de parar a cada capítulo foi enorme.

A escrita da autora não me agradou, os personagens não tinham muita química e a motivação deles me pareceu muito fraca. É realmente uma pena, por que eu esperava muito mediante uma sinopse tão promissora.

Arih 12/09/2020

Um bom e velho clichê!?
Resistir a um romance é quase impossível, ainda mais um de época. O livro Ligeiramente Casados narra um romance que começou através de um casamento por conveniência e mostra no desenrolar da estória o amor que nasce entre o lorde Aidan e Eve.

Um romance que se desenvolve do início ao fim, mostrando que nem sempre os personagens principais se apaixonam quando se conhecem. Entre Aidan e Eve não existe amor à primeira vista, tão pouco atração ou desejo e isso torna o enredo interessante, mesmo sabendo que no final vão acabar juntos.

A aurora tem uma narrativa rápida e envolvente, descrevendo sentimentos reais e emocionantes. Mostrando o amadurecimento dos personagens, e no final da estória percebe-se que todos os envolvidos na estória já não são mais os mesmos do começo. Apesar da estória ter bastantes características clichês, a autora consegue dar uma fugida do convencional.

No geral é um bom romance para ser lido em uma tarde de chuva, porém, para quem gosta de um romance mais autêntico e sem nenhum tipo de clichê, recomendo que não leia. Mas para quem gosta é uma leitura gostosinha e envolvente que vai acabar deixando o leitor envolvido demais.

Gostei bastante da estória, (adoro clichês e não nego) estava ansiosa para começar essa leitura e não me arrependi, como leitora fanática por romances.

Mary Balogh conseguiu me conquistar.

Lady Bridgerton 19/01/2021

Apaixonei por outra família de época
De início foi um pouquinho difícil de me conectar a historia talvez pelo clima triste do irmão da protagonista mas ai a historia vai evoluindo e fluindo tão gostosamente que você devora o livro e nem percebe, o casal é maravilhoso, eve mocinha magnifica, aidan crush total. A química entre os dois de passar pra amizade ao amor profundo putz perfeitos. A família bedwyn é maravilhosa também, destaque pra freyja que eu estou ansiosa ja pro livro dela e pro wulfric que mesmo com aquela carranca fria e de diva inglesa me fez rir demais.

alynevict 07/03/2022

O que mais me encantou nesse livro foi o fato de que duas pessoas, completamente distintas, se conheceram ao acaso e, por conta do dever e de uma promessa, foram obrigados a se casar; porém, apesar de todas as barreiras, entre elas a social, eles conseguiram superar e tiveram um casamento feliz, por mais que não fossem apoiados, principalmente pelo irmão mais velho do Aidan, o duque. Eles lutaram para viver um grande amor e isso foi o que mais me cativou na história.

Enfim, esse também não entra na minha lista de favoritos, nem entre os de romance de época, mas é um bom livro e tem uma leitura envolvente

Luana Nabor 19/10/2020

Eu não gostei de nenhum dos Bedwyns no início. Acho que também só gostei de uma deles no final.

lay 06/12/2021

eve&aidan
se no primeiro livro eu já chorei esse tanto, não quero imaginar o que o resto da série vai fazer comigo!!!!
mas que especial e viciante foi essa leitura, eu não parava de pensar neles. o coronel bedwyn e a lady aidan (a melhor e mais bondosa de todas) são mais um casal que tem um lugarzinho no meu coração ????.

marlla 20/01/2022

Gostei bastante do livro , e uma história romântica é bem leve e divertida, a história do casal é aquele típico casamento por conveniência que acabam se apaixonando, e você fica o livro todo esperando a hora que esses dois vão finalmente se declarar um ao outro, mas é uma história encantadora que vale muito a pena ler recomendo.

