Paris é Uma Festa

Paris é Uma Festa Ernest Hemingway




Resenhas - Paris é uma Festa


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TS.Meirelles 23/02/2018

- Ter boas recordações é uma maneira de ter fome -
Hemingway reconstrói a (sua) Paris de 1920 com os cafés, restaurantes, avenidas, parques, outonos e primaveras. Nessa primeira fase da vida, Ernest ainda firmava os pés como escritor, trabalhava com jornalismo e estava no primeiro casamento. Descreve a sua vida dos vinte e poucos anos em Paris dando a ela os contornos do real e retrata o quanto essa relação com a cidade e com as pessoas de lá influenciaram e deram condições dos seus contos nascerem e, depois, o seu primeiro romance (O Sol Também se Levanta). É um livro de reconstrução de memórias e biografias, as suas e de seus amigos igualmente da ?geração perdida?.

Por ser assim um livro de memórias, talvez eu devesse ter dado uma pausa quando identifiquei isso. Eu vinha de três romances de Hemingway e minha cabeça não virou essa chave, por isso estranhei um pouco (e foi ótimo lê-lo depois dos romances, já que identifica-se o cruzamento de fatos da sua história pessoal com os acontecimentos dos romances). Mas depois que me acostumei e entendi do que se tratava então o livro, percebi os traços da escrita dele numa ?romantização da própria história?, se assim posso dizer. Estava ali o Ernest. Enquanto lia, não parava de pensar em quanto eu gostaria de viver numa cidade como Paris, mas a Paris de 1920, e, quem sabe, isso faria de mim também um contista ou romancista. Fechei o livro e pensei: será que há em algum lugar do mundo uma cidade como essa, agora, que seja tão inspiradora? Eu gostaria de ir para lá.
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Mario Miranda 27/02/2018

Definitivamente Paris é uma festa não figura entre as principais obras de Ernest Hemingway, como Por Quem os sinos dobram ou Adeus às Armas. É uma obra concisa que, apesar de seus livros serem extremamente autobiográficos, neste o autor empenha menos sua habilidade em recontar sua trajetória de maneira literária, para fazer um relato mais fiel sobre seus anos logo após o término da Primeira Grande Guerra (abordada em Adeus às Armas).

Diferentemente do seu costume de abusar dos discursos diretos, dando pouca participação em si ao escritor-narrador, em Paris é uma Festa o autor reduz a utilização deste artifício, dando maior espaço para seus comentários, para suas impressões e pensamentos.

Recheado de autores renomados, como James Joyce, Gertrude Stein, Scott Fitzgerald, Ezra Pound, a obra tem impacto essencial para àqueles que buscam conhecer melhor a formação do escritor Ernest Hemingway, suas primeiras impressões e contatos literários.

site: https://www.instagram.com/marioacmiranda/?hl=pt-br
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Valeria.Pinheiro 30/03/2023

Adorei! Leitura muito fluida e clara. Me senti conversando com um amigo que me contava os mexericos de Paris nos anos 20. Mexericos esses sobre grandes nomes da literatura.
Primeiro livro que leio do autor e pretendo ler outros. Amei a forma como escreve.
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Bruna2049 22/01/2023

O livro relata a experiência de vida do escritor Ernest Hemingway em Paris durante a década de 1920, época em que ele era muito pobre e lutava para conseguir que alguns dos seus escritos fossem publicados.

O escritor descreve a boemia e a vida literária da cidade, bem como sua relação com figuras importantes da literatura e da arte da época. Ele escreve em primeira pessoa, em uma linguagem enérgica, honesta, envolvente e descontraída. Soa quase como uma conversa íntima e informal.

"Ter descoberto esses novos mundos da literatura, com tempo de sobra para percorrê-los e morando numa cidade como Paris, onde havia possibilidades de trabalhar e viver como eu queria, independentemente de ter ou não dinheiro, era como ter recebido um grande tesouro. E um tesouro que eu poderia levar comigo para onde fosse".

