Paris é Uma Festa

Paris é Uma Festa Ernest Hemingway




Resenhas - Paris é uma Festa


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Nernwie 24/01/2022

Esse livro foi algo diferente?
Paris é uma festa: você provavelmente não leu nada igual. A escrita é tão específica, mas tão diferente. Principalmente no que diz respeito a forma que a obra foi criada, é um livro de memórias escrito anos após os acontecimentos narrados.
Durante boa parte da leitura eu me senti viajando pelas memórias do autor, e de certa forma, tendo uma visão restrita (sei que os livros funcionam assim, mas?), não sei se fui tanto com a cara de Ernest.
Recomendo a leitura pelos pequenos momentos em que é possível rir (de verdade) dos comentários/pensamentos dele. Mas não posso dizer que amei o livro. Várias partes me irritaram. Não foi a leitura que eu imaginei que seria.
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Pequod.3 20/09/2021

Meu segundo Hemingway, é mais uma vez tive uma experiência maravilhosa, sem dúvida está sendo um dos autores mais importantes que conheci nos últimos tempos e finalmente entendi o porquê de todos os elogios.

Nesse livro póstumo, o próprio Hemingway deixa claro suas intenções, nas últimas páginas, diz que sua intenção era "retratar a Paris dos meus primeiros tempos, quando éramos muito pobres e felizes".

Não poderia ser diferente, e para mim foi o diferencial, não é incomun encontrar livros de escritores enaltecendo Paris e trazendo a tona suas memórias, mas aqui a sinceridade juntamente com um lado mais humano e descontraído de contar sua história por lá é maravilhoso, sem aquele exagero desnecessário dizendo que a cidade é incrível.
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Deborah 18/10/2021

Que delícia de livro...
Amei esse livro! Indico demais!
Senti que estava em Paris, conversando com o escritor, passeando com ele por aquelas ruas e cafés, passando raiva junto, rs.
É um livro delicioso.
E que me abriu a vontade de ler livros dos escritores citados por ele nessa obra.
Muito bom, vale a pena.
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Sidneia.Ruthes 21/07/2022

Paris
O autor fala sobre a vida dele,seu trabalho,amigos, as dificuldades,alegrias. Leitura fácil e leve com toda a certeza indico, alguns autores que ele menciona não são meus conhecidos mas já da vontade de ler os livros publicados. Em certos momentos dava vontade de conhecer Paris pelas belezas citadas. Só não terminei a leitura antes por alguns imprevistos.
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Isabela 07/10/2020

"Olhei para ela e senti-me perturbado, numa grande excitação. Desejei colocá-la no meu conto, ou noutra parte qualquer, mas a moça se sentou num lugar de onde podia acompanhar o movimento da rua e da entrada do café. Compreendi que estava à espera de alguém. Por isso, continuei a escrever." (p. 20)

"Eu sempre trabalhava até que tivesse alguma coisa acabada e parava quando sabia o que ia acontecer depois. Desse modo podia ter a certeza de continuar no dia seguinte. Mas, às vezes, quando iniciava um novo conto e não achava jeito de continuá-lo, sentava-me junto ao fogo, espremia nas chamas as cascas das pequenas laranjas-cravo e espiava as fagulhas azuis que se desprendiam. Levantava-me, punha-me a contemplar os telhados de Paris e pensava: Não se aborreça. Você sempre escreveu antes e vai escrever agora. Tudo o que tem a fazer é escrever uma frase verdadeira. Escreva a frase mais verdadeira que puder." (p. 26)

"Escrever todos os dias tornava-a feliz, mas, à medida que eu a ia conhecendo melhor, descobri que para ela conservar-se feliz era necessário que aquela produção constante, variável em função de sua energia, fosse publicada e ela recebesse aplausos." (p. 32)

"- Você devia ler somente o que é verdadeiramente bom ou o que é francamente mau." (p. 40)

