Resenhas - Perdido em Marte

Gláucia 21/04/2019

Perdido em Marte - Andy Weir
O astronauta Mark Watney parte em missão à Marte e lá acontece um acidente onde é dado como morto pelo restante da tripulação, sendo então abandonado no planeta hostil. A partir daí terá que contar com os poucos recursos que tem, sua grande inteligência e capacidade de improvisação a fim de sobreviver. Mark é uma espécie de MacGyver e náufrago e o seu senso de humor e ironia ajudam a levar a leitura, carregada de termos técnicos e descrições detalhadas de toda a tecnologia e parafernália aeroespacial. Isso prejudicou um pouco, mesmo assim o livro é divertido e consegue prender a atenção até o final. Esse achei meio brusco.
O filme é muito bom e substitui bem a leitura.

Kelly | @kellymachadoblog 28/04/2019

Perdido em Marte
Esse livro é incrível do início ao fim, Mark é um personagem carismático que nos faz rir durante toda a leitura. Sua equipe partir de Marte achando que ele havia morrido, deixando-o sozinho no planeta vermelho. A única coisa que Mark tem a seu favor é a vontade de sobreviver, a curiosidade e suas habilidades de engenheiro e botânico. Os mantimentos foram para seis pessoas e agora só tem uma, então ele tem pelo menos algum tempo até tudo acabar. Ele monta um plano, em que consiste em sobreviver até que ocorra um resgate, sua esperança é ser resgatado pela Ares 4, a próxima missão que virá para Marte em quatro anos.
Ele começa a plantar batatas, e aqui vemos que quando a necessidade bate a nossa porta, não pensamos em mais nada além de sobreviver. Mark usa de tudo para conseguir alcançar seus objetivos, até mesmo armazenar fezes para servir de adubo para as batatas e urina para ser filtrada e virar água e oxigênio. Afinal, ele precisa sobreviver, sem água, oxigênio e comida, isso e impossível.
Mas pensem em uma pessoa azarada. Mark consegue ter todos os tipos de azares possíveis. Quando ele pensa que deu tudo certo, alguma coisa explode, acontece uma tempestade de areia, o carro espacial tomba e as células solares quebram. Tudo que pode acontecer de ruim, acontece. Como se já não fosse o suficiente estar sozinho em Marte e ter que sobreviver por quatro, QUATRO, anos até um possível resgate.
Eu amei demais esse livro, a escrita é muito fluída, com capítulos que intercalam entre o diário de bordo de Mark e sua rotina em Marte e os acontecimentos aqui na Terra, na Nasa. O livro é tão bom, que quando terminei, tinha certeza absoluta de que era uma história real. pra quem gosta de ficção, é um prato cheio, super recomendo.

site: https://www.instagram.com/p/BwRu7MtBcD8/

Luiz Phillipe 02/07/2019

Muito bom!
É extremamente desesperador, pela situação em que o protagonista se encontra. Tudo pelo que ele passa, as decisões que precisa tomar, e a dor de encarar o desafio sozinho. O surpreendente é que ele faz isso tudo com uma ótima dose de bom humor e carisma, é realmente um personagem a ser lembrado. Pra quem viu o filme, vai ver que a adaptação ficou ótima.

Ponto negativo que eu vejo é que são muitos termos técnicos, e isso pode cansar algumas pessoas, mas é um livro sobre um cientista, afinal.

Lilian Coelho/@mundo.da.lilian 11/07/2019

Resenha - Perdido em Marte
Mark Watney é o astronauta que se tornou a decima pessoa a pisar em marte, ele e os companheiros fazem parte da Ares 3, que foi a marte para coletar amostras para estudo do planeta, mas devido a uma grande tempestade de areia, a Ares 3 é abortada e a tripulação vai embora, mas Watney é atingido e os outros foram sem ele achando que ele havia morrido.
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Watney ao despertar se vê completamente sozinho, ferido e sem ter como se comunicar para avisar a Terra que está vivo.
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O livro é dividido em duas formas de narração uma delas é em terceira pessoa e a outra em forma de diário. Depois que Mark fica sozinho em marte tudo que se passa com ele em marte é ele que conta através do diário de bordo do Hab, então sempre sabemos o que aconteceu depois de acontecer, e a parte do livro que se passa na terra e na nave dos companheiros de Mark é narrado em terceira pessoa. E muitas vezes um mesmo capitulo tem essas duas formas de narrativa.
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Mark não está disposto a desistir, e com nada além de curiosidade e de sua habilidade de engenheiro e botânico, ele cada dia vai tentando descobrir uma forma de sobreviver em Marte e de se comunicar com a Terra para tentar fazer eles irem salvar ele.
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Dentre várias coisas que ele faz para sobrevir o que mais me chamou atenção foi a plantação de batatas que ele fez dentro no complexo habitacional da NASA em Marte, pois tinha que aumentar o estoque de comida para ter chance de alguém ir salva-lo, e também consegue pensar num plano para estabelecer contato com a terra
Gostei bastante do livro, principalmente pelo personagem principal, pois ele é bastante bem humorado e ri de se mesmo e faz o livros ficar bem fluido a leitura, pois no início achei que seria difícil de ler, já que praticamente o livro inteiro só tem um personagem, mas ele é bem divertido.
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Primeiro livro de Ficção cientifica que leio, e gostei bastante. Indico para não só quem curte esse gênero, mas também para aqueles que ainda não leram nada desse gênero literário, pois achei muito bom mesmo.
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Obs: O Filme com Matt Damon também é muito bom!

