A Joia

A Joia Amy Ewing




Resenhas - A Joia


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Portal JuLund 02/07/2015

A joia, resenha, @EditoraLeya
A última frase da sinopse é muito verdadeira: nós ficamos demasiadamente ansiosos para saber o destino de Violet Lasting, que será cruelmente chamada de lote 197. O livro é tão bom que ainda não o li todo, portanto ainda não sei o destino da protagonista. Mas, precisei compartilhar com vocês agora porque a história é espetacular.

Antes de tudo, quero agradecer à Editora Leya pela gentileza de me enviar como cortesia o livro impresso, uma carta e um belíssimo pingente preso a uma corrente. Tudo isso veio embrulhado em papel dourado, com muito carinho. Vamos à história?

As substitutas são garotas de dezesseis anos que foram examinadas aos doze. Dependendo do resultado, são isoladas em um internato por quatro anos, quando então serão vendidas no Leilão. Neste período de preparação, elas aprendem os Presságios, onde fazem o aperfeiçoamento dos seus dons. Ao todo são enviadas 200 garotas para a venda e as mais talentosas são as que valem mais. Estas costumam ser compradas pela Realeza, por condessas e duquesas.

Leia a resenha completa em nosso portal!

site: http://portal.julund.com.br/resenhas/a-joia-resenha-editoraleya
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Kah Gessy (@naoeaterradonunca) 18/06/2015

Sabe aqueles livros que você julga pela capa?Pensei que fosse detesta-lo,porém estou extremamente ansiosa pela continuação.
No começo você pode achar que já leu sobre a historia em algum lugar por ter similaridades com outras distopias,séries,o que seja.Mas a forma como autora usou algumas coisas já batidas e rebatidas em outros livros do gênero,é de surpreender.
Violet é uma protagonista de fibra e que embora esteja em uma situação delicada,sozinha em meio ao caos,consegue nos transmitir toda sua força.A historia empolga,nos deixa curiosos,e apaixonados também.
É uma leitura muito agradável que recomendo e muito.Você vai se surpreender,principalmente no final. O que foi aquilo?!
Minha Fabulosa Biblioteca 23/06/2015minha estante
Nossa... também julguei pela capa e achei que seria uma decepção, além de parecer muito com a Capa do livro A Herdeira da Kiera Cass.
Entretanto, tive uma grata surpresa e espero pela continuação.


Fer Kaczynski 04/07/2015minha estante
Outro livro que desconhecia, muito bom ler sobre ele, adorei sua recomendação




Ana B' 30/05/2015

Maravilhoso!
Gente, não esperava gostar tanto desse livro, mas eu amei!
A história é fantástica, muito bem escrita e flui de um jeito que quando você percebe já acabou...
Esse é uma livro que se a personagem principal morresse eu iria aplaudir. Uma das melhores distopias que já li!
Dêem uma chance que vocês não irão se arrepender
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Jessica599 18/05/2015

Esqueçam tudo que vocês já leram sobre distopia e sejam bem vindos a Joia!
Em um lugar onde tudo reluz e deslumbra riqueza, existe um sistema cruel de gestação dos bebês da realeza. As mulheres nobres são estéreis e seus filhos são gerados pelas substitutas – mulheres arrancadas de suas famílias ainda jovens e treinadas no Pântano, onde aprendem e desenvolvem dons especiais. Uma delas é a protagonista Violet – que me encantou logo de primeira pela humanização e pela personalidade, tão próximo de qualquer pessoa real, e não uma idealização de uma heroína.
No início, o livro mostra como a Cidade Solitária é dividida por ordem de poder e vemos Violet prestes a sair do Pântano onde foi treinada por anos para ir ao leilão e ser vendida como objeto para uma das mulheres da Joia. Violet então perde seu nome, sua antiga vida e seus sonhos.
O livro mescla muito bem a vida na Joia a partir da chegada de Violet, com as políticas do lugar e a cultura da realeza para que possamos entender como cada coisa ali funciona. Posso dizer que nenhuma informação é desnecessária. Tudo foi muito bem colocado na hora certa. Posso dizer mais uma vez que Violet me encantou? A senhora que a comprou a via como rebelde e desafiadora, mas esse era justamente o diferencial de Violet. Ela não abaixava a cabeça em todo momento, não era submissa, e quando era, era por uma causa mais importante. Mas a vida de Violet não se resume em ser submetida às vontades de sua dona, aos procedimentos repugnantes de fertilização e ao luxo do palácio. Em meio a essa prisão, ela encontra a liberdade em Ash, um amor avassalador capaz de fazer com que Violet perca o controle da situação em diversos momentos e fique a mercê de situações que podem arriscar sua própria vida.
Com cenários riquíssimos, detalhados e facilmente de ser imaginados, A Joia me prendeu do início ao fim. Sou sincera a dizer que foi minha primeira experiência com distopia (em livros) e estou mais do que satisfeita. Amei tudo, principalmente o romance encantador de Violet e Ash e o final do livro que foi... SURPREENDENTE!