Clã 28/05/2016

Clã dos Livros Ligeiramente Casados
Aidan Bedwyn é um honrado coronel do exército inglês. Ao presenciar os últimos minutos de vida do capitão Percival Morris, Aidan prometeu dar a notícia de sua morte para a irmã dele e também protegê-la fazendo o que fosse preciso. Tempos atrás o capitão salvou sua vida arriscando-se e desde então Aidan sentia-se em débito.

"Custe o que custar!
O eco dessas últimas palavras ditas pelo homem à beira da morte ressoavam nos ouvidos do coronel. O que poderia significar? O que exatamente ele jurara fazer?"

Eve Morris é uma mulher autosuficiente que administra a sua fortuna e a propriedade com sabedoria. Ela também é muito bondosa, tendo abrigado dois órfãos que considera como filhos e empregando pessoas que os demais moradores não empregariam de jeito nenhum. É querida e admirada por todos.

Receber a notícia da morte de seu querido irmão foi um baque muito maior do que se poderia esperar, pois além da perda evidente de um ente muito amado, ela também precisaria resolver o que faria, já que perderia sua fortuna e propriedade se não se casasse antes do aniversário da morte de seu pai, que seria daí a 4 dias.

"- Ele me pediu para protegê-la - disse Bedwyn.
- Para me proteger?
Eve ergueu os olhos para o rosto dele de novo. Parecia esculpido em granito, pensou. Sem calor, sem expressão, sem sentimento. Se havia uma pessoa por trás daquela fachada militar dura, Eve não percebera nenhum sinal dela. "

Ao descobrir o problema, Aidan sente-se na obrigação de fazer a única coisa que poderia para salvar Eve e pagar sua dívida. Casar-se com ela. Mesmo sentindo-se mal por causar problemas ao coronel, Eve não vê de que outra maneira poderia manter seus bens que além de beneficiá-la, mantinha muitas pessoas ao seu redor que dependiam dela.

O casamento deveria ser somente de conveniência, e seria escondido da família dele, que era nobre e não aceitaria bem um casamento com alguém de origem simples.

Porém as coisas não seriam tão fáceis assim...

Quando o Duque de Bewcastle, irmão mais velho de Aidan descobre que ele se casou, convence Eve a se apresentar para a rainha. Então, Eve precisa estar perto do marido, na casa de sua família para ser preparada para a apresentação como esposa de Lorde Aidan.

"- (...) Pode falar assim com seus soldados, se quiser, mas não comigo. Não serei intimidada, nem pelo senhor, nem pelo duque de Bewcastle, nem pela marquesa de Rochester, nem por ninguém. Vim a Londres por minha própria vontade. E permaneci aqui por minha vontade, contra a sua. (...) continuo aqui não como alguém inferior que deve ser adestrada até se comportar adequadamente para não envergonhar o nome dos Bedwyns, mas como uma igual, para retribuir um favor que o senhor me fez algumas semanas atrás."

Um novo enxoval, aulas de dança e etiqueta... mas principalmente um tempo junto com o marido que se mostra muito mais do que apenas um homem sisudo. Eles se envolvem e começam a se conhecer um pouco melhor.

"Os modos dele eram muito formais. Seria bondade ou senso de dever o que o motivava?, perguntou-se Eve. Ela já tivera alguns vislumbres de uma possível bondade, até mesmo humor da parte do coronel, mas ... ele nunca sorria."

Eve é uma mulher fantástica. Com um caráter forte e um coração maravilhoso, ela não foge de uma briga e luta pelos seus incapazes, como são chamados por seu marido todas as pessoas que são protegidas por ela.

"- Encheu sua casa e os arredores de incapazes e agora se sente responsável por eles.
- Eles não são incapazes. - Ela o encarou com o cenho franzido, sentindo a raiva voltar. - São pessoas com quem a vida foi cruel. São pessoas preciosas que não têm menos valor do que eu ou o senhor (...)"

Ela aceita ficar e se preparar para se apresentar a realeza a fim de não envergonhar o marido, que já fez tanto por ela.