site: https://www.instagram.com/mundo.da.lilian/

R.Silva 22/07/2019

Perdido em Marte / Andy Weir Escritor
Um livro sem igual! Me conquistou por ser uma narrativa simples e ao mesmo tempo, empolgante. Mark Watney O décimo astronauta a pisar na superfície de Marte o planeta vermelho. Vocês precisam ler! Eu super indico e afirmo: vocês não vão se arrepender ???!

Gabriel.Zenker 09/09/2019

Realista
MARAVILHOSO DE LER.
FILME PECOU NO FINAL

Iax 11/09/2019

The Martian
Mark Watney é um astronauta americano que foi à Marte a bordo da Ares lll. Durante uma tempestade de areia ele foi atingido por uma antena e a missão, que seria de 31 dias, foi abortada no sexto dia, fazendo com que seus companheiros (Lewis, Johanssen, Martinez, Beck e Vogel) fossem embora e o deixasse pra trás, pensando que ele estivesse morto. A roupa e a antena o protegeram da despressurização e ele sobreviveu. Sozinho em Marte, ele volta para o Hab (uma espécie de abrigo para astronautas). Lá, ele faz planos para sobreviver 4 anos até a Ares 4 amartissar a mais de 3 mil km de onde ele está. Para isso ele usa suas habilidades de botânica e começa a plantar batatas, "criar" água e faz cálculos que garantam sua sobrevivência. Enquanto isso, em Houston (na base da Nasa), Mindy Park controla os satélites marcianos, e a pedido de Venkat Kapoor, responsável pelas missões marcianas, ela procura a localização do Hab para averiguar se ele havia resistido à tempestade de areia (isso diminuiria muito os gastos para a Ares 4). Mindy viu que abrigos haviam sido montados, o veículo havia mudado de posição e os painéis solares haviam sido limpos, era possível que os ventos tivessem feito isso, mas era pouco provável. Eles já haviam feito funeral para Mark, agora tinham que contar ao mundo que ele estava vivo e abandonado, mas poderia morrer logo. Venkat e Teddy Sanders, diretor da Nasa, decidiram não contar à tripulação da Ares 3 (que estavam na nave Hermes voltando pra Terra), pois isso podia deixá-los mais arrasados e eles perderiam a concentração. Após semanas monitorando Mark, mas sem poder contactá-lo por causa da antena quebrada, eles descobrem que o astronauta estava indo para onde a Pathfinder foi desativada. A Pathfinder é um robô que foi desativado em 1997 por falta de bateria, ela tem uma câmera que ajudou na comunicação de Watney com a Nasa através de um código ASCII. Enquanto pensavam num plano de buscar Mark, a Nasa o auxiliava diariamente. Um dia, a eclusa de ar que ficava na entrada explodiu, causando destruição do traje de Mark, além da despressurização do Hab, matando assim as batatas e as bactérias do solo. Isso significava que ele morreria de fome antes do previsto para o resgate. Rapidamente eles construíram a Iris, uma sonda não tripulada que levaria comida à Marte, mas esta explodiu no lançamento. Com a ajuda da China, eles usariam a sonda americana acoplada a um potente propulsor chinês, o Taiyang Shen, porém ela pousaria desgovernadamente em Marte, correndo risco de inutilizar a comida que estaria levando. Rich Purnell, astrodinâmico, propôs que a Hermes contornasse a Terra, pegasse a T. Shen no espaço e voltasse para Marte, lá, Mark teria que ir para Schiaparelli, onde o VAM (veículo de ascensão de Marte) da Ares 4 estava, e, tirando algumas partes do VAM, para deixá-lo mais leve, ele encontraria a Hermes no espaço. Teddy não aceitou os riscos e preferiu continuar com o plano da amartissagem desgovernada da Íris 2. Mitch, controlador do vôo da Ares 3, enviou confidencialmente o plano à Hermes (que a essa altura já sabia que Mark estava vivo), e todos os tripulantes aceitaram fazer um montim contra a decisão da Nasa, eles iriam voltar à Marte e forçariam a Nasa a enviar a T Shen pro espaço. Enquanto seguia instruções da Nasa para fazer um trailer com o Rover espacial 2, Mark cometeu um erro que acabou inutilizando a Pathfinder, o que significava que ele não falaria com a Nasa até estar no VAM da Ares 4. Mark separou 5 refeições especiais para comê-las quando saísse de Acidalia Planitia: ao chegar na metade do caminho, quando ele sobrevivesse a algo que deveria tê-lo matado, chegada ao VAM e a última refeição em Marte. Em Sol 449 ele deixou o Hab desativado e partiu rumo à cratera Schiaparelli. Alguns dias depois, em Terra Arabia, ele percebeu que estava no meio de uma tempestade de areia. A Nasa já sabia, claro, mas sem comunicação eles só podia esperar que Mark resolvesse como sair dali, já que a tempestade poderia durar meses, atrasando a chegada ao VAM e impossibilitando a interceptação da Hermes, além de que na tempestade a viabilidade é zero, a radiação solar não chegaria aos painéis que recarregavam o Rover e Mark morreria. Ele conseguiu sair de lá calculando onde a tempestade estaria mais branda, isso atrasou a viagem por quatro sóis. Ao chegar em Schiaparelli, o trailer e o Veículo Especial(rover) tombaram na decida, mas apesar de Mark não ter se machucado nem quebrado nada de importante, a viagem se atrasou mais um pouco. Poucos sóis depois ele chegou ao VAM e se comunicou com a Nasa. Ele precisaria tirar tudo do VAM para ficar mais leve e alcançar a atmosfera marciana (bancos, painéis, motores, janelas, fuselagem, etc). Em Sol 549, dia do lançamento, ele desmaiou por causa da gravidade ao ser lançado remotamente, mas recobrou a consciência depois. Enquanto isso, a Hermes tinha um problema: Beck iria interceptar o VAM manualmente, para isso ele precisava que Mark estivesse a 5m/s, até 10m/s ele poderia conseguir, e a distância de interceptação teria que ser no máximo de 240 metros. Mark estava a 11m/s, mas a 68 KILÔMETROS de distância. Martinez ativou propulsores que diminuiriam essa distância a zero, mas eles passariam a 42m/s, cerca de 145 km/h, por Mark. Eles construiram uma bomba que explodiria uma reclusa de ar e desaceleraria a nave. Beck buscou Mark no VAM e cuidou da costela quebrada do astronauta. Na Hermes era dia de missao 687 (em Marte ainda era Sol 549, isso porque o dia marciano tem 24h e 40min). Mark estava a salvo e eles voltaram para a Terra.