site: www.arosadoprincipe.blogspot.com.br
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Jussier 01/05/2015

A realeza nunca foi tão cruel
Em um universo distópico temos a Cidade Solitária que é dividida em 5 círculos, o centro desses círculos é A Joia, onde a realeza mora. As mulheres da realeza não podem ter filhos por algum problema genético que até então ninguém descobriu o motivo de só as atingir, fazendo com que elas recrutem garotas do Pântano, o círculo mais pobre da cidade, que possuem uma genética favorável para ter os filhos da realeza, elas são detectadas por um exame de sangue quando chegam na puberdade e são levadas para um internato onde serão treinadas por anos até que chegue o dia do seu Leilão. Nessa fase de Leilão e imersão na Joia é que encontramos nossa protagonista, Violet, e acompanhamos essa história tensa e cruel.

site: https://instagram.com/oqueli_/
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Clã 19/04/2015

Clã dos Livros - A Joia
"- A seguir, senhoras, temos o lote 197. Lote 197, por favor em seu lugar. ( ... )
Vejo um X prateado no meio do palco circular. Meus joelhos tremem quando me aproximo dele, e esta caminhada é, sem dúvida, a mais longa de todas as que já fiz hoje. "

Violet Lasting não existirá mais. A partir do momento no qual embarcar em direção à Joia, ela será apenas um número. #197.

Ela cresceu pobre, mas cercada de amor no Pântano, um dos cinco círculos da Cidade Solitária, onde morava com sua família, até descobrirem que era uma das escolhidas. Violet, como poucas, tinha potencial para gerar os filhos da realeza e por isso foi afastada da família e treinada durante anos para aprender a se comportar e desenvolver os presságios.
Só as escolhidas tem o poder dos presságios e eles são úteis na sobrevivência dos fetos.

A realeza deseja manter o sangue real e precisa das escolhidas para isso, já que são incapazes de conceber. Mesmo assim, as moças são tratadas como mobília ou animais de estimação, até gerarem seus bebês.

"Falam sobre nós como se fossemos um animal de estimação ou um cavalo premiado. Como se não pudéssemos ouvi-las. Como se nem estivéssemos ali."

Violet não se conforma com essa condição humilhante e totalmente abusiva, mas não acredita que possa fazer muito para se libertar, até que uma pessoa inesperadamente se oferece para levá-la para longe de todo aquele terror. Mas para isso, ela terá que abandonar sua amiga Raven, que parece estar se abatendo mais a cada dia e também abrir mão de um amor proibido, que nasceu repentinamente quando um rapaz viu nela, a verdadeira Violet e não a substituta #197.

"O que está acontecendo comigo? É só um garoto. Só um garoto incrivelmente bonito que conhece música e conversou comigo por alguns minutos como se eu fosse alguém, me fez vibrar e ..."

"- Qual o seu nome?
Meu coração explode em um milhão de fragmentos cintilantes que se espalham pelo meu peito como fogos de artifício.
- Violet - sussurro.
Ele fecha os olhos e respira fundo como se a resposta fosse um enigma ou uma chave secreta.
- Violet - murmura. Em seguida sua boca toca a minha."

Com um enredo intenso e fascinante, acompanhamos Violet em sua busca por sentir-se dona de si mesma.
Ela sofre muito e vê o sofrimento e morte de outras meninas como ela. A realeza é muito cruel e egoísta e demonstra isso sem o menor pudor.
Ao longo da história, vemos que Violet vai encontrar muitas razões para lutar, mais do que apenas a sua própria liberdade.

A Série, sem dúvida tem características fortes de distopia (AMO) com um pouco de fantasia, já que as substitutas desenvolvem poderes especiais. Algumas mais que as outras.

Me apaixonei por A Joia. Devorei as páginas e fiquei atordoada com as reviravoltas e o final surpreendente. Cruzando os dedinhos para que a continuação saia logo.