"Se você, quando jovem, teve a sorte de viver em Paris, então a lembrança o acompanhará pelo resto da vida, onde quer que você esteja, porque Paris é uma festa ambulante".

Dá para imaginar o quão inspiradora e pitoresca era (e ainda é) a cidade só por esses trechos. Com seus cafés, bares cores e arquitetura e o estilo de vida das pessoas, não faltavam inspirações para bons escritos.
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Thais.Carvalho 20/10/2022

Paris é uma festa traz as histórias e memórias do tempo em que viveu lá, no início de sua carreira como escritor.
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Taty está lendo 07/10/2020

AAAAHHHHH, PARIS....
Uma das melhores autobiografias que já li. Hemingway em sua melhor forma.
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Dani 16/10/2020

Comecei a ler esse livro na minha primeira viagem para Paris, como ficaria pouco tempo e estava muito perdida com o que fazer, o livro (muitas vezes) decidiu o roteiro do dia. É incrível como ele ?ilustra? os lugares e faz com que as histórias contadas sejam tão interessantes, com que você queira estar ali também. Tenho muito carinho por esse livro.
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Paloma43 20/10/2020

"(...) Paris vale sempre a pena, pois somos sempre compensados de tudo o que lhe tivermos dado. Mas Paris era assim nos velhos tempos em que nós éramos muito pobres e muito felizes." - Ernest Hemingway
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Duda 31/01/2021

muito bom acompanhar o dia a dia do autor nessa fase da vida dele
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alex 13/02/2021

Paris é uma festa, de Ernest Hemingway
Uma espécie de autobiografia parcial, porque restrita à juventude do autor, que viveu a década de 1920 em Paris.

Apresenta curiosidades sobre famosos da época, entre eles o Fitzgerald; pincela alguns princípios de sua escrita; e passa uma ideia romântica do período, não obstante afirmar e reafirmar que a vida era difícil e pobre para ele e família (fiquei com a impressão de que não era tãaaao pobre assim e q nossos padrões de pobreza são bem diferentes...).

Livro só ok...
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Arruda 21/02/2021

Texto razoável que descreve uma fase boa do escritor quando viveu em Paris. Leitura dinâmica mas que Não agrega muito
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Amanda 22/03/2021

Paris era o lugar onde todos queriam estar, ao mesmo tempo
Paris é uma festa é uma espécie de diário sobre a época em que Ernest Hemingway, aos 22 anos, viveu em Paris na década de 1920.
Paris era o lugar onde todos queriam estar, ao mesmo tempo. E com Hemingway não foi diferente.

O livro retrata uma cidade culturalmente em ebulição e a narrativa gira em torno do meio literário com quem Hemingway conviveu, Gertrude Stein, Erza Pound, Scott Fitzgerald, Ford Madox Ford e James Joyce, e que deram ritmo a sua trajetória ainda no começo da sua carreira como escritor. Naquela época, com exceção de Scott Fitzgerald, que já havia publicado O Grande Gatsby e já fazia sucesso com ele, todos eram “reles mortais”.
É isso mesmo, estavam todos no mesmo lugar e na mesma época. É incrível… Então ler esse livro me trouxe uma sensação curiosa de apenas eu perdi a tal festa.

Hemingway era jornalista de guerra e carregou ao longo das suas obras um estilo de escrita direto, sem floreios nem muitos detalhes.
Ele fez parte da geração que conhecemos hoje como “Geração Perdida”, uma safra de escritores que marcaram a época por possuirem uma visão disruptiva do mundo pós I Guerra Mundial.
Ao longo destes anos ele fez boas amizades, com destaque especial para Sylvia Beach, dona da Shakespeare and Company (@shakespeareandcoparis), que lhe emprestava quantos livros quisesse. Graças a ela conheceu e leu pela primeira vez autores como Dostoievski e Tolstói, que mais tarde também exerceram certa influência em sua escrita.

Conhecer Paris todos podemos, mas conhecer uma cidade onde conviviam com intimidades algum dos maiores escritores e artistas do século XX, e ainda nos sentirmos parte da turma, só no livro de Hemingway.