Aidan tinha planos para sua vida e carreira militar: casar-se com uma boa mulher que o acompanhasse na guerra para onde fosse, ter filhos e tornar-se general. Isso era tudo o que seria esperado de um segundo filho de uma família nobre. Mas a proximidade com Eve, sua força de caráter e sua bondade mexem com o coração e com o corpo do coronel, que aos poucos se sente diferente. Porém quando sua dispensa chegar ao fim, ele terá que partir.

"Não vai mais me ver depois de amanhã...De qualquer modo, não estarei aqui para me importar...
Sim, com certeza corações poderiam ser partidos. E, dentro de um dia, com certeza era o que aconteceria com o dela."

O livro é lindo. Lindo

site: http://cladoslivros.blogspot.com.br/2016/02/resenha-ligeiramente-casados-livro-1-da.html

Julinha 19/08/2020

Resenha: ligeiramente casados
Esse livro é muito bom, Eve é uma mulher corajosa, inteligente e muito bondosa, já Aidan se mostrou ser muito leal. No início pensei que esse casal fosse ser o pior casal dos livros que eu já li, pois tive a impressão de que eles não combinavam muito, e em algumas partes eu estive certa, porém no final, toda a história mostrou um casal muito forte e cheio de atitude.
Esse livro com certeza eu recomendo.

Beatriz 09/06/2020

Esse livro ganhou o meu coração.
- Que tipo de homem você poderia amar pelo resto da vida? - perguntou.
Eve ficou em silêncio por algum tempo e Aidan imaginou que ela estivesse considerando a pergunta.
- Um homem bom - disse por fim - quando somos jovens e tolos, não percebemos como a bondade é um componente essencial do amor. Talvez seja o mais importante. E um homem honrado, também. Que sempre faça a coisa certa, sem se importar com as consequências. E um homem forte, forte o bastante para ser vulnerável, para correr riscos, para ser honesto mesmo quando a honestidade o expõe ao ridículo ou à rejeição. E alguém que se colocaria no centro do meu mundo mesmo antes de saber que eu estaria disposta a fazer o mesmo por ele. Um homem tolo e corajoso o bastante para dizer que me ama mesmo quando eu escondi todos os indícios de que também o amo. Ele teria que ser alto, de ombros largos, moreno e com nariz aquilino e deveria passar a maior parte do tempo de cenho franzido, fingindo ser duro e impenetrável a todas as emoções. E então precisaria sorrir de vez em quando, para iluminar a minha vida e o meu coração.
- Ele teria que ser você. Ninguém mais serviria.