"Nossos olhos se encontram, cruzo os dois dedos da mão direita e os coloco sobre o coração, o símbolo de respeito das substitutas do Portão Sul e um sinal de que, independente do que acontecer, eu nunca a esquecerei."

site: http://cladoslivros.blogspot.com.br/2015/03/resenha-joia-livro-1-da-serie-cidade.html
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Dressa Oficial 15/04/2015

Resenha - A Jóia
Olá, tudo bem com você?

A Jóia me conquistou a primeira vista primeiramente pela capa que achei linda, e ao saber que o livro se tratava de uma distopia já meio que me conquistou de vez.

Violet vive seus últimos dias com esse nome após passar alguns anos estudando em um internato localizado no portão sul, ela vive na Cidade Solitária que é dividida em cinco círculos, cada um deles separado por uma muralha.

Violet viveu até seus 12 anos de idade no Pântano que é o círculo mais pobre da Cidade Solitária, após ser convocada para ir para o internato ela deixa sua família aprende os costumes das pessoas mais ricas e após esta preparação ela vai a leilão.

Seu numero para o leilão é o 197 e é assim que a partir de agora ela será conhecida. A Cidade Solitária além do Pântano que é onde fica o círculo mais distante e o círculo mais pobre existe o círculo Fazenda, Fumaça, Banco e por último a Jóia todos esses círculos tem apelidos e a Jóia além de ser o círculo mais rico da Cidade Solitária é para onde Violet irá viver.

Quem vive na Jóia são as Duquesas elas que compram as meninas para elas servirem como uma espécie de "Mãe de Aluguel", as duquesas não conseguem gerar filhos e por isso compram essas meninas.

Nem todo mundo tem sorte quando é comprado, as Duquesas podem ser bem rigorosas e malvadas, as meninas vivem como verdadeiras escravas, além de Violet outras 200 meninas estão na mesma situação.

Quanto maior o seu número mais cara e valor você tem, porém apesar de Violet não ser o número 200 ela é vendida no leilão por um preço bem alto e pela Duquesa mais rica da Cidade Solitária.

Violet tem uma amiga que fez no internato Raven elas são bem próximas e estão bem apreensivas por serem leiloadas e terem seu futuro separado.

Após Violet se instalar na Jóia com a família da Duquesa ela tem sua vida totalmente modificada, apesar de não sofrer maus tratos ela vive presa dentro de casa e não pode sair mais dali, sem ter o que fazer Violet passa suas horas conhecendo a casa gigantesca da Duquesa, passando por uma biblioteca enorme e também tocando violoncelo que é seu paixão.

Em uma das idas a biblioteca Violet acaba se esbarrando em Ash que trabalha como acompanhante e acaba confundindo Violet com suas acompanhantes e os dois acabam conversando coisas que Violet queria muito conversar com outras pessoas.

Porém após saber quem é Violet, Ash se afasta e tenta evitar sua presença ao máximo, porém como evitar a presença da pessoa que ronda seus pensamentos durante a maior parte do tempo?

A leitura é instigante e tem uma certo ar de mistério no ar, sempre que estava lendo me sentia apreensiva, apesar do primeiro volume não tratar muito da distopia e focar mais no romance entre Violet e Ash a leitura me agradou bastante.

Violet precisará decidir se segue o seu coração e fica com Ash ou se rebela contra esse sistema fechado da Cidade Solitária e tenta se salvar e salvar suas amigas após descobrir que todas a leiloadas após gerarem os filhos na maioria das vezes acabam morta.

A edição está simples, capítulos são curtos, narrativa feita em primeira pessoa e com certeza você vai se encantar com esse casal e querer ao mesmo tempo que Violet tome uma decisão para mudar sua vida.

O final é aberto e termina em um momento muito tenso, onde fiquei com o coração na mão e me deixou pensando seriamente que preciso do próximo volume.

Se você gosta de distopias com aquela tensão que existe no gênero e também não dispensa um romance você precisa ler A Jóia e para não te deixar com vontade de ler o livro.

Beijos

Até mais!

site: http://www.livrosechocolatequente.com.br/2015/04/resenha-premiada-joia.html
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Marina - @respire.literatura 29/03/2015

"Hoje é meu último dia como Violet Lasting."
Como começar a falar de um livro que simplesmente você não tem palavras? Que você não sabe o que falar, só sentir? Sim, esse livro é demais, é além de demais, é incrível, apenas surpreendente. Começando com essa capa de b-a-b-a-r. Lindo em todos os aspectos, e sim, eu estou louca pela continuação.