"- Voltaremos então para casa, comeremos aqui mesmo, teremos um jantarzinho delicioso, beberemos o Beaune da cooperativa que podemos ver daqui da janela, com o preço indicado na vitrina. Depois leremos um pouco e, mais tarde, iremos para a cama fazer um amorzinho gostoso.
- E nunca amaremos a qualquer pessoa tanto quanto amamos um ao outro.
- Não. Nunca." (p. 52)

"Com tantas árvores na cidade podia-se ver a primavera chegando dia a dia, até que uma noite de vento quente a traria de repente na manhã seguinte. Pesadas chuvas frias poderiam retardá-la às vezes, e temíamos que nunca mais chegasse, fazendo-nos perder, assim, uma estação em nossa vida. Esse era o único tempo realmente triste em Paris porque era fora do natural. A gente já espera ficar triste no outono. Uma parte da gente morre a cada ano, quando as folhas caem das árvores e seus galhos ficam nus, batidos pelo vento e pela luz fria, invernal. Mas sabíamos que haveria sempre outra primavera, assim como sabíamos que o rio fluiria de novo depois de ter estado congelado. Quando as chuvas frias continuavam durante longo tempo e acabavam matando a primavera, era como se um jovem tivesse morrido à toa." (p. 59-60)

"Se você não se alimentasse bem em Paris, tinha sempre uma fome mortal, pois todas as padarias exibiam coisas maravilhosas em suas vitrinas, e muitas pessoas comiam ao ar livre, em mesas na calçada, de modo que por toda parte se via comida ou se sentia seu cheiro. Se você abandonou o jornalismo e ninguém nos Estados Unidos se interessa em publicar o que está escrevendo, se é obrigado a mentir em casa, explicando que já almoçara com alguém, o melhor que tem a fazer é passear nos jardins do Luxembourg, onde não se via nem se cheirava comida, desde a Place de l'Observatoire até a Rue de Vaugirard. Poderá sempre entrar no Musée du Luxembourg, onde todos os quadros ficam mais vivos, mais claros e mais belos quando se está com a barriga vazia, roído de fome." (p. 85)

"Mas a verdade é que ele gostava de tudo o que seus amigos fizessem; a lealdade, porém, sendo um belo sentimento humano, pode levar a julgamentos críticos desastrosos." [sobre Ezra Pound] (p. 130)

"Dostoiévski era um merda, Hem - continuou Evan - Os melhores heróis de sua literatura são os santos e uns merdas como ele." (p. 163)

"Um dia ou dois depois de nossa volta, Scott trouxe-me seu livro. Tinha uma capa extravagante, que me embaraçou pela sua violência, pelo mau gosto e a vulgaridade. Seria a capa adequada para um mau livro de ficção científica. Scott pediu-me que não me deixasse assustar por ela; o desenho reproduzia um cartaz que vira numa estrada a caminho de Long Island, e era importante dentro do contexto do romance. Confessou-me, porém, que, se no início gostara dela, agora não a suportava. A primeira coisa que fiz, antes de ler o livro, foi arrancar-lhe a capa." [sobre O Grande Gatsby] (p. 209)
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joaoggur 07/12/2023

Hemingway é uma festa.
Não sei se é porque sou escritor (mesmo não trabalhando na área), ou porque, simplesmente, o meu santo bate com o de Ernest Hemingway. Mas sempre suas narrativas me atraem como uma imã; sempre que estou diante de algum livro do autor, embarco em um novo mundo, conseguindo mergulhar-me no contexto oferecido por sua escrita.

Aqui, esse contexto não poderia ser melhor; estamos em uma Paris entre guerras, local que tornou-se o umbigo do mundo quando se tratava de efervescência cultural. Meus olhos brilham ao pensar em uma cidade romantizada, cheia de livrarias e cafés, onde figuras como Ezra Pound e F. Scoot Fitzgerald eram carimbadas ao se andar pela rua. Me apaixonei por cada frase contida em ?Paris é uma festa?; é uma grande homenagem a um tempo.