Eruditando trechos de livros 06/10/2020

Resenha ligeiramente casados
Neste primeiro livro da série Os Bedwyns, Mary Balogh nos apresenta à família que conhece o luxo e o poder tão bem quanto a paixão e a ousadia. São três irmãos e três irmãs que, em busca do amor, beiram o escândalo – e seduzem a cada página.
Não tenho palavras para agradecer à Arqueiro por publicar os livros da Mary Balogh, mas mesmo assim, obrigada. Sabe aquele livro que te tira o fôlego? Sim, esse é um deles. Eu ganhei o quarto livro da série e me apaixonei, como podem perceber na resenha de Ligeiramente Seduzidos. Não pude me conter, fui atrás dos outros títulos. E nesse primeiro livro, percebi que cada livro é sobre a história de um irmão. Os Bedwyns são seis irmãos da alta sociedade que perderam os pais há alguns anos e vivem como uma família. Mas como toda família tem suas desavenças.
Ligeiramente casados conta a história de Aidan, o segundo irmão que foi parar no exército da Inglaterra por conta da sua obrigação de família. O primeiro filho sempre seria o administrador da propriedade, o segundo seria enviado para o exército e o terceiro lhe teria como carreira a de clérigo.
Aidan acolheu a vontade de seu pai antes de morrer e não reclamou em seguir a carreira para qual fora designado. Seu irmão Bewcastle, o duque, comprou para o irmão uma patente militar e Aidan não teve outra opção a não ser seguir o seu destino.
Aidan era um homem respeitável em seu trabalho. Mas uma guerra estava acontecendo e ele ficara responsável por ajudar seus subordinados no campo de batalha. Depois que a guerra acabou, Napoleão fora preso e ele logo foi verificar os mortos e feridos. Um soldado o avistou e disse que havia encontrado o capitão Morris. Ele se aproximou e viu que o capitão não tinha saída, estava morrendo. Morris o reconheceu e o fez fazer uma promessa antes de morrer. “Minha irmã. Dê a notícia a ela. (...)Prometa que irá protegê-la – pediu Morris. Seus dedos apertavam febrilmente a mão do coronel – Prometa! Custe o que custar!” Essas foram as últimas palavras de Morris e a sentença de Aidan. O que elas realmente significavam?
Aidan fez o que prometera. Eve Morris, irmã do capitão, vivia na casa da família, em Oxfordshire. Eve subiu a colina correndo esperando ver o irmão quando foi informada que um homem vestido oficialmente estava esperando na sala. Aidan lhe deu a notícia da morte de seu irmão conforme prometido e todas as instruções e ficou de prontidão para qualquer coisa que ela precisasse... só não imaginaria que havia um preço tão alto a se pagar.
Eve tinha muitos problemas com a morte do irmão. No final das contas, teve que aceitar a solução de Aidan, que soube por pessoas próximas à Eve do sério problema que estava a caminho. Eles tinham que se casarem, mesmo que fosse por conveniência.
Após o casamento, as coisas complicaram, pois os Bedwyns sempre se casam por amor e nunca abandonam seus pares. O duque foi informado do acontecido, repreendeu o irmão por esconder tal fato e o fez colocar as coisas nos trilhos.
Eve e Aidan passaram por muitas coisas, inclusive o preconceito de pensarem que ela seria uma interesseira, atrás somente da fortuna dos Bedwyns. No final das contas, deu tudo certo, depois de todo novo drama envolvendo eles a cada. O amor sempre vence, e o amor foi o que os fez enxergar que as coisas iam além de uma mera conveniência... eles aprenderam a ser amar. E hoje vivem na propriedade de Eve, Aidan deixou a carreira militar e seguiu seu talento, administrar e cultivar as plantas e alimentos. Vivem muito felizes com seus dois filhos adotivos e sua diversidade de criados.
A história deles é de tirar o fôlego. Essa autora roubou meu coração...rsrsrs... amei todo o desfecho da história, o mistério que a guarda e cada capítulo uma nova aventura para se entregar. Apreciem, vale muito a pena. Sou amante de romance de época, como já sabem... por isso super indico!