Inicialmente, vamos falar sobre a cidade em que se desenrola a história: A Cidade Solitária, que é dividida em cinco círculos. O primeiro, A Joia, é o circulo mais interno, onde vive a realeza e fica o coração da cidade. O segundo, O Banco, é onde os comerciantes tem suas lojas. O terceiro e o quarto, são respectivamente A Fumaça, onde fica as fábricas e A Fazenda onde a comida é cultivada. Por ultimo temos o circulo mais afastado, O Pântano, onde não tem nenhuma atividade. Os operários e as pessoas mais humildes vivem nesse circulo, visto que é o circulo mais pobre, quase miserável.

É notório que do segundo circulo em diante, todos trabalham ou fornecem coisas para A Joia. Nela temos mulheres da realeza, ricas que tem podem ter de tudo menos uma coisa, que no caso, é o mais importante que uma mulher gostaria de ter, que é a capacidade de gerar um filho. Na verdade, elas podem até ter, mas nascem deformados ou sem nenhum indício de vida. Por outro lado, no Pântano é onde vive as meninas férteis, que geram filhos saudáveis e cheios de vida. Elas fazem isso por meio de seus dons, O Presságio, que são divididos em cor, forma e crescimento. Esses dons são detectados a partir de um exame de sangue, visto que esse exame é obrigatório desde o momento que uma menina vira moça, ou seja, começa a menstruar. Ter os presságios, significa que elas são especiais e que tem a capacidade de salvar a realeza. Mas como? Vou explicar..., com os presságios elas podem modificar a vida daquele feto, pode mudar a cor dos olhos, dos cabelos, o formato do rosto, inteligencia e etc. Podem lhe atribuir as características que elas quiserem, por meio dos três presságios. Entretanto, é por esse motivo que a realeza escraviza essas meninas para elas poder lhe darem filhos que deem continuidade a sua linhagem real, e também, que as crianças nasçam com vida e saudável.
Essas meninas são chamadas de substitutas.

Todas as substitutas são classificadas por lotes, e as ultimas dez são consideradas a de maior qualidade, e portanto, são as mais desejáveis. Além disso, todo ano ocorre os leilões, onde os nobres escolhem suas substitutas para gerar seus filhos. Em troca eles prometem dar de tudo para aquela substituta, mas não é bem assim que acontece. Muitas garotas se iludem, achando que ir para A Joia, sígnica ter uma vida confortável, entretanto, elas estão muito enganadas...
Quando as meninas saem do Pântano, ela não podem mais dizer seu nome, terão que esquecer suas origens, serão conhecidas apenas pelo seu lote e viverão apenas para a realeza. E é ai que conhecemos nossa protagonista principal.


"Hoje é meu último dia como Violet Lasting."

Nossa protagonista, Violet Lasting, não é mais um ser humano livre. Agora ela é Lote 197. Basicamente, ela foi leiloada com o maior lance real na Joia, foi comprada pela Duquesa da Casa do Lago, uma mulher riquíssima e bastante influente. Contudo, a duquesa é uma pessoa fria, e faz de tudo para conseguir o que quer. Inclusive, promete a Violet que fará de tudo por ela, se ela apenas fizer tudo o que a duquesa mandar, sem pestanejar e que cumpra sua função.

(...)
CONFIRA A RESENHA COMPLETA NO BLOG: http://www.anebee.com.br/2015/03/resenha-joia-por-amy-ewing.html

site: http://www.anebee.com.br/2015/03/resenha-joia-por-amy-ewing.html
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Flora 29/03/2015

