Fernanda631 05/07/2023
Half Wild (Half Bad #2)
Half Wild (Half Bad #2) foi escrito por Sally Green. Half Wild (Half Bad #2) é o primeiro livro da trilogia de mesmo nome.
Nathan é um meio código, ou seja, meio bruxo da luz, meio bruxo das sombras. Vivendo em uma sociedade preconceituosa, o menino sofreu a vida inteira por sua condição. Mas pior do que ser impuro, era ser filho de quem era. Marcus, seu pai, é o bruxo das sombras mais temido que existe. O que acrescenta uma carga extra se sofrimento e recriminação a sua vida.
No primeiro livro dessa trilogia, conhecemos sua história, sua família e lhe acompanhamos na saga para conseguir sua Cerimônia de Atribuição de Dons. Somente depois de receber seus três presentes e beber o sangue de sua linhagem é que ele seria considerado um bruxo de verdade.
Half Wild começa pouco depois do fim do primeiro livro. Ele está na floresta esperando por Gabriel, mas as coisas estão confusas para ele. Todas as noites o seu dom assume o controle e ele não consegue se lembrar de nada do que acontece, apenas tem uma vaga ideia. Semanas se passam até que ele decida agir de verdade, ou melhor, um caminho surge na sua frente, prometendo lhe levar diretamente a Gabriel e a muita confusão.
O Conselho dos Bruxos da Luz o quer morto, ele nunca teve dúvida quanto a isso, mas eles estão mexendo com outras pessoas, bruxos poderosos e isso está causando uma revolta não só dos bruxos da Sombra, também há muitos da Luz discordando desse governo elitista. O conselho, que só agia na Inglaterra, está expandindo seu domínio por toda a Europa e recrutando Caçadores para acabar com os bruxos das Sombras e com qualquer outro que se opor a eles.
Mesmo contra sua vontade, Nathan sabe que a causa pode lhe trazer benefícios e querendo ou não, ele é um dos principais alvos do Conselho. Sua missão é simples: lutar e convencer seu pai a se juntar aos rebeldes. Bem, talvez não seja tão simples assim.
É tão bom quando você entra numa história a ponto de ficar pensando nela mesmo quando terminar. No início achei que a autora sofreria do mal das continuações, pois o início foi bem lento, mas a história engrenou e não deixou a desejar.
A maior falha desde livro talvez seja a repetição de idéias. Nathan tem como principal objetivo o resgate de Annalise e entendo a posição dele, mas ficou um pouco chato. Além disso, a autora meio que quis começar um triangulo amoroso sem pé nem cabe nessa altura e com tais personagens. Se já houvesse um indício, uma tendência aos fatos, mas não, foi do nada e não ficou legal nem interessante essa idéia.
Half Wild quase todo é lento e chato nesses momentos com apenas a obsessão de Nathan em encontrar e salvar Annalise, tudo girava em torno e em função disso. Quando mudamos de foco (quase no final), tudo acaba rápido demais e com Marcus de menos. Eu não entendi muito a fixação do protagonista com a Annalise.
Analisse por sinal é uma personagem que me provoca dúvidas quando as suas intensões. Não sei se simpatizei demais com o Gabriel depois de conhecer sua história e agora o estou levando mais a sério ou se ela é simplesmente sem sal e pouco carismática. Agora, Marcus foi um personagem que muito me acrescentou. Pouco sabíamos sobre ele, mas a questão dele se manter afastado da vida do filho ao mesmo tempo em que procurou estar perto me intrigava. Gostei mesmo de conhece-lo melhor, ainda mais pelos olhos de Nathan.
O que salva o livro é a trama da guerra, mesmo com toda a forçação romântica a história ainda é boa o suficiente para me manter nela. Eu sinto que a autora está preparando tudo pro grande final, contudo eu quero mais desenvolvimento do enredo e menos descrições de peles alvas.