Terminei essas páginas querendo mais, ou melhor, não querendo retornar a minha própria vida. Por vezes me senti em um filme de Woody Allen, já em outros momentos era como se essas figuras carimbadas fossem meus amigos. Em suma, fui transportado para um tempo que nunca vivi e que, infelizmente, tenho certa impressão de que nunca mais se repetirá.
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kelly | @leiturasagridoces 10/01/2022

"Se você quando jovem teve a sorte de viver em Paris, então a lembrança o acompanhará pelo resto da vida, onde quer que você esteja, porque Paris é uma festa ambulante."

Infelizmente, Hemingway, eu não tive a sorte de viver em Paris quando jovem e agora eu tô morrendo de vontade de ir pra Paris. Foi uma delícia ler esse livro. Amo que ele faz citações de vários autores que eu já li, como o Fitzgerald e como ele fala que O grande Gatsby é genial, porque é mesmo.

Indico pra quem quiser ler, assistir Meia-noite em Paris, porque é bem nessa vibe.
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Gabrielli 04/04/2023

Um Hemingway melancólico
O livro traz memórias de Hemingway de seus tempos de ouro em Paris, nos anos 20, pós primeira guerra mundial. A escrita é gostosa e fluida e a melancolia é bem nítida. Parece-me quase um livro de crônicas dele
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Ariela 17/01/2021

Misto de biografia e ficção
"Paris é uma festa" é um livro encantador! Esse misto de biografia e ficção transporta o leitor ao dia a dia de um morador de Paris nos anos 1920s, mas, além disso, é recheado de referências literárias e encontros com escritores famosos da época.
Apesar de eu não ter considerado a leitura fácil e rápida, com certeza foi uma leitura leve e que proporciona imagens vivas de todos aqueles que já estiveram em Paris.

Não acho que seja um livro para todos os gostos, mas tem que estar na estante de quem ama Paris, ama Hemingway, gosta de biografias ou é fã de literatura.
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sofiaa 07/06/2021

hemingway fale mal da zelda mais uma vez p vc ver se eu não-
gostei muito mesmo da escrita do autor, e achei a presença de outros escritores na passagem dele por paris muito legal, da pra ver bastante como era um centro cultural. MAS eu não vou aceitar esse VEIO PUXA Saco falando mal da zelda (esposa do scott fitoterapeuta) e DISTORCENDO a história. menos uma estrela por isso
giostavahr 07/06/2021minha estante
esse vai pra lista dos veio podre q escreve bem??




Sara - @um_livro_por_ai 02/10/2022

Paris é uma festa
?Não se aborreça. Você sempre escreveu antes e vai escrever agora. Tudo o que tem a fazer é escrever uma frase verdadeira. Escreva a frase mais verdadeira que puder.?
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Karina Paidosz 06/07/2022

Apaixonante
Uma leitura muito gostosa.
Fluida que vc não quer mais parar.
Paris é muito apaixonante até para quem ainda não a conhece.
??
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Adriana 06/07/2020

Após leituras mais densas que fiz neste difícil ano de 2020, ler Paris é uma festa foi refrescante e inspirador. Uma oportunidade de revisitar Paris e seus cafés, sua arte, seus vinhos e gastronomia. Melhor ainda foi conhecer a Paris antiga que parece ser ainda muito próximo da Paris atual e conviver com grandes e eternos nomes da literatura mundial. A vontade que sinto agora é de voltar correndo pro livro, sentar num café, pedir umas ostras e um vinho, encontrar amigos... quem sabe até escrever um pouquinho...
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Sam 14/06/2022

Carambaaaaaaaaaaaa, amei, amei e amei, Li rapidamente, li devorando. Sempre quis ler e morria de medo de ser um livro chato, mas me supreendi muito.
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