Estonteante
A Joia é o primeiro livro da trilogia A Cidade Solitária. É uma distopia em que a cidade solitária é dividida em Pantano, onde ficam os operários, Fazenda, onde ficam as plantações, Fumaça, onde ficam as fábricas, Banco, onde fica o comércio, e Joia, onde mora a realeza. A história é narrada por Violet, uma garota de 16 anos que é escolhida para ser uma substituta - garota que vai carregar e dar a luz ao filho das mulheres da nobreza. O livro é muito bem contado, não tem como não se afeiçoar pela Violet.Ela é uma personagem forte e determinada, mas que sede a alguns impulsos por ser só uma adolescente. A construção da personagem da Duquesa do Lado, a "dona" da Violet, em especial, foi surpreendente. Tinha horas que eu a odiava e tinha horas que eu simplesmente a entendia. No geral, a história foi muito bem construída e vale muuito a pena a leitura. Como considerações final gostaria de dizer primeiramente aos que estão comparando a história com A Seleção não tem nada a ver, as únicas semelhanças são que a personagem principal é uma mulher e ponto, comparem menos e leiam mais por favor. E ainda, no final eu terminei de ler o livro com trezentas mil perguntas na cabeça. A autora termina a história bem numa parte que milhões e coisas acontecem, e eu vou ter que esperar até outubro para poder saber o que vai acontecer e isso já está me matando, haha. Por isso, se fosse para dar uma recomendação eu diria para lerem depois que já tiver saído os três livros por que essa autora não tem piedade,haha.
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Pamela 19/03/2015

Chatinho.
Danie 24/05/2015minha estante
Chatissimo




Carolina 28/02/2015

"Queria não ter nascido uma substituta."

A primeira coisa que pensei quando vi a capa de “A Joia” foi: A Seleção! Sem nem me importar com a sinopse, quis logo ler esse livro porque achei que seria algo bastante parecido com o mundo “perfeito” de A Seleção. Mas, logo no inicio, percebi o quanto estava errada e o quanto a trama poderia me surpreender – e surpreendeu.

Em A Joia, primeiro volume da série “Cidade Solitária”, nos deparamos com uma cidade totalmente isolada por uma grande muralha que mantém o oceano do outro lado. Essa cidade é dividida em cinco círculos, A Joia –realeza–, O Banco, A Fumaça, A Fazenda e, por fim, o círculo mais pobre, O Pântano. Esses círculos são como “classes sociais” que rotulam cada um dos cidadãos da Cidade Solitária.

As mulheres da Joia, por alguma razão desconhecida, não conseguem ter filhos e, quando os têm, eles nascem com alguma anomalia e acabam morrendo em alguns dias. É por isso que existem as substitutas. É por isso que a cidade possui quatro institutos para treiná-las. As mulheres dos círculos mais baixos são capazes de ter filhos e, no Pântano, algumas delas possuem uma genética diferente e dons que ajudam a definir cor, forma e até mesmo o caráter de “seu” bebê. Essas são as substitutas, são crianças que foram submetidas a se afastarem da família para serem treinadas e vendidas em um evento anual, O Leilão, para as mulheres da realeza. Vendidas para terem filhos que nem serão delas.

O livro é narrado em primeira pessoa por Violet Lasting, uma substituta de 16 anos que acaba de ser vendida para uma das Duquesas da Joia. Ao chegar em sua nova casa, Violet acaba percebendo que a vida na Joia é ainda pior do que ela esperava, cheia de inveja, traições, assassinatos e competições que as substitutas são obrigadas a participar. No mundo da riqueza e do glamour, garotas como Violet são vistas como objetos descartáveis, usadas apenas para gerar a vida de um novo filho da realeza e depois sumir, sem jamais poder voltar para sua família. Além disso, Violet irá descobrir coisas que poderão acabar com O Leilão para sempre e, quem sabe, mudar completamente a estrutura da Cidade Solitária.

Sem dúvidas, A Joia foi o melhor livro de 2015 até agora. Fiquei totalmente apaixonada por Violet que, apesar de ser submetida a essa vida, continua sendo uma garota forte, corajosa e determinada. Logo no inicio do livro soube que ia gostar dela, principalmente porque achei que ela ia ficar de muita choradeira por ter de ser vendida e tudo mais, mas na verdade ela encara muito bem esse fato e isso foi um ponto muito positivo (mesmo depois tento alguns momentos bem depressivos, o que é bem compreensível levando em conta a sua situação).

Adorei a forma que Amy Ewing escreveu e apresentou cada cena do livro. Sinceramente, sempre que achava que algo ia acontecer de um jeito, acontecia de outro. Quando um certo garoto é apresentado na história, logo pensei “nossa, já vi tudo. Eles vão se apaixonar e blábláblá”. Mas depois de algumas páginas e acontecimentos, eu refleti e disse a mim mesma: nunca pensei que ia ser otária. Fui otária.

