Kelly | @kellymachadoblog 28/04/2019
Perdido em Marte
Esse livro é incrível do início ao fim, Mark é um personagem carismático que nos faz rir durante toda a leitura. Sua equipe partir de Marte achando que ele havia morrido, deixando-o sozinho no planeta vermelho. A única coisa que Mark tem a seu favor é a vontade de sobreviver, a curiosidade e suas habilidades de engenheiro e botânico. Os mantimentos foram para seis pessoas e agora só tem uma, então ele tem pelo menos algum tempo até tudo acabar. Ele monta um plano, em que consiste em sobreviver até que ocorra um resgate, sua esperança é ser resgatado pela Ares 4, a próxima missão que virá para Marte em quatro anos.
Ele começa a plantar batatas, e aqui vemos que quando a necessidade bate a nossa porta, não pensamos em mais nada além de sobreviver. Mark usa de tudo para conseguir alcançar seus objetivos, até mesmo armazenar fezes para servir de adubo para as batatas e urina para ser filtrada e virar água e oxigênio. Afinal, ele precisa sobreviver, sem água, oxigênio e comida, isso e impossível.
Mas pensem em uma pessoa azarada. Mark consegue ter todos os tipos de azares possíveis. Quando ele pensa que deu tudo certo, alguma coisa explode, acontece uma tempestade de areia, o carro espacial tomba e as células solares quebram. Tudo que pode acontecer de ruim, acontece. Como se já não fosse o suficiente estar sozinho em Marte e ter que sobreviver por quatro, QUATRO, anos até um possível resgate.
Eu amei demais esse livro, a escrita é muito fluída, com capítulos que intercalam entre o diário de bordo de Mark e sua rotina em Marte e os acontecimentos aqui na Terra, na Nasa. O livro é tão bom, que quando terminei, tinha certeza absoluta de que era uma história real. pra quem gosta de ficção, é um prato cheio, super recomendo.
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