Victor Ayres 11/09/2019

Excelente, com uma narrativa simples e cativante pelo bom humor do personagem protagonista diante às adversidades.
O livro faz transparecer o instinto básico do ser humano: a sobrevivência.
Não obstante, mostra a empatia de todo o mundo para salvar uma vida.

Única critica: termos técnicos entediantes para quem não gosta de física, mas que passaram despercebidos diante do todo.

Luma! 17/11/2019

O Filme é mil vezes melhor que o livro
Tinha assistido primeiro o filme e curti bastante! Mas recentemente, arrumando o meu armário, encontrei vários livros "abandonados" e um deles era esse. Resolvi aproveitar esse feriado pra ler. Meeeeu deeeeeus, mas que livro chatoooooo!!!!
Pense num livro com história arrastada... Basicamente metade do livro o Mark só falando das batatas (e as piadas forçadas, porque na minha opinião as piadas de americanos são pééééssimas!!! Mil vezes BR hahahaha). Tive muita dificuldade de imaginar as cenas, seguir a linha de raciocínio dele (talvez porque física e química não seja o meu forte). O que salva do livro são as partes do pessoal do planeta Terra montando o plano de resgate, tanto que comecei a pular a parte do diário de bordo só para ler essa parte mesmo.

etsilvio 25/11/2019

Mediano
Queria ter gostado do livro como gostei do filme, mas sinceramente, deu muito sono em muitas partes. Muitos detalhes técnicos. Muito papo furado. O que salva é o humor de Watney.

Leticia Simoncelos 07/01/2020

Já com saudades.
Nos últimos tempos, tem sido difícil encontrar um livro que me faça realmente sentir saudades ao finaliza-lo e com Perdido em Marte aconteceu. Mesmo durando mais que o normal (para um livro deste tamanho) em minhas mãos.