Amei com todas as forças as surpresas e as reviravoltas de A Joia. Estava um pouco com medo de quando o romance aparecesse, tirasse o foco da situação de Violet como substituta e ficasse só na tecla do romance. Mas não, o romance, de alguma forma, só melhora e fortalece ainda mais a história. E o que dizer desse casal que eu mal conheço mas já considero pakas? A-M-E-I e já shippo com todas as forças.

O único ponto negativo do livro que, no final das contas nem foi tão negativo assim, é que a escritora solta umas coisas que não sabemos ainda o que é, algumas são explicadas ao decorrer do livro e outras não. Isso me deixou um pouco confusa, ou melhor, curiosa. Estou na esperança de que elas sejam explicadas nos próximos livros.

E, por falar no próximo livro: QUE FUKING FINAL FOI ESSE? MEU DEUS DO CÉU, O LIVRO ACABOU E EU FIQUE TIPO “NÃO PODE SER, ISSO NÃO ACABA ASSIM. O LIVRO NÃO PODE TER ACABADO AQUI, GENTE. QUERO MAIS PÁGINAS!”. Amy Ewing já pode escrever o próximo livro pra ontem. Estou aqui tentando descobrir como vou sobreviver até ler o segundo livro de Cidade Solitária e ver o que acontece depois desse final incrível.

site: https://www.facebook.com/LeituraClub
pedrorwho 28/02/2015minha estante
Resenha muito boa, parabéns!


hiago 28/02/2015minha estante
Parabéns pela resenha, já quero outras. *-*


Bia 01/03/2015minha estante
Adorei!! Estou louca para ler!


Hellen (@literatucracia) 22/03/2015minha estante
Comprei na quinta-feira esse livro, li só o primeiro parágrafo e decidi parar e concluir minhas outras leituras e depois continuar 'A Joia'. Depois dessa resenha, quero começar a ler hoje. Hahahah


Gabi Moreira 26/03/2015minha estante
Quando vi a capa também lembrei d'A Seleção, mas apesar da sua resenha mostrar que é bem diferente, continuo bastante interessada para lê-lo.


Carolina 28/03/2015minha estante
Hellen, leia o mais rápido possível! Ahahaha
Eu tava com medo de não gostar muito, mais no decorrer da leitura eu fui me apaixonando *-*


Carolina 28/03/2015minha estante
Gabrielle, leia!! Apesar de ser diferente, é ótimo!


Tai 04/05/2015minha estante
Mds,que capa linda de morrer... Adorei,simples assim!Amo distopia,é um dos meus gêneros favoritos! Nossa,super quero essa belezura..haha!! Ótima resenha


Minha Fabulosa Biblioteca 07/05/2015minha estante
Inicialmente me encantei com a capa e tb associei à capa do livro A Herdeira da série A Seleção da Kiera. Depois da sua resenha quero ler o livro já. Muito boa resenha.


Lillica 03/09/2016minha estante
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Isla 04/07/2019minha estante
Exatamente o que eu pensei, quando vi a capa, fiquei pensando ser algo parecido com a seleção, irei começar ler em breve!




Rascunho com Café 10/02/2015

O início estonteante de uma distopia
Primeiro volume da série “Cidade Solitária”, a Joia foi um livro que iniciei sem muitas pretensões, não por ele parecer ruim, mas porque distopias não me atraem muito. Decidi aceitar o desafio de ler esse lançamento da LeYa, e logo nas primeiras páginas imaginei que o livro seria bem morno, mas com o passar de cada capítulo fui tomada pela densidade das personalidades de cada personagem do livro.

Na trama, as mulheres da realeza são incapazes de ter filhos, e quando os tem, eles nascem com anomalias ou mortos. Por ironia do destino, as mulheres férteis se encontram justamente na região mais pobre da Cidade Solitária, o Pântano. Essas mulheres (na verdade garotas) também apresentam uma espécie de dom/ poder capaz de modificar a cor, forma e vida. A solução que a realeza encontra é basicamente escravizar essas jovens, para que com sua fertilidade, somada aos seus dons, aqui chamados de Presságios, deem à luz aos seus filhos perfeitos.

Narrado por Violet Lasting, o livro traz nitidamente como seria uma sociedade controlada puramente por mulheres. Os personagens masculinos são, em sua maioria, irrelevantes à trama, exceto por alguns poucos que se envolvem no cotidiano da Violet. A Joia é a divisão central da cidade, é isolada dos demais moradores e extremamente luxuosa, diferente da realidade de todo o resto da cidade.