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Dudi 10/09/2020

Casal adorável
Ligeiramente Casados é o primeiro volume de uma nova série de romance históricos da Editora Arqueiro. Eu acompanho várias das séries que a editora lança como Rothwell Brothers, Os Bridgertons, Os Hathaways e adoro todas. A série dos irmãos Bedwyn não é uma exceção. Para quem gosta de romance de época, com uma pitada de sensualidade, essa é uma boa sugestão. Diferente dos outros romances da Arqueiro, eu achei os personagens muito mais “atuais”, no sentido de não ligarem tanto para algumas das etiquetas da época no que se refere ao campo amoroso (apesar de se prenderem as etiquetas de comportamento em sociedade), eles aceitam algumas coisas que sabemos ser impossíveis em uma época como aquela. Apesar disso, as cenas hots que geralmente estão presentes com uma frequência avassaladora em outras séries da editora, nesse livro elas aparecem em menor quantidade e com mais sutileza.
Nosso personagem é um homem muito honrado e fiel as suas obrigações. Lorde Aidan Beldwyn é o segundo filho de uma prestigiada família, e por isso seguiu seu dever de entrar para o exercito através da compra de uma patente. Ele lutou de forma honrada e durante muito tempo. Após uma de suas últimas lutas, percorrendo o campo de batalha, ele se depara com o Capitão Percival Morris, um subordinado que certa vez salvou sua vida. Agora Morris carrega um ferimento mortal e em seus momentos finais pede que que Aidan avise sua irmã Eve, sua única parente viva da sua morte, pede que ela não use o luto, e pede a Aidan, em total desespero, que tome conta dela, custe o que custar.
Sir Morris e sua irmã Eve são filhos de um mineiro de carvão, que ao se casar com a filha do dono da mina se tornou um homem muito rico. Por conta disso, os irmãos têm uma ótima condição financeira, mas sempre foram pessoas simples. Eve faz uso desse dinheiro para cuidar dos menos afortunados. Ela cuida de aleijados, de órfãos, oferece empregos a pessoas que não são inteligentes ou que tem um passado manchado e que os impedem de conseguir emprego. Até mesmo animais que foram maltratos por seus antigos dono ela acolheu. Ela é carinhosa, bondosa e está sempre pronta a ajudar a todos. Contudo, seu relacionamento com Lorde Aidan Beldwyn não começa da melhor forma, já que ele traz consigo a notícia do falecimento do seu irmão, e também a preocupação com sua atual situação. Devido ao testamento do pai e a morte prematura do irmão, o único modo de Eve manter sua casa e sua fortuna é se casando em poucos dias. Ela inclusive tem alguém por quem tem um interesse, mas ele partiu em uma viagem e já deveria ter retornado, mas nunca mais a procurou. Quando o Lorde descobre sua real situação, ele percebe que a única forma de ajudar essa moça é casando-se com ela. Ele então lhe propõe um casamento de conveniência, na qual ela poderá manter sua fortuna, sua casa, cuidar de seus aleijados e ainda ser protegida pelo sobrenome do marido. Já ele sentiria que pagou a sua dívida.
Ela pensa em todas as pessoas que precisa proteger e aceita a proposta, decidindo viver amarrada a um casamento de conveniência, impossibilitada de esperar pelo seu amado, sem jamais ter um filho de seu sangue nas mãos. O que Aidan não esperava era se ver encantado pela gentileza e altruísmo de sua esposa, nem Eve esperava se ver maravilhada com o carinho e atenção do Lorde. Após o casamento e de Aidan assegurar que Eve está segura, ele parte para nunca mais vê-la. O que ele não esperava era que seu irmão mais velho, o Duque de Bewcastle, fosse descobrir a respeito do casamento e exigir que a mulher do irmão fosse apresentada a corte e a rainha, fazendo com que os dois tenham mais tempo juntos um ao lado do outro, e que receiem cada vez mais a separação.
Eu adorei muito esse casal, Eve com seu coração generoso, assim como Aidan, que esconde essa mesma característica por traz de sua farda. Eu fiquei encantada também como toda a família dele, Freyja, Alleyne, Rannulf, Morgan e o Duque. Adorei a família e espero ansiosamente pela mulher que fará o o Duque de Bewcastle perder a cabeça.

Flávia 09/12/2020

Esse é um daqueles livros pra deixar seu coração quentinho, mas não é o melhor do gênero. Aqui há um famoso clichê do casamento por conveniência entre Eve Morris e o taciturno coronel Aidan Bedwyn. O livro parece se arrastar, especialmente na primeira metade e nos últimos capítulos, em que leitor já está cansado de esperar que os personagens reconheçam que se amam. Eve é uma mulher de muita personalidade, já o pobre coronel foi um personagem raso, cujo o único traço de personalidade é ser militar - a autora conserta isso, mas quase tarde demais, nas últimas páginas do livro. O brilho do livro fica por conta do frio duque de Bewcastle, que por ser tão arrogantemente insuportável, atiça a curiosidade do leitor em saber o porquê de seu comportamento e como será sua história de amor. Num geral, um livro que irá te divertir, mas com certeza não irá te marcar tanto.