O personagem Mark, é bem-humorado, e literalmente duro na queda.
Conseguiu sobreviver ao claro cenário de um fim trágico e eminente, com nada mais que perseverança, bom humor (como citei antes) e conhecimento. Muito conhecimento mesmo. Coisas do tipo, você estuda, vive, passa pela necessidade do resolva ou morra e aprende.

Vi bastante críticas ao livro referente ao fato de o personagem manter a sanidade e não sentir saudades de ninguém no decorrer da história. E saber consertar tudo.

Vejo de forma diferente, todas as situações.
Se não me engano em certo momento no decorrer da história é dito pela psicóloga da missão que a personalidade de Mark era importante até para a missão em si, ele se mostrou realmente diferente, o tipo que une mesmo o grupo e vi pessoalmente ao ler, um personagem com certo medo sim em vários momentos, a incerteza sobre a própria sobrevivência já seria suficiente para isso, mas que sorte que o livro não focou em lamúrias e reclamações não é? Ah e vi a saudade dos pais e da civilização serem abordadas também.
Mas e sobre ser "faz tudo"?
Bem ninguém vai para Marte saído do Ensino Médio! Estou errada?

O personagem é um Botânico, e Engenheiro Mecânico. E foi escolhido pela NASA para integrar a Missão Ares 3, não atoa mas por sua formação e inteligência , assim como ocorre na realidade. E não preciso dizer que seus inúmeros remendos foram bem específicados preciso? Nada de outro mundo, ou talvez sim. De Marte. Parei!

Estamos falando de um astronauta, solidão não é algo incomum a esta profissão. Mesmo que em termos de literatura.

De forma geral foi um livro que me surpreendeu, me prendeu e fez com que eu me sentisse lá em Marte passando por todos aqueles sufocos junto com Mark. Ao mesmo tempo que torcia junto com a equipe de Houston.

Andy realmente trouxe bons personagens e uma excelente história para este livro.

Consegui gostar do filme e amar o livro. O que é raro.

Alessandro.Aguilera 24/01/2020

Empolgante, cativante, envolvente
O que o autor Andy Weir fez em Perdido em Marte foi extraordinário. Me trouxe para dentro da história, me envolveu, me deixou ao lado de Mark, tentando sobreviver a todo instante. E que história, o autor demonstrou conhecimento de causa e em nenhum momento tive dúvidas de todo o conhecimento científico e botânico de Mark Watney. Já tinha assistido o filme e tinha achado sensacional, mas a leitura foi fantástica. Que personagem é Mark Watney, muito divertido, muito inteligente e nunca desiste. É um dos meus livros favoritos.

Maiara 03/02/2020

Livro incrível
Mark Watney vai para marte, e logo após uma tempestade de areia não prevista, um acidente acontece e ele acaba sendo deixado no planeta como morto. Com comida para um ano, com racionamento, ele tem que dar um jeito de conseguir comida (através do plantio) para sobreviver mais três anos, pois, quatro anos depois a próxima tripulação chegará a marte. Nem sempre tudo dá certo é claro. Ele passa por muitas dificuldades, felizmente ele é um gênio e consegue manejar todas as situações difíceis. E apartir de um momento ele consegue ter contrato com a nasa (ele realmente é um gênio) e passa a ter uma ajuda a mais. Apesar de científico, o livro tem uma ótima linguagem, o que proporciona uma leitura fluida.

DeniltoNunes 04/02/2020

Ótimo livro
É um ótimo livro tanto para aspirantes a explorador espacial a até totais leigos sobre o assunto.
O livro é bem fiel a realidade além de explicar pra que serve diversos aparelhos espaciais.

Ana Luiza 06/02/2020

Uma ficção científica leve e fácil de ler!
Se você, como eu, já olhou o filme e queria ler, não se preocupe! A leitura é facilitada por causa do filme, porém você vai descobrir que, para surpresa de ninguém, o livro supera o filme.

Eu gosto muito de sci-fi. E por muito tempo fiquei buscando esses livros que passavam em outros planetas. Embora Perdido em Marte não seja o tipo de livro que queria, ele conseguiu me dar o divertimento que só esse gênero de literatura traz.

Fácil de ler. O humor do personagem principal é delicioso e você pode se pegar rindo em vários momentos sozinho ao ler.

Meu único ponto negativo é um momentos que ele cita coisas muito técnicas da vida em Marte e fica um pouco difícil de entender as descrições. E também tem uns momentos chatos que ele fica explicando muito coisas simples... Mas de resto, é muito legal e viciante. A cada capítulo há coisas novas que ficam te seduzindo para ler mais e mais.