“Na Europa, então, todos consideravam o vinho tão normal e sadio como qualquer bom alimento, além de grande fonte de alegria e bem-estar. Beber vinho não era esnobismo ou sinal de sofisticação, nem uma espécie de culto. Era tão normal como comer e, para mim, igualmente necessário.”

site: https://www.instagram.com/biblioteque.and.co/
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elainegomes 26/03/2021

Sempre tive vontade de ler Ernest Hemmingway, e Paris é uma Festa, foi o escolhido para mês de março na Leitura Coletiva das meninas do blog Viagem Literária, embarquei nessa viagem.

O livro é bem escrito, mas em nenhum momento me empolgou, é um livro de memórias, mas pareciam breves apontamentos de um relatório, que considerei superficiais e sem qualquer emoção.

O único personagem que eu gostei foi o Bumby o gato, o gato baby-sitter.


2??
gabriel 11/04/2021minha estante
Bumby na verdade era o filho. O gato era F. Puss.




Carlos Jankovitz 05/06/2021

Paris, um deslumbre...
Em pouco mais de 200 páginas, Hemingway nos relata em primeira pessoa como foi sua jornada sendo escritor na Paris do início do século XX. Repleta de referências do mundo das artes, "Paris é uma festa" segue numa linha de narrativa que muito cativa e, por vezes, solta a mão do leitor. Não me leve a mal, a escrita do autor é fantástica, as ambientações muito bem feitas e repletas de detalhes parisienses (dentre outros lugares) que nos convida a vivenciar sua história. Entretanto, alguns capítulos são penosos para ler, possibilitando o avanço na leitura apenas por sua narrativa bem estruturada. Como ponto de destaque, coloco a convivência com Scott Fitzgerald. Quem quer conhecer um pouco da personalidade do autor de O Grande Gatsby vai se deleitar e, talvez, se decepcionar nesta história.
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Márcia 01/07/2021

Paris é uma Festa - Ernest Hemingway
Paris é uma festa foi publicado em 1964. Uma obra póstuma, já que Hemingway tirou sua própria vida em 1961.
Paris é uma festa é um livro de memórias que foi composto entre os anos 1957 e 1960. Ele narra a história de Hemingway quando ele morava em Paris, entre o período de 1921 à 1926.
Nessa época Hemingway era casado com sua primeira esposa e já tinha um filho. Ele tinha abandonado seu emprego de jornalista nos Estados Unidos para se tornar um escritor.
Hemingway se coloca como um habitué da cidade, que mora num pequeno apartamento sem luxos, mas sabe escolher lugares interessantes para a sua vida social e também reconhece o seu esforço em ter abandonado tudo para viver apenas do ofício de ser escritor.
Como não ser feliz em Paris? É uma pergunta que fica nas entrelinhas do texto, mesmo quando o autor e sua mulher, Elizabeth Hadley Richardson, passam por dificuldades financeiras, a esperança de Hemingway em conseguir concluir um livro e escrever contos que lhe deem dinheiro é inspiradora.
O livro, então, possui as lembranças do autor quando esteve em Paris entre 1921 e 1926, que lhe deu a oportunidade de conhecer outros escritores importantes também: Ezra Pound, Francis Scott Fitzgerald, Gertrude Stein e alguns outros que compõem a conhecida “Geração Perdida”, um título que Hemingway não gostava, por achar qualquer rótulo algo sujo e fácil.
Cada capítulo dessas memórias, mostra pequenos acontecimentos na vida do autor que, de alguma forma, acabam refletindo em seu trabalho. Há conversa nos cafés, com garçons, e outros artista embriagados. Há visitas à casa de Gertrude Stein, à famosa livraria Shakespeare & Company, ao hipódromo e outros lugares interessantes. E o que fica permeado a tudo isso é um desejo por inspiração e a certeza de estar no lugar certo, mesmo cometendo alguns deslizes.
Sem dúvidas, umas das melhores passagens da história é quando Hemingway encontra-se com Fiztgerald. Os dois, que se tornaram então amigos, vivem diversas situações curiosas.

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