As substitutas, como são chamadas as barrigas de aluguel, são literalmente tratadas como animais de estimação sendo, inclusive, ornadas com coleiras e desfiladas em eventos como um Yorkshire de madame. As damas da realeza tratam as substitutas com muita humilhação e grosseria, tirando-lhes inclusive a sua dignidade como seres humanos, obrigando-as a esquecerem de suas famílias e amigos, impedindo que interajam com qualquer pessoa além daqueles que elas autorizam. Enquanto isso, o restante da população não-rica é obrigada a trabalhar em fábricas e colheitas que abastecem a Joia, mas dão pouco retorno à população em si, que padece de fome e doenças que até são tratáveis, mas apenas dentro da Joia.

Lasting, desde o princípio, se mostra atormentada pela saudade da família e pela a ideia de gerar um filho que não é seu contra sua vontade, diferente de algumas de suas amigas que sonham com a vida de luxo na Joia, mesmo sem saberem do futuro que as aguarda após gerarem as tão desejadas crianças. Durante o livro Violet descobre que por trás do sistema de substitutas, há uma conspiração para "desumanizar" ainda mais essas garotas, despertando em si mesma o desejo de parar com a onda de tortura e desigualdade.

De quebra, Violet arranja um romance proibido com Ash Lockwood, um acompanhante da realeza (só acompanhante mesmo, porque ele também é pobre de marré-de-si). O romance dos dois é cativante e dificilmente você vai resistir ao charme do Ash, que diga-se de passagem, é l-i-n-d-o (apesar de eu shippar a Violet com outra pessoa que eu já até imagino que nunca vai acontecer, mas tudo bem, shippers frustrados são comigo mesmo). O que mais me agradou na história, foi sem dúvida, a desigualdade social e a visão de uma sociedade puramente matriarcal, com muitas intrigas e jogos psicológicos.

Outra coisa que gostei muito foi da simplicidade e da sensibilidade da Violet, ela não é aquele tipo de mocinha que vive expondo a pobreza de sua família pra mostrar que veio de um lugar humilde mas cresceu com caráter, ela deixa o recado dela sem precisar disso. Suas ações mostram essa simplicidade de um modo sutil, sem se martirizar. Ela é doce e tem uma ligação forte com os seres vivos (plantas inclusive) e isso a torna muito sensitiva aos problemas sociais da Cidade Solitária, mesmo que ela mesma não se dê conta disso.

A leitura flui fácil, li as 352 páginas em dois dias e sem muitas dificuldades. Para quem gosta de distopias é uma boa pedida. Apesar de eu ter achado a trama um pouco morna, acredito que isso não será um problema, já que esse primeiro volume funciona como uma introdução ao universo da personagem que será abalado nos próximos livros.

Pra quem, assim como eu, também tem sérios problemas em esperar por continuações, sugiro que se prepare. O livro finaliza no meio do clímax da história e o segundo volume da série tem previsão para chegar ao Brasil apenas ano que vem. Vale a pena apostar nessa distopia? Sim, vale. Apesar do começo um pouco parado, pelo final desse primeiro livro, podemos esperar por uma trama intensa e com um forte teor político-social, além da luta contra uma forte ideologia ditatorial elitista camuflada nas páginas. É uma excelente leitura e a capa, como podem ver, é linda de morrer, agora só resta esperar a continuação em 2016.

site: http://www.rascunhocomcafe.com/
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Izandra 02/02/2015

Distopia 5 estrelas
Olá pessoas!

Trago hoje um lançamento recente que me deixou com a cabeça pirada, mas que aconselho vocês a não lerem; ao menos, até a autora lançar o segundo livro, que só está prometido para outubro deste ano. Some o prazo para lançamento em território brasileiro, e vocês terão uma síncope causada pela ansiedade, como eu estou tendo no momento!

Eu havia prometido a mim mesma que não leria mais séries que ainda estão sendo escritas. Não digo nem pelo tempo de lançarem no Brasil – leio em inglês mesmo –, mas pelo autor ainda não ter escrito. Fico nessa espera maldita, sempre lembrando do livro com o passar dos meses, pensando no que acontecerá... E 99% das vezes (o 1% de exceção foi o Rick Riordan), eu me decepciono com a continuação. Parece que o autor não aguentou a pressão e não conseguiu fazer uma boa sequência, sabe? Senti isso com “A escolha”, da Kiera Cass, “Toda sua”, da Sylvia Day, “Divergente”, da Veronica Roth... Enfim, tem uma lista de livros que esperei ansiosa pela continuação e quebrei a cara -.-'

Mas estou divagando. Vamos voltar ao foco: “A Joia”, da Amy Ewing, é um mother-fucking de estourar a cabeça. O livro é uma distopia escrita em primeira pessoa, sob o ponto de vista de Violet, nossa protagonista. Infelizmente não tem troca de POVs, o que é uma pena, mas não tira os méritos da obra.

A autora construiu uma sociedade interessante, onde as mulheres parecem ser o centro de tudo. Vi algo parecido em “Joia Negra” da Anne Bishop, mas enquanto esse segundo era realmente pesado, em “A Joia” as coisas são mais leves – aparentemente.

A autora criou um traquejo social na realeza digno de George Martin em “A Guerra dos Tronos”. Estou usando muitas referências? Está difícil me concentrar em escrever essa resenha, confesso; mas se deixasse para depois, poderia deixar de apontar coisas que considero importantes.

A personalidade de Violet, por exemplo. Ela é muito forte e determinada, e na maior parte do livro eu esquecia que ela tinha apenas dezesseis anos. Daí, quando ela fazia alguma cagada-master, eu tinha que me lembrar que “ei! Ela tem só dezesseis anos, faz parte!”.

E a autora soube construir isso muito bem: as dúvidas e indecisões de Violet, a forma dela de agir.... Tudo foi muito coerente. Até mesmo a liberação das informações essenciais da história foi extremamente importante para a ordem em que as cenas ocorriam, o que deixou o final espetacular (do tipo que, inicialmente, não se previa até saber de determinado fato) e me deixou me remoendo para ler a continuação – ainda não escrita pela autora, repito.


Temos personagens incríveis, como Lucien, a “dama de companhia” da Eleitora (que é a, digamos, a rainha), e Annabelle, uma garotinha muda que é a dama de companhia de Violet. Temos a Duquesa dos Lagos, “dona” de Violet; Raven, melhor amiga de Violet e que também é uma substituta; e temos Ash, o garanhão da parada que arremata sem aviso o coração de Violet. Todos são incríveis, e todos são muito bem apresentados no decorrer do livro, fazendo difícil que os leitores não se afeiçoem a eles.

Mas nada é perfeito; apesar de eu ter dado a maior nota ao livro, tenho críticas a fazer (como sempre). Teve fios soltos – muitos. Daí a esperança de que, em uma continuação, essas informações faltantes sejam acertadas. Mas já avisei no início que perdi a esperança quanto à continuações, não? Pois é. Para dar um exemplo, é bem explicado no livro o motivo de existirem as substitutas – garotas que vão carregar e parir os filhos das mulheres de sangue real –, mas não explica porque não existe nada parecido com os homens, ou se sequer foi tentado. Achei um machismo digno de idade média, onde se culpava a mulher por não engravidar, quando muitas das vezes, a culpa estava na genética masculina... E dado ao arcabouço médico que a autora criou na sociedade do livro, esperava, ao menos, uma explicação de que tentativas e análises haviam sido feitas. Mas enfim...

Tenho a impressão de que não disse nada na resenha, então, me desculpem. Mas com um livro como esse, fica realmente difícil me expressar de forma coerente. O que posso fazer é indicar a leitura e, se o fizerem antes de outubro, saibam que vão ter a mesma ansiedade bizarra que estou tendo no momento, na espera da continuação ;)

Até logo! o/


site: Http://livros-cores.blogspot.com.br
Zizi 09/02/2015minha estante
Concordo com você Izandra, estou desesperada para que a continuação desta distopia não demore séculos para sair, como costuma ser.
Discordo de você em um ponto. Eu entendo porque a autora colocou somente as mulheres para o papel de "parideiras reais". Se você pensar pelo lado que é injetado nelas o óvulo já fecundado, ou seja, a menina passa a ser somente uma barriga de aluguel carregando o gene real masculino e feminino através do óvulo. Se pensássemos em colocar os homens do pântano nessa equação não haveria a oportunidade de juntar o gene masculino da realeza, além do que para homens seria muito menos complicado. Eles iriam somente fornecer o material gênico, sem que tivessem necessidade de serem comprados e viverem com a família real por algum tempo etc...
Mas entendo sua irritação...rs

Vou enlouquecer até achar um outro livro que me faça esquecer um pouco este até o próximo lançamento...rs




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